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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - SERIS - AL - Agente Penitenciário


ID
5572306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

No trecho “Nessa transformação, misturaram-se dois processos” (primeiro parágrafo), a substituição de “misturaram-se” pela locução foram misturados prejudicaria os sentidos originais do texto e sua correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • MELHOR COMENTÁRIO!

  • Correto seria: "são misturados".

  • Não houve erro gramatical, tampouco troca de sentido.

    • Ocorreu uma troca da Voz Passiva Sintética para a Voz Passiva Analítica.

    Misturaram-se = Voz Passiva Sintética

    Foram misturados = Voz Passiva Analítica

    • Note que os tempos verbais também estão de acordo, ambos no pretérito perfeito.

    Gabarito: Errado!

  • Questão recorrente da banca.

    Aqui vai a dica:

    1: Voz Passiva Sintética para Voz Passiva Analítica (vice-versa) - SENTIDO✅

    2: Voz Passiva (sintética, analítica) para a Voz Ativa (vice-versa ) - SENTIDO❌

    Correção gramatical vai depender mais da concordância verbal. Então, veja se há erro ou não.

    PEGADINHA 1!!

    Para manter o sentido no primeiro caso (analítica para sintética), o tempo verbal deve permanecer, necessariamente, o mesmo.

    Ex: Desenvolveram-se dinossauros / dinossauros foram desenvolvidos. Manteve-se no pretérito perfeito.✅

    Ex: Compraram-se carros / carros são comprados. Não se manteve no pretérito perfeito, foi ao presente.❌

    Lembrando que, neste ultimo exemplo, a correção gramatical permanece intacta. O que muda é o sentido.

    PEGADINHA 2!!

    Tome cuidado para não confundir o pretérito perfeito com o pretérito imperfeito. São tempos verbais diferentes!

    Ex: Publicaram-se artigos/ artigos eram publicados. Não se manteve no pret. perfeito, foi ao pret. imperfeito.❌

    RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    No caso desta questão, o tempo verbal permaneceu o mesmo e não há nenhum erro gramatical (principalmente de concordância), mas fique atento, pois pode haver um pega-ratão.

    Misturaram-se dois processos / dois processos foram misturados. Manteve-se no pretérito perfeito.✅

    Ou seja, o sentido não foi prejudicado e a correção gramatical idem.

    GAB. E

    "Isso se chama estratégia".

  • Errado.

    No trecho original, a oração está na voz passiva SINTÉTICA, ou seja, com a presença da partícula apassivadora "SE"

    Na proposta de reescrita, passa para a voz ANALÍTICA(VERBO SER + PARTICÍPIO) sem ocorrer erro quanto à correção gramatical e ao sentido.

    Correção gramatical = OK, é mantida. Os aspectos gramaticais não foram prejudicados.

    Sentido = OK, também é mantido. Sentido não foi alterado, veja que até o tempo verbal é mantido na transposição.

    Obs: A questão erra ao afirmar que há prejuízo do sentido e da correção, mas NÃO HÁ.

    Espero ter esclarecido as dúvidas.

    Bons estudos!! ❤️✍

  • Aos colegas iniciantes:

    • A voz ativa é usada quando o sujeito gramatical pratica a ação verbal ex: Meu filho comprou o chapéu.
    • A voz passiva é usada quando o sujeito gramatical sofre a ação verbal.ex: Meu irmão foi criado por minha avó
    • A voz reflexiva é usada quando o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal.ex:Ele se feriu com a tesoura

  • Não haveria prejuízo algum gramaticalmente ou semanticamente falando: a estrutura passaria da voz passiva sintética à analítica.

    Errado.

  • Alguns cuidados com esse tipo de questão.

    Se fosse misturaVam-se aí seria correto, pois PREJUDICARIA o sentido, por qual motivo? Iria alterar o tempo verbal.

    MisturaVam-se é pretérito imperfeito, lembre-se o imperfeito você VAIA - final VA e IA. Foram misturados é pretérito perfeito, conforme os colegas mencionaram. Veja uma questão que caiu ano passado sobre o assunto.

    (CESPE SERPRO 2021) No trecho “Antes da invenção dessas substâncias, empregavam-se diferentes técnicas para combater os insetos”, a substituição da forma “empregavam-se” pela locução foram empregadas alteraria os sentidos originais do texto. (CERTO)

    Tempo verbal.

    (CESPE) O termo “Desenvolveram-se” (l.5) poderia ser substituído pela locução Foram desenvolvidos, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto. (CERTO)

    Concordância

    (CESPE) A substituição de “foram adotados” (ℓ.8) por adotou-se preservaria a correção e o sentido do texto. (ERRADO)

    Voz reflexiva

    (CESPE) A substituição de “destacou-se” (l.11) por foi destacado prejudicaria o sentido original do período. (CERTO)

  • Gabarito E!

    >> Voz Passiva Analítica (ser/estar/ficar + particípio):

    Na conversão, o sujeito da voz ativa vira o agente da passiva; O objeto direito da ativa, vira o sujeito paciente.

    • Ex.: O campeão foi derrotado pelo desafiante.

    >> Voz Passiva Sintética (VTD + se)

    • Ex.: Derrotou-se o campeão; Vendem-se casas; Compram-se livros usados.

    × OBS → A transposição para a passiva depende de um Objeto Direto na ativa.

    >> Sendo assim, há duas maneiras de se utilizar a voz Passiva, não havendo, nesse caso, nenhum prejuízo de sentido nem de gramática.

  • “Nessa transformação, misturaram-se dois processos” voz passiva SINTÉTICA

    “Nessa transformação, foram misturados dois processos” voz passiva ANALÍTICA

    Mantém sentido e correção

    Obs: Mudaria o sentido se houvesse mudança da Passiva para Ativa,.

  • Não muda sentido e não há erro gramatical:

    Voz passiva sintética -> Voz passiva analítica

    VTD + SE (partícula apassivadora) -> verbo SER + PARTICÍPIO

  • ERRADO

    Nessa transformação, misturaram-se dois processos.

    Nessa transformação, FORAM MISTURADOS dois processos.

    Parabéns!

    Feliz aniversário!

    Que o sol, a lua e as estrelas brilhem mais vezes por ti. VÁ ESTUDAR!!!

  • Realizou-se (foi realizada) a conversão da passiva sintética para passiva analítica.

    Não ocorre erro no sentido, já que se mantêm o tempo.

  • a) Voz passiva analítica: é expressa por uma locução verbal formada pelo  ser + particípio passado do verbo principal.

    O gato foi retirado da árvore pelo bombeiro.

    b) Voz passiva sintética ou pronominal: é formada pelo acréscimo do  pessoal se, na função de partícula apassivadora, a uma forma verbal na 3ª pessoa singular ou plural.( VTD)

    Não se vê uma pessoa nesta sala.

    Descobre-se sempre o culpado.

    Note a presença da partícula apassivadora (se) junto ao verbo na construção da voz passiva sintética.

    Na transformação da:

    Voz ativa--------> Voz passiva ( ou vice versa)

    -altera o sentido? Sim

    -ocorre prejuízo gramatical? Não

    Voz passiva sintética--------->Voz passiva analítica

    -altera o sentido? Não

    -ocorre prejuízo gramatical? Não

  • 1º: Voz passiva-----> Voz ativa

    • Há mudança de sentido: SIM
    • Há prejuízo da correção gramatical: NÃO

    2º Voz passiva sintética---> Voz passiva analítica

    • Há mudança de sentido: NÃO
    • Há prejuízo da correção gramatical: NÃO

    ·    

       Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    ·        # Voz passiva sintética --> Voz passiva analítica:

    ·        1) NÃO acarreta prejuízo da correção gramatical:

    (CESPE/2021-AGEPEN) No trecho “Nessa transformação, misturaram-se dois processos” (primeiro parágrafo), a substituição de “misturaram-se” pela locução foram misturados prejudicaria os sentidos originais do texto e sua correção gramatical.

    R.(ERRADO) , NÃO ALTERA O SENTIDO, NEM PREJUDICA A CORREÇÃO GRAMATICAL

    ·       

     (CESPE/TRE-ES/2011) Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir ‘Consideram-se’ (L.9) por São considerados.(ERRADO)

    ·       

     (CESPE/TRE-RJ/2012) Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir “São considerados” (L.6) por Consideram-se.(ERRADO)

    ·     

     (CESPE/TCE-RJ/2021) SEM prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “criou-se” (l.24) poderia ser substituído pela locução foi criado.(CERTO)

    ·      

     (CESPE/ANTAQ/2014) O trecho “Criou-se uma forma de salvação feminina a partir basicamente de três modelos femininos” (l. 28 e 29) poderia ser reescrito, com correção gramatical e sem prejuízo da informação prestada, da seguinte forma: Uma forma de salvação feminina foi criada a partir, basicamente, de três modelos femininos.(CERTO)

    ·        2) NEM acarreta prejuízo do sentindo

    ·     

       (CESPE/MPE-CE/2020) O termo “Desenvolveram-se” (l.5) poderia ser substituído pela locução Foram desenvolvidossem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto.(CERTO)

    ·        3) NÃO se esqueça de verificar a concordância:

    ·        

    (CESPE/TCE-ES/2013) A forma verbal “afasta-se a necessidade” (l.31) pode ser substituída, com correção gramatical, por é afastado.(ERRADO)

    ·        R: A necessidade é afastada.

    ·        

    (CESPE/SEGESP-AL/2013) As locuções verbais “foram coletadas” (l.8) e “foram analisados” (l.14) poderiam ser substituídas, sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido do texto, por coletou-se e analisou-se, respectivamente.(ERRADO)

          R: A forma correta seria: coletaram-se e analisaram-se.

            

    (CESPE/TRE-MS/2013) A substituição de “são assegurados” (L.17) por assegura-se preservaria a correção gramatical do período.(ERRADO)

    ·        R: A forma correta seria: asseguram-se.

    ·        

    (CESPE/Correios/2011) Estariam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se substituísse “encontram-se” (L.8) por são encontradas.(CERTO)

    ·        

    4) Observar o tempo verbal:

    ·        (CESPE/TCE-PA/2016) Sem prejuízo da correção gramatical, o trecho “estende-se” (l.5) poderia ser substituído por é estendida.(CERTO)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------

    FONTE:PEGUEI ESSE RESUMO DE UM COLEGA DO QCONCURSO, AGRADEÇO A ELE, POIS ME AJUDOU MT.

  • MUDANÇA DE SENTIDO: nenhum,

    Erro gramatical: a lingua culta não permite a conversão da voz reflexiva em analítica.

  • ERRADO

    VOZES VERBAIS:

    Na transformação da: Voz ativa --------> Voz passiva (ou vice versa)

    -> altera o sentido? Sim

    -> ocorre prejuízo gramatical? Não

     

    Voz passiva sintética ---------> Voz passiva analítica

    ex: quebrou-se a vidraça ------> a vidraça foi quebrada

    -> altera o sentido? Não

    -> ocorre prejuízo gramatical? Não

    (Não altera o sentido nem a correção gramatical se mantiver o tempo e a concordância do verbo)

    “Um dia você será reconhecido em público por aquilo que fez durante anos sozinho”

  • Não muda sentido e não há erro gramatical:

    Voz passiva sintética -> Voz passiva analítica

    VTD + SE (partícula apassivadora) -> verbo SER + PARTICÍPIO

  • Gab e!

    voz passiva sindética: misturaram-se dois processos”

    (verbo misturar = pretérito perfeito do indicativo)

    voz passiva analítica: foram misturados. (verbo ser + particípio passado)

    (verbo ser = conjugado também no pretérito perfeito do indicativo)

  • A alteração de voz passiva sintética para a analítica não prejudica sentido nem gramática.

    Decorem, é recorrente em provas do CEBRASPE.

    GAB: E.

  • Não muda o sentido e não há erro gramatical.

  • REDAÇÃO E ESQUELETO DE REDAÇÃO

    62 991684124

  • PESSOAL OLHA QUE BACANA ESSA EXPLICAÇÃO

    ASSISTE!!!!!!!!!!!!!!!!!

    https://youtu.be/9HAj3ox3_pA

    SEGUE ----------->>>> @CONCURSEIRO.NUNCADESISTE

  • Rever essa questão.

  • Voz passiva sintética e voz passiva analítica são formas equivalentes. Logo, se são formas equivalentes, não prejudicariam o sentido nem a correção gramatical.

  • 1º: Voz passiva-----> Voz ativa

    • Há mudança de sentido: SIM
    • Há prejuízo da correção gramatical: NÃO

    2º Voz passiva sintética---> Voz passiva analítica

    • Há mudança de sentido: NÃO
    • Há prejuízo da correção gramatical: NÃO

    ·    

       Aprendendo o jogo do CESPE!!!

    ·        # Voz passiva sintética --> Voz passiva analítica:

    ·        1) NÃO acarreta prejuízo da correção gramatical:

    (CESPE/2021-AGEPEN) No trecho “Nessa transformação, misturaram-se dois processos” (primeiro parágrafo), a substituição de “misturaram-se” pela locução foram misturados prejudicaria os sentidos originais do texto e sua correção gramatical.

    R.(ERRADO) , NÃO ALTERA O SENTIDO, NEM PREJUDICA A CORREÇÃO GRAMATICAL

    ·       

     (CESPE/TRE-ES/2011) Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir ‘Consideram-se’ (L.9) por São considerados.(ERRADO)

    ·       

     (CESPE/TRE-RJ/2012) Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir “São considerados” (L.6) por Consideram-se.(ERRADO)

    ·     

     (CESPE/TCE-RJ/2021) SEM prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “criou-se” (l.24) poderia ser substituído pela locução foi criado.(CERTO)

    ·      

     (CESPE/ANTAQ/2014) O trecho “Criou-se uma forma de salvação feminina a partir basicamente de três modelos femininos” (l. 28 e 29) poderia ser reescrito, com correção gramatical e sem prejuízo da informação prestada, da seguinte forma: Uma forma de salvação feminina foi criada a partir, basicamente, de três modelos femininos.(CERTO)

    ·        2) NEM acarreta prejuízo do sentindo

    ·     

       (CESPE/MPE-CE/2020) O termo “Desenvolveram-se” (l.5) poderia ser substituído pela locução Foram desenvolvidossem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto.(CERTO)

    ·        3) NÃO se esqueça de verificar a concordância:

    ·        

    (CESPE/TCE-ES/2013) A forma verbal “afasta-se a necessidade” (l.31) pode ser substituída, com correção gramatical, por é afastado.(ERRADO)

    ·        R: A necessidade é afastada.

    ·        

    (CESPE/SEGESP-AL/2013) As locuções verbais “foram coletadas” (l.8) e “foram analisados” (l.14) poderiam ser substituídas, sem prejuízo para a correção gramatical e o sentido do texto, por coletou-se e analisou-se, respectivamente.(ERRADO)

          R: A forma correta seria: coletaram-se e analisaram-se.

            

    (CESPE/TRE-MS/2013) A substituição de “são assegurados” (L.17) por assegura-se preservaria a correção gramatical do período.(ERRADO)

    ·        R: A forma correta seria: asseguram-se.

