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ID
5516608
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Niterói - RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A adoção da redução de danos é uma prática importante do trabalho das equipes dos Consultórios na Rua. Essa prática inclui a distribuição de insumos, o contato com o usuário no local onde ele vive e as ações de prevenção e educação em saúde. De acordo com Simões, Couto; Miranda, Delgado (2017), a orientação clínica do trabalho da Redução de Danos 

Alternativas
Comentários
  • Por meio das ações de redução de danos e de intersetorialidade o CnaR, faz o reconhecimento dos determinantes sociais de vulnerabilidade, risco e dos padrões de consumo dessa população, propõe que o profissional de saúde vá ao usuário onde quer que ele esteja, colocando em prática os princípios da universalidade, da integralidade e da equidade. A redução de danos é destacada como estratégias que orientam o trabalho do CnaR (Simões, Couto, Miranda & Delgado, 2017). 

    Inserida no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1994 como estratégia de saúde pública do Ministério da Saúde, a Redução de Danos destinou-se à prevenção das IST/AIDS e hepatites entre usuários de drogas injetáveis (Machado, 2016). Sua concepção por muito tempo esteve entrelaçada à prevenção de IST/AIDS. Contudo, na atualidade a compreensão direciona-se ao investimento em estratégias de promoção da saúde (Pacheco & Andrade, 2017). 

    A perspectiva da Redução de Danos propõe ações de promoção da saúde a partir das especificidades existentes em cada sujeito e cada território, considerando seus funcionamentos, condições e características; também constrói estratégias ampliadas de saúde e de qualidade apoiado nas singularidades de cada sujeito e seu momento no processo de vida e da comunidade. Sua metodologia é produzida a partir do encontro com o território e sua população, e dispõe como sustentação a construção e produção de vínculos e relacionamentos capazes de ultrapassarem o atendimento usual às pessoas em vulnerabilidade, e na produção de ações potencializadoras da saúde (Macerata, 2014). 

    Seu uso é ressaltado por profissionais do CnaR como uma importante prática de possibilidade de construção conjunta com aposta no protagonismo do usuário para realizar escolhas mesmo diante de condições desfavoráveis. Sua descrição inclui a distribuição de insumos, o contato com o usuário no local em que vive, ações de prevenção e educação em saúde e a discussão com outros atores do território do usuário (Simões, Couto, Miranda & Delgado, 2017).

    Gabarito: Letra A