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Leia-se o fragmento textual:
"Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando."
A oração destacada em vermelho completa o sentido do verbo transitivo direto da oração principal (nenhum de nós sabe), ou seja, é objeto direto em forma oracional. Chama-se de oração reduzida por não estar introduzida por uma conjunção ou locução conjuntiva. Importa citar, por fim: nem toda oração reduzida poderá ser desenvolvida, haja vista existirem orações reduzidas fossilizadas ou fixas.
Letra A
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Gabarito na alternativa A
Solicita-se classificação da passagem abaixo destacada:
"Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando."
Importante perceber que a construção entre virgulas possui natureza adverbial e pode ser retirada da construção, facilitando a análise. Temos então construção composta por dois verbos "Nenhum de nós sabe conversar com os outros..." que, por ausência de unidade semântica (leia-se: cada um denota uma ação) não forma locução verbal.
A passagem grifada serve como complemento da forma verbal "saber", classificando-se como oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida, ainda que fossilizada.
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Essa banca aparentemente está melhorando as questões, essa foi boa!
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A questão é sobre orações subordinadas e quer que classifiquemos a oração destacada em "Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando". Vejamos:
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ORAÇÕES REDUZIDAS
Dizemos que uma oração está sob a forma de oração reduzida quando a oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial) se apresenta sem conjunção ou pronome relativo e com verbo na forma nominal (infinitivo (r), gerúndio (ndo), particípio (do)).
Para classificar uma oração reduzida, precisamos desenvolvê-la. Para isso, devemos introduzir no período a conjunção adequada.
Ex.: Chovendo amanhã, não irei fazer a prova. (sem conjunção, com verbo no gerúndio). Temos nesse caso uma oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio.
Desenvolvendo: Se chover amanhã, não irei fazer a prova. (condição)
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A) Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.
Certo. Em "conversar com os outros" temos uma oração subordinada objetiva direta reduzida de infinitivo (r) (nenhum de nós sabe o quê? R.: "ISSO" = "conversar com os outros" "conversar" é verbo transitivo direto).
Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.
Esqueminha: VTD + QUE ou SE
Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO)
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B) Oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de particípio.
Errado.
Oração subordinada substantiva objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal.
Esqueminha: VTI + preposição + QUE
Ex.: Duvido de que o pior aconteça. (= Duvido de quê? DISSO)
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C) Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de gerúndio.
Errado. O certo é oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo (r).
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D) Oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo.
Errado. O certo é oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo (r).
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Gabarito: Letra A
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Algo que pode te ajudar:
Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.
Nenhum de nós sabe (...) ISSO (...) conversar com os outros
( Orações subordinadas substantiva objetiva direta)
Trocando o " que" por isso = conjunção integrante.
As conjunções integrantes introduzem orações substantivas
tendo sujeito na principal e verbo que pede complemento sem preposição = Objetiva direta.
Bons estudos!
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Nenhum de nós sabe isso.
Gabarito A
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Ué, pensei que o verbo saber fosse transitivo indireto.. Quem sabe, sabe de alguma coisa. Tanto é que, em outras questões, já o vi sendo,