    ·        

    (CESPE/Correios/2011) Estariam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se substituísse “encontram-se” (L.8) por são encontradas.(CERTO)

    ·        

    4) Observar o tempo verbal:

    ·        (CESPE/TCE-PA/2016) Sem prejuízo da correção gramatical, o trecho “estende-se” (l.5) poderia ser substituído por é estendida.(CERTO)

  • Misturaram-se dois processos (voz passiva sintética)

    Foram misturados dois processos (voz passiva analítica)

    Equivalentes. Não altera sentido nem correção gramatical.

  • ERRADO.

    Prejudicaria o sentido, mas não a correção gramatical.

    MISTURAM-SE está empregado com o sentido de SÃO MISTURADOS.

    `Para manter-se o sentido, seria: Nessa transformação, são misturados dois processos.


ID
5572309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

No segundo parágrafo do texto, os dois-pontos foram empregados logo após a expressão “várias consequências” para introduzir uma explicação. 

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA:

    Por haver controvérsias quanto à predominância de caráter enumerativo ou explicativo no uso dos dois-pontos, prejudicou-se o julgamento objetivo do item. - DEFERIDO COM ANULAÇÃO

    FONTE: https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/SERIS_AL_21/arquivos/SERIS_AL_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAES_DE_GABARITO.PDF


ID
5572312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

Em “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível” (segundo parágrafo), o emprego do acento indicativo de crase é facultativo em ambas as ocorrências.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Revisão do desespero da crase , cuidaaa :

    Crase Proibida:

    • Proibida antes do verbo.

    • Antes de cujo e quem crase não tem.

     

    Crase Obrigatória:

    • Locução adverbial à à noite, às pressas, à meia-noite, às cinco da tarde

     

    ÀS + PLURAL = CERTO → Está sujeita às interpretações

    A + PLURAL = CERTO → Está sujeita a interpretações

    À + PLURAL = ERRADO → Está sujeita à interpretações

    Crase Facultativa: à "Até Sua Maria"

    • Depois da preposição até à até a

    • Antes de Pronome possessivo feminino no singular (se for plural é obrigatória).

    • Antes dos nomes próprios femininos.

    Feliz ano novo ! Jesus te abençoe .

  • Resposta: C

    Uso facultativo da crase:

    • Após a preposição até
    • Antes de pronomes possessivos femininos no singular (minha, tua, sua, vossa, nossa)
    • Antes de nomes próprios femininos
  • O uso da crase antes de pronomes possessivos é facultativo. Isso acontece porque os pronomes possessivos podem ser ou não precedidos de um artigo definido.

    • ex: Como você não está em casa, vou entregar o caderno à sua avó.
    • Como você não está em casa, vou entregar o caderno a sua avó.

    obs: se houver a preposição a diante de um pronome possessivo adjetivo plural, o emprego do acento grave indicador de crase só ocorrerá se houver "as";

  • CERTO!

    Os três casos de uso facultativo de crase:

    1- Depois da preposição até:

    Vou até a faculdade daqui a pouco. Vou até à faculdade daqui a pouco.

    2- Antes de nomes próprios femininos:

    Obedeça a Letícia! Obedeça à Letícia.

    3- Antes de pronomes possessivos (sua, minha, vossa, nossa, tua etc):

    Não vou a sua casa hoje. Não vou à sua casa hoje.

  • Via de regra, diante de pronomes possessivos femininos (sua, minha, tua, nossa, etc.), a marcação do fenômeno crásico será facultativa; não obstante, se se marcou a crase na primeira ocorrência (à sua fatalidade), necessariamente se deve marcar na segunda (à sua intensidade visível), em respeito ao paralelismo sintático.

    Certo.

  • GABARITO: CERTO

     CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. (à minha ou a minha)+ Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    Diante da palavra "terra" indicando lugar não se usa crase a não ser que venha especificada.

    Ex: Voltei a terra (sem crase);

    Voltei à terra natal (com crase)

  • Gabarito C!

    >> Crase Facultativa: mnemônico "ATÉ SUA MARIA"

    × Antes de Nomes de Mulheres.

    × Diante de Pronome Possessivo Feminino no SINGULAR (minha, tua, sua, nossa, vossa).

    × Depois da preposição "ATÉ".

  • Quantos comentários errados!!

    A crase não é facultativa diante de pronomes de tratamento: é PROIBIDA. E de onde tiraram que dona, senhora e senhorita são pronomes de tratamento? São substantivos femininos apenas, até porque "senhor", por exemplo, é substantivo ou adjetivo, então "senhora" não poderia ser de tratamento. Gente, olhem o dicionário. Lá consta a classficação morfológica das palavras.

  • SUA = Pronome Possessivo Feminino Singular - Crase facultativa

  • CERTO

    RESUMO COMPLETO

    Crase facultativa 

    • ocorre diante dos pronomes femininos "minha, sua, tua"
    • diante de nomes de mulheres não especificadas;
    • depois da palavra até quando indicar movimento.
    • Minhas, suas, tuas, nossas, vossas: o uso de crase antes de pronomes possessivos no plural é obrigatório.

    Exemplos:

    • Eu me referi à sua mãe (facultativa)
    • Eu me referi à Joana (facultativa - Joana não está especificada)
    • Eu me referi à Joana do seu Zé (obrigatória - Joana está especificada)
    • Todos os alunos foram até à escola (facultativa)

    OBS:

    •  * Uso da crase será obrigatória quando houver a presença de um substantivo feminino oculto
    1. Exemplo: "Na geração anterior à nossa" , pronome possessivo feminino substantivo, substitui geração, crase obrigatória.
    2. Na geração anterior a nossa geração, pronome feminino possessivo adjetivo, está adjetivando geração, logo a crase é facultativa.
    • Fique atento à crase antes de palavras que estão no PLURAL.
    1. Se a palavra após o "a" estiver no plural você tem duas opções, ou deixa sem crase ( singular - A), ou coloca crase e acrescenta o "S" (plural -às).
    2. ✔ "com relação a centenas de anos de pensamento científico".
    3. ✔ "com relação às centenas de anos de pensamento científico".
    4. X "com relação à centenas de anos de pensamento científico".

    • CRASE OBRIGATÓRIA
    •  - MESMA (s)
    • - OUTRA (s)
    • - PRÓPRIA (s)

    •  Paralelismo sintático um conceito que trata de um encadeamento ou de uma repetição de estruturas sintáticas semelhantes (termos ou orações), em uma sequência ou enumeração. 
    • ...infração política sujeita à cassação de mandato e à suspensão de direitos políticos... [CORRETO]

  • CRASE FACULTATIVA:

    DEPOIS DA PREPOSIÇÃO "ATÉ"

    EX.:

    FUI ATÉ À CASA

    FUI ATÉ A CASA

    ANTES DE PRONOME POSSESIVO FEMININO.

    (MINHA, TUA, NOSSA, VOSSA, SUA).

    EX.:

    DEI UM PRESENTE À MINHA MÃE

    DEI UM PRESENTE A MINHA MÃE

    ANTES DE NOME PRÓPRIO FEMENINO

    EX.:

    ENTREGUEI A CARTA À JOANA

    ENTREGUEI A CARTA A JOANA

    PRF 2023/24

    NYCHOLAS LUIZ

  • Gab: CERTO

    É certo porque a palavra "SUA" funciona como Pronome POSSESSIVO FEMININO e traz facultatividade ao uso. Além dele, há também o seguinte:

    1. ATÉ - "caminhamos até a praça" - Crase Facultativa.
    2. SUA - "estamos a sua disposição" - Crase Facultativa.
    3. MINHA - "esteja a minha espera" - Crase Facultativa.
    4. MARIA - "viemos dar a Maria este presente" - Crase Facultativa.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ATENÇÃO! É caso obrigatório de crase quando o pronome possessivo SUA estiver no PLURAL.

    • Nada foi igual às suas atitudes - Crase Obrigatória.

    Erros, mandem mensagem :)

  • CERTO

    ocorre diante dos pronomes femininos "minha, sua, tua"; 

    FACULTATIVA!!!

  • antes de pronome possessivo é facultativa

  • SEMPRE DERAM MAIS VALOR À MINHA PRESENÇA DO QUE À SUA.

    MINHA --> PRONOME ADJETIVO.

    SUA --> PRONOME SUBSTANTIVO. (É OBRIGATÓRIA A CRASE)

  • O uso da crase é facultativo diante de pronomes possessivos femininos adjetivos.
  • Minha contribuição.

    Casos em que a crase é facultativa: ATÉ,SUA,MARIA

    a) Uso facultativo da preposição a, formando a locução até a.

    Ex.: Leu o livro de uma vez até a última página.

    Ex.: Leu o livro de uma vez até à última página.

    b) Antes de pronomes possessivos femininos no singular.

    Ex.: Levaremos o livro a sua casa.

    Ex.: Levaremos o livro à sua casa.

    c) Antes de nomes próprios femininos.

    Ex.: Desejo tudo de bom a Maria.

    Ex.: Desejo tudo de bom à Maria.

    Abraço!!!

  • Nesse caso, a crase é facultativa pois vem antes de um pronome possessivo feminino singular

  • Vi professor falando que a ocorrência da primeira crase é facultativa e a segunda seria obrigatória.

    JUSTIFICATIVA:

    ALEGOU QUE NO SEGUNDO CASO, "OBRIGATÓRIO" , TAL OCORRÊNCIA DO SUA SE DEVIA A UMA SUBSTITUIÇÃO DE NOME. (???)

    Enfim, o que importa é que a Cespe concordou com a opinião da maioria. hahaha

  • Crase facultativa:

    Diante de nomes próprios femininos

    Ex: Dei um recado a Marcela.

    Dei um recado à Marcela.

    Preposição até

    Ex: Vou até a praia.

    Vou até à praia.

    Pronome possessivo feminino ( adjetivo/singular )

    pronome acompanhar ( adjetivo )

    pronome substituir ( substantivo )

    Ex: Refiro-me a minha amiga

    Refiro-me à minha amiga.

  • CRASE FACULTATIVA:

    1 - Após a preposição até:

    • Ex: Fui até a secretaria / Fui até à secretaria

    2 - Diante de pronomes possessivos femininos no SINGULAR (sua, minha, nossa) + pronome possessivo não seja substantivo:

    • Ex: Referi-me a sua professora / Referi-me à sua professora
    • Ex2: enviaram uma encomenda a (à) nossa residência, não À sua (a crase é obrigatória nesse último caso porque o pronome sua substitui o nome residência)

    3 - Antes de nomes próprios femininos:

    • Ex: Entregarei tudo a Maria / Entregarei tudo à Maria 

    4 - Pronomes de tratamento Senhora, Senhorita, Madame, Dona (somente esses). 

    • Ex: Refiro-me a dona Maria. / Refiro-me à dona Maria. 
  • Marquei como certa devido ao pronome possessivo feminino, mas e o paralelismo sintático não poderia tornar a questão errada?

    tipo da questão que eles gabaritariam como errada argumentariam que ambas as orações deviam ter o mesmo tratamento e problema do candidato.

  • SUA == CRASE FACULTATIVA
  • Lembrando que, neste caso, quando o sujeito não estiver expresso, a crase será obrigatório, mesmo diante de pronome possessivo feminino.

  • GUERREIROS,SIMPLICIDADE

    ATÉ SUA MARIA

    • CRASE FACULTATIVA
  • Crase é facultativa nos casos de Pronomes Possessivos Adjetivos.

  • CORRETO, típico caso de crase diante de PRONOME POSSESSIVO FEMININO SINGULAR.

  • Correto, pois está indicando pronome possessivo.

  • O emprego da crase é facultativo antes de:

    • Pronome possessivo no singular;
    • Antes de nome de mulher; e
    • Depois da preposição até.

    Muitos usam o memento "ATÉ SUA MARIA", mas um dia vão se deparar com o pronome possessivo "MINHA" e vão quebrar as pernas. Por vezes, mementos tanto ajudam quanto atrapalham.

  • Crase facultativa

    1° Antes de nome próprio feminino

    2° Antes de pronome possessivo feminino no singular

    3° Depois da preposição "até"

  • Facultativa

    ATÉ - SUA - MARIA

  • PRONOME POSSESSIVO A CRASE É FACULTATIVA ,SALVO ,SE ESTIVEREM NO PLURAL , QUE A TORNA OBRIGATORIA. EX: ÁS SUAS .

  • GABA: C

    CRASE FACULTATIVA: ATÉ SUA MARIA

    1. Após a preposição "até" com sentido de "até certo lugar", ex: fui até a/à cidade vizinha. OBS: Não é o caso de "até a" com sentido de inclusão, ex: até a bruxa do 71 participou.
    2. Antes de pronome possessivo adjetivo no feminino (hipótese da questão), ex: entregue à/a sua mãe;
    3. Diante de nomes próprios, ex: entreguei flores à/a Maria.

  • Certo.

    À SUA: FACULTATIVO

    ÀS SUAS: OBRIGATÓRIO

  • até sua maria...

  • Pronome possessivo feminino singular (sua - minha)

  • Pela regra tá correto, mas no 2º caso dá vontade de dizer q é obrigatório. Questão bem feita! Essa é a Cespe q a gente admira, simples e bem feita. Ressuscita Cespe! kkkkkkkk

  • CRASE FACULTATIVA: ATÉ SUA MARIA

    1. Após a preposição "até" com sentido de "até certo lugar", ex: fui até a/à cidade vizinha. OBS: Não é o caso de "até a" com sentido de inclusão, ex: até a bruxa do 71 participou.
    2. Antes de pronome possessivo adjetivo no feminino (hipótese da questão), ex: entregue à/a sua mãe;
    3. Diante de nomes próprios, ex: entreguei flores à/a Maria.

  • De forma simples:

    -Crase antes de pronome possessivo no singular é facultativa;

    -Crase antes de pronome possessivo no plural é obrigátoria.

    Gabarito: CERTO

  • CRASE FACULTATIVA

    1) Antes de nomes personativos femininos:

    ▬ Refiro-me a(à) Maristela;

    2) Antes de pronome possessivo adjetivo:

    ▬ Assisti a(à) sua formatura;

    3) Com a locução até a:

    ▬ A estrata vai até a(à) fazenda;

    ---

    Fonte:

    • Pimentel et al, VESTCON;

  • Diante de pronomes possessivos femininos adjetivos, a crase é facultativa.

  • Depois que marquei que lembrei do paralelismo sintático puts!

    Gaba C

  • Minha contribuição.

    Casos em que a crase é facultativa: ATÉ,SUA,MARIA

    a) Uso facultativo da preposição a, formando a locução até a.

    Ex.: Leu o livro de uma vez até a última página.

    Ex.: Leu o livro de uma vez até à última página.

    b) Antes de pronomes possessivos femininos no singular.

    Ex.: Levaremos o livro a sua casa.

    Ex.: Levaremos o livro à sua casa.

    c) Antes de nomes próprios femininos.

    Ex.: Desejo tudo de bom a Maria.

    Ex.: Desejo tudo de bom à Maria.

    Abraço!!!

