SóProvas


ID
5200891
Banca
CONTEMAX
Órgão
Câmara de Flores - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sexo e temperamento em três sociedades primitivas

  Nos anos 30, Margareth Mead comparou três sociedades primitivas da Nova Guiné, visando observar como as atitudes sociais se relacionavam com as diferenças sexuais. A partir dos resultados obtidos na pesquisa, concluiu que a crença, então compartilhada na sociedade americana, em um temperamento inato ligado ao sexo não era universal. Segundo ela, toda cultura determina de algum modo os papéis dos homens e das mulheres, mas não o faz necessariamente em termos de contraste entre as personalidades prescritas para os dois sexos nem em termos de dominação ou submissão.
  Entre os povos estudados por Mead, os montanheses Arapesh, agricultores e criadores de porcos, eram (homens e mulheres) maternais, cooperativos, sociáveis, pouco individualistas e orientados para as necessidades da geração seguinte. Em síntese, um povo com características “femininas”.
  Já os ferozes caçadores de cabeça Mundugumor, agricultores e pescadores, eram o extremo oposto. De acordo com a autora, desprezando o sexo como base para o estabelecimento de diferenças de personalidade, padronizaram o comportamento de homens e mulheres como “ativamente masculino, viril e sem quaisquer das características edulcoradas que estamos acostumados a considerar indiscutivelmente femininas”. Esse povo era formado por indivíduos implacáveis que se aproximavam de um tipo de personalidade que, na cultura americana, só se encontraria em homens indisciplinados e extremamente violentos.
  Nos Tchambuli, por sua vez, pescadores lacustres e amantes das artes, havia uma inversão das atitudes sexuais: a mulher seria o parceiro dirigente, dominador e impessoal, e o homem, menos responsável e emocionalmente dependente.
  Para Mead, o fato de que traços de temperamento tradicionalmente considerados femininos fossem, em uma tribo, erigidos como padrão masculino e, em outra, prescritos para a maioria das mulheres e dos homens demonstra não haver base para considerar tais aspectos comportamentais vinculados ao sexo. Essa conclusão seria reforçada pela inversão da posição de dominância entre os sexos no terceiro povo estudado.
(PISCITELLI, Adriana. Uma questão de gênero – Mente cérebro. São Paulo: Duetto Editorial, 2008. p. 24)

Como o vocábulo “papéis” (1º parágrafo), acentua-se o vocábulo da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • ajudem pfv!!

  • Tendi foi nada

  • Acentua as oxítonas terminadas em "EI", "OI","EU", acompanhadas ou não de S. Obs: se não me engano hehehe.

  • Acentuam-se os ditongos de pronúncia aberta éu, éi, ói em palavras oxítonas ou monossílabas.

    Ex: anéis, fiéis, papéis, réu, céu...

  • ATUALMENTE:

    PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO ABERTO ( PERDERAM O ACENTO)

    ÉU,ÉI,ÓI

    IDEIA,PLATEIA,GELEIA,COLMEIA,ASSEMBLEIA,HEROICO.

    O QUE NÃO MUDA:

    MONOSSÍLABAS( DÓI,MÓI,RÓI,CÉU,RÉU)

    OXÍTONAS(HERÓI,ANÉIS,PAPÉIS,PASTÉIS,CHAPÉU)

    Fonte:Flávia Rita.

  • pa-péis

    céu - monossílabo

    Ditongos éuéiói em palavras oxítonas ou monossílabas sao acentuados

  • Ao meu ver, monossílaba formada por ditongo aberto ei, oi, eu é uma regra e oxítona formada pelos mesmos é outra regra. Então, questão deveria ser anulada.

  • E

    Céu ---> monossílabo tônico

    Papéis ---> oxítona

    São acentuados ditongos abertos ÉU,ÉI,ÓI em:

    •Monossílabos tônicos

    •Oxítonas

    Obs: esses ditongos abertos nas paroxítonas NÃO acentua!

    Ex: i-dei-a, he-roi-co...

  • Sobre a apalavra " destroier "

    O Acordo Ortográfico retirou o acento agudo das paroxítonas com ditongos abertos ÓI

    Bons estudos!

  • não entendi

  • comentário errado, Matheus. A palavra destróier existe sim.