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Questões de Bens Públicos no Setor Público


ID
7639
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na Teoria das Finanças Públicas, assinale a única opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Há rivalidade no consumo de um bem se o consumidor desse bem por parte de uma pessoa diminui a disponibilidade do mesmo para as outras.
  • EXCLUDÊNCIA: Quando nem todos podem fazer uso.

    RIVALIDADE: Quando as pessoas disputam pelo bem, já que uso por uma ou mais pessoas prejudica o uso por terceiro(os). 

     


ID
18988
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É característica dos bens públicos:

Alternativas
Comentários
  • Características dos bens públicos:

    - bem público é aquele cujo uso ou consumo é não-rival e não excludente.
    - o consumo de um bem público por qualquer indivíduo ou empresa não reduz a quantidade disponível para os outros indivíduos (Eficiência de Pareto).
    - é muito difícil excluir agentes que desejem consumir o bem público.
    - o mecanismo de mercado induz os indivíduos a não revelarem suas preferências com relação ao bem público.
    - o bem público é aquele que não se limita a um único consumidor, mas deve estar à disposição de todos.

    Para financiar a produção de bens públicos, o setor governamental utiliza-se da tributação, ou seja, dos impostos cobrados direta ou indiretamente dos agentes econômicos e dos cidadãos.

  • Já o Princípio da Rivalidade apregoa que um bem é rival quando o consumo realizado por um agente diminui automaticamente o consumo por outros agentes. O consumo é não rival quando o consumo por um agente não diminui o montante a ser demandado pelos demais indivíduos.

    http://www.forumconcurseiros.com/phpBB3/viewtopic.php?f=93&t=36487
  • (A) Princípio da NÃO-EXCLUSÃO do consumo (o consumo de um não exclui a possibilidade de consumo de outro).(B) Pode gerar tanto externalidades negativas como POSITIVAS.(C) CORRETO // Consumo não rival (Cmg da segunda unidade do bem é zero, ou seja, tanto faz produzir para 1 ou para 1.000).(D) Custo marginal É ZERO A PARTIR DA SEGUNDA UNIDADE.(E) Não necessariamente haverá deseconomias de escala em sua produção.
  • Bens públicos são aqueles que são não excludentes e não rivais no consumo (certa a alternativa C e errada a A).

    E vimos que o custo marginal não é próximo, mas igual a zero (errada a D).

    As alternativas B e E nada tem a ver com o estudo de bens públicos.

    Resposta: C


ID
47539
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os conceitos econômicos de bens públicos e externalidades, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Exemplos de externalidades negativas são a poluição ambiental provocada pelas actividades económicas, a produção de bens não seguros, a produção e consumo de dogras ilícitas, entre outros. Ou seja, o consumo de refrigerante aumenta o consumo de garrafas pete que por sua vez causa poluição, em outra palavaras : esse bem será produzido em quantidade superior à que seria socialmente eficiente.
  • Comentário do professor Mauro Miranda do ponto:

    As alternativas D e E estão incorretas, pois é, sim, possível que um ato de consumo gere externalidades negativas (exemplo: fumaça de cigarro) e um ato de produção gere externalidades positivas (exemplo: pesquisa e desenvolvimento de produtos com utilização mais ampla do que o projeto original). A alternativa C está incorreta, pois essa afirmação não é a definição de externalidade. A alternativa B está incorreta, pois um bem público é aquele bem cujo consumo é não-excludente e não rival (o bem não tem de ser, necessariamente, de propriedade estatal). Resta-nos apenas a alternativa A, que está correta (o gabarito oficial está correto): se há externalidades negativas, esse custo externo não está (por definição) incluído no preço do bem, e a não consideração desse custo leva à produção de uma quantidade superior àquela que seria socialmente eficiente.
  • Acho que a questão era anulável, pois, smj, o modelo de concorrência perfeita pressupõe a ausência de externalidades. Imagino que o examinador quisesse se referir, na letra "A", a equilíbrio de mercado.

    Se a letra "A" dissesse "Se a produção de um bem implica externalidades negativas, então, em condições de equilíbrio de mercado, esse bem será produzido em quantidade superior à que seria socialmente eficiente", aí sim estaria correta, na minha opinião de "quase leigo" em Economia.

  • "Em condições de perfeita concorrencia"? A letra A deveria estar errada somente por essa frase.


ID
47815
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os diversos bens existentes na economia são agrupados de acordo com dois critérios: exclusividade e rivalidade. Segundo esses critérios, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • (A) Bens Públicos "puros" têm duas características: não-exclusividade (mesmo que ele seja consumido, ele continua disponível para consumo de outro) e não-rivalidade (o consumo de um não exclui a possibilidade do consumo de outro)(B) Monopólio Natural: bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade.(C) Bens semi-públicos têm uma característica (não-exclusividade) ou outra (não-rivalidade) de bem público.(D) O que define a oferta de um bem público no orçamento é a vontade discricionária do poder público. => alternatica INCORRETA(E) É a definição de bem privado.
  • Item incorreto: Opção (d)

    Os bens públicos são aqueles cujo consumo/uso é indivisível ou não-rival. Em outras palavras, o seu consumo por parte de um indivíduo ou de um grupo social não prejudica o consumo do mesmo bem pelos demais integrantes da sociedade. Ou seja, todos se beneficiam da produção de bens públicos mesmo que, eventualmente, alguns mais que outros. São exemplos de bens públicos: bens tangíveis como as ruas ou a iluminação pública; e bens intangíveis como justiça, segurança e defesa nacional.

    Fonte: GIAMBIAGI, Fabio e ALÉM, Ana Claudia. Finanças Públicas. Editora Campus
  • Bens Públicos = não-rivais e não-exclusivo
    Bens Semipublicos= não-rivais ou não-exclusivo
    Bens Privados= rivais e exclusivos
    Monopolio Natural= exclusivos e pouca ou nenhuma rivalidade
  • Corrigindo a letra D: A oferta de determinados bens, por meio do orçamento público, torna-se necessária quando eles são não-rivais ou se para esses bens se aplica o princípio da não-exclusão.

    Bens não-rivais são aqueles em que o consumo não pode ser medido per capita, ou seja, todo mundo usa de forma igual. Ex.: vigilância do espaço aéreo é um bem público, é consumido igualmente por todos.

    Exclusão (ou exclusividade): possibilidade de se excluir um consumidor por não poder pagar por um bem.

    Não-exclusão: todos podem usar aquele bem, independente de poderem pagar por ele ou não.

    Por não serem interessantes ao mercado privado, mas serem importantes para a população, bens com essas características normalmente são fornecidos pelo Estado. São chamados de bens públicos.

ID
77047
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.Analise as proposições abaixo, considerando o conceito econômico de bem público.

I - Resolvido o problema de como financiar sua produção, se desejado, o bem público estará à disposição da sociedade, mesmo que não seja produzido pelo governo.

II - Bens públicos são bens de propriedade comum a todos os indivíduos de uma sociedade e, portanto, todos têm direito a dele usufruir.

III - Bens públicos são bens cujo consumo de uma unidade por um indivíduo não reduz a quantidade disponível desse bem para qualquer outro indivíduo e ninguém pode ser excluído de seu uso ou consumo.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Justificativas retiradas dos comentários do Fórum Concurseiros:
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=264398

    A definição rigorosa de bem público está na frase III.

    A afirmação II tenta confundir usando uma definição jurídica e não econômica. O bem público não é aquele que todos têm direito ao uso, mas aquele que, 
    segundo a racionalidade econômica, ninguém é passível de exclusão de seu consumo - através da cobrança monetária, por exemplo. Além de o uso por um indíviduo não afetar negativamente a possibilidade de consumo por outro. O problema está em falar que o bem público é de propriedade comum. Ele é um bem que não tem como impedir alguém de usar, mas isso não dá ao usuário o direito de propriedade.

    A lógica é a mesma para a alternativa I: o problema do bem público é seu financiamento. Pelo meio tradicional da cobrança (preço) a iniciativa privada não teria incentivos para ofertá-lo. Agora, resolvido o problema de seu financiamento, tanto o governo quanto o meio privado é capaz de oferecê-lo. Ou seja, independe do direito do uso, mas sim dos incentivos para sua oferta.
  • O erro da proposição II é afirmar que o bem é um bem público por ser de propriedade comum ou pública. O conceito de bem público guarda relação com os atributos da não-exclusividade e não-rivalidade, a propriedade ou quem produz é irrelevante.

  • No caso da II, um bem público pode muito bem ser produzido e ser propriedade particular.

     

    Resposta: Letra D.


ID
120238
Banca
FCC
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as assertivas a seguir.

I. Os bens públicos são caracterizados por terem elasticidade-renda negativa, apesar de serem meritórios, motivo pelo qual devem ser oferecidos pelo governo.

II. O déficit público nominal não inclui os juros da dívida pública, mas contabiliza todos os débitos pendentes registrados na rubrica "Restos a Pagar".

III. Quando, na produção de um determinado bem, o custo marginal social é superior ao preço de mercado praticado, diz-se que há externalidade negativa. Uma das formas para se corrigir essa falha de mercado pode ser a imposição de uma taxa sobre a produção do referido bem.

IV. Um dos principais indicadores do déficit público no Brasil é sua medida financeira dada pela "Necessidade de Financiamento do Setor Público" mensurado e divulgado pelo Banco Central do Brasil.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • NFSP- Mensurado BACEN

  • Erro da I

    Os bens públicos são não meritórios

    Os bens semi-públicos é que são meritórios, podem ser exercidos pelo Privado e Público, exemplo: educação


ID
149155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A ação do governo na economia contribui para elevar a eficiência
dos mercados privados. Por essa razão, a análise econômica do
setor público, que trata das atribuições do Estado nas economias
de mercado e de suas formas de financiamento, constitui um
importante ferramental para o entendimento do papel do governo
nessas economias. Com relação a esse tópico, julgue os itens
seguintes.

A atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), no âmbito da proteção de animais silvestres, justifica-se pela dificuldade de se estabelecer direitos de propriedade sobre esses animais, o que faz com que eles sejam considerados como bens públicos puros.

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante...

    Os animais NÃO são bens públicos puros, assim como NÃO o são a fauna e a flora do País.

    Q: ERRADA.

  • Complementando o comentário acima: realmente, o erro da questão está em dizer que os animais silvestres podem ser considerados bens públicos puros

    Bens públicos são não excludentes e não rivais. Não excludentes: são de livre acesso, então teoricamente qualquer um pode ir lá e pegar (os animais silvestres seriam, a princípio, bens não excludentes; legislação e fiscalização tentam tornar os animais um bem excludente). Não rivais: nesses casos, quando uma pessoa usa o recurso, isso não afeta a disponibilidade para os demais (ex: transmissões de TV: o fato de você sintonizar não afeta a qualidade da recepção de ninguém). Essa condição não é cumprida pelo caso dos animais silvestres, com ou sem fiscalização: o estoque deles é limitado, se alguém vai lá e caça, automaticamente reduz a disponibilidade do recurso para outros caçadores, portanto é um bem rival.

    Então, como os animais silvestres poderiam ser classificados? Se não forem efetivamente protegidos, podem ser considerados recursos comuns (bens rivais, porém não excludentes); Se forem protegidos, tornam-se bens privados (rivais e excludentes). 
    (Fonte: Introdução à Economia, de Gregory Mankiw)



ID
149158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A ação do governo na economia contribui para elevar a eficiência
dos mercados privados. Por essa razão, a análise econômica do
setor público, que trata das atribuições do Estado nas economias
de mercado e de suas formas de financiamento, constitui um
importante ferramental para o entendimento do papel do governo
nessas economias. Com relação a esse tópico, julgue os itens
seguintes.

De acordo com a Lei de Wagner, o crescimento da participação do gasto público no produto interno bruto (PIB) ao longo do tempo, na maioria dos países, explica-se, em parte, pelo fato de muitos dos bens e serviços ofertados pelo setor público serem bens de luxo (luxuries).

Alternativas
Comentários
  • .2 Determinantes teóricos da expansão das despesas públicas
    Musgrave e Musgrave (1980) em seu estudo analisaram o crescimento do gasto público nos
    Estados Unidos e elencaram uma série de causas subjacentes para a expansão das despesas públicas,
    quais sejam:
    (i) Crescimento da renda per capita e a composição do produto - a demanda pelo consumo
    de serviços públicos pode ser elástica em relação à renda, de forma que tais serviços apresentam
    características de bens de luxo, requisitando uma crescente proporção de  dispêndios públicos na
    medida em que a renda  per capita se eleva; (ii)estrutura de  formação de capital - O país pode
    apresentar características que recomendem uma maior ou menor  participação do setor público,
    dependendo do estágio de desenvolvimento econômico; (iii) mudanças tecnológicas - Na medida
    em que a tecnologia se modifica, pode ocorrer aumento na importância relativa dos bens cujos
    benefícios são em grande parte externos e devem ser fornecidos pelo governo; (iv) mudanças
    populacionais - Fatores como taxa de crescimento e mobilidade populacional influenciam a
                                                    
    5
     MUSGRAVE, Richard A. e MUSGRAVE, Peggy B. Finanças Públicas: Teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus,
    1980.5
    necessidade de serviços públicos e podem gerar aumento na demanda por serviços
    municipais;(v)custos relativos dos serviços públicos - As compras governamentais possuem
    acentuada sensibilidade em relação à inflação e muitos serviços públicos utilizam recursos humanos
    intensivos possuindo barreiras na  redução de seus custos em função de progressos tecnológicos;
    (vi)mudanças no alcance das transferências - Mudanças nas atitudes individuais, na estrutura da
    sociedade e na composição das  forças políticas podem se encontrar por trás do crescimento da
    participação das transferências e do número de programas redistributivos. (vii) efeito limite e
    finanças de guerra - A ocorrência de períodos de guerra, com suas repercussões na economia
    caracterizadas pelo grande crescimento da participação dos dispêndios militares no orçamento
    público, pode permitir a expansão dos limites de tributação considerados aceitáveis
  • De acordo com a Lei de Wagner, o crescimento da participação do gasto público no produto interno bruto (PIB) ao longo do tempo, na maioria dos países, explica-se, em parte, pelo fato de muitos dos bens e serviços ofertados pelo setor público serem bens de luxo (luxuries).

    Regra do chute: palavras que os examinadores costumam inserir em afirmações para torná-las verdadeiras: na maioria dos países, em parte.
  • A Lei de Wagner diz que conforme aumenta o grau de desenvolvimento/urbanização das cidades os gastos públicos aumentam mais que proporcionalmente.

    ou seja  a Elasticidade- Renda dos bens públicos é  maior que 1, o que implica Bens de Luxo.

    Er >1  ====>   bem de luxo.
  • Virei fa do Paulo Magnani.

  • Como muito bem dito pela Karla, bens de luxo são aqueles que o consumo aumenta proporcionalmente mais do que a renda. Um ótimo exemplo são as viagens ou a carde de primeira. Com uma renda baixa esse tipo de bem praticamente não é consumido. Com o aumento da renda ele passa a ser demandado, fazendo a elasticidade renda da demanda ser maior que 1.

     

    No setor público podemos imaginar a educação e a saúde como bens de luxo. Em um primeiro momento pode parecer estranho considerar tais bens como de luxo já que são ofertados a todos e são obrigação do Estado prover àqueles que não tem condições de pagar. Mas em se tratando de economia esse conceito muda um pouco e a Lei de Wagner relaciona a sua oferta à industrialização. Imagine um país predominantemente rural. A população fica espalhada pelo território e não tem acesso à educação e à saúde. Com a industrialização o perfil dessa sociedade vai mudando, com a migração dessas famílias para as cidades. Assim ocorre um aumento da demanda por saúde e educação que antes não ocorrida. Esse aumento, nessa relação de renda e demanda é o que caracteriza os bens de luxo para a economia.

     

    Questão certa.


ID
188575
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A literatura sobre finanças públicas normalmente distingue três categorias de bens: públicos, semipúblicos e privados. A respeito dos bens públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A utilidade marginal dos bens é decrescente. Ou seja, à medida que aumentamos o consumo de determinado bem, o acréscimo de utilidade decorrente do acréscimo de consumo (que é o próprio conceito de utilidade marginal) é decrescente.
    Tem até uma lei sobre isso: a lei da utilidade marginal decrescente.



    Economia e Finanças Públicas para ICMS/SP
    Teoria e exercícios comentados
    Prof Heber Carvalho – Aula 07
  • A Lei da Utilidade Marginal Decrescente : Pode-se enunciar a lei da utilidade marginal decrescente da seguinte forma: A utilidade marginal de cada unidade homogênea de um bem decresce com o aumento da oferta desse mesmo bem. Sabe-se que não possuímos quantidades ilimitadas de bens. Em outras palavras, os meios são escassos. Dada a escassez de meios, um indivíduo deve ordenar seus fins entre os mais e os menos preferidos (os que garantem maior ou menor utilidade). Perceba que quanto maior a quantidade de meio disponível, mais fins menos valorados (que trazem menos utilidade) serão atendidos. Exemplo de aplicação da Lei : Considere que certo indivíduo, João, possua a seguinte escala de valoração: 1- Saciar a própria sede 2- Saciar a sede do seu cachorro 3- Regar as plantas . Considere que cada uma dessas ações requeira 1 copo d’água. Com o 1º copo d’água, João matará sua sede, com o 2º ele matará a sede de seu cachorro e com o 3º ele regará suas plantas. Note que, à medida que João ganha mais um copo d’água, esse copo será usado para um uso menos valorado do que o uso do copo d’água anterior. Em outras palavras, a utilidade garantida por um copo adicional decresce à medida que ele possui acesso a maior quantidade de copos, ou seja, a utilidade marginal é decrescente.

    Pode-se enunciar a lei da utilidade marginal decrescente da seguinte forma: A utilidade marginal de cada unidade homogênea de um bem decresce com o aumento da oferta desse mesmo bem.

    Conceito de utilidade:  A utilidade refere-se à satisfação, felicidade ou contentamento de um indivíduo. Ela é um conceito subjetivo, o que quer significa que somente uma pessoa pode determinar o que lhe dá maior ou menor utilidade: o próprio agente em questão. Quando um indivíduo subjetivamente avalia que saiu de um estado de menor para um estado de maior satisfação, dizemos que sua utilidade aumenta. Caso contrário, se o indivíduo considera que sua situação piorou, tem-se uma redução da utilidade.

  • Ter inclinação negativa equivale a dizer que os pontos iniciais da curva (mais à esquerda da curva) terão maior inclinação. Em contrapartida, os pontos adiante (mais à direita da curva) terão inclinação bastante inferiores.

    A maior inclinação - a que é notada no início do consumo - indica que grande é a utilidade do produto consumido e que, mesmo nas aquisições seguintes, ainda terão considerável utilidade. 

    A menor inclinação - a notada após um numero "x" de quantidade consumida - indica que a utilidade marginal, ou seja, a utilidade acrescentada pelo ultimo produto à utilidade total, caminha à tornar-se cada vez mais desprezível, uma vez que, à medida que foi consumido muito do mesmo produto, pouco prazer contemplará o consumidor pelas ultimas unidades consumidas.

    Por essa variação decrescente da utilidade do produto, entende-se que, conforme o consumidor perde o prazer pelo consumo do produto em questão, menor será a valorização atribuída ao mesmo e sua seguinte aquisição, e por isso, a demanda, pouco a pouco, decaíra e sua curva representativa terá inclinação negativa.

  • Independentemente do bem ser público, a curva de utilidade marginal é sempre decrescente, mas com valores de Umg positivos.

  • Analisando cada alternativa:

    A) ERRADA. No caso dos bens públicos, os indivíduos não revelam a suas prefêrencias corretamente. 

    B) ERRADA. O problema da alternativa está em afirmar que independe da quantidade consumida.

    C) ERRADA. O custo marginal tende a ser zero​. Ex: Iluminação pública, a oferta a uma pessoa a mais não implica em custos adcionais.

    D) CORRETA. É o que nos informa a Lei da Utilidade Marginal Decrescente.

    E) ERRADA. As pessoas tem diferentes preferências pelos os bens públicos, para algumas esses possuem grande valor, para outras não. Os agentes tendem a não revelar as suas prefêrencias corretamente, pois buscam pagar uma valor menor do que o benefício obtido pela provisão do bem.


ID
191257
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das diferenças dos bens privados, em relação aos bens públicos, é que são

Alternativas
Comentários
  • As principais caracteristica dos bens públicos são: o mesmos  são rivais e não excludentes. Desta forma a diferença deve estar relacionada com estas caracteristicas.

    Desta forma a tesposta correta é a letra C!
  • Corrigindo a Mariana, os bens públicos são não rivais e não exclusivos, ao contrário dos bens privados, que são rivais e exclusivos.

    Princípio da exclusão: quem não paga não consome

    Princípio da rivalidade: o consumo realizado por um agente diminui o montante a ser demandado por outros agentes.
  • Exemplos de bens PRIVADOS que são NÃO RIVAIS e NÃO EXCLUSIVOS: um espetáculo pirotécnico ou um espetáculo de acrobacias aéreas numa área urbana. Basta admitir que indivíduos que não pagaram podem usufruir do bem (um espetáculo), então tal bem é não exclusivo. Por fim, ele é não rival, haja vista que é nulo o custo marginal para provê-lo a indivíduo adicional.
  • Os bens privados podem ser não-rivais, como é o caso da TV por assinatura. O acesso de mais pessoas ao consumo desse bem não implicaria em acréscimo de seus custos. Portanto a alternativa 'c' está errada.