    CRASE FACULTATIVA

    1) Antes de nomes personativos femininos:

    ▬ Refiro-me a(à) Maristela;

    2) Antes de pronome possessivo adjetivo:

    ▬ Assisti a(à) sua formatura;

    3) Com a locução até a:

    ▬ A estrata vai até a(à) fazenda;

    ---

    Fonte:

    • Pimentel et al, VESTCON;

  • CERTA

    à sua = crase facultativa

    às suas = crase obrigatória

  • Gab. C

    "sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível” 

    • Antes de pronome possessivo singular: crase facultativa.

    Portanto, em caso de supressão da crase (em ambas as ocorrências para manter o paralelismo sintático), permaneceria apenas a preposição do verbo "atribuir". (Atribuir A)

  • "ATÉ SUA MARIA" Nunca falha. Crase facultativo: diante de "até"; diante de pronome possessivo: seu, sua; diante de pronome pessoal: Maria, Pedro. Valeu amigos do QC.

ID
5572315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

A correção gramatical do primeiro período do segundo parágrafo seria mantida caso o trecho “em que” fosse substituído por onde

Alternativas
Comentários
  • em que e onde são pronomes relativo, portanto está certo.

    porém, em relação ao sentido do texto, estaria errada.

  • GAB C

    Acabei errando por falta de atenção , acho que é a reta final ....

    Revisão

    Pronomes relativos: introduzem orações subordinadas adjetivas.

    - Variáveis: o qual, cujo, quanto e variáveis.

    - Invariáveis: que, quem, onde, como e quando.

    ONDE sempre pode ser substituído por EM QUE, mas o EM QUE só pode ser substituído por ONDE quando trazer ideia de lugar.

    - Onde = Lugar fixo

    - Aonde = Movimentação

    • O Cujo deve trazer uma ideia de posse e vir imediatamente após o termo que está substituindo.

  • A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. 

    A execução pública é vista então como uma fornalha onde se acende a violência. 

    O pronome relativo "onde", também denominado "pronome relativo locativo', só deve ser empregado em substituição a um lugar.

    Equivale a: em queno qual, na qual, nos quais, nas quais" ...

    Gab. C

  • O difícil dessa questão é saber se fornalha é lugar ou não.

    Eu, por exemplo, não sabia.

  • Assertiva c

    o segundo parágrafo seria mantida caso o trecho “em que” fosse substituído por onde

  • Gab: C

    'ONDE' sempre poderá ser substituído por 'EM QUE'

    Mas 'EM QUE' só poderá ser substituído por 'ONDE' quando for ideia de lugar.

    Algumas outras substituições:

    • Que: O qual, A qual;
    • A que: Ao qual, À qual;
    • Em que: No qual, Na qual, Onde;
    • De que: Do qual, Da qual.

  • QUESTÃO BASTANTE POLÊMICA, DIFICIL LER O TEXTO INTERPRETAR A PALAVRA FORNALHA EM SENTIDO DE LUGAR.

  • Utiliza-se unicamente na indicação de lugar,equivalendo em que ou no (a)(s),qual(is).

  • Tbm errei por não ter considerado a fornalha como um lugar onde foi executado a ação (...)

    Mas:

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência.

    Significado: Forno grande; forja. // Forno de máquina a vapor.

    A execução pública é vista então como um grande forno onde se acede a violência.

    Onde a violência é acendida? Em qual lugar acendeu a violência?

    No grande forno, na fornalha.

    Onde: Pronome relativo.

    Em que --> No qual, Na qual, onde

  • A palavra "onde" só desempenha duas funções morfológicas: pronome e advérbio. Sendo pronome, deve necessariamente reportar a lugar, quer seja físico ou não. No caso em apreço, ele, o pronome, reporta a lugar físico e pode substituir corretamente a construção "em que".

    Certo.

  • A questão está correta pq ele pede apenas a correção gramatical. Portanto, como "em que" e "onde" são pronomes relativos, essa troca pode ser feita, porém, os sentidos são trocados.

  • CERTO

    Enquanto “onde” exprime a ideia de um lugar que está parado.

    A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência.

    A execução pública é vista então como uma fornalha ONDE se acende a violência.

     “Aonde” deve ser usado em situações nas quais o sujeito está a caminho ou voltando de um determinado local.

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!!

  • Acredito que o fato da questão perguntar se manteria correção gramatical torna-se indiferente o sentido, nesse caso "fornalha" poderia ser entendido como o lugar onde se acende a violência.

  • Onde é um advérbio que significa: em que lugar, em qual lugar.

  • Também acho complicado afirmar que a fornalha seria lugar físico, a ponto de poder substituir por onde.

  •  A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência.

     A execução pública é vista então como uma fornalha onde se acende a violência.

    Retoma lugar

  • CERTO

    ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE, mas o EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando for ideia de lugar.

    • Onde - Lugar fixo
    • Aonde - Lugar em movimento
    • Dica: Onde = em que ||| Aonde = A que ||| Donde = de que
    1. A casa onde moro (em que) ||| A casa aonde vou (a que) ||| A casa donde venho (de que)

    QUESTÃO PARECIDA (Q1142048)

    Sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos originais do texto, o trecho “em que se incluem a palavra escrita, as peças teatrais, os filmes, os vídeos, as fotografias, os cartuns, as pinturas, entre outros” (l. 5 a 7) poderia ser reescrito da seguinte forma: onde se incluem a palavra escrita, as peças teatrais, os filmes, os vídeos, as fotografias, os cartuns, as pinturas e entre outros.

    gab: ERRADO

  • Gab: Certo

    Comentário prof. Estratégia Concursos:

    Note que "em que" retoma fornalha. Lembre-se também que, em regra, a substituição de "em que" por "onde" ocorre apenas em casos nos quais este pronome se refere a um lugar (físico ou virtual). Podemos entender "fornalha" como um local e, por isso, a substituição é válida. Portanto, o item está correto.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-policia-penal-al/

  • A palavra Fornalha introduz "local"- podendo ser substituído - em que / onde.

    GABA: C

  • Essa questão fica simples se você observar que ele cobra apenas correção gramatical.

  • Gab: CERTO

    • A grande sacada da questão é ler o período completo, trocar "FORNALHA" por "LUGAR" e estabelecer a ligação do "onde" com o "em que".

    Como sabemos, ONDE pode ser substituído por EM QUE, mas nem sempre EM QUE substitui ONDE. Contudo, no caso dessa questão, o "em que" poderá, sim, ser substituído por "onde". Veja a ideia da leitura a partir da proposta de substituição:

    1. ORIGINAL: A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência.
    2. PROPOSTA: A execução pública é vista então como um LUGAR onde se acende a violência.

    Percebeu agora!? Pois é, eu também. E só após ter errado, como você. HAHAHAHAHHA.

  • Vamos pensar. FORNALHA caberia um lugar Onde se acende a violência ? SE SIM

    Resposta correta

  •  A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência.

    A execução pública é vista então como uma fornalha onde se acende a violência.

    Neste contexto "fornalha" tem ideia de lugar.

    Gabarito: certo.

    PMPE e PMSE 2022.

  • O uso do "onde" = tem relação de lugar fisico imovel. O aonde e mais usado com frequência na significação de lugar quem vai a algum lugar. Como o verbo - ir, vai, etc.

  • for·na·lha

    (latim fornacula, -ae)

    nome feminino

    1. Parte do fogão própria para assar.

    2. Parte de uma máquina onde arde o combustível.

    3. Frágua; fornilho.

    4. [Figurado]  Local muito quente. = FORNO

    5. Calor intenso.

  • a regra do onde todos sabem...

    agora essa fornalha aí...só jesus,viu!!!!

    Uma fornalha é um bloco usado para fundir blocos e itens, convertendo-os em outros blocos ou itens. Uma fornalha gera em cada iglu . Fornalhas podem ser encontradas em armeiros de vilas de planícies, deserto, e algumas savanas

  • difícil foi interpretar fornalha como um lugar ...

  • A questão trata do verbo "ACENDER" (colocar fogo em algo). O "ONDE" pode ser utilizado sempre que o verbo exigir a preposição em, independente de representar ideia de lugar.

  • * ONDE = Em que = No(a) qual + Nos(as) quais > Ação em ponto fixo.

    * AONDE = A que = Ao qual + Aos quais + À qual + Às quais > Ação em que há deslocamento.

  • Fornalha agora é lugar, tá bom! Para mim sempre será um objeto ou parte de um forno.

  • < > GABARITO: CERTO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    ERREI AQUI E PROVAVEMENTE ERRARIA NA PROVA.

    QUESTÃO BOA PARA LIGAR O ALERTA COM AS DECOREBAS

    FORNALHA ESTÁ EM SENTIDO FIGURADO

    "LUGAR MUITO QUENTE"

    "LUGAR COM CALOR EXCESSIVO"

    EXEMPLO: "ESTA CASA ESTÁ UMA FORNALHA"

    FORNALHA SE REFERE A CASA

    PERCEBEU? CASA É LUGAR

    TROQUE POR "CAVERNA" QUE SERIA UM BOM EXEMPLO DE LUGAR

     "A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende..."

    "A execução pública é vista então como uma CAVERNA em que se ESCURECE..."

    OUTRO EXEMPLO ESTÁ NA PASSAGEM DA BÍBLIA EM QUE OS SEGUIDORES DE DEUS FORAM JOGADOS NA FORNALHA PELO REI, ERA UM LUGAR. (UMA FORNALHA ARDENTE)

    OBS: NOMES MUITO DIFÍCEIS PARA DIGITAR AQUI KK

  • Nem sempre o onde retomará lugares claramente físicos como é o caso da questão. Mas confesso que achei essa questão difícil, se a banca quisesse aloprar, daria como errado, muito subjetiva essa questão.
  • Fiquei muito feliz de ter lembrando que onde remete a ideia de lugar....

    Poucas vezes marquei uma questão com tanta convicção.

    Errei a questão...

  • questão que a pessoa erra sabendo do assunto, pois, já reli várias vezes e não consigo entender que o nome "fornalha" está dando ideia de lugar...

  • Entendi fornalha como sendo lugar, mas com sentido figurativo. Fiquei na dúvida se, nesse caso, poderia trocar o "em que" pelo "onde" e acabei errando.

    De acordo com PDF do Estratégia, "o pronome relativo 'onde' deve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico (ainda que virtual, figurativo)".

  • Fiquei na dúvida se poderia considerar fornalha como um lugar, então parei pra racionar melhor, lugar não é somente um lugar propriamente dito mas um local onde se pode guardar algo pode-se se considerar um lugar, pensando deste ponto de vista resolvi marcar como certa, e não sei se foi este o pensamento da banca mas acertei :) vocês tiveram o mesmo raciocínio que eu?

  • A questão está pedindo a correção gramatical.

    Percebam que ela quer substituir o pronome EM QUE por ONDE e não o ONDE por EM QUE.

    Portanto, o pronome ONDE pode substituir o termo EM QUE, já que aquele pede preposição "EM".

    O contrário, só haveria a substituição, se, somente se, o EM QUE estivesse trazendo ideia de lugar.

    O bairro ONDE moro é bem tranquilo. -> O bairro EM QUE moro é bem tranquilo.

  • Algumas substituições:

    • que → o qual; a qual
    • a que → ao qual; à qual
    • em que → no qual; na qual; onde
    • de que → do qual; da qual
    • onde → em que; na qual; nas quais
    • aonde → a qual; as quais
  • A fornalha é o lugar em que ocorre a execução.
  • Questão clássica!

  • Está em sentido figurado, mas, NO CONTEXTO DESSA METÁFORA, ela continua sendo um lugar: o lugar no qual a violência é acendida (tudo aqui está no sentido figurado).

  • Trocas possíveis com o pronome relativo (lembrando que as trocas devem respeitar o gênero e o número):

     

    > que: o qual, a qual, os quais, as quais (plural) 

    > a que: ao qual, à qual, (plural) AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO

    > em queno qual, na qual (plural) / onde (lugar físico ou FIGURADO), donde

    > de que: do qual, da qual (plural)

    Dica:

    Onde = em que ||| Aonde = A que ||| Donde = de que

    A casa onde moro (em que) ||| A casa aonde vou (a que) ||| A casa donde venho (de que)

    Para deixar mais clara e objetiva a diferença entre o uso de “onde” e “aonde”, apresento mais exemplos:

    • “Aonde você vai?” Neste caso há o sentido de destino, expresso pelo verbo ir. ( movimento)

    • “Onde você mora?” Nesta frase o significado expressa a ideia de local fixo, moradia, justificando o uso do advérbio onde

     

    pergunta do milhão: saber se a fornalha era um lugar físico ou não...

  • Caramba kkk nao consegui identificar o sentido de lugar aí

    Cespe me pegou

  • Onde ex: lugar fixo -casa

  • cuidado! A questão não pediu em relação ao sentido, prestem atenção "A correção gramatical do primeiro período".

  • FORNALHA AGORA VIROU LUGAR?

  • Fornalha é um recipiente, um equipamento, não um lugar. Caberia recurso.

  • Gente, fornalha nesse caso não estaria no sentido figurado?

    Se sim, eu jurava que a cespe não considerava a troca pelo "onde" nesse caso de lugar figurado, apenas físico!

  • denotativo ou conotativo, é um lugar. vi no dicionário.

  • Onde = em que ||| Aonde = A que ||| Donde = de que

  • Trocas possíveis com o pronome relativo (lembrando que as trocas devem respeitar o gênero e o número):

     

    > que: o qual, a qual, os quais, as quais (plural) 

    > a que: ao qual, à qual, (plural) AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO

    > em queno qual, na qual (plural) / onde (lugar físico ou FIGURADO), donde

    > de que: do qual, da qual (plural)

    Dica:

    Onde = em que ||| Aonde = A que ||| Donde = de que

    A casa onde moro (em que) ||| A casa aonde vou (a que) ||| A casa donde venho (de que)

    Para deixar mais clara e objetiva a diferença entre o uso de “onde” e “aonde”, apresento mais exemplos:

    • “Aonde você vai?” Neste caso há o sentido de destino, expresso pelo verbo ir. ( movimento)

    • “Onde você mora?” Nesta frase o significado expressa a ideia de local fixo, moradia, justificando o uso do advérbio onde

     

    pergunta do milhão: saber se a fornalha era um lugar físico ou não...

  • Na regra geral, o pronome " onde" sempre pode ser substituído pelo" em que", mas nem sempre o "em que" pode ser substituído pelo onde, pois este tem que dá ideia de lugar.

    No caso da questão " fornalha", que é o antecedente, traz essa concepção em relação ao lugar onde a violência se acende.

  • “onde” será pronome relativo quando for possível substituir pelo “que” ou “o qual”. Entretanto, obrigatoriamente, a preposição deve acompanhar o termo.

    Ex: A execução pública é vista então como uma fornalha EM QUE / ONDE se acende a violência.

  • Onde trás a ideia de lugar fixo e pode ser substituido por O QUE , só que o que não pode ser substituído por onde.

  • Cara que questão genial!!!!

    Tô aplaudindo o examinador de pé aqui. Primeiro por ter acertado uma questão que eu considero nível hard.

