Existem basicamente 3 tipos de projeto considerando a falha por fadiga: Projeto para vida infinita, projeto tolerante ao dano e vida finita.
Vida finita: Quanto sabe-se que depois de um certo número de ciclos o componente irá falhar. Pode ser usado para metais não ferrosos que não possuem um limite de resistência a fadiga ou para rolamentos, por exemplo.
Projeto para vida infinita: Neste caso as tensões atuantes devem ser suficientemente baixas para ficar abaixo do limite de fadiga existente, é o projeto mais clássico e utiliza o conceito da curva de Wohler.
Projeto para falha em segurança: A trinca irá se propagar mas existirão métodos de detecção em um tempos previstos de inspeção de forma que a trinca não cresça de modo a causar uma falha entre uma inspeção e outra, assim será detectada e reparada.
Projeto tolerante ao dano: Esse tipo de projeto é dito como um refinamento do anterior, de falha segura. A ideia é a mesma, com estudos de velocidade de propagação de trincas elas não cresceriam o suficiente para causarem uma ruptura sem que fossem detectadas pelas inspeções periódicas. Usado principalmente em projetos onde o peso é importante e um projeto para vida infinita iria elevar demais o peso total.
Em relação à questão não consigo diferenciar pelo enunciado se seria um projeto para falha segura ou tolerante ao dano, pra mim são muito similares. Se alguém tiver uma ideia e puder ajudar.
PROJETO PARA VIDA INFINITA
Esse critério exige que as tensões atuantes estejam suficientemente abaixo da tensão limite de fadiga pertinente.
PROJETO PARA VIDA FINITA
A vida selecionada para o projeto deve incluir uma margem de segurança para levar em consideração a grande dispersão da vida de fadiga (relações de vida máxima, vida mínima da ordem de 10 para 1 podem ser facilmente encontradas nos ensaios de fadiga) bem como outros fatores não conhecidos ou não considerados.
PROJETO PARA FALHA EM SEGURANÇA (FAIL SAFE)
O critério para falha em segurança considera a possibilidade de ocorrência de trincas de fadiga e dispõem a estrutura de modo que as trincas não a levem ao colapso antes de serem detectadas e reparadas.
PROJETO COM TOLERÂNCIA AO DANO
Este critério aplica-se melhor a materiais com baixa velocidade de propagação de trincas e com alta tenacidade. O tamanho inicial do defeito pode ser estimado (ao menos o seu limite superior) através de um ensaio prévio de sobrecarga. Se o componente sobrevive ao ensaio está assegurado que não existem defeitos (trincas) acima de uma dada dimensão. É um critério que usa extensivamente as modernas metodologias de projeto.