  • Augusto Oliveira,
    A alternativa C está corretíssima. Em teoria, um bem público diferencia-se de um bem privado por ser não rival e não excludente. A definição de bem público independe de quem é o agente que o produz; desse modo, um bem privado poderia ser produzido pelo Estado. O exemplo que você citou, a TV por assinatura, é um caso típico de bem privado. Esse bem é excludente, uma vez que nem todos podem ter acesso a ele. Quanto ao atributo de não rivalidade, sua definição mais técnica relaciona-se com o conceito de custo marginal. A TV por assinatura não tem custo marginal igual a zero. Para que uma nova residência possa ter TV por assinatura, há custos de instalação. Se fosse um bem público, a aquisição adicional de uma pacote de TV por assinatura por um novo consumidor deveria ter custo zero. É claro que, uma vez instalada a TV por assinatura em uma residência, o consumidor poderia convidar os amigos para ver programas; mas essa deferência, certamente, não está à disposição de todos os vizinhos desse consumidor.
  • Tipos de Bens

    Bens Públicos: Conhecidos como públicos puros, são bens não rivais (para qualquer nível específico de produção, o custo marginal da sua produção é zero para um consumidor adicional) e não exclusivos (quando as pessoas não podem ser excluídas do seu consumo).

    Bens Semi-públicos: Quando as características da não rivalidade e não exclusividade são verdadeiras até um limite de números de consumidores daquele bem.

    Bens Meritórios: São bens que podem ser produzidos pela iniciativa privada, mas que por sua importância social podem ser alocados pelo poder públicos de acordo com as necessidades da sociedade.

    Bens Privados: São os bens que possui características antagônicas aos bens públicos, são bens rivais e exclusivos.

    Fonte: PINDYCK, R.S.; RUBINFELD,D.L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

  • Ainda assim, existem os bens semi-públicos ou meritórios, onde há uma excludência devido a indisponibilidade para todos. Isso pode gerar certa confusão.


ID
191665
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Caracteriza um bem público:

Alternativas
Comentários
  • Um bem público é não rival, pois o consumo de um individuo não impede o consumo por outro.  Ele tbm é não excludente, pois o preço pago por um indivíduo não impede o pagamento por outro. Isso se houver algum pagamento......
  • Bens Públicos: também denominado de bens públicos puros, compreende os bens que podem ser desfrutado por todos. Eles são não rivais, pois o consumo de um não impede o consumo de outro, e não exclusivos, uma vez que as pessoas não precisam pagar para obtê-los e não podem ser excluídas do seu consumo.

    Bens Semi-públicos: Quando as características da não rivalidade e não exclusividade são verdadeiras até um limite de números de consumidores daquele bem. 

    Bens Privados: São os bens que possui características antagônicas aos bens públicos, ou seja, são aqueles que não podem ser compartilhado por todos. Há concorrência entre os indivíduos. O direito de propriedade não permite que todos tenham acesso ao bem, tendo um caráter excludente.
  • Bens públicos são:

     - Não rivais;

     - Não excludentes; e 

     - Indivisíveis.

     


ID
203749
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Deficit primário =  despesas com juros e correção monetária são excluídas do cálculo do deficit;

  • Deficit operacional = somente as despesas com correção monetária são excluídas do cálculo;
  •  
  • Deficit nominal = despesas com juros e correção monetária são consideradas
  • Deficit primário = Despesas com juros e correção monetária são excluídas do cálculo do deficit;
  • Deficit operacional = Somente as despesas com correção monetária são excluídas do cálculo;
  • Deficit nominal = Despesas com juros  e correção monetária são consideradas
  • No déficit público primário não são contabilizados os juros das dívidas interna e externa . Já o deficit  publico nominal  leva em conta as despesas com juros das duas dívidas. 

  • a) Bens públicos são aqueles cujo consumo é indivisível ou não-rival (o seu consumo por parte de um indivíduo / grupo social não prejudica o consumo do mesmo pelos demais integrantes da sociedade). Outra característica importante é o princípio da não-exclusão (é quase impossível impedir que determinado indivíduo usufrua de um bem público). Ex. Segurança nacional, bombeiros, polícia, saúde, educação etc.
    Bem privado é aquele oferecido pelo mercado, de consumo individual, divisível, em que se aplica o princípio da exclusão (quem não paga não consome). Assim, nada impede que uma fundação, como pessoa jurídica de direito privado, ofereça bens públicos e/ou privados.
    b) CORRETA. No déficit público nominal, de fato, são contabilizados os juros e a correção monetária da dívida pública. Relembrando:
    Déficit Público= Investimentos – Gastos
    Déficit Público= Variação da dívida do governo (Investimentos – Gastos)+ variação do valor dos ativos + variação da moeda.
    E as demais definições.
    Deficit primário=  as despesas com juros e correção monetária são excluídas do cálculo do deficit;
    Deficit operacional= as despesas com correção (monetária e cambial) são excluídas do cálculo;
    Deficit nominal = despesas com juros e correção monetária são consideradas;
    c) Impostos diretos: incidem sobre a renda e o patrimônio das famílias (pessoas físicas) e empresas (pessoas jurídicas) de modo que o agente contribuinte e o recolhedor dos tributos é o mesmo. Não há transferência de carga tributária fiscal entre os agentes. Ex. IR, IPTU, IPVA, ITR etc.
    Impostos indiretos: a cobrança ocorre sobre os bens e serviços produzidos via incorporação de preços ao mercado, ou seja, sobre os preços finais aos agentes consumidores. Aqui há transferência de carga tributária. Ex. ICMS, IPI, ISS etc.
    Enfim, a distinção não se baseia sobre o recolhimento e o agente que fez sua retenção.
    d) Imposto progressivo é aquele em que a arrecadação cresce em proporção maior que a disponibilidade de renda. A renda, por exemplo, duplica e a alíquota do imposto sobre a renda mais que duplica.
    Imposto regressivoé aquele em que a arrecadação cresce em proporção menor que a disponibilidade de renda.
    Imposto proporcionalé aquele em que a alíquota do imposto cresce na mesma razão que a disponibilidade de renda.
    e) O superávit primário é o resultado das contas públicas excluindo-se os juros (apuram-se todas as receitas não financeiras – exceto aquelas provenientes de juros recebidos – e se subtrai desse total todas as despesas não financeiras). Quando esse resultado é positivo, os recursos são usados para o pagamento dos juros e, quando superiores a eles, são usados para a quitação de parte das dívidas. Nesse caso, temos um exemplo de superávit nominal, o que tende a reduzir o montante da dívida pública.
  • a) As diferenças entre bens públicos puros e bens privados [bens de mercado] estão cristalizadas no benefício que um indivíduo obtém no consumo de um bem, na rivalidade no consumo do bem e se existe ou não a possibilidade de exclusão de uma pessoa do seu consumo.

    Estamos perante um bem privado se o benefício puder ser individualizado. Se há rivalidade no consumo [quando o consumo reduz a quantidade disponível para as outras pessoas]. Se é excludente [se não pagar, não consome]. É o caso do combustível da Galp. O benefício do seu uso é individualizado. Existe rivalidade no consumo, porque ao colocarmos gasolina na viatura a quantidade disponível de combustível no mercado diminui. Existe exclusão no consumo, porque se não pagarmos a gasolina, não podemos abastecer o depósito do carro.

    Num bem público puro, o benefício do seu uso é estendido a todos os indivíduos que estão a ver a RTP1, não se consegue privar um terceiro do seu usufruto. Não há rivalidade [ver todo o dia o canal RTP1 não implica indisponibilizá-lo para outras pessoas]. Ninguém pode ser excluído, mesmo quem não paga a taxa áudio-visual, pode ver a RTP1.
    autor: Paulo Monteiro Rosa

    b) correta


    c)IMPOSTO INDIRETO é o que incide sobre o produto e não sobre a renda. 
    É indireto porque ele não leva em conta quanto a pessoa ganha, mas apenas o quanto ela consome (ex: IPI,ICMS).
    IMPOSTO DIRETO incide diretamente sobre a renda da pessoa: quanto maior a renda, maior o tributo, isto é, a relação entre a quantidade de tributo paga e a renda é direta (EX: IMP. DE RENDA);

    D)IMPOSTO PROGUESSIVO: Quando suas alíquotas são fixadas em porcentagens variáveis e crescentes, conforme a elevação de valor da matéria tributável - como exemplo, o Imposto de Renda das Pessoas Físicas.

    E)O superávit primário: significa que a arrecadação do governo foi superior a seus gastos. Mas há um detalhe: no cálculo não são levados em consideração os juros e a correção monetária da dívida pública (porque não fazem parte da natureza operacional do governo - são conseqüências financeiras de ações anteriores).

  • Na minha opinião, dava recurso. Correta a B, porém a C também é correta, pois o responsável pelo recolhimento de impostos indiretos (ICMS, IPI e outros) é de fato o agente que faz sua retenção (pagamento feito pelas empresas), embora o custo final seja transferido ao cidadão. Bons estudos!

ID
221647
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma característica importante dos bens públicos é a de serem não exclusivos, o que é definido como uma situação em que o(s)

Alternativas
Comentários
  • "Um bem ou serviço é não-exclusivo “quando as pessoas não podem ser excluídas do seu consumo”.

    “i) Teoria das Trocas: bens públicos são aqueles cuja utilização não se pode individualizar porque estão colocados, simultaneamente, à disposição de todos indivíduos; ii) Teoria Organista do Estado: bens públicos são aqueles que satisfazem necessidades coletivas e que, colocados à disposição pelo Estado, proporcionam bem-estar aos indivíduos; iii) Teoria Institucional: bens públicos são aqueles que estão sendo atualmente supridos pelo Estado ou estão sob sua influência direta, qualquer que seja sua essência direta ou natureza sócio-política.” 

    A LETRA "B" ESTÁ ERRADA POR SER A DEFINIÇÃO DE UM BEM NÃO-RIVAL:
    Segundo PINDYCK & RUBINFELD (1994), um bem ou serviço “é denominado não-rival quando, para qualquer nível específico de produção, o custo marginal da sua produção é zero para um consumidor adicional”.
  • Os bens públicos são bens não-excluíveis e não rivais. A propriedade de
    exclusão diz que um bem será excluível se conseguirmos excluir uma
    determinada pessoa do consumo de um bem.
    Entretanto, em muitas das vezes, excluir uma pessoa do consumo de um bem
    público é bastante caro.
    Já a propriedade de não rival nos diz que o custo marginal de oferecer um bem  a
    mais uma pessoa é zero.

ID
228031
Banca
VUNESP
Órgão
CEAGESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um canal de TV por assinatura é um bem

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    É bem excludente porque é passível de exclusão do consumo do indivíduo que não pagar a mensalidade da assinatura. Quem não paga, não usufrui do serviço.
    É não rival porque o seu consumo não impede o consumo de outrem. Por exemplo, o fato de eu visualizar x canais na minha assinatura, não impede que o meu vizinho, que também é assinante do mesmo pacote, visualize os mesmos canais.
    TRata-se, portanto, de um bem semi-público (meritório): exclusivo e não rival. Provido pelo mercado (empresa de telecomunicação. Ex. NET, DIrectv, Sky) e pelo Estado (através de concessão de serviço público)
  • Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai.
  • O que são Bens de Giffen?

    Os Bens de Giffen são bens de baixo valor, mas de grande peso no orçamento doméstico das pessoas de baixa renda. Se esse tipo de bem apresentar elevação de preço, seu consumo tenderá a aumentar, e não a diminuir. Um exemplo teórico do Bem de Giffen é o pão em comunidades de baixo poder aquisitivo, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente entre consumidores de baixa renda, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Assim, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviverem

    Este, portanto,é uma exceção à Lei da Demanda: a curva de demanda em relação ao preço para os Bens de Giffen tem inclinação positiva.
  • A exclusão está relacionada ao fato de não pagamento gerar a exclusão do bem ou serviço.
    A rivalidade está relacionado ao fato de o consumo gerar a exclusão do bem ou serviço.


ID
249841
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos e uso dos bens públicos, semipúblicos e privados é correto afi rmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Professor Heber Carvalho do Ponto:

    Bem privado é aquele bem que possui os atributos da rivalidade e exclusividade. Seu conceito, portanto, não guarda relação com o agente que o produz. Assim, o fato de o governo produzir um bem não implica que este bem seja um bem público. Ao mesmo tempo, o fato de a iniciativa privada produzir um bem não implica que este bem seja um bem privado. Assim, a alternativa A está errada ao afirmar que bem privado é aquele que não é produzido por entidade pública. Isto não é necessariamente correto. Por exemplo, em países onde há elevada participação estatal na economia, é comum o Estado produzir bens privados.
  • Tudo que estudei sobre economia caiu por terra nessa questão. Podia imaginar todas as alternativas, exceto, a letra A.





    Mesmo... assim bons estudos!
  • no item  c: Um bem público é ofertado eficientemente quando a soma vertical das demandas individuais pelo bem é igual ao seu custo marginal de produção. Quando um bem é não disputável (bem público: não rivalidade), o benefício marginal social de seu consumo (D) é determinado por meio da soma vertical das curvas de demanda individuais pelo bem.

    no item eBens semi-públicos (saúde, educação, etc) atendem ao princípio da exclusão porque podem ser prestados por particulares. Estes na prestação, logicamente excluem aqueles que não pagam. (Só quem paga usa).
    Os bens semi-públicos, como os serviços de educação e saúde, apresentam consumo rival e excludente(ex. apenas quem passa no vestibular tem acesso a universidade publica - no caso da universidade privada, apenas quem paga), mas apresentam também externalidades. Ou seja, o benefício social é maior que o benefício privado (internalizado pelo consumidor), o que também justifica a intervenção governamental.

ID
259978
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um bem público é uma mercadoria ou serviço que pode ser disponibilizado a baixo custo para muitos consumidores. Sobre ele, é correto afirmar.

Alternativas
Comentários
  • Bem público é aquele que não apresenta rivalidade (disputa) em seu consumo, pois o consumo do bem por uma pessoa não reduz sua disponibilidade para outras pessoas. Por exemplo, uma barragem que protege casas de enchentes. Não interessa quantas casas estarão naquele lugar, a barragem protegerá a todas.

    A exclusividade é uma característica que permite que um produtor de um bem privado seja remunerado todas as vezes que um consumidor fizer uso do bem. Portanto, os "bens públicos puros" também são não exclusivos.

    Sendo assim, o gabarito da questão é a letra E.

  • RESPOSTA: E.
    COMENTÁRIO: A FINALIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO É ATUAR ONDE NÃO HÁ  ATUAÇÃO DO SETOR PRIVADO. COM ISSO, NÃO HÁ O INTERESSE DE HAVER EXCLUSIVIDADE E DISPUTA, JÁ QUE O INTERESSE DOS BENS PÚBLICOS É SOBRE A COLETIVIDADE NO GERAL.
  • O bem publico tem a característica de ser não exclusivo e não rival.


  • A principal características de um BEM PÚBLICO é a sua não exclusividade e não rivalidade.

    Atenção! Não é somente o Poder Público que pode oferecer bem público.

    Letra "E"

  • são bens não exclusivos e não disputáveis. E TAMBÉM INDIVISIVÉIS


ID
272788
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Governos atuam por meio da implementação de políticas
econômicas, visando elevar positivamente o nível de atividade,
emprego e preços da economia. No sentido microeconômico,
governos também interferem em mercados específicos por meio
de impostos e subsídios, entre outros meios. Com relação a esse
assunto, julgue os itens que se seguem.

Entre os bens públicos puros, inclui-se o ônibus público disponibilizado pela prefeitura de uma cidade para realizar transporte escolar gratuito de jovens que morem em áreas rurais, que circule constantemente lotado e tenha demanda represada.

Alternativas
Comentários
  • O bem público puro, ou simplismente, bem público, tem a caracteristica de não rivalidade e não exclusividade. Neste caso, o ônibus completamente lotado está infringindo uma característica principal do bem, a não exclusividade.
  • Completando a resposta do colega,
    Neste caso então, se for apenas Não-Rival ou apenas Não-Exclusivo será então considerado um Bem Semi-Público ou Meritório.

  • De fato, bem público puro no sentido economico (jamais confunda com o conceito de Direito Civil) tem a caracteristica da não exclusividade (pessoas não podem ser excluidas do uso, mesmo que não paguem nada) e da não rivalidade (se um estiver usando não impede outro de usar).

    Porém, o bem deixa de ser público pela não rivalidade [o fato de ter um aluno sentado- com toda certeza- vai impedir outro de também sentar (tanto é verdade que é até possível contar todos os lugares)]

    Educação, saúde e transporte públicos são os chamados bens meritórios (bens- em regra- produzidos pela iniciativa privada, porém com externalidades positivas muito necessárias para toda população e, por isso, também produzidos pelo governo)
  • Para quem não tem acesso a resposta. Gaba: ERRADO

  • REPOSTA ERRADA

    >>Com base na Teoria das Finanças Públicas. Um bem público puro é caracterizado por ter seu consumo não rival e não excludente. (CERTO)

    >>Sobre os bens públicos, bens rivais e bens excludentes, pode-se afirmar: E) um bem público puro é um bem em que o consumo por uma pessoa não elimina a possibilidade que alguém desfrute do bem e que é impossível ou muito caro impedir alguém de consumir. Desta forma um bem público puro é um bem que é não rival e não excludente.

    #sefaz-al #questão.respondendo.questoões 


ID
336538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INMETRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da provisão de bens e serviços pelo Estado, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
337177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INMETRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos básicos de análise de oferta e demanda, à elasticidade, às externalidades e aos bens públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Alternativa A: Os bens que possuem substitutos é que possuem uma demanda mais elástica, pois uma variação no preço aumentará a demanda do bem substituto. Portanto, a frase erro no final, a demanda por manteiga é mais elástica do que a do ovo. 

     

    Conforme explica o professor Vicente Camilo: "A existÍncia de bens que servem ao mesmo fim do bem demandado permite que ele seja trocado. Ou seja, se existir no mercado um bem como a mesma finalidade do bem demanda, só que com menor preço, é bem provável que o consumidor irá·preferir o de menor preço. Dessa forma, quanto mais substitutos possui o bem, maior a elasticidade-preço da demanda. Afinal, se o preço do bem aumentar, o consumidor pode facilmente demandar outro em sua substituição, pelo que a demanda irá cair mais".

     

    Alternativa B: Em relação ao preço, a demanda possui inclinação negativa.

     

    Altenativa C: Nas palavras do professor Vicente Camillo: "Alguns bens apresentam redução na demanda caso a renda aumente. Eles são chamados de Bens Inferiores (categoria que inclui outros bens, conhecidos como Bens de Giffen) e a explicação para sua existência é muito interessante. Imagine um consumidor, com renda muito baixa, que demanda arroz de baixa qualidade. Ao passo que sua renda aumenta, ele provavelmente irá demandar arroz de qualidade superior, deixando de consumir a outra variedade. Assim, o arroz de baixa qualidade é menos consumido ao passo que a renda aumenta". Assim, a elasticidade-renda é negativa.

     

    Alternativa D: No caso a externalidade negativa afeta o terceiro que não é reponsável pela ação. Por exemplo, uma indústria que possui um rio, temos uma externalidade negativa, afeta a população.

     

    Alternativa E: Não sei :)

     

     

  • Alternativa E - Todos bens públicos tem as características: Indivisibilidade; não rivalidade; não exclusão; ofertados pelo setor público e financiado por tributos.

    não rivalidade: o consumo por um indivíduo não impede o consumo do mesmo bem por outro;

    não exclusã0: os consumidores não podem ser impedidos de utilizar e é impossível a cobrança por sua utilização.

  • Questão que abre margem para recurso/anulação. 

    Na alternativa B: Considerando que a quantidade demandada de determinado bem é a quantidade desse bem que os compradores desejam e podem comprar, ela PODE ser representada por uma curva positivamente inclinada em relação ao preço.

     

    Como regra geral (considerando um bem normal) é realmente incorreta a afirmação. No entanto, se for tratado como um bem de Giffen a curva PODE ser representada positivamente inclinada em relação ao preço SIM. 

    Não há nada no enunciado que assuma determinado bem como um bem de giffen, mas também não há nada que me garanta que se trata de um bem normal.

    A alternativa "mais correta" é, sem dúvidas, a letra C. Mas que caberia recurso, caberia!

  • Concordo com vc Tales, além disso um exemplo atual disso foi o que aconteceu com a gasolina nessa greve de caminhoneiros. O preço aumentou e mesmo assim a demanda aumentou (fácil notar as filas nos postos).

     

    Geraria uma curva de demanda positivamente inclinada em relação aos preços.

  • As filas na greve de caminhoneiros foram ocasionadas pela redução da oferta. O preço mais alto não aumentou a demanda. O que aumentou a demanda foi a escassez dos combustíveis.


ID
470377
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um exemplo de bem ou serviço não rival é a

Alternativas
Comentários
  • Em economia, bem público é um bem não-rival e não-exclusivo. Há ainda, uma característica de indivisibilidade, o que faz com que todo indíviduo tenha acesso à mesma disponibilidade do bem público.

  • RESPOSTA: C.
    COMENTÁRIO:
    Um exemplo de bem ou serviço não rival é a
    a) comida em um restaurante público subsidiado (RESTAURANTES PRIVADOS PODEM OFERECER ESTE TIPO DE COMIDA).

    b) vaga de estacionamento na rua (USO QUE PODE SE TORNAR UM BEM RESTRITO. EX: VAGAS COM USO DE CARTÃO, VAGAS PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS, VAGAS EXCLUSIVAS DE MOTOS, ETC).

    c) sinalização de tráfego ao longo de uma rodovia (USO COMUM, MESMO QUE HAJA TAXAS DE PEDÁGIOS, ALÉM DE QUE SÓ O SETOR PÚBLICO SINALIZA RODOVIAS).

    d) fralda para criança doada a um orfanato (O SETOR PRIVADO PODE OFERECER ESTE BENEFÍCIO).

    e) aspirina distribuída gratuitamente às pessoas pobres (O SETOR PRIVADO PODE OFERECER ESTE BENEFÍCIO).

    OS BENS E SERVIÇOS NÃO RIVAIS, SÃO BENS PÚBLICOS, OU SEJA, SÃO BENS OFERECIDOS EM BENEFÍCIOS À COLETIVIDADE (USO COMUM), ONDE TODOS PODEM USUFRUIR. ESSES BENS SÃO OFERECIDOS DE MANEIRA ALOCATIVA, ONDE O SETOR PRIVADO NÃO ATUA.
     

