GAB; D
Casos em que o hífen é empregado:
O hífen é usado quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal. Ex: Anti-inflamatório, Anti-inflacionário, Micro-ondas.
Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra comece com a mesma vogal que termina o prefixo. Ex: Coobrigar, Reedita, Proótico.
Com prefixos, emprega-se o hífen diante de palavras iniciadas com “h”. Ex: anti-higiênico, extra-humano, pró-hidrotrópico.
Emprega-se o hífen quando o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra começar com a mesma consoante. Ex: inter-regional, sub-bibliotecário, super-resistente.
Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por “r”, usa-se o hífen. Ex: sub-regional, sub-raça, sub-reino.
Diante dos prefixos -além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice, usa-se o hífen. Ex: além-mar, aquém-mar, recém-nascido.
Diante do advérbio “mal” , quando a segunda palavra começar por vogal ou “h”, o hífen está presente. Ex: mal-humorado, mal-intencionado, mal-educado.
Com os prefixos “-circum” e “-pan”, diante de palavras iniciadas por “vogal, m, n ou h”, emprega-se o hífen. Ex: circum-navegador, pan-americano, circum-hospitalar.
Com sufixos de origem tupi-guarani, como “-açu”, “-guaçu”, “-mirim”, usa-se o hífen. Ex: jacaré-açu, cajá-mirim, amoré-guaçu.
Casos em que o hífen NÃO é empregado:
Não se usa mais o hífen quando o prefixo terminar em vogal e a segunda palavra começar com uma vogal diferente. Ex: autoavaliação, coautor, infraestrutura.
Não se usa mais o hífen em determinadas palavras que perderam a noção de composição. Ex: mandachuva, paraquedas, paraquedista.
O hífen ainda permanece em substantivos compostos que perderam sua significação individual para construir uma unidade semântica, como também naqueles que designam espécies botânicas e zoológicas. Ex: bem-te-vi, couve-flor, guarda-chuva.
Não se emprega mais o hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas. Ex: fim de semana, café com leite.
Exceções: O hífen ainda permanece em alguns casos, expressos por: água-de-colônia, cor-de-rosa
Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas. Ex: antessala, antirrugas, extrassensorial.
O hífen será mantido quando os prefixos terminarem com “r” e o segundo elemento começar pela mesma letra. Ex: hiper-requintado, inter-regional, super-romântico.
Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de “r” ou “s”. Ex: anteprojeto, autopeça, contracheque.
Créditos; Bruna Tamara
GABARITO - D
a) Coautor. Prefixo "co" - nunca será usado o hífen. Exemplos: cofundador, coobrigação, cooptar
b) Infraestrutura. Prefixo quando termina em vogal e o segundo elemento começa com vogal diferente.
não usa o hífen. Infra termina com a voga "a", estrutura começa com a vogal "e".
Exemplos: extraescolar, antiaéreo, autoeducação.
c) Plurianual. É o mesmo caso da alternativa B.
d) SEMI-ABERTO. É o mesmo caso das alternativas B e C. O correto é semiaberto.
Obs: quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com consoante, também será aplicada mesma regra, ou seja, não será usado o hífen.
Exemplos: intracelular, microcâmera.