- ID
- 5496985
- Banca
- FADESP
- Órgão
- Prefeitura de Marabá - PA
- Ano
- 2019
- Provas
- Disciplina
- História
- Assuntos
Leia o texto abaixo sobre o absolutismo na França moderna e seu final em 1789.
“Maria Antonieta, a filha mais nova da imperatriz Maria Teresa não se caracterizava pelo calor humano
(...) De acordo com o lema “Deixa que os outros façam a guerra, tu feliz Áustria, casa-te”, a pequena
Maria Antonia Josephe Johana, a quem todos chamavam de Antoinette, viveu luxuosamente com sua
família austríaca e mais ainda depois do casamento com o monarca absolutista francês Luís XVI. Bela,
caprichosa e atrevida, sua situação mudou em 14 de julho de 1789, quando o povo de Paris assaltou a
fortaleza da Bastilha, símbolo do absolutismo monárquico, mas também ponto estratégico de repressão
de Luís XVI, pois os seus canhões estavam apontados para os bairros operários. O povo passava fome,
e Maria Antonieta tentava convencer o marido a fugir. Neste tempo surgiu uma anedota segundo a qual
a rainha teria perguntado ao seu cocheiro durante um passeio por que havia tanta gente na rua em filas,
o cocheiro teria respondido que eles esperavam pelo pão, que desaparecera do mercado. Ao que
Antonieta interviu dizendo que se não havia pão que o povo comesse brioches...”
(Texto adaptado de Helge Hesse. A história do mundo em 50 frases. Rio de Janeiro: Casa da Palavra,
2012).
No trecho acima, a anedota – sendo verdadeira ou não – demonstra uma situação real e limítrofe de
carência e pobreza que acabou por explodir em uma Revolução que destruiu o sistema absolutista
francês em 1789. A imagem da jovem rainha austríaca na corte francesa demonstra bem este limite,
que pode ser percebido porque esta rainha simbolizava o(a)