  • Bens Públicostambém denominado de bens públicos puros, compreende os bens que podem ser desfrutado por todos. Eles são não rivais, pois o consumo de um não impede o consumo de outro, e não exclusivos, uma vez que as pessoas não precisam pagar para obtê-los e não podem ser excluídas do seu consumo.


    Bens Semi-públicos: Quando as características da não rivalidade e não exclusividade são verdadeiras até um limite de números de consumidores daquele bem. Por exemplo: saúde e educação.


    Bens Privados: São os bens que possui características antagônicas aos bens públicos, ou seja, são aqueles que não podem ser compartilhado por todos. Há concorrência entre os indivíduos. O direito de propriedade não permite que todos tenham acesso ao bem, tendo um caráter excludente.

ID
524194
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos bens públicos e dos princípios de não- rivalidade e de não-exclusividade do consumo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O critério de não-rivalidade estabelece que o consumo do bem por uma parte da coletividade não reduzirá os benefícios à disposição dos demais. Ou seja, uma vez provido o bem público não haverá razão para que os membros do grupo rivalizem para aproveitar os benefícios que ele proporciona, pois todos terão acesso a eles quando desejarem. A praça é um bom exemplo, pois o fato de crianças e jovens a utilizarem não reduz sua oferta para os adultos. Obviamente, o uso intenso da praça pelos jovens pode acarretar uma perda de satisfação dos mais velhos com a praça - por conta do barulho e da agitação, por exemplo. Do mesmo modo, o uso muito intenso de uma via pública pode acarretar congestioinamentos, os quais podem reduzir a satisfação de determinados indivíduos ao utilizá-la. Mas, no limite, todos estarão usando uma praça mais barulhenta e estradas mais congestionadas, de modo que sofrem do mesmo problema.
    Fonte: Economia do Setor Público - Koffi Amouzou
    Devido ao seu consumo ser igual a zero, independente do número de usuários, a resposta correta é a letra "B".

  • Essa questao é de economia e nao contabilidade pública

  • Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Pelo contrário! Podemos ter bens não rivais e excludentes. Neste caso, estaríamos diante de um bem semipúblico. 

    B) Correta. Custo Marginal igual a zero é uma das características da não rivalidade.

    C) Incorreta. Acerca dos bens públicos, o mercado é ineficiente, o que justifica a intervenção do Estado. 

    D) Incorreta. O problema do carona é associado à não exclusão (carona não tem a ver com a não rivalidade)

    E) Incorreta. Bem público é o não rival e não excludente.

     

    Resposta: B


ID
551362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFB
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à economia do setor público, julgue os itens a seguir.

Bens públicos puros são não rivais e não excludentes por meio do mecanismo de preços.

Alternativas

ID
593677
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere aos mercados não competitivos e ao papel do Estado na economia, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

    Bem público é não excludente e não rival.


ID
706783
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TC-DF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da presença do Estado na economia.

A teoria do gasto público e a das funções do governo fundamentam-se nas falhas de mercado, que incluem a existência de bens públicos e os monopólios naturais.

Alternativas
Comentários
  • Certo
    Falha de mercado: ocorre por excesso ou falta de bens e serviços.
    1) Poder de mercado: é a concentração de uma empresa;
    2) Bens públicos puros;
    3) Externalidades;
    4) Assimetria na informação;
    5) Monopólio natural
    .
  • FALHAS DE MERCADO

    É a incapacidade de o mercado levar o processo econômico a uma situação social ótima. Falhas de mercado são representadas por toda alocação ineficiente de recursos econômicos. São elas:

    PODER DE MERCADOdominância que uma empresa ou grupo de empresas exercem sobre determinado bem ou serviço, diminuindo o poder de barganha dos consumidores. Governo age evitando a impossibilidade de barganha dos consumidores, mas nunca inibindo a geração de lucros por parte das empresas.

    BENS PÚBLICOSoferecidos pelo Estado. O consumo por um grupo de indivíduos não prejudica o consumo pelos demais indivíduos (não há rivalidade = bem público puro). Bens públicos não são passíveis de exclusão, ou seja, uma vez colocados à disposição da população todos serão beneficiados. Havendo não-exclusão, temos falhas no mercado. Existem ainda os free riders, ou seja, os caronas, que se beneficiam do bem público sem pagar por ele.

    EXTERNALIDADESrepresentam a forma como as ações de determinado indivíduo ou empresa impactam os demais indivíduos. Existem as externalidades positivas (ex: indivíduo eliminando os focos de dengue em casa) e as negativas (ex: empresa poluindo rio).
     
    ASSIMETRIA DE INFORMAÇÕESinformações excessivas ou omissas acabam tornando o consumidor passivo às manipulações das empresas.

    MONOPÓLIOS NATURAISdiferentemente de mercados competitivos, os monopólios naturais dificultam a entrada de novas empresas. Os custos de entrada no mercado são altíssimos, de forma que o custo por unidade de produção (custo médio) diminui à medida que aumenta a escala de produção da empresa. Governo atua no sentido de evitar abusos na formação dos preços de vendas.
     
    MERCADOS INCOMPLETOS: em mercados completos o custo de produção é inferior ao preço que os consumidores estão dispostos a pagar. Em mercados incompletos, mesmo o custo de produção sendo inferior o bem ou o serviço não é ofertado.

    DESEMPREGO E INFLAÇÃOdesemprego é fruto da incapacidade do mercado em absorver mão de obra. A inflação decorre da alta demanda com a baixa oferta de um bem ou serviço.
     
    RISCOS PESADOSa existência de riscos nos negócios é associada ao grande custo envolvido no projeto.


  • Em relação aos bens (públicos, semi-públicos e privados), somente os bens públicos (puros) se encaixam no conceito de falha de mercado.

  • Falhas de mercado

    BEMMIFIDI

    B em publico

    E xternalidades

    M onopolios naturais 

    MI mercados incompletos 

    FI falhas de informações 

    DI desemprego / inflação 

  • A questão é correta.

    De fato, a existência do governo na economia é justificada pela existência das falhas de mercado.
     
    Dessa forma, quando existe a necessidade da provisão de bens públicos, da correção das externalidades e da informação assimétrica, além da existência dos monopólios naturais, haverá a necessidade da intervenção do governo na economia. Exatamente como afirma a questão.

  • RESPOSTA CERTA

    QUESTÕES COMPLEMENTARES

    >>Falhas de mercado na forma de externalidade ocorrem quando D) nem todos os custos e benefícios estão incluídos nos preços dos bens.

    >>A literatura sobre finanças públicas costuma justificar a atuação do Estado sobre o domínio econômico em razão da existência das falhas de mercado. Sobre as falhas de mercado, é correto afirmar que: E) na presença de externalidades negativas, os custos marginais sociais não correspondem aos benefícios marginais sociais.

    >>Para a economia neoclássica, quando os mercados não se equilibram, ocorrem falhas de mercado. Em relação a essas falhas, assinale a afirmativa correta. D) A seleção adversa é uma forma de falha de mercado.

    >>No que se refere à presença de falhas de mercado, é correto afirmar: A) A presença de informação assimétrica entre agentes do mercado justifica a presença de regulação estatal, exigindo-se maior transparência nas transações entre agentes privados.

    #sefaz.al2019 #ufal2019 #questão.respondendo.questões


ID
737206
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A principal característica do bem público é que:

Alternativas

ID
822064
Banca
COPESE - UFT
Órgão
DPE-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao conceito e provisão de um bem público, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Sobre a alternativa B, não se pode considerar como incorreta também.
    Como a não rivalidade implica em custo marginal igual a zero para um indivíduo adicional, e considerando que há diversos casos em que o custo marginal permanece igual a zero, portanto, constante, para mais um (ou mais de um, portanto para consumidores adicionais), então não é incorreto afirmar que "a não rivalidade implica em custo marginal de produção constante para consumidores adicionais". Agora, também concordo que a assertiva, considerada exclusivamente em sentido literal, está errada diante de uma abordagem conceitual, e aí é fim de papo mesmo.

    Sobre a questão correta (C), que me pareceu a mais correta realmente, ainda vale um comentário: semanticamente a assertiva pode levar ao entendimento que "o problema do carona (ou do free rider) ocorre quando (ou "somente quando") há expectaviva "consciente" (por parte do carona) de que outros agentes econômicos paguem pelo bem público, como se a utilização do bem público fosse "motivada" pela existência de expectativa consciente de pagamento por parte de outros agentes, o que não está correto - eu, pelo menos, nunca li nada parecido com isso.

    Questão fácil, mas melindrosa (mal escrita e mal proposta). Cabe recurso?

    Bons estudos!

ID
846634
Banca
CEPERJ
Órgão
SEPLAG-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os bens que, embora possam ser explorados economicamente pelo setor privado, devem ou podem ser produzidos pelo Governo, para evitar que a população de baixa renda seja excluída do consumo, denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • Bens meritórios (também chamados de semi-públicos) estão relacionados à função alocativa do Governo. São bens que podem ser explorados pelo setor privado, mas devem ser produzidos pelo setor público para evitar que a população de baixa renda seja excluída do seu consumo. Eles são definidos por possuir importância social. Exemplo: educação, saúde, abastecimento de água.

ID
860869
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da atuação do governo nas finanças públicas e das formas de intervenção da administração na economia, julgue os seguintes itens.

A oferta de bens e serviços públicos é financiada basicamente por meio de impostos. Ao saber que não poderá ser excluído do consumo de determinado bem público, o indivíduo tem poucos incentivos para contribuir voluntariamente com seu financiamento, o que gera um problema denominado carona e justifica, economicamente, a necessidade de cobrança compulsória.

Alternativas
Comentários
  • Pergunta: A oferta de bens e serviços públicos é financiada basicamente por meio de impostos. Ao saber que não poderá ser excluído do consumo de determinado bem público, o indivíduo tem poucos incentivos para contribuir voluntariamente com seu financiamento, o que gera um problema denominado carona e justifica, economicamente, a necessidade de cobrança compulsória.

    R :: O problema do free-riding (carona) é muito discutido na economia, em especial na área de finanças públicas e teoria de mercados. Os caronas são agentes que consumem mais do que a parcela justa de recursos. O problema dos caronas é como evitar ou impor um limite a este consumo. Um exemplo é o gasto com segurança: nenhuma pessoa de um país pode ser excluído do benefício da segurança, nem mesmo aqueles que não pagam impostos ou que são contrários a existência dela. As pessoas que não precisam de segurança, então, não iriam querer pagar impostos, o que justifica a cobrança compulsória. Por outro lado, as pessoas que precisam de maior segurança são caronas, pois se beneficiam de impostos gerados por outros que não precisam daquele serviço. Gabarito: certo.

    Fonte: http://cesartiburcio.wordpress.com/.
  • O comportamento free rider

     A microeconomia define o comportamento free rider como sendo aquele em que um ou mais agentes econômicos acabam usufruindo de um determinado benefício proveniente de um bem, sem que tenha havido uma contribuição para a obtenção de tal. Esse problema surge na provisão de um bem público, já que o mesmo tem como características a não-rivalidade e a não-exclusividade, ou seja, a ele não pode ser atribuído um direito de propriedade. Dessa forma, “os indivíduos não têm incentivos a pagar tanto quanto o bem realmente vale para ele”. E é justamente por isso que a provisão de bens públicos é menor que a socialmente desejada.

    http://pensandoemeconomia.blogspot.com.br/2008/02/o-comportamento-free-rider.html
  •  O problema do free-riding (carona) é muito discutido na economia, em especial na área de finanças públicas e teoria de mercados. Os caronas são agentes que consumem mais do que a parcela justa de recursos. O problema dos caronas é como evitar ou impor um limite a este consumo. Um exemplo é o gasto com segurança: nenhuma pessoa de um país pode ser excluído do benefício da segurança, nem mesmo aqueles que não pagam impostos ou que são contrários a existência dela. As pessoas que não precisam de segurança, então, não iriam querer pagar impostos, o que justifica a cobrança compulsória. Por outro lado, as pessoas que precisam de maior segurança são caronas, pois se beneficiam de impostos gerados por outros que não precisam daquele serviço.

    Muito bom o comentário da colega, só copiei para revisar depois.
  • A questão tratou do fato de os bens públicos serem não-excludentes. Não se pode privar uma pessoa de ter acesso ao Judicário, por exemplo.

  • Apenas a título de ilustração da situação do free rider

    Imagine uma ilha, em que há um grupo de indíviduos vivendo de forma completamente isolada da civilação. Nesta ilha, não há iluminação publica. Um dos moradores A propõe que comprem um painel solar para gerar energia para um poste. Alguns moradores concordam com a compra do painel, outros não. É instalado os postes para iluminar as calçadas. 

    O benefício da iluminação é de todos, porém apenas os que concordaram com a instalação é que a financiaram.

     

    Outro bom exemplo é o dos guardas de rua pagos por associação de moradores. Ninguém é obrigado a pagar, mas ter uma guarita na sua rua já aumenta a segurança, mesmo que você não pague. Imaginem que o custo de manter um guarda seja 1000 $. Há 10 casas na rua. Cada uma deveria contribuir com 100$. Porém 2 delas não contribuem. O valor passa a ser 125$ para cada um. Os que estão pagando percebem que os que não pagam são beneficiados pela segurança sem serem onerados. Mais 3 decidem não contribuir mais, o valor passa a ser 200$. Um daqueles que contribuia decide não pagar mais porque 200$ é muito caro. Cada vez que um sai, onera os que ficam no acordo. A medida que vai encarecendo, menos estão aptos a contribuir... até que não tenha mais guardas na rua.

     


ID
885310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos de que trata a teoria da regulação econômica, que justificam a intervenção do Estado para promover o bem-estar da sociedade, julgue os itens subsequentes.

De acordo com o princípio da não exclusão, os bens públicos possibilitam o consumo a um indivíduo ou empresa sem prejuízo aos demais integrantes da sociedade, de forma que esses bens são compatíveis com o conceito de mercado perfeitamente competitivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO
    Na verdade, os bens públicos são uma falha de mercado. Por isso, não podem ser considerados compatíveis com um mercado perfeitamente competitivo.


  • Dois erros:

    1. "bens públicos possibilitam o consumo a um indivíduo ou empresa sem prejuízo aos demais" isto é não-rivalidade.
    2. Bem público é falha de mercado, não faz parte de mercado perfeitamente competitivo.

ID
915979
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo em que os agentes são racionais e o mercado opera dentro de uma estrutura perfeitamente competitiva, a quantidade ótima que uma firma deve ofertar no mercado é aquela que iguala a sua receita marginal ao seu custo marginal. No caso de bens públicos, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • A "condição de Samuelson" que diz que a soma das Taxas Marginais de Substituição de bens públicos e privados deve ao menos equivaler a relação de preços entre bens públicos e privados. A soma da TMS for maior que a relação de preços bens públicos e privados a economia está sujeita a presença dos free riders. No caso onde a soma das TMS é insuficiente ocorre uma ineficiência de pareto com a subprovisão de tais bens.


ID
916108
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os bens públicos, bens rivais e bens excludentes, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Bem Rival é um bem que o consumo por uma pessoa impede o consumo do mesmo bem por outra pessoa.
     
    Bem Exlcusivo é aquele se  pode excluir um consumidor pela capacidade de pagar pelo consumo

    Se um bem  é  Não-Rival e Não-Exclusivo esse será um Bem P úblico.

    Um Bem Público não necessariamente será necessariamente fornecido pelo Poder Público. Por exemplo o ar é um bem público.
  •  questão e ; um bem público puro é um bem em que o consumo por uma pessoa não elimina a possibilidade que alguém desfrute do bem e que é impossível ou muito caro impedir alguém de consumir. Desta forma um bem público puro é um bem que é não rival e não excludente


ID
971200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca do Estado e suas possíveis interferências nos mercados.

Devem ser providos pelo Estado os bens que têm rivalidade no seu consumo e que excluem os consumidores que não pagam por eles.

Alternativas
Comentários
  • Esses são os bens privados, sendo assim não cabe ao Estado provê - los, são bens rivais e exclusivos.

    Cabe à iniciativa privada a sua produção.


ID
971203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca do Estado e suas possíveis interferências nos mercados.

Bens produzem externalidades positivas nos casos em que os benefícios sociais marginais ultrapassam os benefícios marginais privados.

Alternativas
Comentários
  • EXTERNALIDADES POSITIVAS

    BENEFÍCIO SOCIAL > BENEFÍCIO PRIVADO


    EXTERNALIDADES NEGATIVAS

    CUSTO SOCIAL > CUSTO PRIVADO


    Entende-se como custo social como algo ruim para sociedade, assim como custo privado como algo ruim para a área privada.


ID
1018696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às políticas econômicas em geral e à participação do setor público na economia, julgue os itens que se seguem.

Entre as explicações que dão sustentabilidade à chamada Lei de Wagner está a constatação de que, à medida que as populações aumentam e se adensam paralelamente ao crescimento da renda, a demanda global de bens públicos apresenta-se com elasticidade-renda maior do que um.

Alternativas
Comentários
  • A lei de wagner diz a respeito dos gastos crescente do governos em relação aos rendimentos da população. Geralmente verificados em países em subdesenvolvimento em razão dos gastos necessários de educação e saúde.

  • Elasticidade:

    É o impacto de um variável sobre outra variável.

    Quanto mais alto, mais sensível é a o impacto sobre o bem.



    Relação elasticidade x renda:

    Se a elasticidade-renda for menor que 1 e positiva o bem é inelastico a renda.

    Se for maior que 1 e positivo o bem é elástico a renda.

    Se for negativo o bem é considerado inferior, ou seja, aumentos de renda geram redução na quantidade demandada, normalmente devido a substituição por outros bens. Por exemplo a carne de segunda, um aumento da renda gera uma redução de demanda via substituição da carne de segunda por outra de melhor qualidade.


    Lei de Wagner:

    à medida que os níveis reais de renda aumentam, a sociedade desejará gastar uma proporção maior daquela renda de bens públicos, tem sido estabelecida há tempos na literatura das finanças públicas.


    Conclusão:

    Quanto mais aumenta a renda de uma população mais ela demanda por serviços/bens públicos, de maneira maior do que o próprio aumento de renda. Portanto, a elasticidade-renda é maior do que um.

  • O certo é 49% e não 48%

  • IR e IPI

    Art. 159. A União entregará:       

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49%


ID
1042969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos mecanismos públicos de atuação econômica, julgue os itens que se seguem.

A elasticidade-renda da demanda por bens públicos constitui uma das razões para o crescimento constante dos gastos governamentais.

Alternativas
Comentários
  • A resposta é: certo. Acho que tem a ver com a Lei de Wagner.

  • Certa.

    Quanto maior a demanda por bens e menor a renda, maiores os gastos do governo para suprir a necessidade do cidadão consumidor.

  • RESPOSTA C

    como diz o ilustre João Plenário, "o jeito é tirar o dinheiro do povo pra ele não dá trabalho"


ID
1085650
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A disciplina de Finanças Públicas tem como objeto de estudo a intervenção do governo na economia. Analise as afirmações abaixo, relativas às atribuições do Governo segundo a classificação da teoria econômica tradicional:

I. O Governo deve prover a produção de bens públicos, já que é impossível o seu fornecimento pelo mecanismo tradicional de mercado, devido à dificuldade de avaliar a quantidade que é consumida dos referidos bens pelos diferentes indivíduos da sociedade.

II. Para manter a estabilidade da economia, o Governo deve diminuir os impostos quando a demanda agregada estiver se expandindo e aumentá-los quando esta estiver se contraindo.

III. A correção das desigualdades na distribuição de renda pelo Governo pode ser implementada aumentando a progressividade do sistema tributário e ampliando as despesas que beneficiam as classes de renda mais baixa.

IV. Os bens meritórios não devem ser fornecidos pelo Governo em hipótese alguma, uma vez que o setor privado pode produzi-los e eles não geram externalidades positivas.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas

ID
1094755
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
COMLURB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O meio ambiente é um bem com características:

Alternativas
Comentários
  • Estranho porque bens rivais são os que o uso do bem por uma pessoa impede outras de usá-lo. Não entendi o meio ambiente como rival.

    Quanto à não-excludência, ok. As pessoas não podem ser excluídas do uso do bem.

    Agora, quanto à rivalidade, alguém entendeu?


  • Na Verdade Vanessa, o bem rival é o que tem sua disponibilidade reduzida ao ser consumido por outra pessoa. Ex: Peixes de um lago.

  • Ele é rival pois o uso por uma pessoa pode diminuir a quantidade para o restante da sociedade.


ID
1110394
Banca
FCC
Órgão
AL-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os bens públicos

Alternativas
Comentários
  • Letra D


    Os Bens públicos são aqueles não rivais e não excludentes (não exclusividade). 

    A não-rivalidade quer dizer que é um bem não disputável ou indivisível. Em outras palavras, o seu consumo por parte de um indivíduo ou por um grupo social não prejudica o uso do mesmo bem pelo restante da sociedade. Exemplo é a iluminação pública, o asfalto da rua, a defesa nacional, a segurança pública, etc. Importante mencionar que os bens não rivais significa que  o seu custo marginal de prover um bem para um consumidor adicional é igual a zero.


    A não-exclusividade refere-se a impossibilidade de excluir pessoas do consumo dos bens públicos. Além disso, como não há como individualizar o consumo, é natural que aparecem caronas ( free riding) dizendo que não querem aquele bem e que não apagarão por ele, ainda que acabem usufruindo o benefício do bem público.



  • Em Economia, rivalidade é a situação em que o consumo de um bem por uma pessoa reduz a quantidade disponível desse bem para o restante da sociedade.


    A teoria econômica neoclássica classifica os bens, segundo suas características, em excluíveis ou não-excluíveis e em rivais ou não-rivais


    Um bem é rival quando seu consumo por uma pessoa reduz a quantidade disponível para o restante da sociedade;


    Um bem é excluível quando é possível impedir que alguém o consuma (seja por razões econômicas, jurídicas, políticas ou naturais). 


    Se os bens forem simultaneamente rivais e excluíveis, tratar-se-á de bens privados. 


