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ID
5112787
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. No estágio pré-objetal, segundo Spitz, não há atividade psíquica e mental. As primeiras percepções , ao serem recebidas pelos sistemas proprioceptivos, vão desencadear uma reação por parte de uma barreira de proteção natural cuja principal função é de proteger o bebê dos inúmeros estímulos que o bombardeiam. Quando os estímulos ultrapassam um determinado limiar, a criança, para reencontrar o estado de sossego, tem de reagir a essa excitação negativa através de um processo de descarga. Seja qual for a sua natureza, os estímulos não são reconhecidos pelo bebê. Somente com o acumular de experiências, progressivamente, acontece o registro mental dos estímulos, fazendo com que eles tomem o valor de sinal.
II. Na visão junguiana, os indivíduos intuitivos e introvertidos são extremamente sensíveis, com alto senso intuitivo. É muito comum pessoas assim estarem ligadas a esportes, negócios, metas e temas pragmáticos. É muito raro encontrar indivíduos com essa personalidade envolvidos com assuntos religiosos. Os intuitivos introvertidos também são idealizadores, muito criativos e sonham alto.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Estágio - Pré-Objetal

    Idade: até 3 meses: Inicia-se com o nascimento e termina em torno do 3º mês. A interação da criança com o ambiente externo é fisiológica; não existe vontade ou qualquer representação psíquica ou consciência. A criança não se distingue do meio, ou seja, não existe um objeto. Ela recebe os estímulos externos, e devido ao seu mecanismo de proteção interna, e nem os percebe.

    A única região que opera nesse momento é a cavidade oral, a boca. Tanto servindo para alimentação, necessidade fisiológica mais básica, quanto precursora dos futuros cinco sentidos: olfato, paladar, visão, audição e tato. A cavidade oral funciona, assim, como um ponto intermediário entre a percepção interna e externa.

    A amamentação é um momento especial para o bebê, pois as experiências da pele, mensagens ao ouvido unem-se à cavidade oral, transformando-o num imenso prazer para mãe-filho.

    O rosto humano estabelece-se, assim, como o primeiro sinal de memória do bebê, pois é o que mais a criança vê em uma situação que mobiliza afeto. Nenhum outro objeto é foco de atenção da criança neste período e/ou capaz de provocar a resposta ao sorriso. As emoções primárias, fome, sede, prazer e desprazer, são precursores do afeto. O sorriso surge apenas à figura humana, não acontecendo para objetos.

    A criança que sorri mostra-se capaz de experimentar uma emoção positiva, distingui-la e expressá-la. O sorriso aqui indica a maturidade emocional da criança – é significativo dentro da evolução da criança e denota pura recepção. A ausência de sorriso não se liga ao desenvolvimento, mas, sobretudo ao grau de envolvimento emocional da criança.

    Em algumas crianças hospitalizadas, Spitz não encontrou o sorriso. Pelo contrário, elas, após observarem o adulto por alguns minutos, viram para o lado, tornando impossível contato emocional. Nada parecia lhes interessar; comum em crianças enclausuradas por muito tempo em camas de hospital, tratamentos longos e difíceis

  • Estágio - Precursor do Objeto

    Idade: 3 aos 8 meses: O surgimento do tônus muscular leva à sustentação da cabeça e do tronco, e posteriormente, a criança consegue manter-se sentada e com capacidade de pegar e largar objetos voluntariamente.

    O bebê de quatro meses pode ser visto tocando a boca, os dedos, até mesmo junto com a mamadeira, observando seus dedos no momento de preensão. Em torno do 6º mês, muitas vezes é visto tocando os próprios pés, interessando-se pelos membros inferiores.

    A relação com a mãe é especial, sendo que a criança mostra desconforto quando abandonada pela mãe, o que ainda não acontece quando é privada de algum brinquedo. Surge a reação de medo entre o 4º e 6º mês aproximadamente, dirigido a um objeto, pessoa ou coisa, com a qual a criança teve uma experiência negativa.

    É comum a criança chorar ao entrar em consultório médico, mais ainda no consultório odontológico. Mas é passageira, basta que a criança veja a mãe para que a angústia suma. Quando um estranho se aproxima, basta que ele se vire de costas para que o medo da criança seja superado. No entanto, principalmente durante as consultas médicas e odontológicas, quem deve entender primeiro essa questão do medo é a mãe, que servirá de apoio e reforço positivo para a criança.

    A manifestação de desconforto passa a ser através do choro, tampar o rosto e virar a cabeça. As relações da criança tornam-se mais complexas, inicia-se a compreensão de ordens, proibições, de gestos sociais como dar adeus e dar a mão.

