Conforme Sales & Café (2008, p. 2-3):
Segundo as diretrizes para a construção de tesauros descritas no padrão norte-americano ANSI/NISO Z39.19:
Um tesauro é um vocabulário controlado organizado em uma ordem preestabelecida e estruturado de modo que os relacionamentos de equivalência, de homografia, de hierarquia, e de associação entre termos sejam indicados claramente e identificados por indicadores de relacionamento padronizados empregados reciprocamente. As finalidades primordiais de um tesauro são (a) facilitar a recuperação dos documentos e (b) alcançar a consistência na indexação dos documentos escritos ou registrados de outra forma e outros tipos, principalmente para sistemas de armazenamento e de recuperação de informação pós-coordenados (ANSI/NISO Z39.19, 2003).
Uma ontologia define o vocabulário usado para compor expressões complexas. O objetivo da ontologia é viabilizar um comum acordo no uso do vocabulário compartilhado de uma maneira coerente e consistente. A definição mais difundida para ontologia no âmbito da representação do conhecimento é a de Gruber (1993b), a qual o autor afirma que uma ontologia é uma especificação formal e explícita de uma conceitualização compartilhada.
Ding e Foo (2001) afirmam ser ontologia uma estrutura de termos que possibilita o compartilhamento de informações de determinado domínio do conhecimento, sendo que domínio pode também ser entendido como uma tarefa específica.
Gab. C
SALES, Rodrigo de; CAFÉ, Lígia. Semelhanças e Diferenças entre Tesauros e Ontologias. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 4, ago. 2008. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/article/download/6563