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ID
5229106
Banca
FURB
Órgão
Prefeitura de Blumenau - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e, diante de cada uma escreva V, se for verdadeira, e F, se for falsa:
( ) É vedado ao servidor público desviar outros servidores para atender a seus interesses particulares, exceto em casos que envolvam risco da imagem do servidor ou da organização.
( ) O servidor que omite informações relativas a um ato administrativo, por julgar que tal fato acarretará danos à imagem pública da instituição, age com comportamento antiético.
( ) Em toda e qualquer situação, o ato administrativo, para ser eficaz e moral, deve ser público.
( ) O servidor deve responder em âmbito civil, penal e administrativo pelas irregularidades por ele cometidas durante o exercício de sua função.
Assinale a alternativa com a sequência correta:

Alternativas
Comentários
  • Letra 'd".

    ( ) É vedado ao servidor público desviar outros servidores para atender a seus interesses particulares, exceto em casos que envolvam risco da imagem do servidor ou da organização.

    FALSA, conforme o Decreto nº 1.171/1994 (que instituiu o Código de Ética Profissional do Servidor Público), em seu anexo XIV, alínea "j":

    XV - E vedado ao servidor público;

    (...)

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular.

    ( ) O servidor que omite informações relativas a um ato administrativo, por julgar que tal fato acarretará danos à imagem pública da instituição, age com comportamento antiético.

    VERDADEIRA.

    ( ) Em toda e qualquer situação, o ato administrativo, para ser eficaz e moral, deve ser público.

    FALSA, em princípio, todo ato administrativo deve ser publicado, porque pública é a administração que o realiza, só se admitindo sigilo nos casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior da administração a ser preservado em processo previamente declarado sigiloso

    ( ) O servidor deve responder em âmbito civil, penal e administrativo pelas irregularidades por ele cometidas durante o exercício de sua função. 

    VERDADEIRA.

  • A questão versa sobre aspectos gerais sobre ética no serviço público.

    (F) Conforme o item XV, j do decreto nº 1.171/94, que aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor público desviar servidor público para atendimento a interesse particular. Não há a exceção mencionada na assertiva.

    (V) Segundo o item VIII do Decreto nº 1.171/94, toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. Desta forma, ainda que o servidor entenda que um ato possa prejudicar a imagem da Administração Pública, ele não pode omitir informações, sob pena de comportamento antiético.

    (F) O item VII do Decreto nº 1.171/94 afirma que salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Assim, existem situações em que é possível o sigilo.

    (V) Segundo o artigo 121 da Lei nº 8.112/90, o servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    F-V-F-V

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Acredito que a última afirmativa está errada, até por que as esferas são independentes. Nesse sentido, quando se comete algum erro na administração pública, não necessariamente será cabível pena, e sim, apenas pode o agente responder administrativamente. Então, o certo seria trocar DEVE por PODE.

  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE