O vocábulo inglês infodemic foi cunhado pelo cientista político e jornalista David J. Rothkopf em seu artigo “When the Buzz Bites Back”, publicado no jornal The Washington Post, em 11 de maio de 2003, em meio à epidemia da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
No início de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) utilizou o termo infodemia para se referir à “propagação em massa de informações, muitas delas falsas, sobre a pandemia do coronavírus”.
Mais adiante, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) classificou a avalanche de desinformação sobre a pandemia do novo coronavírus como “desinfodemia” e publicou dois informes, ou resumos de políticas, sobre o tema, em parceria com o ICFJ (International Center for Journalists): “Disinfodemic: Deciphering Covid-19 disinformation” e “Disinfodemic: Dissecting responses to Covid-19 disinformation” (Dra. Julie Posetti, diretora global de pesquisa do ICFJ e pesquisadora sênior afiliada ao Centro de Liberdade de Mídia da Universidade de Sheffield [CFOM] e à Universidade de Oxford, e Prof.a Kalina Bontcheva, professora de ciência da computação na Universidade de Sheffield e membro do CFOM). O termo “desinfodemia” foi cunhado por estas duas pesquisadoras por considerarem a desinformação relacionada à Covid-19 mais tóxica e mortal do que qualquer outra, uma vez que coloca em risco sociedades inteiras.
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Infodemia: um excesso de informações, algumas precisas e outras não, que tornam difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa. A palavra infodemia se refere a um grande aumento no volume de informações associadas a um assunto específico, que podem se multiplicar exponencialmente em pouco tempo devido a um evento específico, como a pandemia atual. Nessa situação, surgem rumores e desinformação, além da manipulação de informações com intenção duvidosa. Na era da informação, esse fenômeno é amplificado pelas redes sociais e se alastra mais rapidamente, como um vírus