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ID
5326156
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Para os escritores românticos, confrontados com o sucesso público de seus escritos, a distinção entre a celebridade e a glória é um tema recorrente. Quando da morte de Byron, John Clare publica uma vibrante reflexão a respeito da “popularidade” dos escritores, fundada na convicção de que esta não é a glória verdadeira, de que o “clamor sonoro dos elogios públicos” nem sempre anuncia uma fama eterna.

LILTI, Antoine. A invenção da celebridade. Trad. Raquel Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018, p. 355, com adaptações.

Considerando o texto mencionado como referência inicial, julgue (C ou E) o item a seguir.

A celebridade feminina era frequentemente desabonada. No caso de mulheres letradas, a exposição pública ameaçava valores de honradez e de pudor, levando à adoção de pseudônimos, entre outras estratégias literárias. Apesar disso, era possível que uma autora conquistasse legitimidade.

Alternativas
Comentários
  • Jane Austen escreveu seus romances de forma quase anônima. A capa original de “Orgulho e Preconceito” dizia apenas: “escrito por uma dama”. George Sand era, na verdade, a prolífica autora Amandine Dupin, que escandalizou a sociedade francesa com seus casos, por se vestir com roupas masculinas em público ou simplesmente por fumar. Charlotte, Emile e Anne Brontë publicaram sob os pseudônimos Currer, Ellis e Acton Bell. E mesmo atualmente, a J.K. Rolling foi orientada a esconder seu nome Joanne para atrair mais leitores homens.