(F )Uma criança que nasce com menos de 2.500 g é classificada como muito baixo peso ao nascer.
< 1000g RN de extremo baixo peso (RNEBP)
1000 – 1499 RN de muito baixo peso (RNMBP)
1500 – 2499g RN de baixo peso (RNBP)
≥ 4000g RN com macrossomia
(V) A perda de água é mais intensa em prematuros extremos pelo fato de sua pele não ser queratinizada e ser mais permeável à água.
A perda de água é mais intensa em prematuros extremos (< 1000g) pelo fato de sua pele não ser queratinizada e ser mais permeável à água (Chemin)
(F) O baixo peso ao nascer indica retardamento no crescimento intrauterino, sendo uma das principais consequências do ganho excessivo de peso durante o período gestacional.
O baixo peso ao nascer (BPN) é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como todo nascido vivo com peso ao nascer inferior a 2.500 gramas4 . Os recém-nascidos de baixo peso apresentam prematuridade e/ou retardo do crescimento intrauterino (RCIU), sendo que os recém-nascidos pré-termos são associados mais frequentemente a fatores biológicos maternos e o RCIU, a fatores socioeconômicos.
A obesidade materna e o ganho de peso excessivo na gestação estão associados ao aumento de complicações antenatais, intraparto, pós-parto e complicações neonatais, elevando os riscos de ocorrências como diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia, os riscos de indução do trabalho de parto, de cesarianas, de hemorragia puerperal, crescimento intrauterino restrito, recém-nascidos grandes ou pequenos para a idade gestacional, além de expor a criança a maior risco de complicações a curto e longo prazo.
(V) O impacto da desnutrição materna envolve prejuízos para o desenvolvimento neurológico do feto, deficiência imunológica e diversas sequelas no crescimento pós-natal.
O baixo peso ao nascer é umas das principais conseqüências da desnutrição materna e indica retardamento no crescimento intra-uterino. O impacto desse quadro na saúde da criança envolve prejuízos no desenvolvimento neurológico, deficiência imunológica, seqüelas no crescimento pós-natal, além de outros acometimentos, como na produção de enzimas e nas funções de órgãos como rim, pulmão e fígado (Queiroz & Nóbrega, 1998).