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ID
5177254
Banca
FAUEL
Órgão
SBMG - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Durante as minhas horas de intensa alegria e felizes sucessos, só uma saudade me fazia triste: era a ausência de meu pai. Ele que me dera tão bons conselhos e os meios de realizar o meu sonho, não mais estava neste mundo para ver que eu “me tinha feito um homem”. É costume oriental fazer recair sobre os pais todo o mérito, toda a glória, que um homem conquiste na vida. Esta maneira de ver pode ser criticada ou desaprovada, porém, no meu caso, ela seria muito justa, pois, tudo devo a meu pai: conselhos, exemplos de trabalho, de audácia, de economia, sobriedade e os meios com os quais pude realizar as minhas invenções. Tudo lhe devo, desde os exemplos.

Trecho extraído da obra “O que vi, o que nós veremos”, de Santos Dumont, 1918.

Analise o verbo “dever”, presente em “tudo devo a meu pai”, e assinale a alternativa que o classifica e interpreta CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    No caso da questão, o verbo DEVER possui a regência de transitivo direto indireto (ou seja, bitransitivo).

    Na ordem original, seria: (eu) devo tudo (OD) a meu pai (OI).

  • Pessoal, o "bitransitivo", é sinônimo de transitivo direito e indireto.

  • ═► Quem DEVE

    ╚► DEVE ALGO

    ╚► A ALGUÉM

  • Quanto ao sujeito, acredito ser oculto: quem deve? Eu
  • Cuidado! Nós, concurseiros, temos um hábito pouco salutar de as vezes queremos "interpretar" a questão além do que nos foi falado. Você mesmo deixa a entender que está fazendo meras suposições, o que, por si só, torna extremamente perigoso. Entendo que muitas vezes nos levamos pela emoção ou por uma visão mais prática, contudo a jurisprudência do STJ tem entendimento diverso. Como concurseiros, devemos nos ater muito aos julgados e menos as nossas visões particulares, mormente na fase objetiva.

  • Cuidado! Nós, concurseiros, temos um hábito pouco salutar de as vezes queremos "interpretar" a questão além do que nos foi falado. Você mesmo deixa a entender que está fazendo meras suposições, o que, por si só, torna extremamente perigoso. Entendo que muitas vezes nos deixamos levar pela emoção ou por uma visão mais prática ou, até mesmo, humana, principalmente nas provas de Defensoria, contudo a jurisprudência do STJ tem entendimento diverso. Como concurseiros, devemos nos ater muito aos julgados e menos as nossas visões particulares, mormente na fase objetiva.

    Eu mesmo já me lasquei em questões assim de querer ir além do que se diz no texto.

    Por fim, devemos também entender que os pais tem sempre prioridade em relação aos outros parentes.