    As crianças e pais imitam-se alternadamente ou ao mesmo tempo. As imitações dos pais são como exemplo: estalar a língua, bater palminhas, falar igual ao bebê. Isso muito contribui para o desenvolvimento da criança. Os pais são os veículos transmissores de cultura para a educação de seus filhos, sendo importantes as imitações que aproximam do nível de entendimento da criança. A relação calorosa interfere positivamente na tentativa da criança de ser como o modelo oferecido.

  • • 3º Estágio - Objeto Real

    Idade: 8 a 12 meses: Tem início quando a criança prefere a mãe, apresentando sinais visíveis de ansiedade diante de um estranho. Criança e mãe comunicam-se cada vez mais de forma direcionada e os gestos da mãe passam a ter significado para a criança e vice-versa. O primeiro desse sinal é o balançar de cabeça indicativa de “não”. A partir do 8º mês, mais ou menos, se a mãe interrompe a atividade da criança dizendo “não” e balançando a cabeça, a criança para a atividade evidenciando o entendimento do sinal.

    A partir daí surge a linguagem na vida da criança. No início composta de palavras incompletas, até aproximadamente 18 meses. Em regra sua linguagem expressa suas necessidades e representa um pedido de ajuda. Só mais tarde inicia-se a comunicação com ajuda de símbolos verbais. Quando o bebê pronuncia “mamã”, isto pode significar muitas coisas e até frases, como: “estou com fome”; “quero água”; “tire-me daqui”.

    O gesto “não” interfere diretamente nas relações objetais, nas relações da criança com o meio. Inicia-se a chamada fase da teimosia. A mãe que até então funcionava como o ego externo da criança decidindo sobre os passeios, o local de ir, a alimentação, o que pegar, vê-se obrigada a repreender e impedir uma série de atividades. O acontecimento mais marcante dessa fase é que a criança agora sabe usar o “não” para decidir sobre o quer e o que não quer.

  • TIPOS PSICOLÓGICOS E SUAS FUNÇÕES INFERIORES

    1. Tipo Pensamento Introvertido:

    Pessoas com esse tipo dão valor as idéias do ponto de vista do sujeito, não do objeto. Eles se mostram interessados pela produção de idéias novas. Facilmente se perdem no mundo da fantasia. Não são práticos, são mais teóricos.

    Função Inferior: Sentimento Extrovertido.

    2. Tipo Pensamento Extrovertido:

    O Pensamento Extrovertido carrega em si uma vida governada pelo pensamento. Costumam ser indivíduos com organização e praticidade.

    Função Inferior: Sentimento Introvertido.

    3. Tipo Sentimento Introvertido:

    São personalidades difíceis de serem compreendidos, pois seu exterior pouco revela. Pessoas do tipo Sentimento Introvertido transmitem uma leve impressão de não possuírem nenhuma espécie sentimento. São pessoas reservadas e também demostram tendencia a serem autoritárias.

    Função inferior: Pensamento Extrovertido

    4. Tipo Sentimento Extrovertido:

    Os indivíduos que carregam em si o Tipo Sentimento Extrovertido sempre estabelecem relações de profunda harmonia com o ambiente. O pensamento está subordinado ao sentimento. São vulneráveis ao objeto amado. Fazem amizades com extrema facilidade, pois possuem uma boa conversa.

    Função Inferior: Pensamento Introvertido.

    5. Tipo Sensação Introvertida:

    Os indivíduos do Tipo Sensação Introvertida carregam em si a intensidade da sensação subjetiva. Possuem uma tendência recuar do mundo exterior e seus dilemas. Há uma separação entre a consciência e o corpo físico. Demosntram intensa dificuldade de compreender a si próprios.

    Função Inferior: Intuição Extrovertida.

    6. Tipo Sensação Extrovertida:

    São indivíduos que têm percepção dos fatos bem desenvolvida. Costumam procurar por pessoas ou situações que lhe proporcionem fortes sensações. Essas pessoas concentram sua atenção para o físico, possuindo um bom gosto estético. São pessoas que costumeiramente não se esquecem de seus compromissos e são sempre bem rígidos com a pontualidade.

    Função Inferior: Intuição Introvertida.

    7. Tipo Intuição Introvertida:

    Indíviduos do Tipo Intuição Introvertida são mais direcionadas para os conteúdos do inconsciente. Não são muito comunicativas e geralmente são mal compreendidos pelo outro. São mais ligados às questões da espiritualidade, carregando em si uma misteriosa capacidade de pressentir o futuro.

    Função Inferior: Sensação Extrovertida.

    8. Tipo Intuição extrovertida:

    São pessoas que possuem uma grande capacidade para perceber as coisas ao seu redor. Enxergam o mundo através de uma percepção externa. Estão sempre à espera de novos horizontes e de novas oportunidades. O Tip Intuição Introvertida não são muito ligados às quesões relacionadas ao corpo, não percebendo quando estão cansados ou famintos. Sentem-se prisioneiros em várias situações que apresentam estabilidade.

    Função Inferior: Sensação Introvertida.