    Já os bens públicos, por definição, são não-rivais e não-excluíveis.[1] [2] [3]. 


    Há ainda, uma característica de indivisibilidade, o que faz com que todo indivíduo tenha acesso à mesma disponibilidade do bem público.  


    Defesa nacional, iluminação pública e praças, são alguns exemplos de bens públicos, pois seu consumo é feito por vários indivíduos sem que seu custo seja maior do que se fosse destinado a somente um indivíduo. Além disso, não é possível excluir um consumidor pela capacidade de pagar pelo consumo de um bem ou serviço. 


    Bem público não é necessariamente um bem provido peloEstado, mas a intervenção dos governos é necessária para aumentar o bem-estar da população.


    O fornecimento de bens públicos pelos entes privados é de difícil implementação, uma vez que, a análise do custo-benefício é complicada e a dificuldade em restringir a utilização destes bens tornam seu financiamento quase impossível, o que o tornaria exclusivo.


    Referências


    1. A Produção Capitalista do Conhecimento e o Papel do Conhecimento na Produção Capitalista: Uma Análise a partir da Teoria Marxista do Valor, por Rodrigo Alves Teixeira. Revista EconomiA, maio/agosto de 2009.

    2. Justiça distributiva: um valioso referencial para a disciplina jurídica da regulação financeira. Por Rafael Bezerra Ximenes de Vasconcelos. Revista da Procuradoria-Geral do Banco Central, vol. 1, n° 1, dezembro de 2007, p.34.

    3.  A Produção Capitalista do Conhecimento e o Papel do Conhecimento na Produção Capitalista: Uma Análise a partir da Teoria Marxista do Valor. Por Rodrigo Alves Teixeira. Revista EconomiA, maio-agosto de 2009, p. 421



ID
1112509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CADE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A economia do setor público é o pilar econômico que permite a compreensão das atividades governamentais, em particular no que se refere às finanças públicas. Em relação a esse assunto, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que a sigla NFSP, sempre que for utilizada, se refere a Necessidade de Financiamento do Setor Público.

A teoria da escolha pública refere-se às decisões coletivas acerca de bens públicos, destacando-se que as decisões coletivas resultam de decisões individuais. Entre os conceitos dessa teoria, o teorema do eleitor mediano indica que a escolha entre pares de alternativas nem sempre resulta na escolha preferida pelo grupo.

Alternativas
Comentários
  •  Assim, na ciência política, a escolha pública critica a visão romântica de que o político é um servidor altruísta do interesse público em geral, substituindo-a por uma abordagem mais cínica. Em vez de conceder aos políticos um tratamento especial, a escolha pública os trata como meros agentes humanos que priorizam a satisfação do seuautointeresse.

  • Gab: ERRADO.

     

    A Teoria da Escolha Pública diz realmente que as decisões coletivas resultam de decisões individuais, e que as escolhas racionais dos indivíduos podem gerar escolhas irracionais do grupo. Ver Paradoxo de Condorcet.

     

    O Teorema do Eleitor Mediano diz outra coisa não abordada na questão. Trata-se da eliminação de escolhas extremadas, privilegiando as decisões mais ao centro do espectro oferecido.


ID
1186582
Banca
PUC-PR
Órgão
DPE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

“Podemos chamar de bens públicos globais aquelas iniciativas que geram externalidades cujos efeitos se difundem indivisivelmente por todo o planeta. Os exemplos mais típicos são as atividades para deter o aquecimento global, para evitar a redução da camada de ozônio e para descobrir novos produtos, como uma vacina contra a malária” (Francisco Mochón, Princípios de Economia Pearson Prentice Hall, 2007, p. 128).

A respeito dos problemas gerados pelo aquecimento global, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Trata-se de um dos problemas de quando o bem público carecer da não-exclusividade: os Free riders ou caronas:

    Em economia, o carona (ou free rider) é um agente que usufrui de determinado benefício proveniente de um bem, sem que necessariamente tenha arcado com os custos de obtenção de determinado bem. No caso, haveria um grande sacrifício dos grandes poluentes (ex: china) e pouco sacrifício de outros, de modo que este usufrua mais dos efeitos do não aquecimento que o país poluidor.

    bons estudos


ID
1251340
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-PA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma prefeitura decide distribuir sopa gratuitamente a qualquer cidadão. Nesse caso, a sopa distribuída é um bem

Alternativas
Comentários
  • Um bem é rival quando seu consumo por uma pessoa reduz a quantidade disponível para o restante da sociedade e é excluível quando é possível impedir que alguém o consuma (seja por razões econômicas, jurídicas, políticas ou naturais). Se os bens forem simultaneamente rivais e excluíveis, tratar-se-á de bens privados. Assim os Bens Públicos, por definição, são não-rivais e não-excluíveis.

  •  

    Bens Públicos:

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto.

    Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.

    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de pagamento.

    Refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos.

    OBSFree Riders ou Caronas: não pagam pelo bem público, mas o usufruem (atinge a não exclusividade)

     

    1) Bens públicos: bens não rivais e não excludente (não exclusivo).

    2) Bem privado: bem rival e excludente.

    3) Bens semi-públicos, Quase-Público, Meritório: podem ser não rivais e excludentes, ora podem ser rivais e não excludentes. Tem características privadas, mas são tratados como se fossem públicos, em face das externalidades positivas desse bem. Ex: Saúde e Educação.(bens onde os atributos da não exclusividade ou não rivalidade vai somente até certo ponto).

    4) Bem Mistos: são bens rivais e excludentes, mas que justificam sua oferta pelo Estado.

    5) Bens Desmeritórios: bens de consumo não aconselhável (cigarros, bebidas alcoólicas e drogas).


ID
1257508
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo Mankiw (2013), dentre as afirmativas abaixo sobre bens públicos e recursos comuns, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
1262773
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das funções e do papel do Estado e de conceitos relacionados aos bens públicos e semipúblicos, julgue o item que segue.

Em economias modernas, é consenso que o estímulo a setores considerados estratégicos, por meio do fornecimento de crédito subsidiado, é considerado um instrumento eficaz de desenvolvimento econômico e social, fato esse que gera eficiência econômica.

Alternativas
Comentários
  • Gente! Creio que foi invertida a eficácia por eficiência e vice-versa.

  • O que foi exposto na questão não é consenso. Aliás, quando uma questão de economia afirmar que algo é consenso, tome muito cuidado, pois essa ciência tem várias vertentes que divergem absurdamente.

  • Galera, essa questão não é de AFO, mas de Economia. O fornecimento de crédito subsidiado não tem a ver com a eficiência econômica.
     A eficiência econômica, em Economia está relacionada ao conceito do ótimo de Pareto, onde melhoramos a situação de alguém sem piorar a de outrem. Também está a eficiência relacionada à situação de equilíbrio de mercado, onde utiliza-se o preço decidido livremente pelas forças da oferta e da demanda,situação na qual os excedentes estão maximizados.

  • Sou graduando em Ciências econômicas, e digo:

    é sim um instrumento de desenvolvimento econômico; porém, não social.

    O crescimento econômico não necessariamente gera desenvolvimento social; ao contrário, muitas vezes essa relação é inversamente proporcional. À medida que o primeiro se desenvolve, as externalidades do segundo tendem a se agravar.


  • A única forma de a iniciativa privada conseguir níveis elevados de eficiência é estar sujeito às regras do mercado!!! crédito subsidiado, ainda que seja para setores estratégicos, gera redução da competitividade... portanto, aumento da ineficiência...


  • A questão afirma que é CONSENSO que o estímulo a setores considerados estratégicos, por meio do fornecimento de crédito subsidiado, é considerado um instrumento eficaz de desenvolvimento econômico e social, todavia esse é um tema controverso, com vários posicionamentos. Autores como Ferreira & Hamdan, 2003; Pack & Saggi, 2006; Pinheiro et al., 2007 argumentam que ao escolher medidas para proteger determinados setores, muitas vezes por critérios mais fundamentados em pressões políticas e de instituições, os governos deixam de fomentar o desenvolvimento de setores estratégicos para o desenvolvimento econômico e social do país.

    Gabarito: Errado.

  • A questão fala em "setores estratégicos", o que é muito subjetivo. Subsídios só quando houver falhas de mercado, e olhe lá.

  • Entendo que havendo interferência no mercado já representa um motivo para não se ter eficiência econômica.

    Corrija-me se estiver errada.

  • Existe consenso em Economia?

  • Gab. E

    A eficiência econômica nem sempre é o objetivo da política governamental!

    Isso porque a intervenção governamental em geral resulta em um peso morto; mesmo que os excedentes do consumidor e do produtor sejam ponderados igualmente, existirá uma perda líquida decorrente das políticas governamentais que desloca o excedente de um grupo para outro.

    Em alguns casos, esse peso morto será pequeno, porém, em outros — por exemplo, na sustentação de preços e nas quotas de importação —, ele pode ser grande. O peso morto é uma forma de ineficiência econômica que deve ser levada em consideração quando políticas são elaboradas e implementadas.

    Fonte: Microeconomia. Robert S. Pindyck, Daniel L. Rubinfeld; – 8. ed. – São Paulo, 2013.


ID
1262776
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das funções e do papel do Estado e de conceitos relacionados aos bens públicos e semipúblicos, julgue o item que segue.

Do ponto de vista econômico, um bem público é aquele que reúne características de rivalidade e exclusão. Contrariamente a essa concepção, o atendimento médico é rival e excludente, sendo economicamente caracterizado, portanto, como bem privado. Em um ambiente de escassez de recursos, as filas nos hospitais demonstram um típico sistema de racionalização de demanda, surgido endogenamente pela ausência de um sistema de preços.

Alternativas
Comentários
  • Do ponto de vista econômic, um bem público é aquele que reúne  características de NÃO rivalidade e NÃO exclusão.


  • Apenas complementado

    Os bens semi-públicos (quase-públicos ou meritórios) são aqueles que possuem apenas parte das características dos bens públicos (não rival OU não exclusivo). Exemplo: acesso à educação e à saúde - em ambos os casos, há não exclusão no consumo (em teoria, todos têm direito), mas quanto à rivalidade, pode-se dizer que há disputa até que seja alcançado o limite de vagas.

    Entendo que o erro da questão também esteja em falar que o atendimento médico seja bem privado.

  • As funções econômicas ligadas ao orçamento são: função alocativa; função distributiva e função estabilizadora.

    FUNÇÃO ALOCATIVA: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos, bens semi-públicos (ou meritórios) e de desenvolvimento. Dada aincapacidade do mercado de suprir a sociedade, o orçamento público destinará recursos para a produção desses bens e serviços necessários à sociedade. Exemplos:

              - Bens Públicos: rodovias, aeroportos, iluminação pública, etc. (Não geram rivalidade).

              - Semi-Públicos ou Meritórios: educação, saúde, segurança, etc. (Gera rivalidade; caráter excludente).

              - De desenvolvimento: construção de usina, etc.

    *Atenção: a junção desses bens resultará em "bens mistos".

    DICA! Os termos "chave" da função alocativa são: "bens e serviços""falhas de mercado""infraestrutura" e outros relacionados.


    Fonte: Anderson Ferreira

ID
1302580
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo referentes aos conceitos de Taxa Interna de Retorno (TIR), Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Mínima de Atratividade (TMA):

1. Tanto no caso de fluxos de caixa convencionais, ou seja, quando existe apenas uma inversão de sinal, como no caso de fluxos de caixa não convencionais, com mais de uma inversão de sinal, poderá existir mais de uma TIR, ou seja, TIR múltiplas.

2. No caso de fluxos de caixa que apresentarem mais de uma TIR, não é correto utilizá-las como critério, uma vez que pode haver divergência na indicação da viabilidade do projeto quando da comparação das várias TIR com a TMA. Neste caso, se recomenda a utilização do método do VPL.

3. A decisão de aceitar ou rejeitar um projeto, com base na TIR, tem como critério a sua comparação com uma mínima taxa de retorno aceitável. Esta taxa mínima, na realidade, é a taxa de desconto para o método do VPL.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO-1 está errada porque TIRs múltiplas só são possíveis em projetos com padrão não-convencional de fluxo de caixa.

    A QUESTÃO-3 está errada porque o critério aqui é o custo de capital: TIR > custo de capital (aceita o projeto); TIR < custo de capital (rejeita o projeto).

  • D. São corretas as afirmativas 2 e 3, VPL quando tem mais de uma TIR. A TIR tem que ser maior ou igual a TMA 


ID
1306669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria do setor público e às práticas de regulação, julgue os itens que se seguem.

O bem público é entendido como um bem rival e não exclusivo que, por ser indivisível, mantém-se igualitariamente acessível a todas as pessoas de uma sociedade.

Alternativas
Comentários
  •  bem público é entendido como um bem  NÃO rival e não exclusivo

  • Um bem público tem duas características principais: ser não-excludente e não-rival. Essas características os tornam difíceis de serem vendidos por produtores aos consumidores.

    Não-excludente significa que é oneroso ou impossível para um usuário excluir outros de se beneficiarem do bem.

    Não-rival significa que quando uma pessoa utiliza o bem, não impede outros de o utilizarem também.

     

    Calma, calma, o Jumento está aqui.


ID
1308112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , relativo  à estrutura orçamentária e à evolução do déficit e da dívida pública no Brasil.

A DBGG considera o total das dívidas de responsabilidade do governo junto ao setor privado.

Alternativas
Comentários
  • DBGG - Dívida Bruta do Governo Geral.

  • Questão Cespe, parcial não está errado!


    A Dívida Bruta do Governo Geral – DBGG abrange o total dos passivos de responsabilidade do Governo Federal, dos governos estaduais e dos governos municipais junto ao setor privado, ao setor público financeiro e ao resto do mundo.

    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/268746/Informe_Indicadores_Portugues_final.pdf/a2f7643b-3ae8-4359-8630-8935ca9396dc

  • Gabarito: Certo


    Sim, a DBGG compreende o total das dívidas do governo junto ao setor privado, ao setor público financeiro, ao BACEN e ao resto do mundo.


    No caso, a questão só falou da dívida junto ao setor privado, mas ela não está incorreta, pois a questão não falou em “somente”. 

     

     

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Amanda Aires

    A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) abrange, em linhas gerais, o total das dívidas de responsabilidade dos governos federal (incluindo INSS), estaduais e municipais, junto ao setor privado (títulos públicos), ao setor financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    No Brasil, quatro medidas são utilizadas na mensuração da dívida pública: 

    • (i) Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG); 

    • (ii) Dívida Líquida do Governo Geral (DLGG); 

    • (iii) Dívida Líquida do Setor Público Consolidado (DLSP); e 

    • (iv) Dívida Fiscal Líquida (DFL). As definições abaixo seguem o Manual de Estatísticas Fiscais do Bacen 

    Dívida Bruta do Governo Geral  (DBGG), indicador fiscal muito utilizado para efeitos de comparação internacional, abrange, em linhas gerais, o total  das dívidas de responsabilidade dos governos federal (incluindo INSS), estaduais e municipais, junto ao setor privado (títulos públicos), ao setor financeiro, ao Banco Central e ao resto do mundo. 

    A Dívida Líquida do Governo Geral é o balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal (inclusive INSS), estaduais e municipais. A diferença entre os dois conceitos (Dívida Bruta e Líquida do Governo Geral) é dada pelos Créditos do Governo Geral, o saldo dos Títulos livres na Carteira do BCB e o saldo de equalização cambial (resultado financeiro das operações com reservas cambiais e das operações com derivativos cambiais).

    A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) consolida o endividamento líquido do setor público não financeiro e do BCB junto ao setor privado (títulos públicos), ao setor financeiro e ao resto do mundo.

    • É o conceito mais amplo de dívida, pois inclui os governos federal, estaduais e municipais, o BCB, a Previdência Social e as empresas estatais. 

    A  Dívida Fiscal Líquida  (DFL), que é a medida considerada no computo das necessidades de financiamento do setor público


ID
1308115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , relativo  à estrutura orçamentária e à evolução do déficit e da dívida pública no Brasil.

Uma operação de crédito internacional a favor do governo federal aumenta a DBGG.

Alternativas
Comentários
  • DBGG:  Abrange o total das dívidas de responsabilidade do governo federal, dos governos estaduais e dos governos municipais com o setor privado e o setor público financeiro. Destaca-se que as dívidas de responsabilidade das empresas estatais das três esferas de governo não são abrangidas pelo conceito de DBGG. Embora o Banco Central não seja um ente cujos passivos constem desse indicador, suas operaçõescompromissadas com o setor financeiro são registradas como dívida do governo geral.

    OBS.: ELA SÓ LEVA EM CONTA OS PASSIVOS DO GOVERNO.

    http://www3.tesouro.gov.br/divida_publica/downloads/Parte%201_4.pdf


  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte:  Prof. Amanda Aires

    Os créditos internacionais tomados pelo governo englobam a dívida externa que, por sua vez, faz parte da DBGG.


ID
1308133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de bens públicos, julgue o  item  a seguir.

Os shopping centers são tradicionalmente classificados como bens públicos.

Alternativas
Comentários
  • Shopping centers apresentam rivalidade e exclusão do consumo, por isso, não podem ser classificados como bens públicos.

     

    Gabarito: Errado


ID
1308136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SUFRAMA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de bens públicos, julgue o  item a seguir.

O sistema monetário nacional pode ser considerado um exemplo de bem comum.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o site Estratégia Concursos:

    "Acredito que o termo “bem comum” se aproximaria do conceito de “bem público”, nesse caso. E assim, podemos inferir que o gabarito é Errado, pois o sistema monetário apresenta características de exclusão no consumo e rivalidade."
    Fonte: https://s3-us-west-2.amazonaws.com/estrategia-blog/2014/03/Prova-Suframa-2014-Comentada.pdf 

ID
1340554
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do conceito de bens públicos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O que define um bem público são as suas propriedades de ser "não-rival" e "não-excludente" .

     

    Não-excludente: Não se pode impedir ninguém de usá-lo.

    Não-rival: O uso por uma pessoa não atrapalha os outros

  • Bens públicos são os não rivais e não excludentes.

     

    Resposta: D

  • Se liga :

      

    Bens públicos

    ·        3 tipos:

    1)      Uso comum: mares, rios, praças, estradas, floresta etc;

    2)     Especiais: bens utilizados na atividade do órgão;

    3)     Dominais: pertencem ao órgão, mas não estão em uso na atividade;

    •  Não são sujeitos a usucapião ;
    • Alienar (só dominicais);
    • Não pode vender | alienar $ (comum e especial)) , enquanto durar a qualificação , na forma da lei.
    • Não (rival e exclusivo)
    • Não Rivalidade : todos podem consumir ( simultâneo| "carona")
    • Não Exclusividade: não possui barreira, ou seja, não tem como impedir que uma não pagou consuma

    Fonte: Pacelli + Marcel


ID
1342894
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da economia do setor público, julgue o item que se segue.

Entende-se por política fiscal a atuação do governo voltada para o estímulo do crescimento econômico e a redução da taxa de desemprego populacional, por intermédio da elaboração do orçamento público.

Alternativas
Comentários
  • O correto seria o conjunto das políticas econômicas. Pois a política fiscal isolada só se trata de arrecadações x dívidas...

  • Resposta: certo.

  • Gab. C

    Via de regra, os gastos governamentais são programados e materializados em uma Lei Orçamentária Anual (LOA) — orçamento propriamente dito. Assim, se o governo adotar uma política fiscal expansionista para estimular o crescimento econômico e reduzir a taxa de desemprego, é na LOA que veremos o reflexo dessa política fiscal: dotações orçamentárias (autorizações de gasto) dos programas.

    Ou seja, é por intermédio da elaboração do orçamento — quando o Poder Legislativo autoriza a realização de gasto do Poder Executivo — que é intermediada a política fiscal, até porque, se não fosse assim, o governo não poderia realizar o dispêndio.

  • Não depende se é política fiscal contracionista ou expansionista não? =s


ID
1410346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

Pelo princípio da não exclusão, o custo marginal de prover um bem público para um consumidor adicional é zero para qualquer nível de produção.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão está errada:


    Pelo princípio da não rivalidade, o custo marginal de prover um bem público para um consumidor adicional é zero.


    Assim, coube recurso nesta questão, pois o custo marginal nulo acontece em virtude do princípio da não rivalidade, e não em virtude do princípio da não exclusão.


    Obs.: Gabarito Preliminar estava como Certo


  • A definição de bens públicos abrange dois conceitos: não exclusivo e não rival. Não exclusivo é quando as pessoas não podem ser impedidas de consumi-lo, consequentemente, torna-se difícil ou impossível cobrar pela utilização de produtos/serviços com essa característica; e, não rival é quando, para qualquer nível específico de produção, o custo marginal de sua produção é zero para um consumidor adicional. Assim, a questão estaria correta se possuísse a seguinte redação: Pelo princípio da não RIVALIDADE, o custo marginal de prover um bem público para um consumidor adicional é zero para qualquer nível de produção.

    Gabarito: Errado.


ID
1444756
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os bens públicos têm por característica serem

Alternativas
Comentários
  • Gab b - Um bem é rival quando seu consumo por uma pessoa reduz a quantidade disponível para o restante da sociedade e é excluível quando é possível impedir que alguém o consuma (seja por razões econômicas, jurídicas, políticas ou naturais). Se os bens forem simultaneamente rivais e excluíveis, tratar-se-á de bens privados. Já os bens públicos, por definição, são não-rivais e não-excluíveis

  • GABARITO LETRA B

    Os bens públicos têm duas características essenciais: são não rivais (permitem que o consumo de uma pessoa não impeça a de outra, como no exemplo da segurança nacional) e não excludentes (mesmo sem pagar a pessoa pode ter acesso, como também no caso da segurança nacional).

    grancursosonline - Prof. Manuel Piñon


ID
1454713
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à precificação de títulos públicos e privados, julgue o item subsecutivo.

Se forem dada a maturidade e a rentabilidade inicial de um título pré-fixado, então, quanto menor for a taxa de cupom, menor será a variação percentual no preço do título decorrente de oscilações na taxa de juros de mercado.

