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O critério de não-rivalidade estabelece que o consumo do bem por uma parte da coletividade não reduzirá os benefícios à disposição dos demais. Ou seja, uma vez provido o bem público não haverá razão para que os membros do grupo rivalizem para aproveitar os benefícios que ele proporciona, pois todos terão acesso a eles quando desejarem. A praça é um bom exemplo, pois o fato de crianças e jovens a utilizarem não reduz sua oferta para os adultos. Obviamente, o uso intenso da praça pelos jovens pode acarretar uma perda de satisfação dos mais velhos com a praça - por conta do barulho e da agitação, por exemplo. Do mesmo modo, o uso muito intenso de uma via pública pode acarretar congestioinamentos, os quais podem reduzir a satisfação de determinados indivíduos ao utilizá-la. Mas, no limite, todos estarão usando uma praça mais barulhenta e estradas mais congestionadas, de modo que sofrem do mesmo problema.
Fonte: Economia do Setor Público - Koffi Amouzou
Devido ao seu consumo ser igual a zero, independente do número de usuários, a resposta correta é a letra "B".
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Essa questao é de economia e nao contabilidade pública
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Vamos às alternativas!
A) Incorreta. Pelo contrário! Podemos ter bens não rivais e excludentes. Neste caso, estaríamos diante de um bem semipúblico.
B) Correta. Custo Marginal igual a zero é uma das características da não rivalidade.
C) Incorreta. Acerca dos bens públicos, o mercado é ineficiente, o que justifica a intervenção do Estado.
D) Incorreta. O problema do carona é associado à não exclusão (carona não tem a ver com a não rivalidade)
E) Incorreta. Bem público é o não rival e não excludente.
Resposta: B