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ID
5473231
Banca
IDECAN
Órgão
PEFOCE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Um dos dados importantes determinados pelos peritos legistas é a cronologia das lesões observadas nas vítimas, principalmente observando se foram feitas antes ou depois do evento alegado. Em relação ao diagnóstico diferencial das lesões produzidas intra vitae ou post mortem, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A letra B traz algo no mínimo intrigante, animais marinhos (URUBU)...kkkk

  • Resposta LETRA - D

    A) faz SIM diferença para o perido a lesão ante ou pós morte;

    B) lesões provocadas pela fauna cadavérica pode ser disguindo pelo esperto;

    C) ?urubus?

    D) GABARITO

    E) tem diferença para o perito saber quando que a lesão foi provocada.

  • todas as questoes com erro tem a frase " tanto faz " e "é facil." se fosse na base do tanto faz nao precisaria de perito nem medico legista . kkkkkkkk

  • Parece que existe um URUBU Marinho, ele ataca os corpos que boiam...

    fonte GOOGLE

  • GABARITO: D

    As lesões adquiridas quando a pessoa estava viva (in vitam) devem ser diferenciadas daquelas que adquiridas depois da morte (post mortem), principalmente para estimar a causa da morte.

    Leia:https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/lesoes-in-vitam-e-post-mortem/16367#:~:text=As%20les%C3%B5es%20adquiridas%20quando%20a,estimar%20a%20causa%20da%20morte.

  • Aprimorando...: São sinais característicos de lesões ante mortem:

    Sinais macroscópicos:

    Hemorragia: equimoses, hematomas, bossas sanguíneas, hemorragias internas e externas só ocorrem quando a pessoa está viva.

    Coagulação sanguínea: logo após a morte o sangue pode coagular dentro dos vasos, mas após seis horas do óbito, devido a degradação dos fatores de coagulação, o sangue não coagula mais fora dos vasos.

    Retração dos tecidos: não ocorre após a morte como conseqüência da perda de elasticidade dos tecidos.

    Reação inflamatória: passadas 12 horas entre os momentos de lesão e do exame, as bordas começam a apresentar os primeiros sinais clínicos evidentes da infflamação como o edema; passadas 24 horas, podem aparecer crostas; e 36 horas a secreção purulenta, se ocorrer infecção no ferimento e o início da epitelização da lesão.

    mbolias gordurosas: desprendimento de gordura quando ocorre uma fratura de ossos longos.

    Embolias gasosas: produzidas por bolhas de ar intravascular pela depressão brusca dos escafrandros e mergulhadores.

    Formação de bossas linfáticas (“galos”): deslocamento do tecido celular subcutâneo provoca derrame linfático no local. Ex. no couro cabeludo forma uma bossa ou popularmente denominado como “galo”.

    Monóxido de carbono (CO) no sangue: a vítima respirou em uma atmosfera com baixas quantidades de oxigênio e altas de gás carbônico derivados de incêndios ou combustões imperfeitas (de carros).

    Espasmo cadavérico: contratura muscular instantânea e persistente, observada nos casos de lesões abruptas de extensas áreas do sistema neural ou no óbito ocorrido sob estímulos de estressores intensos.

    Provas microscópicas:

    Prova de Verderau: determinação de leucócitos/hemácias no foco da lesão e em qualquer uma outra parte do corpo afastada dele.

    Prova histológica: verificação microscópica da presença de um infiltrado ou exsudato leucocitário em volta de lesão.

    Avaliação histopatológica:

    4-8 horas: infiltração de leucócitos neutrófilos polimorfonucleares.

    12 horas: presença de monócitos

    48 horas: máximo de exsudação (em traumatismos assépticos)

    30 dia: crescimento epitelial, proliferação de fibroblastos e neoformação vascular (capilares de neoformação).

    40 a 50 dia: aparecimento de fibras colágenas

    70 dia: tecido fibroso cicatricial (nas lesões de pequena extensão).rova histoquímicas enzimáticas: aumento de algumas enzimas como a fosfatase alcalina, fosfatase ácida, aminopeptidade, esterase e ATP-ase podem auxiliar na estimativa da idade em horas da lesão, variando de 1 a 8 horas.

    Provas bioquímicas: análise quantitativa da presença de histamina ou serotonina presentes em traumas teciduais, no entanto, só são reconhecíveis se realizadas até uma hora antes da morte e estão presentes no corpo até 5 dias após a morte.

  • Que questão mal feita!