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ID
5258248
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Conforme NETTO, a profissionalização do Serviço Social no Brasil é explicada como resultado do:

Alternativas
Comentários
  • Processo de ruptura com as protoformas do Serviço Social dado pela consolidação da ordem monopólica.

  • A profissionalização do serviço social se deu quando abriu-se um espaço na divisão socio-técnica do trabalho para o desempenho de papéis executivos e o seu agente passou a ser reconhecido enquanto trabalhador assalariado.

  • A profissionalização do Serviço Social não se relaciona decisivamente à "evolução da ajuda", à "racionalização da filantropia" nem à "organização da caridade"; vincula-se à dinâmica da ordem monopólica. É só então que a atividade dos agentes do Serviço Social pode receber, pública e socialmente, um caráter profissional: a legitimação (com uma simultânea gratificação monetária) pelo desempenho de papéis, atribuições e funções a partir da ocupação de um espaço na divisão social (e técnica) do trabalho na sociedade burguesa consolidada e madura; só então os agentes se reproduzem mediante um processo de socialização particular juridicamente caucionada e reiterável segundo procedimentos reconhecidos pelo Estado; só então o conjunto dos agentes (a categoria profissionalizada) se laiciza, se independentiza de confessionalismos e/ou particularismos. A emergência profissional do Serviço Social é, em termos histórico-universais, uma variável da idade do monopólio; enquanto profissão, o Serviço Social é indivorciável da ordem monopólica, ela cria e funda a profissionalidade do Serviço Social.

    Fonte: NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

  • Já caiu:

    A profissionalização do Serviço Social no Brasil não está relacionada à evolução da ajuda, nem a racionalização da filantropia, mas à dinâmica do capitalismo monopolista, que requisita um conjunto de agentes o que, posteriormente, se laicizam.