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GABARITO A
A - Este hospital foi visitado pelo Excelentíssimo Senhor Governador do Estado.
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B - Aquela autoridade demonstrou ser “gente fina” quando veio a este departamento.
No que se refere à correspondência oficial, não se admite-se o emprego de gírias e jargões.
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C - Conforme relatório do mês anterior, haviam menos pacientes infectados por sarampo.
O verbo haver é impessoal quando tem sentido de existir e também de tempo decorrido.
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D - Vimos comunicar à Vossa Senhoria que não houveram aglomerações de funcionário.
O verbo haver é impessoal quando tem sentido de existir e também de tempo decorrido.
Na redação oficial existe um chavão pra lá de repetido: 99% de cartas, ofícios e memorandos começam com ele. Mesmo assim, uma dúvida persiste: “Vimos pela presente comunicar tal coisa “ ou “viemos pela presente”? Qual a sua aposta? Trata-se do verbo vir. Vimos é presente — eu venho, ele vem, nós vimos. Viemos é passado.
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E - Fazem anos que aconteceu muitas manifestações a favor do cumprimento de 6h na jornada de trabalho.
O verbo fazer é impessoal quando indica tempo decorrido ou fenômeno natural.
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gaba A
HAVER → no sentido de existir será invariável.
Ex.: Há(existem) diversos meios para que você seja aprovado.
HAVER → no sentido de ter será variável.
Ex.: eles haviam feito tudo quanto possível para matar aquela barata.
FAZER → no sentido de tempo decorrido será invariável
Ex.: Faz 03 anos que eu estudo para concursos públicos.
pertencelemos!
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CUIDADO!
Questão sem gabarito.
a) Este hospital foi visitado pelo Excelentíssimo Senhor Governador do Estado.
Incorreto. O pronome de tratamento foi inadequadamente usado para referir-se à autoridade política em questão. O vocativo "excelentíssimo senhor" é usado somente para presidente da república, presidente do congresso nacional e presidente do supremo tribunal federal;
b) Aquela autoridade demonstrou ser “gente fina” quando veio a este departamento.
Incorreto. Há notório coloquialismo ao servir-se da expressão popular "gente fina", que deve ser usada somente em contextos informais, descontraídos;
c) Conforme relatório do mês anterior, haviam menos pacientes infectados por sarampo.
Incorreto. É bem sabido que o verbo "haver", na acepção de existência, não sofre variação de número. Correção: "(...) havia menos pacientes infectados por sarampo";
d) Vimos comunicar à Vossa Senhoria que não houveram aglomerações de funcionário.
Incorreto. Há dois erros: via de regra, não se marca o fenômeno crásico antes de pronomes de tratamento, salvo se se tratar dos pronomes senhora, senhorita e dona; à frente, consta-se um solecismo de concordância verbal, tendo em vista que o verbo "haver", consoante mencionado, não se flexiona em número quando na acepção de existência. Correções: "Vimos comunicar a Vossa Senhoria que não houve aglomerações de funcionário";
e) Fazem anos que aconteceu muitas manifestações a favor do cumprimento de 6h na jornada de trabalho.
Incorreto. Há dois solecismos de concordância verbal: o verbo "fazer", na acepção de tempo transcorrido, não varia, e o verbo "acontecer" deve concordar com o núcleo do sujeito "manifestações". Correções: "Faz anos que aconteceram muitas manifestações (...)".
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Não há gabarito. O pronome de tratamento Excelentíssimo Senhor somente pode ser utilizado pelos chefes de poder: presidente da República, presidente do Congresso Nacional e presidente do STF.
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essa questão, está com gabarito errado
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Esta questão não tem gabarito como já foi exposto pelos colegas.
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Colocaram o estagiário para produzir as questões.
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Esta questão exige
do candidato conhecimento referente a algumas regras previstas para a redação
oficial de acordo com o que determina o Manual de Redação da Presidência da
República.
a) De acordo com tal manual, no corpo do texto: deve-se
utilizar a forma Vossa Excelência ou Sua Excelência, tanto para Chefes de Poder
quanto para as demais autoridades, em sua forma abreviada ou por extenso.
Portanto, esta alternativa é incorreta.
b) A
expressão "gente fina" é própria da linguagem coloquial. Tendo em
vista que a redação oficial preza pelo uso do padrão culto do idioma,
identificamos que esta alternativa é incorreta.
c) De acordo com a gramática normativa, o verbo haver no sentido de “ocorrer"
ou “existir", que é o que acontece com o da frase em análise, é impessoal. Isso
significa que deve permanecer na terceira pessoa do singular, pois não tem
sujeito. Assim, esta alternativa é incorreta.
d) Na
frase analisada há dois erros gramaticais. O primeiro é referente ao emprego da
crase antes do pronome de tratamento quando ele pode designar tanto homem
quanto mulher. No caso desse tipo de pronome, a única exceção são Senhora e Senhorita. O segundo erro diz
respeito à flexão do verbo haver. Uma vez que ele é impessoal, não
sofre flexão. Dessa forma, esta alternativa também é incorreta.
e) Nessa
construção também ocorrem dois erros: o primeiro é referente ao verbo
"fazer". Quando ele é usado para indicar tempo transcorrido não
ocorre flexão; o segundo erro diz respeito ao verbo "acontecer", que
deve concordar com o núcleo do sujeito "manifestações", que está no
plural. Sendo assim, esta alternativa é incorreta.
Gabarito do
Professor: A questão deve ser anulada, pois não há alternativa
que a responda, apesar da banca ter escolhido como resposta a letra A.
Gabarito da Banca: Letra A.
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Nossa, como foi possível passar uma questão dessa e não ser anulada? Muitos candidatos podem ter perdido a oportunidade da vida por conta desta questão.
Absurdo!!
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Não existe opção correta. Não se utiliza Excelentíssimo para falar com governador.