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A fabricante de aviões brasileira terá um 2020 para desfazer o que fez em 2019. Depois de fechar um acordo para vender sua unidade de jatos comerciais — a mais antiga e lucrativa da companhia — à americana , por 4,2 bilhões de dólares, a companhia passou 2019 reorganizando as operações. Construiu uma nova sede, gastando 30 milhões de dólares, a 20 quilômetros da primeira, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Na antiga matriz ergueu uma parede no meio do galpão de testes de aeronaves, que passaria a compartilhar com a nova empresa, na qual teria uma participação de 20%.
Planejou como transferir metade de seus 11.000 funcionários para o empreendimento com a Boeing e mudou a linha de montagem dos jatos executivos para a cidade de Gavião Peixoto, onde já eram fabricados os militares. Cada movimento embutia, para seus orgulhosos trabalhadores, a dor da separação e da despedida, e também a animação de começar outro ciclo aos 50 anos. Conforme os meses e a transação avançavam, porém, o clima ficava mais tenso.
Grandes movimentações de capital relacionadas a empresas conhecidas devem ser acompanhadas com atenção. É importante identificar as empresas envolvidas, qual foi o tipo de ação, se foi fusão, compra, abertura de capital ou até mesmo falência. Quanto maior a repercussão do ocorrido maior sua importância. Sobre a EMBRAER e a empresa envolvida no negócio descrito no texto buscamos a alternativa correta.
A) Empresa canadense concorrente direta da Embraer no mercado da aviação regional não foi a empresa que tentou a compra da fabricante brasileira.
B) Empresa russa com atuação em diversas áreas como a aviação militar e de transporte de cargas e passageiros, está atualmente entre as empresas na lista de sanções econômicas motivadas pelo conflito iniciado pela Rússia contra a Ucrânia no Leste Europeu.
C) O fabricante europeu de jatos comerciais, maior do mundo pelos últimos três anos consecutivos, não participou das negociações com a empresa brasileira.
D) A fabricante norte-americana especializada em aviação militar não demonstrou interesse em se associar a Embraer.
E) O tradicional fabricante norte-americano, que atualmente ocupa a segunda posição no ranking de maiores do mundo, foi a empresa que tentou comprar a Embraer que é a terceira maior fabricantes de aviões comerciais do mundo.
GABARITO DO PROFESSOR: E