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ID
5376223
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
MPE-RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação ao Processo Penal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABA C

    ERRADA

    A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e a autoridade policial velará pela sua indivisibilidade.

    CORRETA

    A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o MP velará pela sua indivisibilidade.

  • GABARITO: (C) (incorreta)

    ___

    (A) Segundo o princípio da presunção de inocência, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

    CORRETO. Mais do que uma previsão processual, essa é uma previsão constitucional que consagra o princípio da presunção de inocência.

    (CF/88) Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    ___

    (B) O direito ao silêncio, previsto na Carta Magna como direito de permanecer calado, apresenta-se apenas como uma das várias decorrências do nemo tenetur se detegere, segundo o qual ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo.

    CORRETO. O princípio nemo tenetur se detegere significa que qualquer pessoa acusada da prática de um ilícito penal tem direito ao silêncio e a não produzir provas em seu desfavor, diga-se, ninguém é obrigado a “se descobrir”. O direito ao silêncio é apenas uma das ramificações desse princípio.

    ___

    (C) A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e a autoridade policial velará pela sua indivisibilidade.

    ERRADO. A indivisibilidade será velada pelo Ministério Público, e não pela autoridade policial. O MP deve velar pela indivisibilidade para que a queixa-crime não se transforme em uma ferramenta de "vingança selecionada".

    (CPP) Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    ___

    (D) A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    CORRETO. (CPP) Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Um adendo: O Pacote Anticrime trouxe alterações em relação ao arquivamento de inquérito policial. Ainda que haja uma “celeuma” quanto a QUEM cabe o arquivamento (antigamente, apenas o juiz o fazia; hoje, pela redação do PAC, que se encontra suspensa, cabe diretamente ao promotor). A banca não entrou em polêmicas, afinal, a autoridade policial NUNCA poderá arquivar os autos de inquérito.

    ___

    (E) Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes.

    CORRETO.

    (CPP) Art. 20, Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.

  • O item C ta correto até o momento que fala que a autoridade policail (delegado) é o responsável por velar sobre o princípio da indivisibilidade. Incube ao Ministério público fazer isso.

  • #PCPRPERTENCEREI

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre ação penal. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. Tal princípio está previsto na CRFB/88 em seu art. 5º, LVII: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

    B- Correta. Segundo Renato Brasileiro (2016), “o direito ao silêncio, previsto na Carta Magna como direito de permanecer calado, apresenta-se apenas como uma das várias decorrências do nemo tenetur se detegere, segundo o qual ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo”.

    C- Incorreta. A indivisibilidade será velada pelo Ministério Público, e não pela autoridade policial. É o que dispõe o CPP em seu art. 48: “A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade”.

    D- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 17: “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito”.

    E- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 20, parágrafo único: “Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (já que a questão pede a incorreta).

    Referência:

    LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único. 4ª ed. Salvador: JusPodivm, 2016, p. 71.

  • O Delta não manda em nada, só faz um inquérito e pronto.

  • >O princípio da indivisibilidade significa que a ação penal deve ser proposta contra todos os autores e partícipes do delito.

  •  – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”

  • A alternativa C está incorreta, uma vez que conforme disposto no art 48 do CPP, o MINISTÉRIO PÚBLICO, neste caso, velará pela indivisibilidade do processo.

  • Acrescentando:

    Renúncia - Estende -se a todos.

    Perdão - Não produz efeitos contra quem recusar.

    ( Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar )

  • Letra C. Não é o delegado.

  • A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o MINISTÉRIO PÚBLICO velará pela sua indivisibilidade.

  • Caí de novo na mesma pegadinha. Que desatenção.

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • Gab. letra C é o MP que velará pela sua indivisibilidade

  • Atribuição do Parquet, não do delegado.

  • "O ministério público velará pela (..)"

  • Como sei se está falando da ação penal pública/privada?

  • C- Incorreta. A indivisibilidade será velada pelo Ministério Público, e não pela autoridade policial. É o que dispõe o CPP em seu art. 48: “A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade”.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos princípios do processo penal, do arquivamento e da queixa-crime, analisemos as alternativas:

    a) CORRETA. O princípio da presunção de inocência é constitucional e está previsto no art. 5º, LVII da CF:  ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    b) CORRETA. De fato, no direito processual penal vigora o direito ao silêncio, que decorre justamente do fato de que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, de acordo com o art. 5º, LXIII da CF: o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

    c) INCORRETA. O erro está em dizer que a autoridade policial velará pela indivisibilidade da ação, de acordo com o art. 48 do CPP: A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    d) CORRETA. De fato, a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito, de acordo com o art.17 do CPP, o delegado apenas opina pelo arquivamento.

    e) CORRETA. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes, de acordo com o art. 20, §único do CPP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C.

  • GRIFA o MP no Vade....

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos princípios do processo penal, do arquivamento e da queixa-crime, analisemos as alternativas:

    a) CORRETA. O princípio da presunção de inocência é constitucional e está previsto no art. 5º, LVII da CF: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    b) CORRETA. De fato, no direito processual penal vigora o direito ao silêncio, que decorre justamente do fato de que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, de acordo com o art. 5º, LXIII da CF: o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado.

    c) INCORRETA. O erro está em dizer que a autoridade policial velará pela indivisibilidade da ação, de acordo com o art. 48 do CPP: A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    d) CORRETA. De fato, a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito, de acordo com o art.17 do CPP, o delegado apenas opina pelo arquivamento.

    e) CORRETA. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes, de acordo com o art. 20, §único do CPP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C.

  •   Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

  • item C correto, ou melhor, incorreto. Já é a segunda questão que essa banca substitui MP por autoridade policial na letra da lei. Em 2021 a AOCP pegou nos detalhes.

  • A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e a autoridade policial velará pela sua indivisibilidade.

    força não, AOCP!

  • a) De fato, o princípio da presunção de inocência, também conhecido como princípio da não culpabilidade, está expressamente previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal, e dispõe que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

    b) Art. 5º LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    • Nesse sentido, trata-se de uma das vertentes do brocardo nemo tenetur se detegere, isto é, o cidadão não pode ser obrigado a produzir provas contra si que possam porventura lhe incriminar. 

    c) A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e a autoridade policial velará pela sua indivisibilidade. 

    • Distintamente do afirmado, em que pese a queixa contra qualquer dos autores do crime obrigar ao processo de todos, quem velará pela sua invisibilidade será o Ministério Público, nos termos do artigo 48 do Código de Processo Penal, vejamos: Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.

    d) Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    e) Não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.

    GABARITO C