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ID
5509342
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Colinas do Sul - GO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão.

O medo, a ansiedade e as suas perturbações

Américo Baptista
Marina Carvalho
Fátima Lory

    Diversos rótulos verbais são utilizados para descrever um estado emocional desagradável de apreensão ou tensão, acompanhado por sintomas de ativação fisiológica, como, por exemplo, palpitações, dificuldades em respirar, tonturas, suores, sensação de calor e frio ou tremores, desencadeados por uma ameaça real ou antecipada (Baptista, 1988). Medo e ansiedade são os descritores mais utilizados, tanto na linguagem do dia-a-dia como na literatura psicológica. O termo angústia é cada vez menos utilizado, enquanto que, principalmente após a publicação da 3.ª edição do manual de classificação e diagnóstico da Associação Psiquiátrica Americana (APA, 1980), o termo pânico tem vindo a ser utilizado cada vez mais frequentemente. Apesar de medo e ansiedade serem muitas vezes considerados sinônimos, a presença ou ausência de estímulos desencadeadores externos e o comportamento de evitação costumam ser as características que se utilizam para diferenciar os dois estados. Considera-se medo quando existe um estímulo desencadeador externo óbvio que provoca comportamento de fuga ou evitação, enquanto que ansiedade é o estado emocional aversivo sem desencadeadores claros que, obviamente, não podem ser evitados.
    Do ponto de vista das teorias das emoções, o medo é considerado como uma emoção básica, fundamental, discreta, presente em todas as idades, culturas, raças ou espécies, enquanto que a ansiedade é uma mistura de emoções, na qual predomina o medo (Barlow, 2002; Ekman& Davidson, 1994; Lewis & Haviland Jones, 2000; Plutchik, 2003).
    Como mistura de emoções, a fenomenologia da ansiedade é mais variável que a do medo. Pode variar ao longo do tempo ou de acordo com as situações desencadeadoras, sendo, assim, mais vaga, imprecisa e difícil de definir. [...]

No trecho “Considera-se medo quando existe um estímulo desencadeador externo óbvio”, a colocação pronominal está correta, pois 

Alternativas
Comentários
  • E a mesóclise?

  • Resposta certa: D.

    Pelo padrão de nossa língua escrita, nunca se inicia frase com os pronomes pessoais: me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos. A frase deve ser iniciada pelo verbo, com o pronome depois do verbo (ênclise).

  • GAB-D

    o pronome oblíquo átono vem sempre depois do verbo no início da frase.  

    1. Próclise - o pronome vem antes do verbo. Ex.: Não me interessam seus motivos.
    2. Ênclise - o pronome vem depois do verbo. Ex.: Interessam-me seus motivos.
    3. Mesóclise - o pronome vem no meio do verbo: Ex.: Interessar-me-ão os seus motivos.

    . Os átonos são pronomes que nunca são precedidos por preposição. 

    ESTUDE ENQUANTO OUTROS SAEM PARA VIAJAR E VC NÃO.

  • Gostei

  • A alternativa mais correta é a D, porém há de se ressaltar que a frase ou outra qualquer poderia ter sido começada por um verbo no futuro do pretérito ou futuro do presente e neste caso a mesóclise também seria aceita. Logo, o pronome átono poderia vir no meio do verbo também.

    CUIDADO COM TERMOS ABSOLUTISTAS: "SEMPRE", "JAMAIS"...

    AVANTE COMPANHEIROS!

    #PROJETOFISCAL2021

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. O candidato deve indicar o motivo do pronome em "Considera-se medo quando..." está nessa posição. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a resposta correta. Analisemos:

    a) Incorreta.

    O verbo ficar no singular ou no plural não interfere na posição da colocação pronominal.

    b) Incorreta.

    A preposição depois do pronome oblíquo átono não interfere na posição da colocação pronominal no caso em tela.

    c) Incorreta.

    O pronome está em ênclise, ou seja, após o verbo, e não em próclise.

    d) Correta.

    A banca examinadora foi um pouco radical nessa afirmação, entretanto, a justificativa do pronome em tela está após o verbo é porque não se inicia período com pronome oblíquo. Eu disse que ela foi radical, porque se o verbo estivesse no futuro do indicativo, o pronome deveria estar em posição de mesóclise. Vejam: Considerar-se-ia.

    Gabarito do monitor: D

  • GAB.: D

    " EU LUTEI E NO FINAL GANHEI O BOM COMBATE"

    Paulo