Questão Q1765302

Leia o texto para responder a questão.

Ioga para tod@s

Muitos brasileiros descobriram a prática milenar na

quarentena. Ao equilibrar corpo e mente, ela melhora a

imunidade, algo bem-vindo agora e lá adiante

Por Paula Desgualdo

Em uma manhã fria de segunda-feira em São Paulo, a sala de aula virtual do professor Marcos Rojo, cofundador do Instituto de Ensino e Pesquisa em Yoga, estava cheia. Se fosse presencialmente, nas mesmas condições, ele calcula que talvez contasse com um terço do número de alunos, que ainda não estão saindo de casa para praticar. Nos últimos meses, Rojo tem reunido semanalmente cinco turmas de 80 estudantes, entre eles alguns que haviam se mudado para outros países.

“Nunca havíamos chegado à metade disso na academia”, conta. No início da pandemia de Covid-19 no Brasil, em março de 2020, ele não acreditava que seria possível garantir um nível de qualidade nos encontros diante da tela. Como muitos instrutores, no entanto, acabou se adaptando e já não pretende mais largar a modalidade remota, que permite alcançar um número maior de praticantes. “Acredito que existem prós e contras. Pode ser mais desafiador para quem está na própria casa manter a concentração com cachorro, criança e às vezes até televisão ligada”, analisa o professor.

Os tempos de confinamento parecem não só ter ampliado a rede de conexões de quem já estava familiarizado com o universo da ioga mas fez crescer o interesse de muitos brasileiros à procura de mais saúde física e mental, impactados tanto pela impossibilidade de manter uma rotina de atividade física como pela carga de ansiedade desse período. Dados do Google Trends mostram que, depois da segunda quinzena de março, houve um aumento médio de 25 pontos, em uma escala de 0 a 100, nas buscas relacionadas a ioga. Já a procura por “ioga online” no site foi 25 vezes maior no primeiro semestre deste ano do que no mesmo período de 2019.

Para Márcia Micheli, professora de hatha ioga há 21 anos, os números não surpreendem. “Ioga é uma porta de entrada para o encontro de você com você mesmo, e a pandemia mexeu com isso de uma maneira muito forte. As pessoas estão buscando recursos para lidar com o novo, com o medo, com as dificuldades em seus relacionamentos”, avalia. Na ioga, corpo, mente e espírito não estão separados e se refletem mutuamente. Entende-se, assim, que um estado de bem-estar não envolve só o aspecto físico nem exclusivamente o emocional.

O propósito original das posturas é garantir um fluxo de energia em camadas mais sutis da nossa fisiologia. “Buscar a saúde física por meio da ioga é uma coisa muito boa. Ela pode oferecer isso, mas também pode dar muito mais, abrindo o indivíduo para outras dimensões do seu ser”, defende a professora Micheli.

[...]

Disponível em: https://saude.abril.com.br/fitness/ioga-para-tods/

Analise: “Nunca havíamos chegado à metade disso na academia” e assinale a alternativa que apresenta o núcleo do sujeita desta oração.

Alternativas

Nunca.

Havíamos.

Academia.

O sujeito está oculto.

Comentários

GABARITO: D
O sujeito é o oculto/implícito/elíptico/desinencial etc.
“Nunca (NÓS) havíamos chegado à metade disso na academia”
→ Quem nunca havia chegado à metade disso? Nós. Veja que o sujeito está oculto, pois, por meio da desinência do verbo (havíamos), conseguimos descobrir quem é o sujeito (eu, tu, ele, nós...)
.
Só não esqueça de diferenciar:
- Sujeito oculto → "Cheguei da praia" "(Eu) cheguei da praia"
- Sujeito indeterminado: "Esconderam minha bolsa" → Veja que eu posso dizer: Elas esconderam... eles esconderam. Você sabe se foi ele ou ela? Não! Por isso é sujeito indeterminado, aquele que não conseguimos determinar quem é.
Outro exemplo:
- "Vive-se bem aqui". Quem vive bem? Ele ou ela? Não sei! Sujeito indeterminado.
- "Vivemos bem aqui". Quem vive bem? Nós. Nós vivemos bem. Sujeito oculto.
Para fechar:
Sempre analise o contexto do seu texto: "Os ladrões estão à solta. Esconderam minha bolsa" ← Aqui o sujeito é oculto, pois, por meio da leitura, eu consigo identificar quem é que escondeu a minha bolsa.

Fiz assim para diferenciar rsrs
Espero ter ajudado.
Bons estudos! :)
Guarde consigo esta informação: o núcleo do sujeito será SEMPRE (destaco em caixa alta a fim de que não esqueçam) um pronome, substantivo ou palavra substantivada. Outra informação de suma relevância: salvo excepcional previsão de Evanildo Bechara, que não convém transcrevê-la aqui, o sujeito JAMAIS será preposicionado. Dito isso, inspecionemos as alternativas:

a) Nunca.
Incorreto. "Nunca" é advérbio, logo não pode ser núcleo do sujeito;

b) Havíamos.
Incorreto. "Havíamos" é verbo, de modo que não pode ser núcleo do sujeito;

c) Academia.
Incorreto. Posto que "academia" seja substantivo, não poderia ser núcleo do sujeito porque está preposicionado (na academia);

d) O sujeito está oculto.
Correto. Por força do óbvio, restou esta alternativa; contudo é notório que o sujeito da forma verbal "havíamos" é o pronome "nós". Esse tipo de sujeito também se chama elíptico, implícito ou desinencial.

Letra D
"e assinale a alternativa que apresenta o núcleo do sujeita desta"
quem é a sujeita? é a esposa do sujeito.kkkk
Contribui? não, mas não resisti!
Aos caros colegas que não podem assinar :Gaba D.
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3. Questões do QC
Seja constante essa é a única formula do sucesso.
A questão oferece quatro alternativas possíveis de sujeito da oração.

Alternativa A - Incorreta por se encontrar como um advérbio temporal. Logo não exerce a função de sujeito;

Alternativa B - Também incorreta, já que a palavra é a conjugação do verbo “haver” na primeira pessoa do plural (nós) do pretérito imperfeito do indicativo;

Alternativa C - Incorreta, já que “Academia” faz parte do predicado como uma locução adverbial de lugar (“na academia”);

Alternativa D - Correta. O sujeito da oração (nós) está oculto e concorda com o verbo havíamos.

Gabarito: D

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