SóProvas


ID
5372995
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Luiziana - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

‘La Casa de Papel’, a série de quem passa muito tempo confinado
Não se pode dizer que a série não se manteve fiel a si
mesma. Preserva os mesmos pontos fortes e fracos na
quarta temporada, que chegou hoje à Netflix
Por Natalia Marcos

   A população de meio mundo está há várias semanas trancada em casa. A quarentena está sendo longa. Mas quem parece que já passou metade da vida entre quatro paredes são os ladrões de La Casa de Papel. Os dois confinamentos, o da vida real e o da ficção, terão um final, claro. Mas os dois estão demorando demais.
   Não se pode dizer que La Casa de Papel não se manteve fiel a si mesma. Desde o começo, a série teve os mesmos pontos fortes e fracos. As duas primeiras temporadas, exibidas inicialmente no canal espanhol Antena 3 e que depois se tornaram um repentino sucesso mundial na Netflix, tinham momentos de adrenalina pura, com personagens cujas motivações era impossível não compreender. A mistura de ação desenfreada e drama emocional funcionava muito bem. Visualmente, La Casa de Papel era (e é) um canhão, com um uso da cor, da luz e a iconografia que a torna reconhecível em qualquer lugar do mundo, no idioma que for. Em sua passagem para a Netflix, com duas novas fornadas de capítulos depois que o primeiro ataque teve um final fechado, manteve e reforçou essa aposta estética e a boa conjunção com a música que a acompanha, com uma direção muito bem executada. Personagens carismáticos e diálogos repletos de frases ideais para serem estampadas em camisetas se encarregaram do resto. Sem falar nesse fator misterioso que ninguém sabe o que é e que transforma séries em sucessos, enquanto outras são sepultadas pelo tsunami de conteúdos. 
  Depois de ver quatro capítulos dos oito que chegam nesta sexta-feira à Netflix, também se constata que La Casa de Papel volta a tropeçar nas mesmas pedras da primeira etapa. Então, como agora, já teve desigualdades no desenvolvimento da história, com um trecho central muito esticado. O começo da quarta entrega retoma a história no ponto em que parou: os ladrões dentro do Banco da Espanha passando por momentos complicados, e uma deles, Nairóbi, à beira da morte, enquanto o Professor continua acreditando que Lisboa morreu nas mãos da Polícia, quando na realidade só está detida. Mas mostra sintomas claros de desgaste uma história que já vai se prolongando demais e que tem cada vez mais dificuldades para surpreender ao espectador, que já sabe do que são capazes uns e outros. Os roubos, tanto o da Fábrica da Moeda e Selo como o do Banco da Espanha, duraram muitos capítulos. Tampouco parece que a esta altura faça muito sentido manter os flashbacks de Berlim, do Professor e de Palermo que não seja para continuar contando com o personagem de Pedro Alonso. 
   La Casa de Papel, como Elite há umas semanas, chega à Netflix no melhor momento, com milhões de pessoas presas em suas casas e loucas por um entretenimento no qual se engancharem. A canhão, seja como for, está pronto para disparar.
Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-04-03/la-casa-de-papel-aserie-de-quem-passa-muito-tempo-confinado.html 

Assinale a alternativa que apresenta vocábulos com a mesma regra de acentuação gráfica.

Alternativas
Comentários
  • Ele quer com a mesma regra de acentuação gráfica então vamos lá:

    a) História e também história é proparoxítona e também é oxítona ERRADO

    b) Espectador - Professor ambos não são acentuados ALTERNATIVA CERTA

    c) Há - à errado , um é monosílabo tônico e outro um a com crase ERRADO

    d) Série - Há o primeiro é proparoxítona e o segundo monossílabo tônico ERRADO

  • gab b

    ----->É que às vezes é monossílabo e não oxítono, às vezes é pela regra do hiato, a regra da proparoxítona é mais forte que todas as regras. cada caso é um caso. Vou corrigir essa questão e tente ver isso.

    • História (paroxítona ou proparoxítona eventual/ocasional , depende da banca) – também (oxítona)
    • Espectador – Professor (ambas não são acentuadas pela regra de não ter nada que indica necessidade de acentuação, por isso é o gabarito)
    • Há (monossílabo) – à (crase vem de preposição + artigo definido)
    • Série (paroxítona ou proparoxítona eventual/ocasional, depende da banca) – Há (monossílabo)
    • O entendimento dominante – principalmente em provas – classifica independência como uma paroxítona terminada em ditongo (indo ao encontro do que reza o Aurélio). E isso vale para tantas outras palavras: necessário, série, bactéria, judiciário, contrária, intempérie etc. Portanto, recomendo que, sempre que houver a dúvida se uma determinada palavra é paroxítona terminada em ditongo ou proparoxítona, adote a primeira classificação. (fonte: Elias Santana)
    • Vaja mais sobre proparoxítonas eventuais: https://www.youtube.com/watch?v=SeYq0OA39Lk
    • Não sei aulas para indicar, aprendi esse conteúdo no livro do Pestana, tem grátis na net. Tem vídeos no youtube do Pablo Jamilk, do Prof Noslen, Redação e gramática Zica e Português sensacional, esses são bem didáticos, adoro todos.

    Espero ter ajudado!

  • GABARITO: B

    Espectador – Professor: Não são acentuados pela mesma regra, OXÍTONAS terminadas em "r" não serão acentuadas.

    PARA CONHECIMENTO:

    Apenas deverão ser escritas com acento as palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens), oi(s), eu(s), ei(s)