Alternativas

ID
1454758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), julgue o item subsequente.

O COAF poderá requerer aos órgãos da administração pública informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades consideradas suspeitas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.613/98 Art. 14º É  criado, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF,com a finalidade de disciplinar,aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades; § 3º O COAF poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas. (Incluído pela Lei nº 10.701, de 9.7.2003).

  • GABARITO: CERTO

    O COAF possui a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas relativas à lavagem de dinheiro, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades.

     

    Um dos instrumentos utilizados pelo COAF, segundo a Lei 9.613/98, é requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas.

     

     

     

  • Exceto se for filho do Presidente. Nesse caso, não pode. rsrs

    Entendedores entenderão

  • Atuando como órgão de inteligência financeira, o COAF tem a prerrogativa de requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas.            

    Art. 14. Fica criado, no âmbito do Ministério da Economia, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf, com a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo das competências de outros órgãos e entidades.          

    § 3 O COAF poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas.            

    Item correto.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Amanda Aires

    COAF 

    Regula e supervisiona todas as pessoas para as quais não exista órgão fiscalizador ou regulador próprios, podendo-se destacar: 

    • 1.  Empresas de fomento mercantil (factoring); 
    • 2.  Pessoas físicas e jurídicas de atuam no setor imobiliário; 
    • 3.  Pessoas  jurídicas  prestadoras  de  serviços  alternativos  de  transferência  de 
    • numerário; 
    • 4.  Pessoas físicas ou jurídicas que comercializam objetos de arte e antiguidades, 
    • 5.  Administradoras de cartão de crédito; 
    • 6.  Entidades que distribuem numerários ou bens por meio de sorteios; 
    • 7.  Comerciantes de joias, pedras e metais preciosos; 

    O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) foi criado pela Lei n. 9.613, de 03 de março de 1998. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    CVM fiscaliza:

    • 1.  Pessoas  jurídicas  que  tenham,  em  caráter  permanente  ou  eventual,  como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não, a custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação ou administração de títulos ou valores mobiliários; 
    • 2.  Bolsas de valores; 
    • 3.  Entidades do mercado de balcão organizado; 
    • 4.  Bolsas de mercadorias ou futuros. 

    SUSEP fiscaliza:

    • 1.  Sociedades seguradoras; 
    • 2.  Sociedades de capitalização; 
    • 3.  Entidades abertas de previdência complementar; 
    • 4.  Corretores de seguros, de capitalização, de previdência complementar; 
    • 5.  Resseguradores locais; 
    • 6.  Escritórios de representação de resseguradores admitidos. 

    PREVIC fiscaliza:

    • 1.  Fundos de pensão. 

    BACEN fiscaliza:

    • 2.  Bancos múltiplos, bancos comerciais e caixas econômicas; 
    • 3.  Bancos de investimento e de desenvolvimento; 
    • 4.  Sociedades Financeiras; 
    • 5.  Corretoras e distribuidoras; 
    • 6.  Sociedades de arrendamento mercantil; 
    • 7.  Sociedades de crédito imobiliário; 
    • 8.  Associações de poupança e empréstimo; 
    • 9.  Cooperativas de crédito; 
    • 10. Administradores de instituições financeiras; 
    • 11. Administradoras de consórcios e seus administradores; 
    • 12. Auditores independentes; 
    • 13. Exportadores, importadores e agências de turismo;  
    • 14. Pessoas  físicas  ou  jurídicas  que  atuem,  sem  autorização  do  Banco  Central,  em atividades por ele supervisionadas. 


ID
1459219
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as afirmações a seguir.

I. Um dos exemplos típicos de mercados com informação assimétrica que levam a uma má alocação de recursos é o mercado de carros usados.

II. Uma das características dos bens públicos é serem bens de consumo não rival.

III. A poluição dos rios pelas indústrias que nele despejam seus efluentes é um exemplo de externalidade negativa, ou seja, um custo que não é detectado pelo mecanismo de preços do mercado.

IV. Risco moral pode ocorrer em mercados em que há transparência nas informações de todos os agentes econômicos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I-CERTO: A suposição da concorrência perfeita é a de que compradores e vendedores tenham a informação completa sobre os bens e serviços que compram e vendem. Neste sentido, supõe-se que os produtores conhecem todas as tecnologias de produção disponíveis e que os consumidores conhecem todas as características possíveis dos produtos que desejam comprar

    II-CERTO: A não rivalidade do bem público implica na utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto. Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.


    III-CERTO: Externalidades negativas São situações nas quais as ações de um determinado agente da economia prejudicam os demais indivíduos (Deseconomias externas). O custo social é maior que o custo privado

    IV-O conceito de risco moral (em inglês, moral hazard) se refere à possibilidade de que um agente econômico mude seu comportamento de acordo com os diferentes contextos nos quais ocorre uma transação econômica.

    O risco moral é relacionado à informação assimétrica, uma situação na qual uma parte na transação possui mais informações que a outra. Portanto, Risco moral não ocorre em mercados em que há transparência nas informações

    bons estudos


ID
1491103
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir:

Os bens meritórios apresentam algum grau de _____. Por isso podem ser providos pelo setor privado. Um exemplo é o da _____, que gera externalidades positivas para toda a sociedade. Este motivo faz com que o setor público também oferte este tipo de bem ou serviço, sendo financiado via _____”

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Bens meritórios ou quase-públicos: São aqueles cujo consumo, individual ou coletivo, ainda que sujeitos ao princípio da exclusão, são providos pelo Poder Público, pelo fato de gerarem altos benefícios sociais e externalidades positivas. Em alguns casos, o consumo destes é obrigatório (Ex. Educação Primária, Vacinação, etc.), em outros é simplesmente tornado facultativo

    bons estudos

  • Bens meritórios são bens semipúblicos que possuem externalidades positivas. Assim, dados os seus efeitos positivos sobre a sociedade, o governo oferta estes bens. Como é o governo ofertando, tais bens são fornecidos por meio da tributação. Ou seja, o governo arrecada tributos da sociedade e, com os recursos, oferta bens meritórios (além de outros tipos de bens, claro). 

    No caso do mercado, eles se interessam em ofertar bens meritórios, pois estes possuem algum grau de exclusão e de rivalidade. Os exemplos clássicos de bens meritórios são saúde e educação, nos quais o setor privado também atua. 

    Dito isso, a alternativa que melhor se adequa ao enunciado é a alternativa B. 

    Vale lembrar que iluminação na rua é bem público (errada A), inclusão não é uma característcas de bens (errada C). 

    Por fim, o subsídio cruzado ocorre quando alguns consumidores pagam mais por um bem para financiar o consumo deste mesmo bem por outras pessoas (por exemplo, quando uma pessoa paga mais caro na conta de luz para que pessoas mais pobres tenham acesso a energia elétrica). Não é o caso dos bens prestados pelo Estado, que são financiados via tributação. 

     

    Resposta: B


ID
1493740
Banca
FGV
Órgão
SUDENE-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As vias públicas ao serem construidas e antes de serem inauguradas, são consideradas bens públicos. Com o crescente trafégo intenso de veiculos, elas passaram a apresentar um grau de rivalidade crescente. Em razão disso, muitas cidades passaram a cobrar pedágio urbano como forma de solucionar tal problema.

Esse problema pode ser denominado de ______ e a solução imposta pelo pedágio urbano, torna a via púbica um bem .

Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    O problema do tráfego intenso de veículos se chama congestionamento. O fato das cidades cobrarem o pedágio urbano torna o bem um bem excludente (as pessoas que não pagarem o pedágio serão excluídas do consumo).

    bons estudos

  • O tráfego intenso de veículos em uma rodovia é denominado “congestionamento”. O pedágio tornaria a via um bem excludente, pois só quem pagar o pedágio terá acesso da via (quem não pagar, estará excluído do consumo da via). 

     

    Resposta: B


ID
1495468
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a razão pela qual a provisão privada de bens públicos é ineficiente em termos de produzir a quantidade socialmente ótima.

Alternativas
Comentários
  • O custo de se impedir o consumo de um bem público é muito elevado.

  • Letra A (correta)

     

  • Vamos às alternativas

    A) Correta. Se a não exclusão estiver presente, será impossível excluir do consumo do bem alguém que não pagou por ele. Por isso, teremos favorecimento ao surgimento de caronas (free riders), o que faz com que o mercado não se interesse em fornecer este tipo de bens. 

    B) Incorreta. A questão define não rivalidade de forma correta. Mas como estamos tratando de uma questão multiplica escolha, a não exclusividade (alternativa A) pesa muito mais para o setor privado do que a não rivalidade. Se um bem fosse exclusivo, mas não rival (como a educação particular) o mercado privado se interessaria em ofertar este bem. 

    C) Incorreta. O governo também pode ofertar bens privados (empresas estatais fazem isso, por exemplo). 

    D) Incorreta. O mercado competitivo (de concorrência perfeita) é um mercado no qual o setor privado consegue atingir a eficiência econômica. Os bens públicos representam uma situação contrária ao mercado competitivo, isto é, constituem uma falha de mercado, pois representam situações que impedem que o mercado atinja a eficiência econômica sozinho. 

    Incorreta. Os bens públicos não são prestados em regime de monopólio (apenas um ofertante). Pelo contrário, o mercado privado é livre para ofertá-los. Só não o faz, porque não se interessa em ofertar este tipo de bem.

    Resposta: A


ID
1566130
Banca
FGV
Órgão
TCE-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos conceitos de externalidade e bens públicos na economia, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Qconcurso só ganhando dinheiro e nada de pagar um professor para comentar as questões. Um absurdo uma questão de 2015 sem comentário de um professor.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Falhas de Mercado!

    Um bem privado é um bem excludente e rival. Ou seja, apenas quem pagou por ele pode consumi-lo (excludente) e o fato de uma pessoa usufruir deste bem, impede outra pessoa de usufruir deste mesmo bem (rival).

    É o caso, por exemplo, de um hambúrguer artesanal. Apenas quem pagou por ele irá consumi-lo (excludente) e se você consumir o hambúrguer, isso impede de outra pessoa consumi-lo também.

    Essas características permanecem mesmo que você ganhe o hambúrguer "de graça" (pois mesmo que você não tenha pago pelo hambúrguer, alguém pagou por ele) e mesmo que você divida o seu hambúrguer com outra pessoa (a parte que você comeu, ninguém mais pode comer).

    Um bem público é muito diferente, pois ele é não excludente e não rival. Vamos pensar na segurança jurídica. Mesmo que alguém tenha sonegado impostos (não tenha pago pela estrutura estatal que proporciona segurança jurídica, como os tribunais), ainda pode se beneficiar da estabilidade dos contratos ou das decisões judiciais. Assim, mesmo que a pessoa não pague impostos, ela ainda se beneficia da segurança jurídica. Ou seja, o bem público é não excludente.

    Além disso, o fato de uma pessoa usufruir da segurança jurídica não impede que outra pessoa também desfruta desta segurança. Na verdade, quando há segurança jurídica, todo mundo é beneficiado.

    Repare então que, diferentemente do bem privado, o bem público é marcado pelas características de não exclusão e não rivalidade.

    Os bens públicos são ofertados pelo governo porque o mercado privado não se interessa por eles. Afinal, que empresa gostaria de ofertar um bem que até quem não pagar por eles terá acesso?

    Ou seja, não é obrigatório que o governo oferte bens públicos. Ele o faz porque o mercado privado não se interessa em ofertar. Vale a pena mencionar que o governo não oferece só bens públicos, mas também bens privados (como quando o Banco do Brasil oferece um financiamento de carro para cliente).

    Já as externalidades são ações de uma pessoa que recaem sobre outra. Um exemplo é a poluição. Se uma empresa poluir um rio, toda a sociedade será prejudicada, sendo este o exemplo de uma externalidade negativa.

    Mas há também externalidades positivas, na qual o efeito da ação sobre um terceiro é positivo.

    O governo pode atuar sobre as externalidades desincentivando as externalidades negativas e incentivando as positivas.

    Tanto os bens públicos quanto as externalidades são consideradas falhas de mercado, pois representam situações em que o mercado privado não consegue resolver por si só, sendo necessária a intervenção governamental.

    No entanto, há exceções para as externalidades. Se não existirem custos de transação e se a função propriedade estiver designada (isto é, se o rio poluído tiver um proprietário, por exemplo), não é necessário que o governo intervenha, pois, neste caso, o próprio mercado consegue resolver a situação das externalidades.

    Dito isso, vamos aos itens:

    A) Errada. A alocação dos bens é diferente, visto que os bens públicos dependem da oferta governamental enquanto bens rivais dependem da oferta de mercado.

    B) Errada. Este seria o caso geral, mas há exceções. Quando não existem custos de transação e houver função de propriedade, o próprio mercado consegue solucionar a questão, não sendo necessária a intervenção governamental.

    C) Errada. Isso só seria verdade se estivéssemos falando de externalidades negativas. Mas existem também as externalidades positivas, que devem ter os seus efeitos incentivados.

    D) Certa. Perfeito. Como vimos acima, o mercado privado não se interessa em prover bens públicos, razão pela qual o governo os provê.

    E) Errada. Pelo contrário. O governo provê bens públicos porque o mercado não se interessa. Mas não há vedação nenhuma a que o setor privado oferte este tipo de bem.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Questão sintetizando a matéria.

    A – a rivalidade dos bens afeta de forma distinta a sociedade capitalista. Existe ainda bens mais rivais que outros. Ademais, bens públicos são não rivais e não excludentes, ao contrário do que a questão afirma.

    B – pode existir a negociação por meio do governo, mas a teoria da regulação informa que as empresas podem atingir um consenso sozinhas se os direitos de propriedade estiverem bem claros para as partes.

    C – A regulação ótima tenta igual os custos sociais com os custos privados, ou os benefícios privados com os benefícios sociais.

    D – Sim, o mercado não condições de suprir de forma ótima porque não possível excluir o acesso por meio de mecanismos típicos como o preço.

    E – Não, podem ser providos pelo mercado, em parceria com os governos.

  • Se liga:

    Bens públicos

      3 tipos:

    1)      Uso comum: mares, rios, praças, estradas, floresta etc

    2)     Especiais: bens utilizados na atividade do órgão

    3)     Dominais: pertencem ao órgão, mas não estão em uso na atividade

    • Não são sujeitos a usucapião (TODOS)
    •  Alienar (só dominicais)
    •    Não pode vender | alienar $ (comum e especiais) , enquanto durar a qualificação , na forma da
    •  Não (rival e exclusivo)
    • Não Rivalidade : todos podem consumir ( simultâneo| "carona")
    • Não Exclusividade: não possui barreira, ou seja, não tem como impedir que uma não pagou consumo
    • "Bens públicos são providos de forma ótima pelo governo, ou por meio de alguma atuação governamental"(FGV) , cuidado poder ser produzido por empresas privadas através de vantagens oferecidas pelo governo.

    Externalidades: + e -

    Fontes: Jetro, Pacelli e Marcel


ID
1626076
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item seguinte , referente a regulação econômica e defesa da concorrência.


Com relação aos serviços de utilidade pública, o Estado regulador normalmente exerce os poderes concedente e regulador.

Alternativas
Comentários
  • O Estado também atua como promotor desse tipo de serviço. Exemplo: Educação, Saúde...

     

    Resposta: ERRADO.

  • Atuação estatal:


    Estado como prestador de serviços públicos - concessor;

    Estador como regulador da prestação de serviços públicos - normativo e regulador.


ID
1635004
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

“A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se naqueles casos em que não há a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada,... pois a demanda por certos bens assume características especiais que inviabilizam o fornecimento dos mesmos pelo sistema de mercado"
(Giacomoni, 2012).


Para explicar isso, a doutrina traz exemplos de bens privados e públicos típicos. Não é característica de um bem privado típico:

Alternativas

ID
1727575
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os bens privados são:

Alternativas

ID
1787449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito de bens públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Errada, se um bem é público, ele não exclui segmentos da população.

    C) Errada, a iniciativa privada também produz bens.

    D) Errada, afeta os custos de produção.

    E) Errada, os bens públicos são não-rivais, pois ninguém é excluído.

    B certa.

  • Letra D.

    Segundo PINDYCK & RUBINFELD (1994), um bem ou serviço “é denominado não-rival quando, para qualquer nível específico de produção, o custo marginal da sua produção é zero para um consumidor adicional”.

  • Em economia, bem público é um bem não-rival e não-exclusivo. Há ainda, uma característica de indivisibilidade, o que faz com que todo indivíduo tenha acesso à mesma disponibilidade do bem público.

    Não-rivais significa que uma pessoa utilizando o bem, não diminui a capacidade outra pessoa de desfrutar o mesmo bem.

    Resposta: Letra D

  • Por que a alternativa B está errada? Não entendi.

  • Que redação, hein... há bens públicos puros e semi-puros. A questão não adjetivou...

  • Os bens públicos são usados ou consumidos por todos, a custo marginal zero.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Falhas de Mercado!

    Um bem privado é um bem excludente e rival. Ou seja, apenas quem pagou por ele pode consumi-lo (excludente) e o fato de uma pessoa usufruir deste bem, impede outra pessoa de usufruir deste mesmo bem (rival).

    É o caso, por exemplo, de um hambúrguer artesanal. Apenas quem pagou por ele irá consumi-lo (excludente) e se você consumir o hambúrguer, isso impede de outra pessoa consumi-lo também.

    Essas características permanecem mesmo que você ganhe o hambúrguer "de graça" (pois mesmo que você não tenha pago pelo hambúrguer, alguém pagou por ele) e mesmo que você divida o seu hambúrguer com outra pessoa (a parte que você comeu, ninguém mais pode comer).

    Um bem público é muito diferente, pois ele é não excludente e não rival. Vamos pensar na segurança jurídica. Mesmo que alguém tenha sonegado impostos (não tenha pago pela estrutura estatal que proporciona segurança jurídica, como os tribunais), ainda pode se beneficiar da estabilidade dos contratos ou das decisões judiciais. Assim, mesmo que a pessoa não pague impostos, ela ainda se beneficia da segurança jurídica. Chamamos esta pessoa de "carona" ou "free rider", já que ela usufrui do bem público sem pagar por ele. Ou seja, o bem público é não excludente, dada a presença de caronas.

    Além disso, o fato de uma pessoa usufruir da segurança jurídica não impede que outra pessoa também desfruta desta segurança. Na verdade, quando há segurança jurídica, todo mundo é beneficiado.

    Repare então que, diferentemente do bem privado, o bem público é marcado pelas características de não exclusão e não rivalidade.

    Os bens públicos são ofertados pelo governo porque o mercado privado não se interessa por eles. Afinal, que empresa gostaria de ofertar um bem que até quem não pagar por eles terá acesso?

    Ou seja, não é obrigatório que o governo oferte bens públicos. Ele o faz porque o mercado privado não se interessa em ofertar. Vale a pena mencionar que o governo não oferece só bens públicos, mas também bens privados (como quando o Banco do Brasil oferece um financiamento de carro para cliente).

    Vamos para as alternativas!

    A) Errada. Pelo contrário, os bens públicos possuem a característica da NÃO exclusão.

    B) Errada. A existência dos caronas é um custo social, os caronas não financiam os bens públicos deixando esta carga para os demais. Se todos contribuíssem provavelmente todo mundo pagaria menos. Ou seja, os caronas aumentam o custo social ao elevar a carga suportada pelas demais pessoas de uma sociedade para elevar o financiamento de bens públicos.

    C) Errada. Os bens públicos são geralmente ofertados pelo governo porque o mercado não se interessa em provê-los. Mas não há vedação a que o setor privado oferte este tipo de bem. 

    D) Certa. Perfeito! Como os bens públicos são não rivais, isso significa que o consumo de um indivíduo não exclui o de outro. Em outras palavras, não é necessário produzir vários produtos para 'varias pessoas (como no caso dos bens privados). Afinal, não é necessário "produzir" segurança jurídica para cada indivíduo, mas uma vez alcançada tal segurança, ela beneficia a todo mundo. 

    E) Errada. Pelo contrário, os bens públicos possuem a característica da NÃO rivalidade. Já as externalidades positivas são efeitos positivos que decorrem da ação de um agente sobre terceiros. De fato, a provisão de bens públicos tem externalidades positivas. Um exemplo é a segurança jurídica que beneficia a toda a sociedade e não só a quem obteve a decisão judicial ou a estabilidade dos contratos.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1814410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à economia do setor público e aos objetivos da intervenção governamental na economia, julgue o item a seguir.


O transporte coletivo urbano constitui um exemplo de bem público clássico.

Alternativas
Comentários
  • Errado, pois o bem público puro (clássico) não há rivalidade nem exclusão. No transporte coletivo é possível cobrar pela passagem (exclusão), e há uma limitação de disponibilidade, o gera rivalidade no consumo.

  • Paga-se, logo.....

  • Se "clássico" for igual a "puro", alternativa errada!

  • Errado!

    Ele é de responsabilidade do Estado por ser uma necessidade pública.

    Mas ele não é um bem público clássico. Longe disso!

    Ele é rival e excludente no consumo! Isso ocorre porque se um cidadão não pagar a passagem de ônibus, ele será excluído do consumo (portanto, o bem é excludente). Além disso, quando uma pessoa entra no ônibus, outra pessoa fica impedida de ocupar o mesmo espaço, razão pela qual o ônibus apresenta rivalidade também. Podemos também pensar que o ônibus tem uma lotação máxima e, quando ele lota, o uso do ônibus por um passageiro prejudica o consumo de outro passageiro. Mais uma acepção da rivalidade.

    Em resumo, o transporte público é rival e excludente, pois isso ele não pode ser um bem público.

     

    Resposta: E

  • Errado

    O bem público clássico tem que ser: não rival e não exclusivo.

    O transporte coletivo urbano não pode ser conceituado como bem público puro, que é aquele que possui necessariamente os dois atributos ao mesmo tempo:

    não rivalidade e não exclusividade.

  • ERRADO

    Correção da assertiva em verde

    O transporte coletivo urbano constitui um exemplo de bem meritório: não rival ( qualquer um pode usar) e sim exclusivo ( só entra pagando).