    Explico: o examinador já sacou que você conhece a regrinha lá que diz: ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE, mas o EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando for IDEIA DE LUGAR.

    Até aí beleza você já fica tranquilo que substitui. Mas aí quando você repara que se trata do trecho: fornalha em que se acende a violência. Você para e pensa: epa?! Mas fornalha aqui tá com ideia de lugar? Você pensa: mas esse termo ascender a violência na fornalha tá com sentido conotativo...

    E é assim que o examinador tenta te dá o xeque mate. Ele tenta te cercar de todas as formas. Mas como você bem atentou ao enunciado da questão ela não pede nada sobre o sentido. E é aí que você marca como certo a questão. Trabalhosa? Sim! Fez perder um bom tempo? Sim! Mas é aquela questão que o rodo vai passar levar geral e você vai alavancar na sua nota.

    Gaba C

    Instagram:@beth_harmon_concurseira

  • Gabarito: certo!

    Onde traz a ideia de lugar. No contexto, a fornalha é considerada o local da execução. Deste modo, a substituição é possível.

  • parabéns pelo comentário Regiane!

ID
5572318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

No trecho “acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes” (primeiro parágrafo), as formas pronominais “los” e “lhes” retomam “todos”.  

Alternativas
Comentários
  • a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro;

    portanto, não é todos, e sim, homens punidos.

  • Gab: E

    Retoma espectadores

  •  "igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes (aos espectadores) a frequência dos crimes..."

    Retoma os espectadores.

    Gab. E

  • alguém poderia fazer a análise sintática desse trecho?

  • Recorde-se: é caraterística intrínseca aos pronomes reportar a substantivos ou determiná-los. Os pronomes oblíquos "los" e "lhes" reportam ao núcleo "espectadores", e não ao pronome "todos".

    Errado.

  • Faz referência " aos espectadores".

  • ERRADO

    Retoma espectadores.

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. SEJA FORTE!!!

  •  “acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes”

  • Aos espectadores.

    PRF2023/24

    NYCHOLAS LUIZ

  • Gab: ERRADO

    As formas pronominais "LOS" e "LHES" retomam "OS ESPECTADORES" e não "todos" como afirma a questão. Perceba na leitura inicial do trecho.

    1. "...igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria (o crime), acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes..."

    Ou seja, quem punia os criminosos com penas selvagens queria ver os espectadores longe desses crimes e mostrando-lhes (aos espectadores) a frequência dos crimes, eles perceberiam o que os aguardava.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Vi referencia do los a crimes, e não a espectadores.

  • As expressões trazem uma falta de coerência a expressão. ( Todos)

  •  “acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes”.

    Retomam espectadores.

    GABARITO - ERRADO

  • Cara, alguém podia banir essa Amanda do q concursos, tá insuportável já essas propagandas de curso, toda questão que resolvo, tá ela lá.
  • Creio que o sujeito de quem queria vê-los afastados é o todos, e todos queriam ver os espectadores referenciado por "los" afastados da selvageria. Portanto, o referente de los é espectadores. Já o lhes retoma espectadores mesmo.
  • Vê-los... ver quem? eles, os espectadores.

    VERBO TRANSITIVO DIRETO= LOS

    Mostrando-lhes o que? a frequência dos crimes. A quem? a ele, espectadores.

    VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO= INDIRETO(LHES)

  • Faz referência " aos espectadores".

    1.  “Acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes."

    Gabarito: E

  • Todos = SOCIEDADE ( NÓS )

    Os Expectadores , Los e Lhes = PRESOS ( DETENTOS ) .

  • O cespe ja utilizou esse texto em outra prova...

  • Acredito que se fosse referente a "todos", a frase correta seria "... de que todos queriam ver-se afastados..."

  •  “acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes”.

    Retomam espectadores.

    GABARITO - ERRADO

  • Faz referencia aos espectadores .


ID
5572321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

No trecho “E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo” (primeiro parágrafo), a supressão da preposição “de” manteria a correção gramatical e os sentidos originais do texto. 

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Creio que os sentidos seriam alterados .

    Corrijam-me . Eu apago o comentário .

    Complementando :

    Verbo implicar com regencia da preposição em :

    O verbo implicar atua como um verbo transitivo direto e indireto, estabelecendo regência com a preposição em quando apresenta o sentido de envolver alguém em alguma complicação ou embaraço, sendo sinônimo de comprometer, enredar, envolver, incluir,...

    • O delator implicou diversos políticos em todo o contrabando.
    • A menina implicou o melhor amigo em grandes confusões.

  • Regência do Verbo IMPLICAR

    VTD: Acarretar

    Ex: Cada escolha implica uma renúncia

    VTDI: Envolver

    Ex; Implicamos muito dinheiro na negociação

    VTI:(com a preposição COM) : Rivalizar

    Ex: José implicava com ideias de seu chefe

    fonte; Minha anotações

  • E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo (DISSO)” (primeiro parágrafo), a supressão da preposição “de” manteria a correção gramatical e os sentidos originais do texto

    IMPLICAR sem a preposicão é gramaticalmente correto. No entanto, no texto em questão, os sentidos mudam!

    ...que pudessem IMPLICAR DISSO...

    ...que pudessem IMPLICAR ISSO...

    Gab. E

  • Está difícil de enxergar qual a função do "De Espetáculo". O verbo Implicar não pede esse tipo de regência, nem o verbo poder.

  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    No trecho “E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo” (primeiro parágrafo), a supressão da preposição “de” manteria a correção gramatical e os sentidos originais do texto. 

    O verbo "implicar", nos termos do português contemporâneo, quando verbo transitivo indireto, rege as preposições "com" e "em", esta última apenas quando transitivo direto e indireto. Não apresentando regência, salvo casos em que a preposição resulte de função sintática diversa, que solicite o emprego da preposição "de".

    Na passagem em tela, presente forma verbal está empregada em sentido não usual, indicando "ser resultado de", "derivar de", justificando-se o uso da preposição "de" que acompanha o verbo.

    A substituição proposta pela banca ("tudo o que pudesse implicar espetáculo...") torna a utilização da forma verbal adequada ao que é prescrito como emprego usual do verbo, alterando, entretanto, seu sentido no contexto oracional. Perde-se a ideia de "ser resultado de", tomando-se como sentido "resultar em".

    “E tudo o que pudesse implicar de espetáculo..." - Tudo o que pudesse ser resultado de um espetáculo...

    “E tudo o que pudesse implicar espetáculo..." - Tudo o que pudesse resultar em um espetáculo...

  • incrível como Cespe acertamos tudo e FGV erramos tudo kkkkk :(

  • Achei que tirar o "de", o texto come muita vírgula....

  • Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p. 326, não prevê nenhuma acepção em que o verbo "implicar" demande o uso da preposição "de". Ele, o verbo, rege apenas duas: "em" e "com", cada qual presente em acepções verbais distintas, que não se confundem. O enunciado assevera bem ao afirmar que a correção se conservaria caso suprimida a preposição "de", pois, no contexto apreciado, o verbo "implicar" não rege (ou não deveria reger) preposição alguma; contudo erra ao estender a preservação também para o sentido, visto que este sofre mudança. A meu ver, parece ter havido o cruzamento sintático (comum à língua portuguesa) entre "implicar em" (com sentido coloquial de "ter como consequência", "resultado") e "resultar de", daí se originou "implicar de", construção inusual no idioma que promove significativa mudança de sentido. Pessoalmente, ainda não havia testemunhado tal cruzamento na língua.

    Errado.

  • Não lembro de verbo implicar com preposição DE

    qual sentido , nesse caso ?

  • “E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo” VTI

    E tudo o que pudesse discordar do espetáculo desde então terá um cunho negativo. VTI

    E tudo o que pudesse originar um espetáculo desde então terá um cunho negativo. VTD

    Meu simples entendimento, qualquer erro por favor corrijam-me que retifico!

    Ps.: ênclise, imperativo afirmativo kkkk

  • ERRADO

    “E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo”

    “E tudo o que pudesse implicar ___espetáculo desde então terá um cunho negativo”

    FICA MUITO ESTRANHO!!

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!!

  • E tudo o que pudesse implicar DISSO

    E tudo o que pudesse implicar ISSO

    altera o sentido

  • O todo e uma parte do todo.

  • Segundo o dicionário do dicio, implicar quando tem sentido de obter como resultado, efeito ou consequência; originar é verbo transitivo direto e não rege preposição.

    De fato implicar com regência da preposição de nunca vi.. Nem fazendo uma breve pesquisa na internet encontrei qualquer referência a esse uso. Parece-me que o erro está já na versão original. Se alguém tiver alguma referência de implicar com preposição de, poderiam me compartilhar o link para que eu leia a explicação?

  • Quando o verbo “implicar” for pronominal, ou seja, implicar-se, seu significado sofrerá alteração: ele não mais terá o sentido de “acarretar”, “ocasionar”, mas sim o sentido de “envolver-se”. Nesse caso, o verbo exigirá complemento introduzido pela preposição “em”. Observe o exemplo:

    Ex: Os parlamentares implicaram-se em escândalos por causa do desvio de verbas públicas.

  • REGÊNCIA DO VERBO IMPLICAR:

    • Com sentido de ACARRETAR: VTD
    • Com sentido de SER IMPLICANTE: VTI (preposição COM)
    • Com sentido de ENVOLVER-SE: VTI (preposição EM) e sempre será pronominal.

  • Gab e!

    verbos que admitem mais de uma regência = gramática se mantem correta, mas sentido muda.

    Verbo implicar:

    Sua ausência implicou sua demissão (VTD acarretou)

    Pare de implicar com ele (VTI preposição ''com'')

    A menina implicou o melhor amigo em grandes confusões. (VTI Envolveu)

  • Correção OK,

    Mas o sentido muda.

  • Essa questão é sobre regência verbal, pessoal.
  • Para a banca CESPE o verbo IMPLICAR pode ser VTD ou VTI.

    A correção gramatical seria mantida, mas o sentido mudaria.

    "E tudo o que pudesse implicar DE espetáculo desde então terá cunho negativo..." -> A preposição DE trás uma ideia de que aquilo que gera espetáculo é escolhido.

    "E tudo o que pudesse implicar espetáculo desde então terá um cunho negativo..." -> A supressão da preposição DE gera uma generalização de que tudo vai se tornar espetáculo.

  • Gabarito: errado. A regência muda o sentido do verbo.
  • corroborando....

    Haveria alteração do sentido:

    E tudo o que pudesse implicar DISSO

    tudo que pudessa implicar DA festa seria visto como negativo

    E tudo o que pudesse implicar ISSO

    e tudo que a festa implicaria SERIA visto como negativo

    Boa sorte.

  • Pessoal, fazendo a supressão da preposição a frase fica completamente sem sentido, nem fiquei procurando erro na frase.


ID
5572324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

Ao empregar o adjetivo “melancólica” para caracterizar “festa”, em “a melancólica festa de punição” (primeiro parágrafo), o autor apresenta seu ponto de vista sobre a forma de punição que se vai “extinguindo”. 

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    O autor apresenta sua visão - seu ponto de vista sobre a forma de punição que se vai “extinguindo”. 

    Melancólica é o feminino de melancólico. O mesmo que: reflexiva, carrancuda, macambúzia, meditabunda, meditativa, neurastênica, pensativa, sorumbática.

    Quem é triste ou sofre de melancolia; quem sente uma tristeza excessiva.

    Triste ou sombrio; que tende a sentir tristeza ou melancolia.

    Que expressa melancolia, estado de tristeza imensa: filme melancólico.

  • Certo.

    Alguns adjetivos antepostos ao verbo demonstram a opinião do declarante (torna subjetiva a avaliação).

    Ex. 1) Mulher jovem é diferente de 2) jovem mulher.

    1) regra geral de portugues = critério objetivo. Provavelmente a pessoa tem pouca idade.

    2) analogia subjetiva. Mesmo que seja idosa, pode ter um espírito jovial.

    Outro exemplo: velho homem (velhaco) é diferente de homem velho (idade)

  • não entendi o motivo de ser a opnião do autor, não me pareceu..

  • Quando o autor utiliza "melancólica" deixa uma marca subjetiva no trecho. Seria diferente se estivesse escrito apenas "a festa de punição".

  • O Autor expressa sua opinião quando coloca adjetivos no texto, pois ele acaba imprimindo o seu ponto de vista sobre o que está sendo dito.

    Gabarito: Certo.

  • Nunca tenho certeza quanto a questões desse tipo
  • CERTO

    O autor apresente sua visão - seu ponto de vista sobre a forma de punição que se vai “extinguindo”. 

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

  • Gabarito C!

    >> Se você puder “contradizer” o que está escrito, ou seja, se há espaço para uma opinião diferente, então, há presença de parcialidade. Essa é a chave para diferenciarmos textos informativos dos argumentativos.

    × Sendo assim, percebam que a festa poderia ser alegre, em vez de melancólica. Logo, há opinião, parcialidade do autor.

  • MODALIZADORES DISCURSIVOS SUBJETIVOS OU AFETIVOS: SENTIMENTOS I – Felizmente, a polícia estava no local do crime. II – Chegou a guerra, lamentavelmente. III – Francamente, o STF não agiu corretamente. IV – Infelizmente, esse comportamento é típico dos políticos brasileiros.

  • ...a melancólica festa de punição vai-se extinguindo.

    Adjetivo Subjetivo: caracteriza o substantivo por meio de uma avaliação pessoal, de uma opinião, de um julgamento pessoal - para outra pessoa a festa pode não ser melancólica.

    Exemplos: "Este assunto é complicado." O termo complicado é adjetivo subjetivo, porque para outro falante o assunto pode ser fácil.

  • Pra mim ele estava sendo ironico. Pois entendi que melancolica significaria que ele tinha saudades ou alguma coisa assim. errei. Fica o aprendizado.

  • Julguei errada a questão não pelo adjetivo "melancólica", mas sim pela parte que mencionada da "forma de punição", pois pelo que entendi, a festa não é a forma de punir, mas sim as fogueiras.

  • Não compreendi o enunciado nem as repostas dos colegas, dá a sensação que é fácil justificar com a resposta em mãos.

  • ADJETIVO SUBJETIVO: DEPENDE DE OPINIÃO.

    ADJETIVO OBJETIVO: NÃO DEPENDE DE OPINIÃO.

    O autor acha a festa melancólica, mas tem quem não ache.

  • Mesmo que possa ser algo objetivo ou subjetivo por parte do autor, o fato de que ele ache a festa "melancólica" é uma opinião dele. Mesmo que não seja para os demais.

  • CERTO

    Melancólica é um adjetivo apresentado pelo autor para se referir as festas que estão se extinguindo.

  • Gabarito: certo. Julguei essa questão com base no conceito de adjetivos relacionais e opinativos. Como o presente nessa questão pode ser deslocado livremente, trata-se de um adjetivo opinativo.
  • Só eu não entendi nem a pergunta? kkkk

  • Eu entendi que era a opinião dele, o meu problema foi ele falar que melancólica era a "forma" da festa, quando na verdade não parece ter nada a ver com "forma" em si. Quando falou em forma eu imediatamente pensei que o adjetivo "melancólica" remeteria a alguma noção de tipo de festa (exemplo: festa de debutante, festa de casamento, etc.), o que não foi o caso.

