Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os modelos teóricos de administração pública. Neste caso, deve ser marcada a alternativa que traz uma característica que não corresponde ao modelo gerencial de administração pública.
Sendo objetivo, todas as alternativas, com exceção da "D" estão corretas nas suas afirmações sobre o modelo gerencial.
No modelo gerencial, a estratégia é direcionada para definição precisa dos objetivos que o administrador deverá obter em sua unidade. Numa estrutura gerencial, a descentralização e a redução de níveis hierárquicos tornam-se essenciais, além, é claro, da garantia de autonomia que o gestor recebe para gerir os recursos humanos, materiais, financeiros e quaisquer outros que forem colocados à sua disposição; adicionado a isso, existe também a prática da competição administrativa no interior do próprio Estado, sempre que for possível estabelecer concorrência entre unidades internas.
O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado mostra que a administração gerencial configura um rompimento com a administração burocrática, essa sim, é marcada pela centralização dos processos; afirma também que, em muitos pontos, não se diferencia dela. E é verdade, rompe com o que é contrário e não se diferencia dos pontos com os quais concorda.
Logo, concluímos que a alternativa a ser marcada é a "D".
GABARITO: D
Fonte:
PALUDO, Augustinho. Administração Pública. Salvador: Juspodivm, 2020
GAB D
A Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da administração pública – a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.
- O foco deixa de ser o controle de processos e passa a ser o controle dos resultados.
- A administração pública gerencial tem como pontos essenciais a eficiência da administração pública, a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços.
O caráter da Nova Gestão Pública é eminentemente gerencialista e propõe uma gestão pública baseada em:
- Processo decisório orientado a resultados;
- Descentralização;
- Flexibilidade;
- Desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade;
- Competitividade interna e externa;
- Direcionamento estratégico;
- Transparência e cobrança de resultados (accountability).
FONTE: MEUS RESUMOS
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