ID
1835725
Banca
FGV
Órgão
DPE-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à estrutura tributária brasileira, sua evolução e de seus componentes, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Observe que a assertiva B não faz sentido. Quando você importa um bem, você traz o bem de fora para dentro do país. Assim, você possui despesas, afetando "negativamente" o seu capital. Em paralelo, você não tem bens sendo produzidos no país de modo a favorecer à economia. Diante disso, como o aumento de despesas e, uma consequente, estagnação da economia produtiva local, podem alavancar repasses constitucionais ao demais entes federativos?

  • RESOLUÇÃO:

    a) Houve sim! E não foi pouco! Em 1991 a carga tributária era de 24,4% do PIB, ao passo que em 2000 chegou a

    30,4% do PIB.

    b) Que relação é essa, FGV?! É fato que as importações aumentaram e que houve elevação dos repasses

    constitucionais. Mas porque a elevação daquelas explicaria a elevação destas? Não faz sentido.

    c) Certo! A COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) mais do que dobrou a sua

    participação na arrecadação federal ao longo da década de 1990. Uma das explicações é que este é um tributo que

    a União não “divide” com estados e municípios. Assim, para a União, fazia todos sentido majorá-la.

    d) Correto! E é até hoje o principal. Individualmente, o ICMS é o imposto que mais arrecada no Brasil. A arrecadação

    com ICMS correspondeu em toda a década de 1990 a mais de 6% do PIB, ou seja, mais de um quinto da carga

    tributária.

    e) Certo! Havia impostos sobre circulação e consumo que oneravam as cadeias produtivas e, portanto, tornava

    mais caras as nossas exportações. A principal resposta a isso foi a famosa Lei Kandir, a Lei Complementar 47 de

    1996.

    Resposta: B


ID
1868593
Banca
ESAF
Órgão
ANAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Após um período de mais de quinze anos da criação da primeira agência reguladora no Brasil, o debate em torno do exercício da função reguladora do Estado tem se centrado atualmente no aperfeiçoamento da qualidade das normas regulatórias editadas. Considerando a afirmativa anterior, podemos dizer que:

I. O aperfeiçoamento das normas reguladoras objetiva aumentar a eficiência e a efetividade do processo regulatório, ao mesmo tempo que se busca o fortalecimento e a consolidação dos princípios de boa governança.

II. A criação do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (PRO-REG) (Decreto n. 6.062/2007) se constitui em um esforço do governo brasileiro no sentido de fortalecer a autonomia, a transparência e o desempenho das agências reguladoras e desenvolver e aperfeiçoar os mecanismos para o exercício do controle social e da transparência no âmbito do processo regulatório brasileiro.

III. A transparência, a participação social, a prestação de contas e a existência de quadro de pessoal diversificado (comissionados, terceirizados, etc.) e não profissionalizado das agências reguladoras federais brasileiras potencializam o risco de captura dessas entidades pelo estabelecimento de vínculos e compromissos com atores externos à agência.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas.

    A

  • Retificação do meu comentário.

    O gabarito foi alterado de A para E, ou seja, a terceira afirmativa está incorreta. E de fato, está errada, já que a transparência, a participação social, a prestação de contas devem diminuir o risco de captura dos agentes reguladores pelas empresas reguladas.


ID
1876525
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Cuiabá - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as duas situações a seguir:

Situação 1: um consumidor vai a um supermercado e compra um refrigerante por um determinado preço. O produto é prontamente substituído por outro do estoque.

Situação 2: um parque público é inaugurado, mas, em pouco tempo, fica sujo devido à falta de limpeza e de fiscalização por parte do ente público.

As situações 1 e 2 descrevem, respectivamente, casos de bens 

Alternativas
Comentários
  • O primeiro caso mostra um bem privado, já que os refrigerantes são produzidos por empresas particulares e o consumidor compra refrigerantes.

    O segundo caso mostra um bem RIVAL, pois o uso de muitas pessoas, com a sujeira acumulada por elas e falta de limpeza e fiscalização, fez com que as pessoas que não usaram este bem ficassem impedidas de usufruí-lo. Por isso, não é um bem público, pois um bem público deve ser não-rival e não-excludente.

    D

  • Gabriel Caroccia,

     

    Onde encontrou essa definição de bem RIVAL? Isso é realmente ligado à contabilidade pública? Nunca vi tal definição...

  • 1. Teoria das finanças públicas - gira em torno da existência das falhas de mercado que tornam necessária a presença do governo, o estudo das funções do governo, da teoria da tributação e do gasto público.

    1.1 falhas de mercado- são fenômenos que impedem que a economia alcance estado de bem estar social através do livre mercado, sem interferência do governo. São elas:

    a) bens públicos

    b) monopólios naturais

    c) externalidades

    d) desenvolvimento, emprego e estabilidade

    .....................

    Classificação do Bens:

    1. Bens Rivais

    1.1 Privados (excludentes)

    1.2 Recursos comuns (não excludentes)

    2. Bens Não Rivais 

    2.1 Monopolios Naturais (excludentes)

    2.2 Bens Publicos 

  • Entendo que a compra do refrigerante é o caso de bem rival, tendo em vista que, a característica da rivalidade tem um sentido físico, de ocupação de espaço. Um bem ou serviço consumido por uma pessoa é rival no sentido de que apenas ela pode fazer isso, pois no momento em que o consumo ocorre não há possibilidade de outra pessoa fazê-lo ao mesmo tempo.

     

     

    Se o bem é não rival no consumo e se a exclusão é muito cara, ele é chamado de bem público.

     

     

    Teoria das Finanças Públicas, Sanson
     

     

    Classificaria como bem rival e público.
     

  • Em Economia, rivalidade é a situação em que o consumo de um bem por uma pessoa reduz a quantidade disponível desse bem para o restante da sociedade...

  • Comentário de um professor:

    "se o parque fica sujo em pouco tempo, significa que o consumo deste por parte das pessoas está gerando um custo, tornando-o rival. Nada podemos falar acerca do princípio da exclusão porque não sabemos sequer se a entrada no parque é gratuita, embora estejamos inclinados a achar que sim."

    Mesmo assim ainda é uma questão muito confusa.  

  • Para um bem ser considerado público, ele precisa atender a dois critérios: Não rivalidade (a utilização adicional não afeta a utilização de outros) e ser não exclusivo (impossibilidade de exluir alguém da utilização). O parque citado na questão é um bem rival. A não rivalidade, também significa que o custo marginal de prover o bem para um consumidor adicional é nulo. Como há o custo de manutenção de limpeza do parque, quanto maior o número de pessoas utilizando o parque, maior será o custo para manutenção dele, não sendo portanto zero, seu custo marginal.  O parque neste caso seria classificado como um bem semi-público, por atender apenas a caracterítica de bem não excludente.

     

  • O gabarito letra D, privados e rivais.

    Não valida a letra E?

    privados nos dois casos.

  • Situação 1: 

    É um claro exemplo de bem privado. 

    A lata de refrigerante é, ao mesmo tempo, um bem excludente e rival. 

    É excludente porque o consumidor precisou pagar para consumi-lo e é rival porque um outro consumidor não pode adquirir aquela mesma lata. Ou seja, há um custo marginal aqui: foi preciso colocar outra lata na prateleira. 

    Situação 2: 

    Se o parque fica sujo em pouco tempo, significa que o consumo deste por parte das pessoas está gerando um custo, tornando-o rival.

    Nada podemos falar acerca do princípio da exclusão porque não sabemos sequer se a entrada é gratuita ou não.

    Resposta: D

  • Se liga:

    • Rivalidade : Não são todos que podem consumir
    • Acho que pelo o fato da praça está suja vai reduzir o uso, gerando rivalidade.

    Segundo ENAP: "o uso de determinado bem por uma pessoa pode impedir outra pessoa de usá-lo. Trata-se do consumo rival, quando o consumo de um bem por uma pessoa reduz a disponibilidade do mesmo bem para outras pessoas."

    • Exclusividade: possui uma barreira

    Segundo a EMAP:"A exclusão permite que o produtor de determinado bem privado possa ser pago sempre que um consumidor fizer uso dele. Isso é chamado de exclusibilidade. Acompanhe o exemplo: o sorvete ilustra o que é bem excludente, pois é possível impedir que uma pessoa o consuma, caso ela não esteja disposta a pagar o seu preço. Diversos bens poderiam ser citados, como as camisas, calças, aparelhos de TV, camas, geladeiras, computadores, etc.

    Fonte: EMAP ( Introdução ao Estudo da Economia do Setor Público| Razões da Intervenção do Estado

    (Governo) na Economia)


ID
2019289
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Durante as discussões para a elaboração da Constitui- ção Federal, em 1988, houve uma proposta de estender o monopólio da Petrobrás também à distribuição, isto é, os postos de combustível passariam a ser operados pela Petrobrás. Nesse caso, os derivados de petróleo seriam

Alternativas
Comentários
  • Não é porque uma empresa pública opera um bem que ele deixa de ser privado. O que caracteriza um bem público ou privado não é quem o opera.

     

    Resposta: Letra B.

  • Bens Públicos:

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto.

    Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.

    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de pagamento.

    Refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos.

    OBSFree Riders ou Caronas: não pagam pelo bem público, mas o usufruem (atinge a não exclusividade)

     

    1) Bens públicos: bens não rivais e não excludente (não exclusivo).

    2) Bem privado: bem rival e excludente.

    3) Bens semi-públicos, Quase-Público, Meritório: podem ser não rivais e excludentes, ora podem ser rivais e não excludentes. Tem características privadas, mas são tratados como se fossem públicos, em face das externalidades positivas desse bem. Ex: Saúde e Educação.(bens onde os atributos da não exclusividade ou não rivalidade vai somente até certo ponto).

    4) Bem Mistos: são bens rivais e excludentes, mas que justificam sua oferta pelo Estado.

    5) Bens Desmeritórios: bens de consumo não aconselhável (cigarros, bebidas alcoólicas e drogas).


ID
2030248
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Consoante as características que podem ser consideradas como falhas do mecanismo de mercado em atender às necessidades da sociedade, relacione as colunas, e depois assinale a sequência correta nas opções abaixo.

A. Externalidades.

B. Riscos e incertezas na oferta de bens.

C. Política orçamentária

D. Indivisibilidade do produto.

E. Custo de produção decrescente e mercados imperfeitos.


( ) Tem como características principais a não-exclusividade e a não-rivalidade.

( ) Desigualdade entre o custo marginal e a receita marginal.

( ) Desenvolvimento tecnológico.

( ) Poderiam resultar na inexistência de determinadas atividades, embora elas fossem necessárias e desejáveis.

Alternativas

ID
2116807
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) do governo Castelo Branco adotou um conjunto de medidas para conter a inflação e promover o crescimento econômico. O Plano tinha como meta:

Alternativas
Comentários
  • Foi um plano que buscou a estabilização macroeconômica por meio de políticas ortodoxas.

     

    Resposta: Letra A.


ID
2319976
Banca
IFB
Órgão
IFB
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Avalie as seguintes proposições.
I) Num mercado competitivo, um imposto sobre quantidades cobrado dos consumidores causa mais perda de bem-estar do que o mesmo imposto cobrado aos produtores, uma vez que os consumidores são uma parte mais vulnerável na relação de consumo.
II) Como os bens públicos não são de uso exclusivo de cada consumidor, a presença de oportunistas (ou caronas) geralmente faz com que mercados competitivos deixem de prover quantidades eficientes desse bem.
III) Na presença de externalidades positivas na produção, o mercado competitivo oferece uma quantidade menor do que a socialmente ótima do bem em questão. Isso ocorre porque o valor do benefício marginal social é menor do que o privado.
Podemos afirmar que:

Alternativas

ID
2336368
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os atributos de rivalidade e custo de exclusão, assinale a alternativa que define corretamente os bens públicos privatizáveis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Acredito que o item pode ter sido tirado daqui: https://www.passeidireto.com/arquivo/11140312/teorias-das-financas-publicas-livro/8

  • O quê? kkkk Nunca ouvi falar nisso

  • HORRIVEL!

  • Nunca ouvi falar disto. E é um assunto bem pouco visto, pelo jeito... procurei no google e só aparece notícias do aquífero guarani!!!

  • Gente! De onde tiraram isso!

  • Diabéisso?

  • nossa acertei, mas nunca tinha ouvido falar disso. O pior é que eu irei fazer uma prova dessa banca...

  • Ô veeéeei, o que é isso aí?

    Que banca de fundo de quintal, SEM  OR KKKKKKK

    Já tô morrendo de medo dessa prova só por conta dessas questões toscas.

    Rir pra não chorar ='( rs

  • Quer mostrar serviço e só faz merda! 

  • SENHOR!!!!!

  • Temos num extremo: o conceito de bem público( não exclusão e não rival) e no outro extremo: o bem privado( exclusão e rival). Na opinião de um mero mortal aqui um bem público pra ser enquadrado na condição de ser privatizável deveria se "encaixar" nesse meio termo, não ?

  • MORRI

  • Não Rivalidade é quando o uso daquele bem  não impede o uso por outros consumidores. Exemplo: Vias Públicas, o fato de um individuo trafegar pela via não impede que outras pessoas também o façam.

    Não Exclusão é quando não é possível impedir que alguém faça uso daquele bem, uma vez disponível qualquer pessoa pode usufruir sem que se possa impedir de fazê-lo. Exemplo: Iluminação pública, poste instalado e ligado não tem como controlar quem vai ou não "ser iluminado por ele".

    O bem público puro é com não-rivalidade e não-exclusão, porém existe o bem público semipuro ou meritório, que tem a não-rivalidade e não tem a não-exclusão. 

    Pois bem, agora a questão da privatização. Se o bem não possui o atributo da não rivalidade então não é bem público, assim só é privatizável aquele com a não-rivalidade. Com relação a não exclusão: se não é possível excluir alguém de consumir, como o empresário vai cobrar pelo Bem? Então para que seja passível de exploração pela iniciativa privada o bem precisa ser "excluível", contudo se o custo de exclusão for alto a exploração deste se torna inviável ou com preços exorbitantes.
    De modo que só resta a opção de Não rivalidade e baixo custo de Exclusão. Alternativa B

  • Eu compreendi a linha da banca

    Observe o exemplo de uma rodovia. A princípio é um bem púlico por ser não rival e não exclusivo (até certo ponto). É possível que uma rodovia seja objeto de concessão ou privatização, fazendo com que ela perca somente uma característica de bem-público: o caráter não exclusivo (por intermédio de pedágios). E o pedágio em si tem baixo custo de exclusão.

     

    Resposta: Letra B.

  • Eu nunca ouvi falar sobre esse assunto

  • Sem perder tempo. Vá direto ao comentário do EDUARDO MOREIRA.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Bens Públicos!

    Um bem privado é um bem excludente e rival. Ou seja, apenas quem pagou por ele pode consumi-lo (excludente) e o fato de uma pessoa usufruir deste bem, impede outra pessoa de usufruir deste mesmo bem (rival).

    É o caso, por exemplo, de um hambúrguer artesanal. Apenas quem pagou por ele irá consumi-lo (excludente) e se você consumir o hambúrguer, isso impede de outra pessoa consumi-lo também.

    Essas características permanecem mesmo que você ganhe o hambúrguer "de graça" (pois mesmo que você não tenha pago pelo hambúrguer, alguém pagou por ele) e mesmo que você divida o seu hambúrguer com outra pessoa (a parte que você comeu, ninguém mais pode comer).

    Um bem público é muito diferente, pois ele é não excludente e não rival. Vamos pensar na segurança jurídica. Mesmo que alguém tenha sonegado impostos (não tenha pago pela estrutura estatal que proporciona segurança jurídica, como os tribunais), ainda pode se beneficiar da estabilidade dos contratos ou das decisões judiciais. Assim, mesmo que a pessoa não pague impostos, ela ainda se beneficia da segurança jurídica. Ou seja, o bem público é não excludente.

    Além disso, o fato de uma pessoa usufruir da segurança jurídica não impede que outra pessoa também desfruta desta segurança. Na verdade, quando há segurança jurídica, todo mundo é beneficiado.

    Repare então que, diferentemente do bem privado, o bem público é marcado pelas características de não exclusão e não rivalidade.

    Os bens públicos são ofertados pelo governo porque o mercado privado não se interessa por eles. Afinal, que empresa gostaria de ofertar um bem que até quem não pagar por eles terá acesso?

    No entanto, o mercado pode se interessar por alguns tipos de bens públicos, os denominados "bens públicos privatizáveis". Estes bens ainda são públicos (portanto, ainda mantém as características de não rivalidade e não exclusão", mas o setor privado consegue implementar algum mecanismos para exclusão, com baixo custo.

    É o caso, por exemplo, da operacionalização do espaço aéreo brasileiro. O fato de uma pessoa desfrutar do espaço aéreo brasileiro não impede que outra o desfrute (sem rivalidade), mas o setor privado consegue excluir do desfrute do espaço aéreo quem não paga uma passagem de avião, por exemplo.

    Assim, para que um bem público seja privatizável, ele precisa manter as características dos bens públicos (por exemplo  a não rivalidade. Até porque se houvesse rivalidade já não seria um bem público e sim bem privado) e apresentar algum incentivo ao setor privado, como um baixo custo de inclusão.

    Se o custo de excluir um consumidor que não pagou pelo bem for baixo, o setor privado pode se interessar pelo bem.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2346313
Banca
TJ-PR
Órgão
TJ-PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre uma sociedade com crescimento demográfico natural, considere as seguintes afirmativas:

1. Gastos com bens públicos puros aumentam na mesma proporção do aumento populacional líquido.
2. Os gastos per capita com educação aumentam na mesma proporção do aumento populacional líquido.
3. Os gastos absolutos com bens e serviços voltados à população mais idosa tendem a aumentar nas décadas vindouras.
4. As receitas públicas per capita oriundas do trabalho assalariado são reduzidas em função da elevação do desemprego e da queda dos salários.
5. Gastos com bens públicos cujo custo marginal de uso é zero aumentam apenas de forma descontínua à medida que houver saturação do uso.

Sobre essa sociedade, estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
2380573
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quanto ao conceito de bens públicos na Teoria das Finanças Públicas, é correto afirmar que são aqueles cujo consumo ou uso é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Bens públicos: bens não rivais e não excludente (não exclusivo).

    OBS:

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto.  Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.

    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de contribuição.  Refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos.

    OBS: Free Riders ou Caronas: não pagam pelo bem público, mas o usufruem (atinge a não exclusividade)

    bons estudos


ID
2435524
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Securato (2007) , a importância da intervenção governamental pode ser justificada pela existência dos seguintes bens:

Alternativas

ID
2477026
Banca
VUNESP
Órgão
DESENVOLVESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando um governo municipal oferece banda larga de internet gratuita a todos os munícipes, mesmo que o fluxo de dados seja insuficiente para os horários de maior demanda, esta passa a ser um bem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    O bem é não excludente pois ele não exclui aqueles que nao puderem pagar, assim, como esse serviço de banda larga de internet é gratuíto, o bem é não excludente

    O bem é rival, pois a utilização do bem por um indivíduo impede que outro indivíduo o usufruto, uma vez que o fluxo de dados não é suficiente durante o dia todo, ssendo insuficiente para os horários de maior demanda. Logo, nesse horário, a banca larga é rival

    bons estudos

  • Bens Públicos:

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto.

    Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.

    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de pagamento.

    Refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos.

    OBSFree Riders ou Caronas: não pagam pelo bem público, mas o usufruem (atinge a não exclusividade)

     

    1) Bens públicos: bens não rivais e não excludente (não exclusivo).

    2) Bem privado: bem rival e excludente.

    3) Bens semi-públicos, Quase-Público, Meritório: podem ser não rivais e excludentes, ora podem ser rivais e não excludentes. Tem características privadas, mas são tratados como se fossem públicos, em face das externalidades positivas desse bem. Ex: Saúde e Educação.(bens onde os atributos da não exclusividade ou não rivalidade vai somente até certo ponto).

    4) Bem Mistos: são bens rivais e excludentes, mas que justificam sua oferta pelo Estado.

    5) Bens Desmeritórios: bens de consumo não aconselhável (cigarros, bebidas alcoólicas e drogas).

  • Comentário objetivo:

    Quando um governo municipal oferece banda larga de internet gratuita a todos os munícipes, mesmo que o fluxo de dados seja insuficiente para os horários de maior demanda, esta passa a ser um bem:

    - Bem público não exclusivo (o não pagamento pelo bem não exclui o consumo do mesmo);

    - Bem público rival (o consumo por A diminui o consumo de B).

    GABARITO:D

    Bons estudos!


ID
2482426
Banca
FADESP
Órgão
COSANPA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao conceito de bens públicos, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

     O serviço provido pela COSANPA (Companhia de saneamento do Pará) tem característica de um bem SEMI-PÚBLICO: podem ser não rivais e excludentes, ora podem ser rivais e não excludentes. Tem características privadas, mas são tratados como se fossem públicos, em face das externalidades positivas desse bem. como é o caso do serviço público de senamento básico.

    bons estudos


ID
2501686
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do comércio internacional, julgue (C ou E) o item que se segue.


A hipótese de tecnologia semelhante entre países, adotada pelo modelo tradicional de dotação relativa de fatores de Heckscher-Ohlin, não é compatível com um cenário em que a tecnologia seja considerada um bem público.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O modelo neoclássico lida com dotações fixas de fatores e que o país irá produzir e exportar aquele bem que utilize mais do fator abundante em sua produção. Quando falamos de fatores de produção estamos falando de capital e trabalho. A tecnologia afeta ambos e pode ser vista como um bem público. Economias em que investimentos tornam a tecnologia acessível (como um bem público) sem que custos exorbitantes sejam gerados (ou seja, diminuindo a rivalidade e a exclusão ao acesso) catalisam os efeitos de especialização defendidos pelo modelo neoclássico. O que afetaria o modelo seria a alteração na dotação de fatores e não a qualidade da utilização dos mesmos.