  • É frequente nas provas do cespe perguntas sobre a opinião do autor, se determinado trecho se refere a opinião do autor..

  • Quem estudou a FGV não erra essa kkkkkkk

  • CERTO

    O autor apresente sua visão - seu ponto de vista sobre a forma de punição que se vai “extinguindo”. 

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

  • Na visão do autor a festa é melancólica, mas na visão de outro, a festa poderia ser um motivo de felicidade.

  • "A melancólica festa" ou a "festa melancólica", temos o adjetivo caracterizando festa e sim, na expressão há ponto de vista do autor.

  • Item correto!! Realmente expressa a opinião do Autor .. Dica!! Esse é um texto do expressivo filosófo Michael Foucault.. com certeza ele quer defender um ponto de vista dele sobre determinado assunto

  • Os adjetivos podem ser classificados como subjetivos (quando dependem de juízo de valor) ou

    como objetivos (quando não dependem de juízo de valor).

    Ex.: Carro amarelo (objetivo)

    Carro bonito (subjetivo)

    Podem mudar de sentido, conforme se coloquem antes ou depois do substantivo.

    Ex.: homem grande = homem alto / grande homem = homem digno

    mulher pobre = que não tem recursos próprio / pobre mulher = que inspira compaixão

    @studyeduzinho


ID
5572327
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

No final do segundo parágrafo, o trecho “a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime” reforça e esclarece o que se afirma em relação à punição no trecho “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade”.

Alternativas
Comentários
  • "A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro.

    GAB.C

  • Desde do início do texto o autor expõe dois processos distintos: "a supressão do espetáculo punitivo e um novo ato de procedimento ou de administração".

    Ele evidencia a transição do antigo para o "novo ato". Isso fica ainda mais claro no último parágrafo, quando Foucault usa os verbos no gerúndio "tornando, provocando" , e demonstra como o processo mudou ao longo do tempo.

    As orações sempre reforçam essas ideias: o que "supressão..." era e como o " novo ato..." é.

    Quando a assertiva pergunta se “a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime” reforça e esclarece o que se afirma em relação à punição no trecho “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade",

    é exatamente isso, a ideia da oração anterior é reforçada pela seguinte.

  • a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime” reforça e esclarece o que se afirma em relação à punição no trecho “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade”.

    No meu entender as expressões se reforçam nos seguintes pontos: "Sua eficácia", ou seja o alcance do resultado chamada PUNIÇÃO em decorrência de um crime - atribui ao homem a certeza que, se cometer crime, ele sofrerá tal fatalidade (PUNIÇÃO). Essa certeza é que o motiva a desviar-se do crime e, assim, não ser penalizado.

    Questão CORRETA

  • Não entendi como um reforço e nem como um esclarecimento, entendi que o trecho :" a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro" é justamente para se opor a eficácia do sistema que era baseado na fatalidade, Ou seja, deu uma ideia de oposição e não de reforço

  • CERTO

    A VIOLÊNCIA GERA COMPREENSÃO:

    DE ACORSO COM O TEXTO

    sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro.

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

  • A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

  • Gab: CERTO

    A proposta do texto está em apresentar que em determinado período, a punição dada aos crimes era tão bárbara quanto o seu ato. Ou seja, a certeza que o homem tinha de ser punido é que deveria fazê-lo temer a não cometer crimes, pois essa é que era a eficácia (o resultado) da pena -Tornar a punição igual ou superior ao crime cometido. A punição empregada numa execução pública acabava por velar (disfarçar) o senso de justiça. Portanto, uma passagem reforça a outra.

    Erros, mandem mensagem :)

  •  “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade”.

    Ou seja: sua eficácia acontece à medida que a pena violenta empregada serve de exemplo para que outros não cometam o mesmo ato. Então a eficácia da pena é atribuído ao uso da violência.

  • Em "sua eficácia é atribuída a sua fatalidade", leia-se, "sua eficácia é atribuída a sua inevitabilidade".

  • A chave para responder a questão está na palavra "velada" que se pode entender como "esconder". Isso posto, atentai:

    A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada (escondida) do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, Ignore isto: não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro.

    A eficácia está no ato de punir. Isso é que deve levar temor ao coração do homem, não mais o medo de fogueiras e decapitações, e sim a punição em si.

    Nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso SENHOR.

  • Típica questão que a banca escolhe o gabarito que ela quiser...

  • Parece que essa banca tem suas próprias regras gramaticais.

  • A chave para responder a questão está na palavra "velada" que se pode entender como "esconder". Isso posto, atentai:

    A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada (escondida) do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, Ignore isto: não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro.

    A eficácia está no ato de punir. Isso é que deve levar temor ao coração do homem, não mais o medo de fogueiras e decapitações, e sim a punição em si.

    Nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso SENHOR.


ID
5572330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

O texto informa que, até o final do século XVIII e início do século XIX, a pena adotada para punir aqueles que cometiam crimes consistia em queimá-los em fogueiras.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Creio que a parte´´ a pena adotada para punir aqueles que cometiam crimes`` invalida a questão.

    Extrapolação ? Marquei E com base nesse trecho da pergunta .

    Corrijam-me .

  • O texto informa que, até o final do século XVIII e início do século XIX, a pena adotada para punir aqueles que cometiam crimes consistia em queimá-los em fogueiras???

    TEXTO:

     No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo.

    O texto apenas informa que a festa de punição estava deixando de existir.

    GAB. E

  • Item errado

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito (apesar de, haver algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo.)

    A conjunção empregada é concessiva, estabelece uma ideia não habitual.

    A despeito de = ainda que, independentemente de, embora, não obstante.

  • No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo.

    A pena adotada nem sempre era com a queima de fogueira.

  •   No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo

    esse foi meu entendimento, vai se extinguindo e não que extinguiu nos séculos citados no texto.

    tmj, é nóis, concurseiros...

  • Essa questão tenta nos induzir ao erro pelo simples fato de mencionar "grandes fogueiras" ao sistema de punição da época, dando a ideia de que todas as punições ocorriam nas fogueiras. Porém, o texto em si não apresenta elementos suficientes para que se chegue a essa conclusão.

  • Questão com "de acordo com o texto ou no texto" ( devemos procurar no texto exatamente o que o examinador afirmou, não se admite extrapolações)

  • ERRADO

    NO INICIO DO PRIMEIRO PARÁGRAFO

     No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo.

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

    • A despeito de algumas grandes fogueiras...(Embora ainda existam algumas grandes fogueiras)
    • A melancólica festa da punição vai-se extinguindo.

    • Portanto, não podemos afirmar se continuou além do início do século apenas com base na frase.
    • Poderíamos supor pelo conhecimento de mundo, mas isso extrapola o texto.

    • O elaborar quis confundir:
    • A respeito de X A despeito de.
    • Conhecimento de Mundo X Texto apresentado.

    Uma questão genial, tenho que admitir.

    Quem elabora essas questões de português deve dar aquelas risadas de vilões ao completar mais uma de suas criações malignas...

  • No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo.

    NÃO consistia

  • Gab: Errado

    Comentário Prof. Estratégia Concursos:

    Item típico de extrapolação do texto. Note que no início do texto, temos que: "No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo". Em nenhum momento o autor afirma genericamente que a pena era queimar em fogueiras, mas que a punição era um evento. Portanto, o item está errado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-policia-penal-al/

  • Gab: ERRADO

    A questão gira em torno da conjunção empregada, como os amigos já disseram, A DESPEITO DE tem familiaridade com APESAR DE, NÃO OBSTANTE ou EMBORA. É uma Locução Prepositiva que expressa uma ideia CONTRÁRIA ao que se deseja afirmar. No entanto, a banca EXTRAPOLA a interpretação ao afirmar que "a pena adotada para punir era a de queimá-los em fogueiras". Portanto gabarito errado!

    • Assim, no fim do século XVIII e começo do XIX, APESAR DE ainda existir algumas fogueiras, aquela festa melancólica que era dada à PUNIÇÃO vai-se extinguindo, isto é, vai acabando aos poucos. Nessa linha, o autor começa a desenvolver o texto a partir da concessão empregada.

    Erros, mandem mensagem no PV. :)

  • O texto não informa isso. Extrapolação.

    Gabarito Errado

  • Gabarito: Errado.

    Na frase ele mesmo fala que vai-se extinguindo em "No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito... A melancólica festa de punição vai-se extinguindo."

    #PMAL2022

  • Em nenhum momento ele afirma que a pena era queimar na fogueira. Dá para entender melhor quando ele começa o segundo parágrafo:

    "A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência."

    O que compreendi é que a execução pública como teatro tornou-se algo cada vez menos praticável e também menos aceitável pela opinião pública durante esse período. Fazendo um jogo de palavras entre fornalha (algo grande, intenso) e fogueira (se referindo a eventos casuais de punição pública).

  • Gab.: Errado!

    "a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo." Não dá para afirmar por meio desta parte que a fogueira era utilizada para punir... Pelo contrário, no meu ponto de vista está mais para o sentido de comemoração e não punição.

    "A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência." Nesta parte, mais uma vez a banca tenta induzir o candidato ao erro, porém, ainda sim não dá para afirmar que as pessoas eram queimadas na fogueira, por meio deste texto, pois nesta parte, fornalha em que se acende a violência, serve apenas como uma analogia para exemplificar a punição e não afirmar como era a punição!

  • Extrapolou ao máximo!

  • Minha contribuição.

    Interpretação de texto: consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de interpretação (está fora (além) do texto) são:

    Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    É possível subentender-se a partir do texto que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

    O texto possibilita o entendimento de que...

    Com o apoio do texto, infere-se que...

    O texto encaminha o leitor para...

    Pretende o texto mostrar que o leitor...

    O texto possibilita deduzir-se que...

     

     

    Compreensão de texto: consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os comandos de compreensão (está no texto) são:

    Segundo o texto...

    O autor/narrador do texto diz que...

    O texto informa que...

    No texto...

    Tendo em vista o texto...

    De acordo com o texto...

    O autor sugere ainda...

    O autor afirma que...

    Na opinião do autor do texto...

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Cara se eu tivesse feito essa prova tinha zerado português nenhuma das minhas respostas tive certeza.

  • EXTRAPOLAÇÃO

  • Extrapolou

    Gab: E

  • O enunciado quando diz que a fogueira era "A pena", quer dar a entender que essa seria a única pena. Porém, não se pode afirmar isso com base nos elementos contidos no texto em análise. Gabarito: errado.
  • Extrapolação

  • o primeiro paragrafo vai explicando que esse ato de jogar na fogueira esta se extinguindo e concomitantemente, outras formas de punição estava começando. Portanto, errado!

  • Errei por falta de atenção.

    Mas seguindo forte na meta.

  • Errado

    Extrapolação - No texto não fala que  pena adotada para punir aqueles que cometiam crimes consistia em queimá-los em fogueiras.


ID
5572333
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

     A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução:

Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).  

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte. 

O texto aponta para uma reflexão sobre o sistema de punição de criminosos: a violência envolvida na pena pode fazê-la se parecer com os crimes que se deseja evitar.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Observe o trecho :

    ´´ (... ) a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens. ``

    A real função da punição não é alcançada , ela é tão absurda que pode fazê-la se parecer com os crimes que se deseja evitar.

    Meu entendimento .

  • CERTO

    " (...) ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria,"

  • Eu pude perceber o direcionamento reflexivo a partir do segundo parágrafo :

    " A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens."

    GABARITO CERTO

  • Assertiva C

    O texto aponta para uma reflexão sobre o sistema de punição de criminosos: a violência envolvida na pena pode fazê-la se parecer com os crimes que se deseja evitar.L5:l7

  • CERTO

    DE ACORDO COM O TEXTO:

    NO PRIMEIRO PARAGRÁFO

     ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria,"

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

  • Gab. C

    "(...)mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração."

  • ... "ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração".

  • ...ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis...

    A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. 

  • Gab: Certo

    Comentário prof. Estratégia Concursos:

    O item é praticamente uma paráfrase do último trecho do 1º parágrafo: "(...) ficou a suspeita de que tal rito que dava um "fecho" ao crime mantinha com ele afinidades (...) fazendo do suplicitado um objeto de piedade e de admiração." Portanto, item correto.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-policia-penal-al/

  •  GAB. Certo

    ... e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria.

  • Gab: CERTO

    Podemos confirmar o gabarito com a passagem do 7° período do primeiro parágrafo quando o autor diz que fica suspeito de que o rito que dava o fecho ao crime mantém com ele AFINIDADES espúrias, isto é, em certos casos ele se iguala ou até mesmo se torna mais selvagem do que o real, o que deixa os espectadores acostumados com uma ferocidade.

    • Assim, percebemos que a assertiva faz uma paráfrase do que se extrai dessa passagem, uma vez que a violência envolvida na pena pode tornar, na verdade, o crime que se deseja evitar. Ou seja, acaba por disfarçar o senso de "justiça".

    Esta foi minha interpretação! Erros, mandem mensagem :)

  • Trecho que me ajudou a responder:

    [...] fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis

  • Já li este livro de Foucault e recomendo!

  • (...) a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

    certo

  •  A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências...

  • a violência envolvida na pena pode fazê-la se parecer com os crimes que se deseja evitar. = (texto)"suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias"

    Certo

  • QUE TEXTO CHATINHO HEIN

  • Até acertei, mas penso que caberia anulação ou até mesmo mudança para "errado": o texto não "aponta para" essa "reflexão"; ele narra que essa foi uma percepção geral  "no fim do século XVIII e começo do XIX".

  • Eu absolutamente discordo desse gabarito. A questão gera muitas interpretações. Em nenhum momento (nem com sinônimos) se fala que " a violência envolvida na pena" poderia fazer "parecer com os crimes que se deseja evitar"... Fala-se em outras coisas: violência da pena: ok, penas cruéis ("uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados..."): ok, comparação dos aplicadores da pena com os criminosos ("carrascos"...): ok... dentre outras.

    MAS NÃO FAZ A LIGAÇÃO QUE O ENUNCIADO DA QUESTÃO APRESENTA.

  • "(...), ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração."

    C

  • esquerdou

    acertou!

    Infelizmente, nas provas do CESPE 99% das vezes é assim.

    Por uma conhecimento sem ideologias !

  • "(...), ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração."

    C

  • É aquilo né?! Você quer evitar a violação praticando "a violação"

    Gaba certo

    P/s: que texto hein?! Merece uma pesquisada virtual na Internet esse livro.

    Foucault colegas Foucalt!!!


ID
5572336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

    A segurança é direito social, fundamental e inviolável de todo cidadão brasileiro. O Estado, por meio dos órgãos elencados na Constituição Federal de 1988, é o principal responsável por buscar medidas para que seja concretizado o direito à segurança. Contudo, é importante ressaltar que o papel de promover o equilíbrio, de modo a evitar atitudes ameaçadoras e violentas, não compete somente ao Estado, visto que cada um deve ter consciência de suas escolhas e consequências. Daí se depreende a relevância da aplicabilidade de políticas públicas de segurança duradouras e eficazes.

