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ID
5326012
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

    E há muito a fazer ali. É preciso aumentar o pessoal, dar-lhe melhor remuneração, ter pelo menos um consultor jurídico e bons diretores de seção, como tínhamos antigamente (Carvalho de Morais, Lagos, Peçanha, Carneiro Leão e outros), organizar um gabinete do ministro, restabelecer a Seção do Arquivo, dando-lhe o desenvolvimento necessário, porque esse é o arsenal em que o ministro e os empregados inteligentes e habilitados encontrarão as armas de discussão e combate. É preciso criar uma Biblioteca e uma Seção Geográfica na Direção do Arquivo, como na França, na Alemanha, na Inglaterra e nos Estados Unidos.

CARTA do Barão do Rio Branco ao senador Frederico de Abranches, de agosto de 1902. Apud: ARAÚJO, Jorge A. G. (org) Introdução às obras do Barão do Rio Branco. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2012.

Considerando o texto apresentado, acerca do pensamento político do Barão do Rio Branco, julgue (C ou E) o item a seguir.

Influenciado pelas teses do almirante norte-americano Alfred T. Mahan e pela vitória marítima do Japão contra a Rússia, o Barão do Rio Branco foi um dos autores do Plano de Reorganização Naval, tendo influído a decisão da Marinha de optar pela aquisição de encouraçados de menor porte que pudessem operar com agilidade no Rio da Prata.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a obra "O Brasil no Rio da Prata", Rio Branco preferia, no lugar dos Dreadnought, comprar encouraçados menores. Entretanto, conforme citado pela Marinha do Brasil, em 1910 dois enormes e poderosos encouraçados chegaram em território nacional, o Minas Gerais e o São Paulo. Fonte: http://funag.gov.br/loja/download/1089-O_Brasil_no_Rio_da_Prata.pdf /// https://www.marinha.mil.br/dphdm/sites/www.marinha.mil.br.dphdm/files/MinasGeraisEncouracado1910-1953.pdf

  • Errado.

    Rio Branco não foi um dos autores do Plano de Reorganização Naval, apesar de ter participado de debates sobre o tema. Ele era contra o plano e defendia que, no lugar de três grandes encouraçados, seria melhor adquirir seis menores que pudessem operar no Rio da Prata. De qualquer forma, o programa naval de 1906 acabou por encomendar três encouraçados de grande porte, tipo dreadnought.