    (Fonte: Prof. Marcello Bolzan, do IDEG)

  • O modelo econômico Heckscher- Ohlin, ou (H-O), foi desenvolvido pelos suecos Eli Heckscher e Bertil Ohlin, em 1970 e foram ganhadores do Prêmio Nobel de 1977.

    Esse modelo enfatiza a inter-relação entre dos fatores de produção em diferentes proporções em cada país e sua utilização na produção de bens diferentes. O ponto central do modelo, define que os países tendem a direcionar seus esforços para a produção dos bens que demandam os fatores em que esses países são abundantes, ou seja, o país deve produzir aquilo que tem mais fatores abundantes para a produção.

    Exemplo: Um país "A" tem mais fatores abundantes para a produção de máquinas, já um país "B" tem mais fatores abundantes para a produção de alimentos, nesse caso, o país "A" deverá produzir mais máquinas e o país "B" deverá produzir mais alimentos. A abundância do produto o torna mais barato, e portanto, é vantajoso para o país dar ênfase a esse tipo de produto e se destacar no mercado internacional.

    O modelo Heckscher- Ohlin, diz que cada nação exportará a commodity intensiva em seu fator abundante de produção e importará aquela que exigir a utilização do seu fator escasso a qual apresenta, consequentemente, maior custo de produção doméstico.

    Fonte: Livro Economia Internacional - Teoria e Prática

  • É o contrário, o modelo de Heckscher-Ohlin tem como postulado o fato de que a tecnologia é a mesma para os países, ou seja, é um bem público internacional, com os agentes tendo livre acesso a ela.

  • Errado! É compatível sim.

    Aliás, ao dizermos que a tecnologia é considerada um bem público no Modelo de Heckscher-Ohlin, estamos justamente considerando que ambos os países podem ter livre acesso a ela, o que naturalmente implica que não há diferença tecnológica entre eles.

    Isso, por sua vez, implica em igual e constante produtividade dos fatores.

    Resposta: E


ID
2556949
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma escola municipal, não há mensalidades. Entretanto há um número limite de vagas que deve ser respeitado, caso contrário o efeito será a queda na qualidade do ensino. Nesse caso, o ensino fornecido aos alunos é um bem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Bens Públicos:

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto.

    Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.

    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de pagamento.

    Refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos.

    OBS: Free Riders ou Caronas: não pagam pelo bem público, mas o usufruem (atinge a não exclusividade)

     

    1) Bens públicos: bens não rivais e não excludente (não exclusivo).

    2) Bem privado: bem rival e excludente.

    3) Bens semi-públicos, Quase-Público, Meritório: podem ser não rivais e excludentes, ora podem ser rivais e não excludentes. Tem características privadas, mas são tratados como se fossem públicos, em face das externalidades positivas desse bem. Ex: Saúde e Educação.

    4) Bem Mistos: são bens rivais e excludentes, mas que justificam sua oferta pelo Estado.

    5) Bens Desmeritórios: bens de consumo não aconselhável (cigarros, bebidas alcoólicas e drogas).

    bons estudos

  • Se o ensino é gratuito = Não excludente

    Se o ensino tem vagas limitadas = Rival

    Logo, C tb estaria correta.

    Se eu estiver errado, por favor, corrijam-me!

  • justificativa da banca (entrei com recurso nessa questão para ser letra "c"):

     

    A educação, assim como a saúde, são bens com características de bens privados – tanto que são oferecidos pelo setor privado – pois são rivais e excludentes.
    É rival, pois a atenção do professor ao aluno, para citar um exemplo, não será a mesma numa classe de dez ou de cem alunos.
    E é excludente, mesmo que não se paguem mensalidades, pois o número de vagas é limitado.
    Entretanto, é um bem que apresenta externalidades, justificando-se daí o oferecimento também pelo setor público.
    Um bem com essas características é conhecido em Teoria Econômica como semi-público.
    Portanto, a Banca Examinadora manifesta-se pelo indeferimento do recurso interposto.


ID
2590042
Banca
FGV
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando uma rua é inaugurada, ela pode ser considerada um bem público. Com o trânsito em determinados horários, no entanto, ela deixa de ser um bem público, porque

Alternativas
Comentários
  • Para resolver esta questão, temos que ter em mente o conceito de bem público, que leva em conta seus dois atributos:

     

    *a não excludência: é impossível excluir alguém do consumo de um bem com a cobrança de um preço por sua utilização.

     

    *a não rivalidade: o uso do bem por uma pessoa não limita ou exclui o seu consumo por outra pessoa.

     

    Quando uma estrada começa a ter trânsito, o atributo que começa a deixar de existir é o da não rivalidade. Isto porque, com a estrada cheia, o seu uso por uma pessoa começa a prejudicar o de outra pessoa. Ou seja, a estrada começa a se tornar um bem rival. Sendo assim, o gabarito é letra (B).

     

    Gabarito: B

     

     

    FONTE : HEBER CARVALHO 

  • Os bens públicos são aqueles não rivais e não exclusivos (não excludentes).

    Os bens públicos podem ser providos pelo setor público e também pelo setor privado (ou seja, podemos ter a iniciativa privada produzindo um bem público).

    Bem semi-público ou meritório é aquele em que temos somente um dos atributos ou temos ambos de forma comprometida (exemplo: educação, saúde, cultura, lazer, etc.).

    Bem privado é aquele rival e exclusivo.

    A não rivalidade também significa que o custo marginal de prover o bem para um consumidor adicional é nulo. Devido a esta relação entre a não rivalidade e o custo marginal nulo, até podemos dizer que um bem público é não rival exatamente porque o custo marginal de produção é zero. Ou seja, depois que o bem público é “produzido” ou posto à disposição da população, não há custo adicional se houver aumento de seu consumo por parte da população.

    A não exclusividade refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos. É difícil (ou até mesmo impossível) impedir que um determinado indivíduo usufrua de um bem público. Por exemplo, se o governo iluminar uma rua pública, todos os moradores dessa rua (mais os que eventualmente passarem por lá), sem que se possa distinguir um indivíduo de outro, serão beneficiados pela disponibilização deste bem público.

  • ATENÇÃO CANDIDATO, os conceitos de não rivalidade e não exclusividade são altamente confundíveis entre sí, e os examinadores sabem disso e tentarão te confundir, portanto, decorem !
     

    Bens Públicos:

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto.

    Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.

    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de pagamento.

    Refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos.

    OBSFree Riders ou Caronas: não pagam pelo bem público, mas o usufruem (atinge a não exclusividade)

     

    1) Bens públicos: bens não rivais e não excludente (não exclusivo).

    2) Bem privado: bem rival e excludente.

    3) Bens semi-públicos, Quase-Público, Meritório: podem ser não rivais e excludentes, ora podem ser rivais e não excludentes. Tem características privadas, mas são tratados como se fossem públicos, em face das externalidades positivas desse bem. Ex: Saúde e Educação.(bens onde os atributos da não exclusividade ou não rivalidade vai somente até certo ponto).

    4) Bem Mistos: são bens rivais e excludentes, mas que justificam sua oferta pelo Estado.

    5) Bens Desmeritórios: bens de consumo não aconselhável (cigarros, bebidas alcoólicas e drogas).

    fonte: Comentário de colegas do QC

  • Antes de passarmos para análise das assertivas, precisamos conceituar bem público, segundo o livro ECONOMIA MICRO e MACRO, de Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos, basicamente, este tipo de bem possui duas características: eles são não disputáveis e não exclusivos. Um bem ou serviço é não disputável ou não rival quando, para qualquer nível de produção, o custo adicional (marginal) de produzir uma nova unidade para atender a um consumidor adicional é zero (exemplo: estrada). Por sua vez, um bem é não exclusivo ou não excludente quando não existe nenhum mecanismo eficiente para discriminar aqueles que podem ter acesso ao bem (exemplo: segurança nacional, serviços meteorológicos). Sendo assim, a rua pode ser considerada um bem público, contudo com o aumento do fluxo de carros, trânsito, ela deixa de possuir a característica de não rivalidade, o uso da rua por uma pessoa limita ou até mesmo exclui o consumo de outra pessoa.

    Gabarito: Letra “B".
  • Bens públicos

    ·      3 tipos:

    1)      Uso comum: mares, rios, praças, estradas, floresta etc

    2)     Especiais: bens utilizados na atividade do órgão

    3)     Dominais: pertencem ao órgão, mas não estão em uso na atividade

    ·        Não são sujeitos a usucapião (TODOS)

    ·        Alienar (só dominicais)

    ·         Não Pode $ (comum e especiais) , enquanto durar a qualificação , na forma da lei

    ·        Não (rival e exclusivo)

    · Não Rivalidade : todos podem consumir ( simultâneo| "carona")

    · Não Externalidade: não possui barreira, ou seja, não tem como impedir que uma não pagou consumo.


ID
2625712
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A necessidade da atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o sistema de mercado não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções. Sobre as funções do Estado, identifique com Verdadeira(V) ou Falsa(F) e marque a alternativa CORRETA:


I- Existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer (bens públicos), sendo necessária a função distributiva do Estado;

II- O sistema de mercado não leva a uma justa distribuição de renda, sendo necessária a intervenção do Estado (função alocativa);

III- A função estabilizadora do governo está relacionada com a intervenção do Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego;

IV- A função positivista do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado.

Alternativas
Comentários
  • I- Existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer (bens públicos), sendo necessária a função distributiva do Estado; ALOCATIVA

    II- O sistema de mercado não leva a uma justa distribuição de renda, sendo necessária a intervenção do Estado (função alocativa); DISTRIBUTIVA

    III- A função estabilizadora do governo está relacionada com a intervenção do Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego;

    IV- A função positivista do governo está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado. ALOCATIVA


ID
2661019
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Determinados bens ou serviços, tais como defesa nacional, manutenção de calçadas e pesquisa básica são considerados bens públicos, porque tais bens possuem, simultaneamente, características de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Bens públicos: bens não rivais e não excludente (não exclusivo).

    OBS:

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto.  Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.

    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de contribuição.  Refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos.

    OBS: Free Riders ou Caronas: não pagam pelo bem público, mas o usufruem (atinge a não exclusividade)

    bons estudos


ID
2696734
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No tocante aos bens públicos,

Alternativas
Comentários
  • Comentário aos enunciados:

     a) para qualquer nível específico de produção, o custo marginal de sua produção é crescente para um consumidor adicional, uma vez que são bens “não rivais”.

    O CMg para um consumidor adicional é muito pequeno, como é o caso do serviço das companhias elétricas. Para chegar a uma zona que ainda não possui eletricidade, o custo inicial é elevadíssimo (postes, fios, conversores....), porém o custo adicional (em economês, custo marginal) de fornecer o serviço é muito baixo. 

     b) seu nível eficiente de provisão, diferentemente dos bens privados, não se dá quando o custo marginal se iguala ao benefício marginal percebido por todos os usuários que usufruem do bem.  

    Para responder o enunciado, leia "benefício marginal" como "receita marginal". Agora, basta aplicar a regra de que RMg = CMg.

     c) os consumidores podem ser impedidos de seu consumo, porque são bens “não exclusivos”. 

    Corrigindo: os consumidores NÃO podem ser impedidos.

     d) observada a característica de não exclusividade, falhas alocativas podem ocorrer em função dos chamados “consumidores caronas”, isto é, aqueles que não pagam pelo bem, na expectativa de que outros o façam.  

    Por serem não exclusivos não é possível cobrar individualmente pelo seu uso. Uma empresa não irá construir um parque sem cercas em que a receita seja pela cobrança de entrada, porém é impossível de impedir que quem não tenha pago, irá usufruir. Há os honestos, que iriam pagar de forma volitiva, contudo há os "free riders" (consumidores caronas), que iriam apenas aproveitar a estrutura do parque sem contribuir para sua manutenção.

     e) estes não podem, sob hipótese alguma, ser ofertados privadamente.

    Claro que podem. É algo mais raro de acontecer, porém é possível sim que empresas ofertem bens públicos. Como a manutenção de parques e praças por empresas privadas em troca de publicidade. (Aqui em Porto Alegre-RS, uma rede de supermercado adotou um parque e fica responsável por sua manutenção).


    Teoria:

    Os bens públicos carregam duas principais características:
    NAO RIVALIDADE: são bens rivais aqueles que o consumo por um consumidor adicional não impede que os que já estavam consumindo continuem desta forma. Exemplo: TV aberta. Explico-me. Caso seja feita a transmissão do sinal, mais um consumidor a mais não irá impactar na oferta de "Sinal de TV". Em termos mais técnicos, o bem é não rival quando o CMg é muito pequeno, tendendo a zero.

    NÃO EXCLUSIVIDADE: são bens não exclusivos os bens que o produtor não consegue selecionar quem irá consumi-lo ou não. O exemplo trazido normalmente pela doutrina é a defesa nacional. O Brasil ter um exército protegendo as fronteiras beneficia a todos os brasileiros (exceto àqueles os quais pretendem trazer mercadorias ilícitas para dentro do território, hehehe), não sendo possível cobrar por quem é ou não beneficiado (ainda sobre os contrabandistas: é claro que se pudessem, não iriam pagar para ter exército na fronteira).

  • Bens Públicos:

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto.

    Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.

    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de pagamento.

    Refere-se à impossibilidade de excluir as pessoas do consumo dos bens públicos.

    OBSFree Riders ou Caronas: não pagam pelo bem público, mas o usufruem (atinge a não exclusividade)

     

    1) Bens públicos: bens não rivais e não excludente (não exclusivo).

    2) Bem privado: bem rival e excludente.

    3) Bens semi-públicos, Quase-Público, Meritório: podem ser não rivais e excludentes, ora podem ser rivais e não excludentes. Tem características privadas, mas são tratados como se fossem públicos, em face das externalidades positivas desse bem. Ex: Saúde e Educação.(bens onde os atributos da não exclusividade ou não rivalidade vai somente até certo ponto).

    4) Bem Mistos: são bens rivais e excludentes, mas que justificam sua oferta pelo Estado.

    5) Bens Desmeritórios: bens de consumo não aconselhável (cigarros, bebidas alcoólicas e drogas).

  • a) Errado. Uma vez que são não rivais, o custo marginal da produção para um consumidor adicional é NULO.

    b) Se dá sim! O ponto eficiente é este. A peculiaridade do bem público é que o custo marginal de produção para um consumidor adicional é zero.

    c) Se são bens não exclusivos então os consumidores NÃO podem ser impedidos de seu consumo.

    d) Perfeito! Grave isso: a característica da não exclusividade é o que propicia o aparecimento do problema dos “caronas”.

    e) Podem sim. Um bem público é assim classificado pelas suas características de não exclusividade e não rivalidade. Isso não quer dizer que um agente privado não possa ofertá-lo.

    Resposta: D

  • Questão sobre bens públicos, tema de Economia do Setor Público.

    Vamos verificar as alternativas:

    A) ERRADA. O custo marginal da produção de bens públicos é muito pequeno ou nulo, basta pensar em um consumidor adicional de um poste de iluminação pública, nesse caso o custo marginal é nulo para novos consumidores.

    B) ERRADA. Nesse aspecto, os bens privados e públicos são semelhantes já que o nível de provisão eficiente se dá quando o custo marginal se iguala ao benefício marginal, atingindo a maximização do bem-estar.

    C) ERRADA. Os consumidores NÃO podem ser impedidos de seu consumo, porque são bens “não exclusivos". De fato, não exclusividade é uma característica essencial dos bens públicos.

    D) CERTA. Bens públicos são não exclusivos, isto é, não é possível impedir que uma pessoa o consuma. Como consequência, algumas pessoas não contribuirão para a oferta desses bens e, mesmo assim, beneficiar-se-ão de sua produção custeada por outras pessoas. São os chamados "caronas" ou "free-riders".

    E) ERRADA. Essa é uma dedução equivocada muito comum acerca dos bens públicos. Estes podem, sim, serem ofertados privadamente desde que o governo crie as condições para isso como, por exemplo, financiando, no todo ou em parte, a oferta pelo setor privado.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2696770
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os bens econômicos são

Alternativas
Comentários
  • Classificação dos Bens (apenas alguns tipos, existem outros)

     

    1) Quanto a Raridade

    a) Livres - aqueles que existem em quantidade ilimitada e podem ser adquiridos sem custo. Ex.: água do mar, ar etc.

    b) Econômicos - aqueles que são relativamente escasses e possuem custo para aquisição. Ex.: água potável etc.

     

    2) Quanto ao Destino

    a) de Capital - utilizados na fabricação de outros bens, sem desgaste total no processo de produção. Ex.: Máquinas e equipamentos.

    b) Intermediários - são transformados e agregados na produção de outros, sendo consumidos no processo produtivo. Ex.: Matérias-primas.

    c) de Consumo - buscam atender a necessidade humana, podendo ser duráveis (geladeira) ou não-duráveis (alimentos).

     

    Questão:

    a) Errado. Definição de bens livres.

    b) Errado. Possuem custo de aquisição.

    c) Errado. São escassos.

    d) Certo. Um bem pode ter mais de uma classificação.

    e) Errado. Bens de consumo são os bens finais. Os bens que participam no processo de outros são os intemediários.


ID
2719510
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dentro da teoria microeconômica falhas de mercado estão presentes e esse não pode atuar livremente quando certos pressupostos sobre formação de preço, condições de custo e barreiras de entrada não são atendidos.

A qualidade ambiental é um bem público e por isso gera falha de mercado, uma vez que a derivação convencional da demanda não é mais viável.

Com relação ao conceito de bem público no escopo da economia ambiental, analise as afirmativas a seguir.

I. Bem público se distingue do bem privado pelo fato de ser fornecido, respectivamente, por entidades públicas e privadas.
II. Bem público é aquele que possui as características de não rival no consumo e de ser não excludente (ou não exclusivo).
III. A qualidade do ar em uma cidade é um bem público, na medida em que o benefício dessa condição é de todos os indivíduos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Bem público se distingue do bem privado pelo fato de ser fornecido, respectivamente, por entidades públicas e privadas. É diferente pela sua características de não rival e não excludente (ou não exclusivo).

    II. Bem público é aquele que possui as características de não rival no consumo e de ser não excludente (ou não exclusivo).

    III. A qualidade do ar em uma cidade é um bem público, na medida em que o benefício dessa condição é de todos os indivíduos. Não se pode excluir alguém de seu uso, nem há rivalização (normalmente) quando se respira o mesmo ar. O "o benefício dessa condição se de todos os indivíduos" diz respeito ao seu caráter de não disputável ou não excludente.

    LETRA E

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX

  • Vamos aos itens!

    I – Incorreta. O que caracteriza um bem público é a não exclusão e a não rivalidade. O fato de ser oferecido por entidades públicas ou privadas não define se o bem é público ou não. Afinal, o Estado também pode fornecer bens privados. Além disso, o mercado também pode oferecer bens públicos (é permitido que ele o faça, isso não ocorre porque o mercado não se interessa). 

    II – Correta. Definição adequada de bens públicos.

    III – Correta. Perfeito. Recursos Naturais (como o ar) são exemplos de bens públicos.

    Resposta: E


ID
2766265
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria dos bens públicos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. Um bem é não exclusivo quando as pessoas não podem ser impedidas de consumi-lo

    c) Errada. Quanto maior o excedente do consumidor, menor será o bem-estar dos produtores.

    d) Errada. Um carona é um indivíduo que não paga por um bem não excludente ou não exclusivo, na expectativa de que outros o façam.

    e) Certa. A não rivalidade é o mesmo que dizer que o bem é indivisível ou não disputável. Explicando melhor: o seu consumo por parte de um indivíduo ou de um grupo social não prejudica o consumo do mesmo bem pelos demais integrantes da sociedade. A não rivalidade também significa que o custo marginal de prover o bem para um consumidor adicional é nulo.


ID
2766268
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das diferenças dos bens privados em relação aos bens públicos, é correto que eles são:

Alternativas

ID
2766325
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos bens públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. O custo marginal de produção do bem público costuma ser zero.

    b) Errada. O problema dos bens públicos é que, dadas as características desses bens, os consumidores não vão revelar as suas preferências e não estão dispostos a pagar um preço por eles, já que sabem que outros irão iludir o sistema, ocultando as suas preferências de modo a consumir sem pagar – é o famoso dilema do passageiro clandestino (free rider problem).

    e) Errada. Não pagam o mesmo preço por ele, pois os caronas consumirão sem pagar.


ID
2787853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito à economia da cultura e à preservação do patrimônio cultural, julgue o próximo item.


Os bens culturais imateriais não são quantificáveis economicamente.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada


    Os bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes, às habilidades, às crenças, às práticas, ao modo de ser das pessoas. Desta forma podem ser considerados bens imateriais: conhecimentos enraizados no cotidiano das comunidades; manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas; rituais e festas que marcam a vivência coletiva da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social; além de mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais.


    Sendo assim, é possível determinar valor econômico.




  • Como isso é quantificável economicamente??


  • QUESTÃO BIZARRA!!!!!!!!

  • Existem métodos de quantificação específicos para mensurar o valor desses bens imateriais, esses métodos são discutidos na economia ambiental.
  • Como quantificar uma roda de capoeira??????

  • Acho que pode ser quantificável de forma indireta, a relação da cultura com a economia.

    Ex: São João de campina grande é algo cultural e que através de de todo um projeto cultural aquece a economia local. (nesse caso, seria de forma indireta) e acredito que a forma direta, se for pra pensar realmente em valores, seria os gastos para reproduzir as quadrilhas, as comidas típicas... Não sei se soube explicar bem o meu ponto de vista. Mas para se manter uma cultura é necessário investimento logo pode ser mensurado.

    Ex: Dia dos santos, dia de finados, da semana santa são datas culturais e que pode ser quantificável com base no aquecimento do comercio.