Ana Luiza Fontoura Reis e Igor de Andrade Barbosa.

A crise da segurança pública e sua relação direta com o

sistema carcerário brasileiro. In: Revista Jus Navigandi,

ano 24, n.º 5776, abr./2019 (com adaptações).  

Considerando o assunto do texto anterior, julgue o item que se segue, relativo ao sistema prisional brasileiro, ao sistema penitenciário federal, às políticas públicas de segurança pública e cidadania e ao papel do sistema penitenciário nas políticas nacionais de segurança pública. 

Por ser de implantação mais recente, o sistema penitenciário federal brasileiro segue o que é previsto pela Lei de Execução Penal para os presídios estaduais, por meio de uma doutrina judicial e da chamada lei de regência. 

Alternativas
Comentários
  • Justificativa do Cebraspe:

    "O regime de cumprimento de prisão em presídio federal é de segurança máxima com isolamento e monitoramento, o que o diferencia do que é previsto na Lei de Execução Penal para os presídios estaduais."

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/seris_al_21/arquivos/SERIS_AL_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAES_DE_GABARITO.PDF

  • LI, ,li de novo, li mais de uma vez E NÃO ENTENDI KK


ID
5572339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

    A segurança é direito social, fundamental e inviolável de todo cidadão brasileiro. O Estado, por meio dos órgãos elencados na Constituição Federal de 1988, é o principal responsável por buscar medidas para que seja concretizado o direito à segurança. Contudo, é importante ressaltar que o papel de promover o equilíbrio, de modo a evitar atitudes ameaçadoras e violentas, não compete somente ao Estado, visto que cada um deve ter consciência de suas escolhas e consequências. Daí se depreende a relevância da aplicabilidade de políticas públicas de segurança duradouras e eficazes.

Ana Luiza Fontoura Reis e Igor de Andrade Barbosa.

A crise da segurança pública e sua relação direta com o

sistema carcerário brasileiro. In: Revista Jus Navigandi,

ano 24, n.º 5776, abr./2019 (com adaptações).  

Considerando o assunto do texto anterior, julgue o item que se segue, relativo ao sistema prisional brasileiro, ao sistema penitenciário federal, às políticas públicas de segurança pública e cidadania e ao papel do sistema penitenciário nas políticas nacionais de segurança pública. 

No mês de fevereiro de 2021, o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), responsável pelo sistema penitenciário federal, conteve um ensaio de motim acontecido, em plena pandemia, em um presídio federal situado em Aparecida de Goiânia – GO. 

Alternativas
Comentários
  • nao existe presidio federal em goias....

  • Gab: E

    O que aconteceu foi uma rebelião.

    Presos fizeram uma rebelião na tarde desta sexta-feira (19) no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. Em um live que teve quase 10 mil visualizações simultâneas, eles mostraram a confusão dentro da unidade. Três presos ficaram feridos e foram encaminhados para atendimento médico.

    Fonte: G1

  • Gabarito: errado.

    No mês de fevereiro de 2021, o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), responsável pelo sistema penitenciário federal, conteve um ensaio de motim acontecido, em plena pandemia, em um presídio federal situado em Aparecida de Goiânia – GO. 

    Não tem presídio federal em aparecida de Goiânia

     

    Penitenciárias federais

    Catanduvas (PR),

    Campo Grande (MS),

    Porto Velho (RO),

    Mossoró (RN) e

    Brasília (DF).

    Galera, presidio federal é bem diferente do estadual, lá a "banda toca de outro jeito".

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
5572342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

    A segurança é direito social, fundamental e inviolável de todo cidadão brasileiro. O Estado, por meio dos órgãos elencados na Constituição Federal de 1988, é o principal responsável por buscar medidas para que seja concretizado o direito à segurança. Contudo, é importante ressaltar que o papel de promover o equilíbrio, de modo a evitar atitudes ameaçadoras e violentas, não compete somente ao Estado, visto que cada um deve ter consciência de suas escolhas e consequências. Daí se depreende a relevância da aplicabilidade de políticas públicas de segurança duradouras e eficazes.

Ana Luiza Fontoura Reis e Igor de Andrade Barbosa.

A crise da segurança pública e sua relação direta com o

sistema carcerário brasileiro. In: Revista Jus Navigandi,

ano 24, n.º 5776, abr./2019 (com adaptações).  

Considerando o assunto do texto anterior, julgue o item que se segue, relativo ao sistema prisional brasileiro, ao sistema penitenciário federal, às políticas públicas de segurança pública e cidadania e ao papel do sistema penitenciário nas políticas nacionais de segurança pública. 

A crise na segurança pública está diretamente ligada a falhas no sistema carcerário brasileiro: apesar da alta quantidade de apreensões todos os dias, a criminalidade no país não tem diminuído efetivamente. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Aqui é o BRASIL \ /

    • By: Vin Diesel
  • Gabarito: correto.

    Sobre nosso sistema carcerário:

    Brasil, que ocupa a 12ª posição no ranking, tem 146,8% de taxa de ocupação. O país tem a terceira maior população carcerária do mundo, com 773 mil pessoas encarceradas, segundo o governo. Perde apenas para os Estados Unidos e Rússia, primeiro e segundo colocados, respectivamente.

    vamos a questão:

    A crise na segurança pública está diretamente ligada a falhas no sistema carcerário brasileiro: apesar da alta quantidade de apreensões todos os dias, a criminalidade no país não tem diminuído efetivamente. 

     Alguns estudos apontam que a taxa de reincidência no Brasil chega a 70% dos presos.

    Nosso sistema carcerário é falho em ressocializar o preso. (devido à super lotação carcerária, à violência dentro do sistema penitenciário etc.)

    Nossas políticas públicas para voltadas a segurança não estão sendo eficazes. (aumento de crimes, sensação de insegurança etc.)

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
5572345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

    A segurança é direito social, fundamental e inviolável de todo cidadão brasileiro. O Estado, por meio dos órgãos elencados na Constituição Federal de 1988, é o principal responsável por buscar medidas para que seja concretizado o direito à segurança. Contudo, é importante ressaltar que o papel de promover o equilíbrio, de modo a evitar atitudes ameaçadoras e violentas, não compete somente ao Estado, visto que cada um deve ter consciência de suas escolhas e consequências. Daí se depreende a relevância da aplicabilidade de políticas públicas de segurança duradouras e eficazes.

Ana Luiza Fontoura Reis e Igor de Andrade Barbosa.

A crise da segurança pública e sua relação direta com o

sistema carcerário brasileiro. In: Revista Jus Navigandi,

ano 24, n.º 5776, abr./2019 (com adaptações).  

Considerando o assunto do texto anterior, julgue o item que se segue, relativo ao sistema prisional brasileiro, ao sistema penitenciário federal, às políticas públicas de segurança pública e cidadania e ao papel do sistema penitenciário nas políticas nacionais de segurança pública. 

O sistema prisional brasileiro está com sua taxa oficial de ocupação quase no limite constitucional, o que compromete a garantia de direitos legalmente previstos, como a assistência educacional aos detentos.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Já superou todos os direitos e garantias constitucionais .

  • A taxa de ocupação dos presídios brasileiros é de 165,72%, considerado o total de 1.408 estabelecimentos penais no País. Na região Centro-Oeste, por exemplo, os presídios recebem cerca de duas vezes mais do que podem suportar. Os dados, relativos ao segundo trimestre de 2019, fazem parte do projeto “Sistema Prisional em Números”.

  • Gabarito: errado.

    O sistema prisional brasileiro está com sua taxa oficial de ocupação quase no limite constitucional, o que compromete a garantia de direitos legalmente previstos, como a assistência educacional aos detentos.

    Já ultrapassamos todas as barreiras.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

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  • kkkk quase no limite deve ser tipo 100 por cela.


ID
5572348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

    A segurança é direito social, fundamental e inviolável de todo cidadão brasileiro. O Estado, por meio dos órgãos elencados na Constituição Federal de 1988, é o principal responsável por buscar medidas para que seja concretizado o direito à segurança. Contudo, é importante ressaltar que o papel de promover o equilíbrio, de modo a evitar atitudes ameaçadoras e violentas, não compete somente ao Estado, visto que cada um deve ter consciência de suas escolhas e consequências. Daí se depreende a relevância da aplicabilidade de políticas públicas de segurança duradouras e eficazes.

Ana Luiza Fontoura Reis e Igor de Andrade Barbosa.

A crise da segurança pública e sua relação direta com o

sistema carcerário brasileiro. In: Revista Jus Navigandi,

ano 24, n.º 5776, abr./2019 (com adaptações).  

Considerando o assunto do texto anterior, julgue o item que se segue, relativo ao sistema prisional brasileiro, ao sistema penitenciário federal, às políticas públicas de segurança pública e cidadania e ao papel do sistema penitenciário nas políticas nacionais de segurança pública. 

Em meio à pandemia do novo coronavírus, presos do sistema penitenciário brasileiro enfrentam dificuldade para atendimento médico, havendo casos de presos com covid-19 que dividem espaço com presos sem sintomas e sem a doença. 

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Não tem onde colocar 2000 mil homens em cubículos de 40 m2 superlotados .

  • o tal do vuco-vuco

  • Se tem 40 é porque cabe 40


ID
5572351
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da Lei estadual n.º 6.754/2006 (Código de Ética Funcional do Servidor Público do Estado de Alagoas) e da Lei estadual n.º 5.247/1991 do estado de Alagoas, julgue o item a seguir, acerca de ética no serviço público. 

Entre o conjunto de deveres fundamentais do servidor público incluem-se o tratamento cuidadoso dos usuários dos serviços públicos estaduais e a procrastinação do exercício regular de direito por qualquer pessoa.  

Alternativas
Comentários
  • Pmal 2022

    Pmpe 2022

    Pmpb 2022

    2022 ano da vitoria pra cima☕

  • Não procrastinar, guerreiros. Não procrastinar. #AVANTE

  • Gabarito: errado.

    Entre o conjunto de deveres fundamentais do servidor público incluem-se o tratamento cuidadoso dos usuários dos serviços públicos estaduais e a procrastinação do exercício regular de direito por qualquer pessoa.  

  • *Procrastinação* = ATRAZAR o exercício, isso é proibido e falta grave do servidor, resultando em PREVARICAÇÃO.

    Ex: Deixar de fazer suas funções por preguiça.


ID
5572354
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da Lei estadual n.º 6.754/2006 (Código de Ética Funcional do Servidor Público do Estado de Alagoas) e da Lei estadual n.º 5.247/1991 do estado de Alagoas, julgue o item a seguir, acerca de ética no serviço público. 

A alteração ou a deturpação do teor de documentos que deveriam ter determinado encaminhamento constituem práticas vedadas ao servidor público. 

Alternativas
Comentários
  • Das Vedações ao Servidor Público

    Art. 5º É vedado ao servidor público: 

    VIII- alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
5572357
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da Lei estadual n.º 6.754/2006 (Código de Ética Funcional do Servidor Público do Estado de Alagoas) e da Lei estadual n.º 5.247/1991 do estado de Alagoas, julgue o item a seguir, acerca de ética no serviço público. 

Na hipótese de abuso de poder, o servidor deverá encaminhar representação a ser apreciada pela autoridade superior ao agente que praticou o ato abusivo e contra o qual foi elaborada a representação.  

Alternativas
Comentários
  • Não necessariamente.

  • LEI Nº 5247 DE 26 DE JULHO DE 1991

    Art. 118. São deveres do Servidor:

    XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso do poder.

    Parágrafo Único – A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representado ampla defesa.


ID
5572360
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da Lei estadual n.º 6.754/2006 (Código de Ética Funcional do Servidor Público do Estado de Alagoas) e da Lei estadual n.º 5.247/1991 do estado de Alagoas, julgue o item a seguir, acerca de ética no serviço público. 

O agente público deve observar as normas estaduais de natureza legal e regulamentar, e seu comportamento deve ser pautado pela moralidade administrativa e pelo elemento ético de conduta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Lei estadual n.º 5.247/1991

    Art. 118. São deveres do Servidor: 

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 


ID
5572363
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da Lei estadual n.º 6.754/2006 (Código de Ética Funcional do Servidor Público do Estado de Alagoas) e da Lei estadual n.º 5.247/1991 do estado de Alagoas, julgue o item a seguir, acerca de ética no serviço público. 

A instauração de processo de apuração pela Comissão de Ética de prática que viole os termos do Código de Ética Funcional do Servidor Público do Estado de Alagoas deve ocorrer por iniciativa da autoridade hierarquicamente superior, uma vez que denúncias advindas de outros agentes não são válidas para tal finalidade. 

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.754/06, Art. 8º- O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado neste Código será instaurado pela Comissão de Ética, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada formulada por autoridade, servidor público, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente constituídas.


ID
5572366
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo ao Windows e ao Microsoft Office. 

O Windows 10 Enterprise gera uma ID de anúncio exclusiva para cada usuário em um dispositivo e, com base nessa ID e nas atividades dos usuários, é possível configurar o Windows para permitir que aplicativos forneçam anúncios mais relevantes. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    O Windows gera uma ID de anúncio exclusiva para cada usuário em um dispositivo, e os desenvolvedores de aplicativos e as redes de publicidade podem usar essa ID para suas próprias finalidades, incluindo fornecer anúncios mais relevantes nos aplicativos. 

    Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/windows/configura%C3%A7%C3%B5es-gerais-de-privacidade-em-windows-7c7f6a09-cebd-5589-c376-7f505e5bf65a

  • Alguém consegue gabaritar informática nas provas da CESPE?

    Tenho a impressão que as perguntas são sempre de conteúdo novo não cobrado antes

  • CERTO

    Vá para Iniciar >Configurações > Privacidade > Geral. Escolha sua configuração de preferência para a opção Permita que os aplicativos usem a ID de anúncio para tornar os anúncios mais interessantes para você, com base na atividade do app.

    "Meu amor é igual ao mapa de 'Minecraft': infinito e cheio de surpresas"

  • Gabarito: CERTO

    •  Quando a ID de anúncio é habilitada, os apps podem acessar e usar essa ID da mesma forma que os sites podem acessar e usar um identificador exclusivo armazenado em um cookie.

    Pra que serve??

    Os desenvolvedores de apps podem associar os dados pessoais coletados sobre você com a sua ID de anúncio e usar esses dados pessoais para fornecer anúncios mais relevantes e outras experiências personalizadas em seus apps.

    Caso queira desativar:

    1. Vá para Iniciar >Configurações > Privacidade  > Geral.
    2. Escolha sua configuração de preferência para a opção Permita que os aplicativos usem a ID de anúncio para tornar os anúncios mais interessantes para você, com base na atividade do app.
  • Segurado Obrigatório tenho essa mesma impressão. Aí parece que não estudei nada e fico perdida.

    só Deus para nos ajudar, amém.

  • Windows 10 Enterprise

    Traz todos os recursos do Pro e adiciona mais recursos avançados, que serão úteis a grandes corporações, como o acesso direto para conexão sem uma VPN, AppLocker, compartilhamento de downloads e atualizações com outros PCs da rede, entre outros.

