O sistema intrauterino com levonorgestrel diminui a produção e aumenta a viscosidade do muco cervical, inibindo a migração espermática. A informação da alternativa A está correta, portanto, não é a alternativa a ser escolhida.
O DIU com cobre age provocando mudanças bioquímicas e morfológicas no endométrio à medida que os íons são liberados na cavidade uterina, levando a uma ação inflamatória e citotóxica com efeito espermicida. A informação da alternativa B está correta, portanto, não é a alternativa a ser escolhida.
Mulheres com doença cardíaca valvar, diabetes, câncer de mama podem utilizar o DIU com cobre. O DIU de cobre é categoria 1, ele entra como categoria 2 para mulheres com idade menor ou igual a 20 anos pelo maior risco de expulsão (maior índice de nuliparidade) e por ser faixa etária considerada de maior risco para contrair infecções sexualmente transmissíveis. A alternativa C está errada, portanto é a alternativa a ser escolhida.
O DIU com cobre pode ser inserido em qualquer dia do ciclo menstrual (desde que excluída gravidez), no pós-parto ou pós-abortamento imediatos. A informação da alternativa D está correta, portanto, não é a alternativa a ser escolhida.
A usuária deve ser orientada a usar preservativo masculino ou feminino ou outro método contraceptivo durante 7 dias após a colocação do DIU, período de adaptação do organismo. A alternativa E está errada, portanto é a alternativa a ser escolhida.
Gabarito do Professor: Letras C e E (ANULADA)
Gabarito da Banca: Letra E
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual Técnico para Profissionais de Saúde: DIU com Cobre TCu 380A / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018.