-
Gab. C
Na literatura existente sobre RIDE e regiões metropolitanas no Brasil, destacam-se os seguintes estudos. Caiado (2005) avalia as alterações na distribuição e mobilidade espacial da população que podem ser associadas ao processo de urbanização e estruturação intraurbana na RIDE-DF, a qual apresenta especificidades relacionadas ao processo de desenvolvimento econômico, à ocupação territorial e à gestão urbana, que a diferenciam das demais aglomerações urbanas e regiões metropolitanas nacionais. Essas especificidades, no entanto, não foram capazes de promover a apropriação igualitária das vantagens locacionais do espaço urbano, fazendo com que a configuração socioespacial da região se assemelhasse às encontradas nas demais aglomerações urbanas e metrópoles nacionais, principalmente no que diz respeito às desigualdades no processo de distribuição socioespacial da população.
Fonte: Brasília: transformações na ordem urbana [recurso eletrônico] / organização Rômulo José da Costa Ribeiro, Gabriela de Souza Tenório, Frederico de Holanda; coordenação Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Letra Capital, 2015.
—————————————————————————————————————————————————————
(BLOCO 350 Questões Inéditas de Conhecimentos sobre o DF).
Questão 4. A elevada valorização da terra e dos imóveis na área central e a grande disparidade na distribuição de renda são fatores para uma organização espacial polinucleada de Brasília.
Justificativa. Justificativa. Em um contexto de elevada valorização da terra e dos imóveis na área central e de grande disparidade na distribuição de renda, estabeleceu-se, a partir da construção da cidade, uma organização espacial polinucleada. Na fase atual, em que diferenças ocupacionais e de renda acentuam as desigualdades e a segregação socioespacial, intensifica-se uma expansão urbana dispersa. Correta.
Fonte: Reestruturação produtiva, produção de subcentros e desigualdades socioespaciais na ride-DF; Sérgio Magno Carvalho de Souza; tese de doutorado.
Tudo que há de bom: https://linktr.ee/pedrohtp
bons estudos!
-
Certo
JUSTIFICATIVA: Apesar do planejamento urbanístico para B rasília e do discurso desenvolvimentista da época, na prática a cidade apresenta as mesmas contradições das outras grandes cidades brasileiras, tais como formação de área metropolitana com periferias empobrecidas e seletividade espacial, ou seja, segregação das classes sociais.
O projeto urbanístico de Brasília é de autoria de Lúcio Costa. Oscar Niemeyer foi responsável pelos projetos arquitetônicos de Brasília. O projeto de Lúcio Costa previa que Brasília abrigaria de 500 a 700 mil habitantes e, ao ultrapassar esse limite, seriam criadas as cidades satélites. A população da nova capital e do DF cresceu bem mais rápido do que foi pensado e, em 1958, quando Brasília ainda estava em construção, foi implantada a cidade-satélite de Taguatinga.
· Projeto Urbanístico: LÚCIO COSTA - dois eixos que se cruzam (eixo monumental e residencial)
· Projeto Arquitetônico: Oscar Niemeyer, prédios do governo e monumentos. (Catedral, Congresso Nacional, Torre Tv Digital)
· Paisagismo: Roberto Burle Marx
· Lago Paranoá: francês Auguste Marie François Glaziou (membro da Missão Cruls).
· Ponte JK: arquitetos Alexandre Chan, Mário Vila Verde (não foi Oscar Niemeyer)
· Memorial Darcy Ribeiro: foi projetado pelo arquiteto João Filgueiras Lima;
O idealista do Lago Paranoá foi o engenheiro e paisagista francês Auguste Marie François Glaziou ele era membro da Comissão Exploradora do Planalto Central a "Missão Cruls".
-
Gab.: Certo!
Justificativa da banca:
Apesar do planejamento urbanístico para Brasília e do discurso desenvolvimentista da época, na prática a cidade apresenta as mesmas contradições das outras grandes cidades brasileiras, tais como formação de área metropolitana com periferias empobrecidas e seletividade espacial, ou seja, segregação das classes sociais.
-
GABARITO: CERTO
SUPERQUADRAS: Realizadas por Lúcio Costa, consistem em espécies de "quarteirões" de lados idênticos com aproximadamente 280m. Estão dispostas ao longo do Eixo Rodoviário, na Asa Norte e na Asa Sul, sendo, respectivamente, chamadas Superquadra Norte (SQN) e Superquadra Sul (SQS). Estão divididas entre si pelas entrequadras, espaços verdes que não podem receber edificações (com exceção dos clubes de vizinhança).
IDEALMENTE... A intenção de Lúcio Costa era de que as superquadras se tornassem moradia para a nova classe trabalhadora, apresentando um projeto modernista com um ar bucólico e um isolamento dos centros de poder. Pela disposição dos eixos (Monumental e Rodoviário), imaginava o urbanista uma espécie de igualdade entre a elite e o povo.
A REALIDADE... Fato é que a classe média que ali fora habitando não era bem a classe trabalhadora da cidade. Em sua maioria, eram funcionários públicos recém-chegados do Rio de Janeiro. Enquanto isso, a massa operária - que sequer ascendeu à classe média - foi ocupando as cidades-satélite e, mais tarde, também os municípios goianos mais afastados, estes sem quaisquer formas de planejamento urbano (ou formas muito rudimentares). Quebrantava-se, assim, a intenção de superar a desigualdade por meio do desenho urbano.
FONTE: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2104201011.htm; https://pt.wikipedia.org/wiki/Superquadra
-
Se a ideia era criar uma região livre de preconceitos, por que os candangos, que ajudaram na construção de Brasília, foram "expulsos" quando externaram o desejo de ficar?