Questão com enunciado fora do contexto abordado no artigo de referência. Essa banca é péssima!
Segundo o artigo "Mobilização Social e Práticas Educativas", a nossa atuação no campo da organização e mobilização é tensionada por interesses que marcam a sociedade atualmente, a exemplo das contrarreformas do Estado. Esse quadro nos demanda o reordenamento das relações capital-trabalho conforme orientações neoliberais, ou seja, busca-se do profissional um trabalho capaz de, a grosso modo, controlar as inquietações da classe trabalhadora, despolitizar a questão social, responsabilizar a sociedade civil. Dessa forma, quando o profissional não reflete criticamente sobre o nosso trabalho inserido nas relações sociais, acaba por fortalecer o deslocamento da responsabilidade do Estado para a sociedade civil, no atendimento das classes subalternas, sob a retórica da importância da participação da sociedade civil na formulação e implementação das políticas públicas.
A
Desvincula os processos de mobilização social e organização desencadeados na prática profissional dos assistentes sociais ao movimento dos trabalhadores, em torno da sua organização autônoma, sustentada na necessidade e na possibilidade de lutas que favoreçam a garantia e a ampliação das conquistas sociais e políticas.
B
Participação na construção dos referidos conselhos, como mecanismos de colaboracionismo de classes, não como espaços de luta, espaços de enfrentamento entre interesses antagônicos, na explicitação de demandas das classes subalternas e implementação de respostas às suas necessidades.
C
Tendem a fortalecer o deslocamento da responsabilidade do Estado para a sociedade civil, no atendimento das classes subalternas, sob a retórica da importância da participação da sociedade civil na formulação e implementação das políticas públicas.
D
As contradições inerentes aos espaços ocupacionais e às práticas educativas de mobilização social e organização impedem uma atuação comprometida com os interesses das classes subalternas, sem imposição de exigências e desafios para a construção autônoma dessas classes, tendo como horizonte a perspectiva da submissão humana.