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GABARITO: CERTO
No âmbito do pós-fordismo, a fragmentação da produção industrial é a tendência dominante dos processos produtivos, vez que há crescente espraiamento de etapas das cadeias produtivas para regiões com menores custos de produção. Avanços nas comunicações e nos transportes, bem como a liberalização economico-comercial, associada aos processos de integração regional e à Organização Mundial do Comércio, permitiram a perpetuação de tal modelo econômico, o qual caracteriza a atual divisão internacional do trabalho.
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DICA: COMO SE LIVRAR DE COMENTÁRIOS IDIOTAS E INÚTEIS COMO O DO osires augusto?
BLOQUEIA ELE, que não aparece mais os comentários dele. Não precisa ficar denunciando um por um.
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O Mike tem que ficar atento que onde melhor sou recebido, então é lá que irei morar.
(GLOBALIZAÇÃO)
A fragmentação da produção em escala global nada mais é, em suma, que uma forma atual – e radical – de divisão internacional do trabalho, que envolve várias empresas em diversos países, cada uma responsável por uma ou mais etapas de um processo produtivo.
CFO PM BA
SERTÃO!!!!
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A questão tem como tema a fragmentação da produção industrial nos dias atuais no contexto do processo de Globalização que vem se expandindo no mundo.
Nela, o candidato precisa julgar uma afirmação que ressalta que a fragmentação da produção industrial, em escala global, é uma forma que acentua de forma radical a divisão internacional do trabalho.
Para responder corretamente a questão, o candidato precisa saber o que é fragmentação da produção industrial e como esse processo funciona e como isso impacta na divisão internacional do trabalho nos dias atuais.
A DIT (Divisão Internacional do Trabalho) refere-se à posição dos países em relação à distribuição da produção econômica-industrial internacional. Esse termo ocorre pois não é possível que um único país seja produtor de todas as mercadorias consumidas no mundo, e sendo assim o conceito divide e define a função produtiva de cada país no mundo.
Atualmente a DIT funciona na seguinte maneira: os países desenvolvidos são produtores de tecnologias e detém vários investimentos financeiros; os países emergentes apresentam uma industrialização tardia e primária; e os países subdesenvolvidos e mais pobres são meros fornecedores de matérias-primas.
Atualmente, presenciamos uma fragmentação da produção industrial no mundo. Um exemplo disso é a produção de automóveis, em que a produção dos componentes do carro é divida em várias indústrias espalhadas em várias partes do mundo. As multinacionais com sedes nos países mais ricos instalam suas filiais em países subdesenvolvidos, fragmentando a produção, porque nesses países a mão-de-obra é mais barata, não há tanta pressão do sindicalismo e existe uma grande isenção de impostos por parte do governo. Isso faz com que a produção seja mais barata, flexível e mais rentável para as grandes empresas multinacionais que pertencem aos países mais desenvolvidos.
Com uma produção mais barata, as grandes multinacionais, através do grande fluxo de mercadorias, expandem facilmente seu raio de comercialização para outros países, intensificando a acumulação de capitais da mesma. Isso faz com que haja uma divisão internacional do trabalho (DIT), em que os países mais pobres abrigam essas indústrias e fornecem matérias-primas para as multinacionais de países mais ricos, que controlam a produção e lucram sobre a função produtiva exercida sobre os países periféricos.
Portanto, a afirmação está CERTA.