Em geral, uma dose mais alta e/ou administrada mais rapidamente resulta em maior aumento na concentração local do fármaco (Fig. 3.4). Isso aumenta a tendência do fármaco a sofrer difusão através das membranas ou no sangue, com consequente diminuição na concentração local do fármaco.
A distribuição de um fármaco ocorre primariamente através do sistema circulatório, enquanto o sistema linfático contribui com um componente menor. Uma vez absorvido na circulação sistêmica, o fármaco é então capaz de alcançar qualquer órgão-alvo (com a possível exceção dos compartimentos santuários, como o cérebro e os testículos).
A capacidade dos tecidos não-vasculares e das proteínas plasmáticas de captar e/ou de ligar-se ao fármaco contribui para a complexidade dos esquemas de dosagem e também deve ser considerada para alcançar níveis terapêuticos do fármaco.
Os órgãos e os tecidos variam acentuadamente na sua capacidade de captar diferentes fármacos, bem como na proporção de fluxo sanguíneo sistêmico que recebem. As forças que governam a distribuição de um fármaco entre os diversos tecidos e compartimentos afetam enormemente a concentração do fármaco no plasma.
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