Dificilmente o processo de comunicação ocorre sem problemas. Entre a mensagem “tal como é enviada” e a mensagem “tal como é recebida”, existem barreiras que fazem com que a mensagem enviada e a recebida sejam diferentes entre si.
Ainda, considerando o tema, Chiavenato (1999) mostra que as barreiras à comunicação podem ocorrer:
• Na fonte, com codificação pouco clara (falta de clareza, significados diversos, fontes concorrentes, mensagem não desejada);
• Na transmissão, quando existem muitos intermediários que distorcem a mensagem, quando os canais são sobrecarregados e quando há prioridades conflitantes;
• No receptor, quando há desatenção, falta de interesse, avaliação prematura, má interpretação, preocupação com o próprio ponto de vista.
Desses diferentes níveis de análise, podemos classificar as barreiras de comunicação segundo 5 (cinco) naturezas ou origens:
• Mecânicas ou físicas – relacionadas com barulho, ambientes e equipamentos inadequados, os quais podem dificultar e até impedir que a comunicação ocorra.
Ex: falhas microfone.
• Fisiológicas – como surdez, gagueiras e não articulação fonética;
• Semânticas – decorrem do uso inadequado da linguagem. Ou seja, os códigos e signos utilizados não fazem parte do repertório do receptor;
• Psicológicas – inclui os preconceitos e estereótipos, relacionadas às crenças, atitudes, valores e a cultura da pessoa ou receptor.
• Administrativas ou burocráticas – decorem das formas de comunicações incompletas e parciais, fragmentadas, distorcidas ou sujeitas a dúvidas, nas informações não transmitidas ou sonegadas.