  • Retirado do MCASP:

    Certas características são geralmente apresentadas por bens do patrimônio cultural (apesar de não serem exclusivas de tais ativos):

    a. O seu valor cultural, ambiental, educacional e histórico provavelmente não é refletido totalmente no valor financeiro puramente baseado no preço de mercado;

    b. As obrigações legais ou estatutárias podem impor proibições ou restrições severas na alienação por venda;

    c. São geralmente insubstituíveis e seus valores podem aumentar ao longo do tempo mesmo se sua condição física se deteriorar;

    d. Pode ser difícil estimar sua vida útil, a qual em alguns casos pode ser centenas de anos

    O reconhecimento e a mensuração desses ativos são facultativos. Porém, caso sejam registrados pelo ente, devem ser evidenciados conforme as normas apresentadas neste Manual.

  • Caí na mesma pegadinha, eu acho que o erro da Letra c é o argumento "deve haver". O correto deveria ser TEM uma premissa falsa.

  • Caí na mesma pegadinha, eu acho que o erro da Letra c é o argumento "deve haver". O correto deveria ser TEM uma premissa falsa.


ID
2787856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito à economia da cultura e à preservação do patrimônio cultural, julgue o próximo item.


A ampliação do alcance das indústrias e das atividades culturais pode ser promovida pela expansão e diversificação de sua capacidade produtiva e de ocupação.

Alternativas

ID
2833195
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É/são uma característica dos bens públicos:

Alternativas
Comentários
  • Pelas alternativas marquei a letra C, embora educação e saúde são bens rivais, pois em uma sala de aula por exemplo, não posso colocar todas as pessoas que eu quero.

  • Bens públicos ==> são NÃO RIVAIS e NÃO EXCLUDENTES.


ID
2849164
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere às teorias de regulação, a corrente de pensamento que defende a regulação como uma criação exclusiva do Estado, com base no argumento de que há necessidade de correção de imperfeições do mercado ou de estímulo de seu funcionamento, insere-se nas teorias

Alternativas
Comentários
  • Teorias de Regulação do Interesse Público

    Essas teorias destacam que a regulação dos agentes econômicos é um meio para se alcançar a promoção do interesse público, colocando-o em evidência e como objetivo principal. Cumpre salientar que interesse público aqui deverá ser entendido como a melhor maneira de se distribuir os recursos escassos entre os integrantes da sociedade, coordenando os mecanismos do mercado, de maneira a corrigir falhas de mercado e principalmente, equalizando os preços e os custos marginais, com o intuito de dar equilíbrio ao mercado. O que bastaria para dar o desejado equilíbrio ao mercado seria uma regulação proveniente do Estado, já que quanto maior o nível de intervenção, menor a perda no âmbito do setor privado.

    Fonte:

  • Questão bizarra, a Cespe não tem mais o que cobrar. Não é possível!

  • Questão bizarra, a Cespe não tem mais o que cobrar. Não é possível!

  • Estamos juntos na busca pelos concursos Euronymous concurseiro. Hail. Ave Black metal.


ID
2849200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à estrutura tributária e à evolução do déficit da dívida pública brasileira, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • As multas e juros de mora estão classificadas dentro de Outras Receitas Correntes.

  • Gab. A

    A) As multas são classificadas como receitas correntes.

    Outras Receitas Correntes: constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras. 

    B) As receitas decorrentes da colocação de títulos públicos no mercado NÃO COMPÕEM o resultado primário da União.

    As receitas financeiras — que não participam do cálculo do resultado primário — são geralmente adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das aplicações financeiras da União, entre outras. Como regra geral, são aquelas que não alteram o endividamento líquido do Governo (setor público não financeiro)

    C) As receitas patrimoniais COMPÕEM o resultado primário e, portanto, SÃO CLASSIFICADAS como receitas correntes.

    As receitas primárias referem-se, predominantemente, às receitas correntes que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das UOs, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias.

    Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.

    D) As receitas PRIMÁRIAS contribuem para a melhoria do resultado primário.

    Resultado Primário = Receita Primária - Despesa Primária.

    E) O setor público NÃO financeiro faz parte do cálculo do resultado primário.

    Fonte: MTO-2021

  • Tema de Economia do Setor Público, tratando de diversos conceitos diferentes.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) CERTA. As multas são classificadas como receitas correntes sim, mais especificamente como "outras receitas correntes" ao lado, por exemplo, das indenizações, restituições, etc.

    B) ERRADA. De forma alguma, o resultado primário desconsidera tanto as despesas quanto as receitas financeiras, "receitas decorrentes da colocação de títulos públicos no mercado" são receitas financeiras e, portanto, não compõem o resultado primário.

    C) ERRADA. Primeiro, as receitas patrimoniais compõem sim o resultado primário já que não são receitas financeiras. Segundo, elas são classificadas como receitas correntes sim.

    D) ERRADA. Conforme já mencionado, receitas financeiras NÃO compõem o resultado primário.

    E) ERRADA. Mais uma vez, resultado primário não se relaciona com a palavra "financeiro", já marquem errado ao verem as duas palavras juntas.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Tema de Economia do Setor Público, tratando de diversos conceitos diferentes. Vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETA: As multas são classificadas como receitas correntes sim, mais especificamente como "outras receitas correntes" ao lado, por exemplo, das indenizações, restituições, etc.

    B) INCORRETA: De forma alguma, o resultado primário desconsidera tanto as despesas quanto as receitas financeiras, "receitas decorrentes da colocação de títulos públicos no mercado" são receitas financeiras e, portanto, não compõem o resultado primário;

    C) INCORRETA: Primeiro, as receitas patrimoniais compõem sim o resultado primário já que não são receitas financeiras. Segundo, elas são classificadas como receitas correntes sim;

    D) INCORRETA: Conforme já mencionado, receitas financeiras NÃO compõem o resultado primário;

    E) INCORRETA: Mais uma vez, resultado primário não se relaciona com a palavra "financeiro", já marquem errado ao verem as duas palavras juntas.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.








ID
2858509
Banca
UFES
Órgão
UFES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na aplicação da análise microeconômica em políticas públicas, analise as afirmativas a seguir:

I. No caso de uma externalidade negativa no consumo, como a demanda social é menor que a demanda privada efetiva de mercado, uma solução possível seria a aplicação de um imposto do tipo pigouviano ao consumo ou à produção, a fim de reduzir a quantidade transacionada.

II. No caso de uma externalidade positiva no consumo, como a sociedade não incorre em um “peso morto”, a distorção na alocação de recursos se solucionaria se o governo concedesse um subsídio à produção, que aumentasse a quantidade transacionada.

III. Em muitos casos, um bem público é ofertado pelo governo, que passa a financiar a produção desse bem a partir da cobrança de impostos, para evitar o problema de revelação de preferências, como é o caso do “problema da carona” ou free rider.

É CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Certa. Quando os custos sociais excedem os custos privados, configura-se uma externalidade negativa. Exs: a poluição de rios das grandes metrópoles; quando um morador atrai o mosquito transmissor da dengue, acumulando água parada em sua propriedade privada. Nestas circunstâncias, haverá uma tendência de superoferta (produção maior que o ideal), porque parte dos custos de produção estará sendo absorvida por outros agentes que não o inicial. Uma medida alocativa (intervenção do governo) adequada seria, por exemplo, a imposição de um tributo sobre a produção deste bem, com vistas a desencorajá-la. Outra medida viável seria a aplicação de multas à medida que as ações prejudiciais à coletividade fossem detectadas.

    III. Certa. Falar de não exclusão é falar de bens cujo consumo não pode (ou não deve) ser controlado por um sistema de preços, podendo todos ter acesso a esses bens, sendo possível a cada um consumir toda a quantidade produzida ou não. O problema é que, dadas as características desses bens, os consumidores não vão revelar as suas preferências e não estão dispostos a pagar um preço por eles, já que sabem que outros irão iludir o sistema, ocultando as suas preferências de modo a consumir sem pagar – é o famoso dilema do passageiro clandestino (free rider problem) - há, como vimos, uma forte vantagem em ocultar as reais preferências.


ID
2860336
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em economia, um bem público é aquele que:

Alternativas
Comentários
  • Em economia, bem público é um bem não-rival e não-exclusivo. Há ainda, uma característica de indivisibilidade, o que faz com que todo indivíduo tenha acesso à mesma disponibilidade do bem público. Defesa nacional, iluminação pública e praças, são alguns exemplos de bens públicos, pois seu consumo é feito por vários indivíduos sem que seu custo seja maior do que se fosse destinado a somente um indivíduo. Além disso, não é possível excluir um consumidor pela capacidade de pagar pelo consumo de um bem ou serviço.


ID
2870494
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do conceito de bens públicos, analise as afirmativas a seguir.

I. O bem público é aquele não rival e não exclusivo, tal como uma praça ou parque.

II. A característica de rivalidade dos bens semipúblicos favorece o surgimento dos free-riders (caronas).

III. Os recursos naturais são exemplos de bens meritórios, já que dependem de políticas públicas para a sua manutenção.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A:


    O Código Civil de 2002 divide os bens públicos, segundo à sua destinação, em três categorias: Bens de uso comum do povo ou de Domínio Público, Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível e Bens dominicais ou do Patrimônio Disponível.


    Os bens de uso comum do povo ou de Domínio Público são os bens que se destinam à utilização geral pela coletividade (como por exemplo, ruas e estradas).


    Os bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível são aqueles bens que destinam-se à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral (como por exemplo, um prédio onde esteja instalado um hospital público ou uma escola pública).


    Os bens dominicais ou do Patrimônio Disponível são aqueles que, apesar de constituírem o patrimônio público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico (por exemplo, prédios públicos desativados).


    Fonte:

    FILHO, José dos Santos Carvalho. Manual de Direito Administrativo. 17. Ed. São Paulo. Lumen Juris. 2007.

  • Gab. A

     

    Bens públicos na economia:

     

    I. Em economia, bem público é um bem não-rival e não-exclusivo. Há ainda, uma característica de indivisibilidade, o que faz com que todo indivíduo tenha acesso à mesma disponibilidade do bem público.

     

    II. Os free-riders são característica dos bens públicos, já que o mesmo tem como características a não-rivalidade e a não-exclusividade, ou seja, a ele não pode ser atribuído um direito de propriedade. Nos bens semi-públicos,também chamados de meritórios, são bens que embora possam ser explorados pelo setor privado, podem e devem ser produzidos pelo setor público para evitar que a população de baixa renda seja excluída do seu consumo, e também, como os bens públicos, são financiados pela tributação.

     

    III. Os recursos naturais são exemplos de bens públicos.

  • CORRETO.

    I. O bem público é aquele não rival e não exclusivo, tal como uma praça ou parque.

    O consumo desse bem por um indivíduo não afeta seu acesso a outro indivíduo. O bem público é desfrutado por todos - PRINCÍPIO DA NÃO-EXCLUSÃO.

    Todos usam. Até quem não é tributado (free riders / carona)

    ERRADO

    II. A característica de rivalidade dos bens semipúblicos favorece o surgimento dos free-riders (caronas).

    Bens semipúblicos: CONSUMO RIVAL E EXCLUDENTE. Ex.: (saúde, educação, etc) podem ser prestados por particulares. Estes na prestação, logicamente excluem aqueles que não pagam. (Só quem paga usa). (Exclusividade)

    Free riders / carona é característica de bem público.

    ERRADO

    III. Os recursos naturais são exemplos de bens meritórios, já que dependem de políticas públicas para a sua manutenção.

    Bens meritórios: Não é exclusivo de políticas públicas para a sua execução.

    A característica marcante dos bens meritórios é que devem ser produzidos pelo  para evitar que a população de baixa renda seja excluída do seu consumo.

    Porém, podem ser explorados pelo setor privado, assim como os bens semipúblicos.

  • I. Correta. Os bens públicos (puros) atendem ao princípio da não-rivalidade e da não-exclusão.

    II. Errada. É o princípio da não-exclusão que favorece o surgimento dos free-riders (caronas). Na lição de Fábio Giambiagi:

    “É justamente o princípio da "não exclusão" no consumo dos bens públicos que torna a solução de mercado, em geral, ineficiente para garantir a produção da quantidade adequada de bens públicos requerida pela sociedade. O sistema de mercado só funciona adequadamente quando o princípio da "exclusão" no consumo pode ser aplicado, (...). Sem este, o sistema de mercado não pode funcionar de forma adequada, já que os consumidores não farão lances que revelem sua preferência à medida que podem, como "caronas", usufruir dos mesmos benefícios.”

    III. Errada. Recursos naturais são exemplos de bens públicos puros.

    Gabarito: A

  • Questão sobre Economia do Setor Público, tratando do tema de bens públicos.

    Vamos analisar as afirmativas:

    I. CORRETA. Exatamente, essas são as duas características dos bens públicos, não rivalidade e não exclusividade. O uso de uma praça/parque é disponível a qualquer pessoa (não exclusividade) e a utilização por uma pessoa não inviabiliza a utilização por outra (não rivalidade).

    II. INCORRETA. O conceito de free-riders (caronas) está relacionado aos bens públicos puros e a característica da não exclusividade, isto é, é inviável ou impossível impedir que as pessoas se utilizem daquele bem, mesmo as que não contribuem com recursos para sua produção.

    III. INCORRETA. Bens meritórios ou semipúblicos são aqueles que conjugam características de bens públicos e bens privados ao mesmo tempo, bons exemplos são a saúde e educação, são ofertados pelo setor público e privado. Recursos naturais são exemplos de bens públicos puros e, sim, dependem de políticas públicas para evitar, por exemplo, a "tragédia dos comuns" (esgotamento dos recursos naturais).

    Portanto, temos apenas a afirmativa I como correta.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • GAB. A

    I. CORRETA. Exatamente, essas são as duas características dos bens públicos, não rivalidade e não exclusividade. O uso de uma praça/parque é disponível a qualquer pessoa (não exclusividade) e a utilização por uma pessoa não inviabiliza a utilização por outra (não rivalidade).

    II. INCORRETA. O conceito de free-riders (caronas) está relacionado aos bens públicos puros e a característica da não exclusividade, isto é, é inviável ou impossível impedir que as pessoas se utilizem daquele bem, mesmo as que não contribuem com recursos para sua produção.

    III. INCORRETA. Bens meritórios ou semipúblicos são aqueles que conjugam características de bens públicos e bens privados ao mesmo tempo, bons exemplos são a saúde e educação, são ofertados pelo setor público e privado. Recursos naturais são exemplos de bens públicos puros e, sim, dependem de políticas públicas para evitar, por exemplo, a "tragédia dos comuns" (esgotamento dos recursos naturais)

    Prof. QC


ID
2870503
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O ar que cada cidadão respira é um exemplo de bem

Alternativas
Comentários
  • De Economia eu aprendi que o ar é um bem livre. (no entanto, não temos essa resposta nas alternativas).

    Bens livres: São aqueles bens intangíveis, de livre acesso a todos e que não possuem valor, Ex: o ar, o mar, a luz solar.

    Como eu marquei a letra B mesmo não fazendo ideia do que era a Tragédia dos Comuns (errei, obviamente) fui procurar saber. Encontrei uma dissertação sobre isso. Seguem algumas linhas:

    "Para explicar a metáfora da tragédia dos comuns, Hardin (1968) pinta um cenário: um pasto amplo, aberto a todos, com diversos pastores cuidando dos animais. Inicialmente, poder-se-ia esperar que cada pastor mantivesse no espaço comum a maior quantidade de gado possível, situação que predominou por muitos séculos, visto que as guerras tribais, as doenças e outras adversidades mantiveram a quantidade de homens e animais dentro dos limites de renovação e conservação da natureza. Alcançando-se a estabilidade social, a inata lógica dos comuns gera tragédia. Segundo Hardin (1968), nesse cenário, um ser racional faria a pergunta, consciente ou não, a respeito da utilidade que obteria se tomasse para si um animal a mais, decrescendo um animal do comum; e mais um, e mais um, e mais um. Esta é a tragédia existente por trás dos comuns: cada pastor está motivado a adicionar mais e mais animais porque ele recebe o benefício direto dos mesmos, enquanto os custos são divididos com todos – conduzindo ao esgotamento dos recursos naturais. Com base nesse raciocínio, ele ressaltou a problemática dos oceanos e dos parques nacionais, que afirmou tenderem à ruína se forem mantidos como bem comum"


    Gabarito: C

  • kkkkkkkkkkk de onde que essas bancas tiram essas perguntas mano

  • Se estivesse na prova e visse essa questão iria dar um pulo da cadeira..kkk


    Acho que é para desestabilizar o concurseiro. kk

  • se questão mal elaborada desse cadeia kkkkkk

  • Alternativa correta C.

    Bens públicos

    São todos os bens móveis ou imóveis cuja titularidade pertence às pessoas jurídicas de Direito Público. Dentre elas a União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Autarquias, Fundações Públicas de Direito Público e Associações Públicas. São os bens diretamente afetados à prestação dos serviços públicos.

    Bens de uso comum do povo são os bens de ampla acessibilidade que podem ser usados indistintamente por todos os cidadãos.

    No entanto a acessibilidade dos bens de uso comum do povo pode ser condicionada ou limitada para questões de segurança ou conservação do bem.

    São exemplos de bens de uso comum, as praças públicas, rodovias, mares, praias, calçadas, etc.

    Bens privados

    São aqueles de titularidade das pessoas jurídicas de Direito Privado (Sociedade de Economia Mista, Empresas Públicas e Fundações Públicas de Direito Privado).

    Os bens de uso especial são os bens destinados às atividades públicas específicas. O acesso a esses bens pode ser limitado.

    São exemplos de bens de uso especial, as escolas públicas, hospitais públicos, sedes de órgãos e repartições públicas.

    São os bens não vinculados a uma atividade pública. São bens desafetados, que o Estado utiliza como se fosse um particular.

    O bem dado como penhora no andamento de um processo de execução é um exemplo de bem dominical, que o Estado titulariza como se fosse um particular.

    https://cucacursos.com/direito/bens-publicos/

  • Só Jesus, ainda bem que continua sendo público né kkkk

  • Kkkkk FGV sendo FGV.

  • Só podia ser FGV...
  • Só faltava cobrarem o ar também.

  • tragédia dos comuns (ou "Tragédia dos bens comuns"), é uma situação em que indivíduos agindo de forma independente e racionalmente de acordo com seus próprios interesses se comportam em contrariedade aos melhores interesses de uma comunidade, esgotando algum recurso comum.

  • É público, mas o Paulo Guedes quer privatizar.

    hehehe

  • Um plus...

    A tragédia dos comuns (ou "Tragédia dos bens comuns"), é uma situação em que indivíduos agindo de forma independente e racionalmente de acordo com seus próprios interesses se comportam em contrariedade aos melhores interesses de uma comunidade, esgotando algum recurso comum. A hipótese levantada pela "tragédia dos comuns" declara que o livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito termina por condenar estruturalmente o recurso por conta de sua superexploração.

  • BENS SEMI-PÚBLICOS (saúde, educação, etc) podem ser prestados por particulares. Estes na prestação, logicamente excluem aqueles que não pagam. (Só quem paga usa). (Exclusividade)

    Os bens semi-públicos, como os serviços de educação e saúde, apresentam CONSUMO RIVAL E EXCLUDENTE (ex. apenas quem passa no vestibular tem acesso a universidade publica - no caso da universidade privada, apenas quem paga), mas apresentam também externalidades. Ou seja, o benefício social é maior que o benefício privado (internalizado pelo consumidor), o que também justifica a intervenção governamental.

    Bem semi-público é aquele que pode ser oferecido tanto pelo governo quanto pelo setor privado.

    BENS PÚBLICOS são aqueles oferecidos pelo governo; o consumo desse bem por um indivíduo não afeta seu acesso a outro indivíduo. O bem público é desfrutado por todos - PRINCÍPIO DA NÃO-EXCLUSÃO. A falha de mercado acontece exatamente porque, como todos usufruem do bem, não há como o governo mensurar o quanto cada indivíduo usa o bem e assim, tributá-lo. Mas todos usam. Até quem não é tributado (free riders).

    BEM PRIVADO é aquele que não pode ser compartilhado por todos. Há CONCORRÊNCIA entre os indivíduos. O direito de propriedade não permite que todos tenham acesso ao bem. É excludente.

    Fonte: Fórum Concurseiros (www.forumconcurseiros.com)

  • Organização e Estrutura do Estado, Governo e Administração 

    tudo a ver com o filtro.

  • Dilma, é você ? kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O ar que respiramos é um bem público. Aliás, é um exemplo clássico disso.

    O ar é não excludente porque qualquer um pode consumi-lo sem pagar por isso.

    E o ar que também é não rival, já que o fato de um indivíduo respirá-lo não reduz minimamente a possibilidade de outro fazer isso também.

    Resposta: C


ID
2873551
Banca
FUNDATEC
Órgão
SPGG - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Externalidades e bens públicos ocupam importante campo de estudo em economia, pois a presença deles pode ser causa de desvios de mercado, exigindo a atuação de políticas públicas. Em relação a esse tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre externalidades e bens públicos.

    Vamos para a análise das alternativas!

    A) Certa. Definição perfeita de bens públicos. Vale mencionar que o custo marginal zero é decorrência da não rivalidade.

    B) Certa. O fato de o setor privado não conseguir excluir quem não pagou do usufruto de um bem público torna este tipo de bem desinteressante para o setor privado. Afinal, por que o setor privado ofertaria um produto que até quem não pagou por ele poderia desfrutá-lo?

    C) Errada. De fato, as externalidades negativas fazem com que os custos privados sejam menores que os custos sociais, já que a empresa causadora de externalidade negativa joga o custo para toda a sociedade. Justamente por isso, nós temos o favorecimento de empresas MENOS eficientes.

    Uma empresa que socializa seus custos é uma empresa menos eficiente, pois não consegue controlá-los por si só.

    D) Certa. Perfeito! As externalidades negativas tem tendência à superoferta (ofertar mais do que o necessário). Já as externalidades positivas tem tendência à suboferta (ofertar menos do que o necessário).

    Repare que ambas as externalidades não chegam ao que é necessário: uma vai além e a outra fica aquém. Por isso, ambas são ineficientes.

    E) Certa. Esta é a conhecida Tragédia dos Comuns.


    Gabarito do Professor: Letra C.