    Fonte: Tecmundo

    @estudalucena

  • Muito a ver com o Marketing de Relacionamento e ferramentas de CRM.

  • CERTO

    O Windows gera uma ID de anúncio exclusiva para cada usuário em um dispositivo, e os desenvolvedores de aplicativos e as redes de publicidade podem usar essa ID para suas próprias finalidades, incluindo fornecer anúncios mais relevantes nos aplicativos.

  • Sabia da informação ,mas não sabia que era do próprio Windows ,Questão boa.

  • Tudo que é Interprise ou Pró pode tudo kkkkk

    GAB: C

  • Só lembrando que WINDOWS ENTERPRISE é uma versão do Windows 10 ou 11.

  • Gabarito: CERTO.

    Fala meu aluno(a)! Vamos dividir a questão em partes!

    QUESTÃO: O Windows 10 Enterprise gera uma ID OK de anúncio exclusiva para cada usuário em um dispositivo e, com base nessa ID e nas atividades dos usuários,OK é possível configurar o Windows para permitir que aplicativos forneçam anúncios mais relevantes OKCERTA.

    Windows 10 Enterprise?

    # Em contraste, o Windows 10 Enterprise é uma edição do Windows que inclui ainda mais recursos voltados para a empresa do que o Windows 10 Pro. Por exemplo, você encontrará ferramentas como Proteção de Credenciais, que são projetadas para evitar o uso não autorizado de funções de logon único. Ele também inclui funcionalidade de segurança avançada, projetada para funcionar em uma rede de muitos computadores comerciais.

    # A maior parte do que o Windows 10 Enterprise oferece em relação ao Windows 10 Pro é voltado para profissionais de TI. Esses recursos não seriam necessários para uma pequena empresa com apenas alguns computadores.

    O que é ID?

    R. ID do Produto (PID) é um código alfanumérico específico do sistema que é derivado/calculado com base na chave do produto Windows que você usa e na configuração de hardware do seu computador, no qual é criado durante a instalação/ativação do sistema com sucesso.

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!

  • CERTO

    O Windows 10 Enterprise gera uma ID de anúncio exclusiva para cada usuário em um dispositivo e, com base nessa ID e nas atividades dos usuários, é possível configurar o Windows para permitir que aplicativos forneçam anúncios mais relevantes

     

    De acordo com a Microsoft, o Windows gera uma ID de anúncio exclusiva para cada usuário em um dispositivo, e os desenvolvedores de aplicativos e as redes de publicidade podem usar essa ID para suas próprias finalidades, incluindo fornecer anúncios mais relevantes nos aplicativos.

     

    A função ID pode ser DESATIVADA

  • Quando disse é POSSÍVEL .

    Gabarito CERTO

  • Copiado para revisar!!!

    •  Quando a ID de anúncio é habilitada, os apps podem acessar e usar essa ID da mesma forma que os sites podem acessar e usar um identificador exclusivo armazenado em um cookie.

    Pra que serve??

    Os desenvolvedores de apps podem associar os dados pessoais coletados sobre você com a sua ID de anúncio e usar esses dados pessoais para fornecer anúncios mais relevantes e outras experiências personalizadas em seus apps.

    Caso queira desativar:

    1. Vá para Iniciar >Configurações > Privacidade  > Geral.
    2. Escolha sua configuração de preferência para a opção Permita que os aplicativos usem a ID de anúncio para tornar os anúncios mais interessantes para você, com base na atividade do app.

    Gaba c


ID
5572369
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo ao Windows e ao Microsoft Office. 

No Word 2016, é possível inserir fórmulas que permitam, similarmente ao Excel 2016, somar números que aparecem em linhas de uma tabela, usando-se, por exemplo, a seguinte fórmula.

=SOMA(ESQUERDA)

Alternativas
Comentários
  • =SOMA(ACIMA) soma os números da coluna acima da célula em que você está.

    =SOMA(ESQUERDA) soma os números na linha à esquerda da célula em que você está.

    =SOMA(ABAIXO) soma os números da coluna abaixo da célula em que você está.

    =SOMA(DIREITA) soma os números na linha à direita da célula em que você está.

    Fonte; https://support.microsoft.com/pt-br/office/somar-uma-coluna-ou-uma-linha-de-n%C3%BAmeros-em-uma-tabela-2e373a5f-2d8a-478a-9b85-275c8668bebb

  • No word- guia inserir- inserir tabela do excel

  • Todo dia algo novo em info

  • No meu word as formulas aparecem com o nome em inglês. Soma é Sum

  • Vale lembrar que existem outras fórmulas que podem ser utilizadas neste recurso, no entanto sempre devemos preencher o () com as opções: ACIMA, ABAIXO, ESQUERDA ou DIREITA.

    Se fizermos a alteração em algum valor que está envolvido na fórmula, para atualizar o resultado que está aparecendo na célula, deve-se selecioná-la e pressionar o F9. Assim, o valor do resultado será atualizado.

  • Gabarito; CERTO

    1. Clique na célula da tabela onde você deseja ver o resultado.
    2. Clique na guia Layout de Ferramentas de Tabela e em Fórmula.

    =SOMA(ESQUERDA) soma os números na linha à esquerda da célula em que você está.

    • Se você fizer alterações aos números que você está adicionando, selecione a soma e pressione F9 para mostrar os novos resultados.
  • NÃO É =SOMA(ESQUERDA), É =SUM(LEFT).

    Questão covarde da Cespe!

  • PRINCIPAIS FORMULAS( SEMPRE INICIADA COM O VALOR DE IGUAL(=) SEM ISSO ACARRETA ERRO)

    MEDIA------------------- RETORNA A MEDIAS DOS VALORES

    MEDIANA--------------- OLHA O TERMO CENTRAL

    MODA-------------------- O ELEMENTO QUE MAIS SE REPETE

    SE------------------------ VALOR VERDADEIRO OU FALSO

    CONT. NUMEROS------------ RETORMA APENAS CELULAS QUE CONTEM VALORES NUMERICOS

    CONT. VALORES-------------- RETOMA VALORES DE TEXTO OU numeros

    PROCV------------------------ RETOMA DETERMINADA LINHA

    TIRAR------------------------- REMOVE TODOS OS CARACTERES NAO IMPRIMIVEIS

    MAXIMO--------------------- RETOMA O MAIOR VALOR DE UMA CELULA

    MAIOR-------------------------RETOMA O MAIOR VALOR, POREM COM UMA CONDIÇAO

    MENOR------------------------ MENOR VALOR

    MINIMO------------------------ RETOMA O MENOR VALOR COM UMA CONDIÇAO

    =SOMA(ACIMA)----------- soma os números da coluna acima da célula em que você está.

    =SOMA(ESQUERDA)------------------ soma os números na linha à esquerda da célula em que você está.

    =SOMA(ABAIXO)----------------------- soma os números da coluna abaixo da célula em que você está.

    =SOMA(DIREITA)-------------------------- soma os números na linha à direita da célula em que você está.

  • CERTO

    A jornada de mil quilômetros começa com o primeiro passo.VÁ ESTUDAR!!

  • Tai uma coisa que nunca tinha visto nem nunca vi professor nenhum falar...

  • Nem sabia que existia esta fórmula. Informática é uma caixinha de surpresa.

  • Errado, as fórmulas do Word ficam em inglês. Se você tentar digitar da maneira como aponta a questão, vai aparecer "Erro de sintaxe". O certo seria =SUM(LEFT). Desculpa cespe, não concordo com seu gabarito.

    Testem vocês: Selecione a tabela > Guia Ferramentas de Tabela, Layout > Grupo Dados > botão Fórmula. Vai abrir uma janelinha com =SUM(ABOVE) já por padrão. No botão "Colar função" vai abrir uma coluna com várias opções de fórmulas, todas em inglês. Word 2016, versão português.

    Ver questão Q847252

    https://support.microsoft.com/pt-br/office/usar-uma-f%C3%B3rmula-em-uma-tabela-do-word-ou-outlook-cbd0596e-ea8a-485e-a35d-b2cb2c4f3e27#__toc281293382

  • A CESPE COLOCOU NA VERSAO EM PORTUGUÊS UE KKKK

  • CERTO

    Como o professor Carlos Viana fala: "quando o assunto é Word e Excel, eles só não fazem café. E para o Cespe, o Firewall faz até café". kkkkkk

    De um colega aqui do QC

  • Nunca ouvir falar

  • A palavra PODE é mágica e a Cespe adora usar em suas questões. Nem precisa bater cabeça, pois na MAIORIA das vezes a questão estará correta.

    GAB: C

  • ERRADO!!

    A fórmula em questão só existe em inglês =Sum(left). Se o CEBRASPE vai traduzir tudo da informática, deveria chamar o Word de "Palavra", o PowerPoint de "Ponto Poder"...

    Banca mais fulera que existe nos concursos

  • Nishimura na cespe. hahahaha

  • Essa questão deveria ter sido anulada, uai!

  • 7) Estas palavras indicam uma questão certa: pode(m), permite(m), é possível, pode ser...

    na hora o desespero, MÉTODO NISHIMURA, ajudou.

  • =SOMA(ESQUERDA) OU =SUM(LEFT)

    =SOMA(DIREITA) OU =SUM(RIGHT)

    =SOMA(ABAIXO) OU =SUM(BELOW)

    =SOMA(ACIMA) OU =SUM(ABOVE)

    Coloquei em estrangeiro (inglês) pois não é impóssivel de aparecer em questões de outras bancas que cobrem o assunto. right? =D

  • CERTO

    Acrescentar que no Wirter também existe essa possibilidade:

    = SUM <A1> (SOMA)

    = ROUND <A1> (ARREDONDA)

    = PHD (%)

    = SQRT (RAIZ QUADRADA)

    = POW (POTÊNCIA)

  • Gabarito: CERTO

    Muitas pessoas não sabem, mas no WORD é possível inserir formulas semelhantes as do Excel. No entanto, essa função restringe-se às Tabela do Word, ou seja, para inserir as fórmulas você precisa de uma tabela.

    São várias fórmulas, porém as mais cobradas são SOMA (sum) e MÉDIA (average) – as vezes a banca cobra em inglês.

    A maior dúvida dessa questão é sobre essa palavra "ESQUERDA" dentro da fórmula, pois bem... O desenvolvedores tiveram a ideia de inserir "palavras" para referenciar uma seleção, por exemplo: Imagine que você tem uma TABELA da seguinte maneira:

    60 70 55

    80 90 25

    Então você pode ir embaixo do "80" (célula A3) e colocar =SOMA(A1:A2) ou =SOMA(ACIMA), e o resulto será 140.

    ESSA QUESTÃO FOI COBRADA NO MESMO ANO E NO MESMO ESTADO!!!

    (CESPE CBM-AL 2021) Considere que um usuário do Microsoft Office tenha digitado, no Word 2016, a seguinte tabela e queira obter, na célula vazia, à direita da célula com o conteúdo Total, a soma dos valores de ocorrências que constam na coluna direita da tabela. Nesse caso, para obter tal soma, ele deve, primeiramente, clicar a célula vazia; em seguida, deve clicar a guia Layout, em Ferramentas de Tabela, e clicar a opção Fórmula; por fim, deve digitar, na caixa Fórmula, a fórmula =SOMA(ACIMA) e clicar OK.

    unidade de salvamento quantidade de ocorrências

    ABC 17

    DEF 33

    GHI 45

    Total |__|

    Gabarito: CERTO

    Ultimamente tenho percebido que a CESPE tem cobrado algumas questões que outras bancas cobraram no passado, segue abaixo:

    (UFU MG - Psicólogo - 2014) Com relação a tabelas no Microsoft Word 2007, assinale a alternativa INCORRETA.

    A) A fórmula “=average(above)”, inserida em uma célula dentro de uma tabela do Microsoft Word 2007, calcula a média dos valores nas células abaixo da célula que contém a fórmula. ERRADO (Para responder essa questão, bastava saber qual ABOVE significa ACIMA em português.)

    B) É possível inserir fórmulas em tabelas do Microsoft Word 2007, por meio do botão “Fórmula”, disponível no grupo “Dados” da guia “Layout”. CERTO

    C) As fórmulas utilizadas em tabelas do Microsoft Word 2007 têm notação semelhante às fórmulas do Microsoft Excel 2007, isto é, B3 representa a célula localizada na segunda coluna e terceira linha. CERTO

    D) É possível inserir diretamente uma planilha do Microsoft Excel 2007 em um documento do Microsoft Word 2007 a partir do botão “Tabela” na guia “Inserir”. CERTO

  • Na informática: É possível? R. É possível

  • 7) Estas palavras indicam uma questão certa: pode(m), permite(m), é possível, pode ser...

    na hora o desespero, MÉTODO NISHIMURA, ajudou.

  • pela funcionalidade eu marcaria como "Certo" sem medo, o que pegou foi a fórmula em si.

  • Essa é a vantagem de resolvermos questões. Estamos sempre aprendendo coisas novas.

    Alguém já viu algum "curso" ensinando sobre isso ? Nos cursos ensinam a base, depois cabe a nós nos aprofundarmos.

  • achei que era em inglês sum (left)
  • Isso mostra o motivo de fazer várias questões

  • Testei a fórmula no excel pra entender melhor, resultado:

    =SOMA(ESQUERDA(J8;2);4)

    A fórmula simplesmente seleciona a célula que você adiciona junto ao comando "esquerda" ou seja

    se J8 nesse caso for 2, o resultado será 6.

    Independente do número ao lado o "2" que retornaria o "segundo nº a esquerda" conforme a fórmula, nessa situação basta que seja um número >= 1 para que não haja erro na fórmula.

    Já o 4 conforme a estrutura da fórmula somar, está sendo adicionado normalmente.

  • testei aqui no meu word, mas só funcionou em inglês, =SUM(LEFT). Minha versão do Word é a 2016, e está em português. Mas, fazer o que? decorar que "em portugues funciona" pra acertar a questão, e bola pra frente.

  • GAB. CERTO

    =SOMA(ACIMA) soma os números da coluna acima da célula em que você está.

    =SOMA(ESQUERDA) soma os números na linha à esquerda da célula em que você está.

    =SOMA(ABAIXO) soma os números da coluna abaixo da célula em que você está.

    =SOMA(DIREITA) soma os números na linha à direita da célula em que você está.

  • Que massa viu, nunca tinha ouvido falar. rs

    Algo novo, de novo.

  • Nossa, achei que era padronizado ser só em inglês haha.

  • Meu amigo… com informática todo dia é um 7 x 1 diferente.

  • CERTO!

    Na duvida não limite a informatica

  • Gabarito CERTO

    Errei, pois jurava que as fórmulas eram em inglês... (SUM, Left). Será que a questão não comporta anulação?


ID
5572372
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo ao Windows e ao Microsoft Office. 

No Windows 10, o usuário pode configurar backups de suas pastas, suas imagens e seus documentos, por exemplo, e armazená-los utilizando a cloud storage por meio do OneDrive, o que lhe possibilita recuperar esses dados em outros dispositivos, caso necessário.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    OneDrive nuvem da Microsoft

    Google Drive nuvem da Google

    iCloud nuvem da Apple

    Você pode fazer o backup de suas pastas importantes em seu computador (suas pastas desktop, documentos e imagens) com OneDrive, para que eles estão protegidos e disponíveis em outros dispositivos.

    Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/office/ativar-o-backup-do-onedrive-4e44ceab-bcdf-4d17-9ae0-6f00f6080adb

  • Certo

    De acordo com a Microsoft, você pode fazer backup de suas pastas importantes (suas pastas desktop, documentos e imagens) em seu computador Windows com o backup da pasta do computador OneDrive, para que elas possam ser protegidas e disponíveis em outros dispositivos.

    Após fazer o Backup, eu posso acessar meus arquivos por meio de outro computador, celular, tablet....

    Detalhe já cobrados:

    • O Windows 10 já vem a pasta do OneDrive nativamente.

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)

  • Certo

    Cloud Storage - significa “armazenamento em nuvem” e se refere ao espaço online disponibilizado por um provedor de recursos de cloud computing para você armazenar dados pessoais e empresariais.

  • O Onedrive é o serviço de could storage da Microsoft.

  • Minha contribuição.

    OneDrive

    Antigamente chamado de Skydrive, trata-se de um serviço de armazenamento em nuvem. Esse programa pertence a Microsoft, vem pré-instalado no Windows 10 e funciona muito bem em todos os seus dispositivos. Ele permite armazenar e proteger seus arquivos, compartilhá-los com outras pessoas e acessá-los de qualquer lugar em todos os seus dispositivos. Quando você usa o OneDrive com uma conta fornecida pela sua empresa ou escola, é chamado OneDrive for Business.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • CERTO

    BACKUP: cópia de um ficheiro guardada como reserva p/ caso de perda/ danificação do original; Cópia de Segurança! não pode ser no mesmo ambiente que se encontra o arquivo original. Ex: se o arquivo está no PC, a cópia de seg. deve estar em um pendrive, e-mail, na nuvem, hd externo.

    => OneDrive: serviço de armazenamento na nuvem da Microsoft que oferece a opção de guardar até 7 GB grátis.

    "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor." 1 Coríntios 15:58

  • certo, inclusive tenho q fazer isso kk

  • Item: C

  • Rapaziada,

    A palavra PODE é mágica e a Cespe adora usar em suas questões.

    GAB: C

  • CERTO

    "O OneDrive é integrado ao Windows 10. Você pode localizar seus arquivos do OneDrive por meio do explorador de arquivos e usar o OneDrive em todos os seus dispositivos." ( MICROSOFT )

  • Gabarito: CERTO.

    Fala meu aluno(a)! Vou detalhar essa questão!

    QUESTÃO: No Windows 10, o usuário pode configurar backups de suas pastas, suas imagens e seus documentos, por exemplo, e armazená-los utilizando a cloud storage OK por meio do OneDrive,OK o que lhe possibilita recuperar esses dados em outros dispositivos, caso necessário.OK CERTA.

    O que é Cloud Storage?

    Cloud Storage é um termo em inglês que significa “armazenamento em nuvem” e se refere ao espaço online disponibilizado por um provedor de recursos de cloud computing para você armazenar dados pessoais e empresariais. Com essa alternativa, além de você manter backups em dispositivos de armazenamento físico, como HDs externos, pendrives e computadores, pode criar cópias e mantê-las a salvo na nuvem

    O que é OneDrive?

    OneDrive, (antes chamado de SkyDrive) é um serviço de armazenamento em nuvem da . Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo, usando uma . Também é possível definir arquivos públicos (qualquer pessoa poderá acessar a pasta definida como pública), somente amigos (apenas os amigos do usuário), usuários definidos (apenas usuários predeterminados podem acessar a pasta definida para eles/ele acessar) ou privados (somente o usuário que hospedou poderá acessar a pasta definida).

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!

  • CERTO

    Obs.: No Windows 10, o usuário pode configurar backups de suas pastas, suas imagens e seus documentos, por exemplo, e armazená-los utilizando a cloud storage por meio do OneDrive, o que lhe possibilita recuperar esses dados em outros dispositivos, caso necessário.

    Windows 10 já vem com a pasta do OneDrive nativamente.

    Cloud Storage: “armazenamento em nuvem” e se refere ao espaço online disponibilizado por um provedor de recursos de cloud computing para armazenar dados pessoais e empresariais.

     

    OneDrive: serviço de armazenamento na nuvem da Microsoft que oferece a opção de guardar até 7 GB grátis.

  • Cloud Storage - significa “armazenamento em nuvem” e se refere ao espaço online disponibilizado por um provedor de recursos de cloud computing para você armazenar dados pessoais e empresariais.

  • Cloud Storage - significa “armazenamento em nuvem” e se refere ao espaço online disponibilizado por um provedor de recursos de cloud computing para você armazenar dados pessoais e empresariais.

    De acordo com a Microsoft, você pode fazer backup de suas pastas importantes (suas pastas desktop, documentos e imagens) em seu computador Windows com o backup da pasta do computador OneDrive, para que elas possam ser protegidas e disponíveis em outros dispositivos.

    Após fazer o Backup, eu posso acessar meus arquivos por meio de outro computador, celular, tablet...

    O Windows 10 já vem a pasta do OneDrive nativamente.


ID
5572375
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a programa de navegação e segurança da informação. 

Um usuário que tenha instalado em seu computador um antivírus e um antispyware pode substituí-los por um firewall pessoal sem prejuí zo à sua segurança, porque esse aplicativo possui recursos que tanto eliminam vírus quanto bloqueiam adware.

Alternativas
Comentários
  • Um não substitui o outro sem prejuízo, o Firewall PODE (não significa que vai) impedir a entrada de vírus, mas não possui a funcionalidade de eliminá-los ou de bloquear adware.

    "Ah, mas e o UTM e NGFW?" São soluções INTEGRADAS com Antivírus, Antispam, Antispyware, Firewall, IDS e IPS, por exemplo.

  • Errado.

    O Firewall Não é Um antivírus. Ele não elimina ameaças do tipo malware, como vírus e semelhantes. 

    O Firewall é um software instalado em um micro pessoal individualmente ou um equipamento instalado em uma rede corporativa.

     

    O Firewall Faz:

    1. Filtros de acessos de fora para dentro e de dentro para fora da rede.
    2. A proteção contra a intrusão de ataques e de hackers ou crackers em uma rede.
    3. O bloqueio à ação de conexão de malwares, apesar de não os eliminar.
    4. A constante verificação das portas de conexão dos programas.

    Embora, atualmente, os estejam cada vez mais modernos, em regra, nas questões não podemos dizer que um substitui o outro sem prejuízo.

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)

    Fonte : GranCursos

  • Firewall não elimina vírus!!

  • Vai haver prejuízo sim!

    Pois o Firewall não atua como antivírus. É apenas a primeira camada de proteção do computador com a internet, ele faz apenas as filtragem de entrada e saída de dados, bloqueando-os ou permitindo-os.

  • Lembre-se o firewall é tipo um segurança de festa só observa as entradas e saídas, fazendo o basico

  • ERRADO

    Firewall: dispositivo de rede que é responsável pela entrada e saída.

    - Não é antivírus

    - Não é anti-spam

    - Não é anti-spyware 

    - Não analisa o conteúdo do tráfego.

  • Firewall: software ou hardware que monitora a entrada e a saída de dados, permitindo ou negando o tráfego.

    • Abre e fecha portas, funcionando como um filtro.

    - Protege a rede interna de ataques vindos da internet.

    - Analisa e bloqueia dados indevidos ou indesejados à Pode ser configurado pelo usuário.

    - Não precisa ser atualizado constantemente.

    - Pode ajudar a impedir que hacker e worms tenham acesso ao computador.

    • O que ele não faz:

    - Não protege de contra ataques DDoS

    - Não detecta Phishing

    - Não criptografa mensagens

    - Não é anti-spam ou antivírus.

    - Não pode ser configurado para ser antivírus.

    - Não faz controle de comportamento

    - Não cria VPN.

     

     

    Questão: Um firewall Não implementa uma política de controle de comportamento para determinar que tipos de serviços de Internet podem ser acessados na rede – correto

    - Um firewall é capaz de fazer roteamento;]

    - O firewall é antivírus? Não. Ele não detecta e não remove vírus. O máximo que o firewall pode fazer em relação aos vírus, é impedir a sua propagação pela rede, caso o vírus tente enviar cópias de si mesmo em alguma porta TCP para outro dispositivo

    Deus abençoe seus estudos !!

  • ERRADO

    Firewall: dispositivo de rede que é responsável pela entrada e saída.------------PAREDE DE FOGO.

    antivírus : TOTALMENTE DIFERENTE, OUTRA COISA.

    "Me chama de Projeto Científico e passa a noite perdendo a cabeça comigo"

  • Errado.

    O firewall NÃO analisa o conteúdo dos pacotes de dados; NÃO é antivírus; NÃO é antispam; NÃO é antispyware; NÃO bloqueia anexos de e-mails; NÃO criptografa mensagens de e-mail.

  • ´´QUE VIAGEM É ESSAAAAAAAAA``

  • O firewall não é um antivirus. Os dois possuem funcionalidades diferentes

  • pmal 2022

  • O que o firewall  NÃO faz:

    ❌ não estabelece política de comportamento; 

    ❌ não detecta sniffer externo

    ❌ não bloqueia spam e nem e-mails indesejados;

    ❌ não faz varredura em anexo de e-mail;

    ❌ não impede que arquivos com vírus sejam abertos;

    ❌ não cria VPN;

    ❌ não consegue evitar ataques de dentro da rede.

  • Acrescentando que o firewall como função auxiliar também realiza a criptografia de comunicações e autenticação de usuários.

  • Minha contribuição.

    Não confundam antivírus com firewall: o primeiro é responsável por proteger seu computador do ataque de vírus, detectando, identificando e eliminando o malware envolvido; o segundo é responsável por controlar ou bloquear tentativas de acesso ao seu computador sem a devida autorização – principalmente por meio de backdoors.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • ERRADO

    FIREWALL: dispositivo de rede responsável pela entrada e saída de um determinado ponto. Como um porteiro de boate: Fiscaliza quem entra e quem sai, mas um eventual problema internamente não é sua responsabilidade. Responsabilidade seria dos seguranças (antivírus).

    Caracteres: filtra as portas de conexão, Não é antivírus, Não analisa o conteúdo de msg de e-mail, Não criptografa msg. 

    WINDOWS DEFENDER: projetado para remover um spyware/ um software indesejado de forma simples. Ao contrário do firewall, esse é o policial que faz a ronda em todo o aeroporto. Novas atualizações possuem o FIREWALL incluso.

    "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor." 1 Coríntios 15:58

  • Segundo minhas anotações:

    Firewall: dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto definido de regras de segurança. Segundo minhas anotações, impede a passagem de vírus (mas eu tirei isso de uma aula e tá errado então problemático, pois já tenho dificuldade com informática e não posso confiar no que foi passado), worrs ou cookies da internet, além de proteger o computador de ataques e crackers.

    Adware: vírus que exibe vários anúncios indesejáveis, geralmente surgindo na forma de pop-ups, deixando o computador cada vez mais lento.

  • ANTISPYWARE= Um antispyware é um software de segurança que tem o objetivo de detectar e remover adwares e spywares. A principal diferença de um anti-spyware de um antivírus é a classe de programas que eles removem.

    FIREWALL= Firewall em português é o mesmo que parede corta-fogo, um tipo de parede, utilizada principalmente em prédios, e que contém o fogo em casos de incêndio. O firewall da informática faz jus ao nome, funcionando de maneira análoga ao mecanismo de contenção de fogo. Ao invés de barrar o avanço deste, age interceptando e impedindo a difusão de conexões não autorizadas e/ou nocivas em uma rede.

    Os firewalls podem se apresentar sob duas formas: software e hardware. A primeira, mais comum, são programas que o usuário instala na máquina para realizar o controle das conexões, tanto as que entram, como as que saem.

    Embora utilizar os dois tipos seja o ideal para reforçar a segurança de uma rede, dispor de um bom software e navegar com cautela pela Iinternet são medidas triviais que ajudarão, e muito, a impedir que o computador — ou rede — seja invadido por um hacker.

  • Firewall é um porteiro: ele controla o tráfego de entrada e saída das portas de rede do seu computador.

    Alguns bizus do Firewall:

    • Instalado no Proxy da rede já safa (não vai precisar de um pessoal)
    • Ajuda contra WORM
    • Não necessita de hardware
    • Bloqueia a entrada e libera a saída (típico porteiro)
    • Não plota sniffer na rede (escuta)
  • Ai na PRF ele trazem um Firewall da próxima geração que é até antivírus...

  • Até que enfim pararam o firewall.

    Toda questão, ele era o p.i.c.a das galáxias!

  • FIREWALL NAO É ANTIVIRUS

    CAVALEIRO DE CRISTAL

  • ERRADO

    FIREWALL X ANTIVÍRUS

    FIREWALL :

    O firewall se limita ao controle de acesso à rede e computador, ou seja, autoriza ou bloqueia a entrada e saída de informações. Porém, as portas de entrada do navegador ou no software de e-mail são automaticamente liberadas. Isso quer dizer que, mesmo com o firewall devidamente instalado e configurado, a máquina não está completamente protegida de mensagens de spam, links maliciosos e arquivos suspeitos. Noutras palavras, O firewall atua como uma barreira inicial, determinando quais transferências de dados são autorizadas ou não dentro da rede que o computador está acessando. É aí que entra a importância de possuir um antivírus, no qual ele irá proteger o computador desses tipos de ameaças.

  •  Firewall - Como se fosse um porteiro, rígido, controla entrada e saída da REDE.

    ANTIVÍRUS - Programa desenvolvido para proteção do sistemas e etc do PC.

    ERRADA

  • ERRADO

    Firewall pessoal é um tipo específico de firewall que é utlizado para proteger um computador contra acessos não autorizados vindos da internet. Quando bem configurado, o firewall pessoal pode ser capaz de: 

    • Registrar tentativas de acesso aos serviços habilitados no computador; 
    • Bloquear o envio para terceiros de informações coletadas por invasores e códigos maliciosos; 
    • Bloquear tentativas de invasão e de exploração de vulnerabilidades do seu computador e possibilitar a identifcação das origens destas tentativas; 
    • Analisar continuamente o conteúdo das conexões, filtrando diversos tipos de códigos maliciosos e barrando a comunicação entre um invasor e um código malicioso já instalado; 
    • Evitar que um código malicioso já instalado seja capaz de se propagar, impedindo que vulnerabilidades em outros computadores sejam exploradas. 

    Fonte: cartilha de segurança.

  • Quando a banca compara ou substituir algum programa/função por outro, pode ter certeza, 99% dos casos a resposta está errada.

  • ITEM: E

  • FIREWALL NAO É ANTIVIRUS

    FIREWALL NAO É ANTIVIRUS

    FIREWALL NAO É ANTIVIRUS


ID
5572378
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo a programa de navegação e segurança da informação. 

Embora tenham recursos em comum, o Microsoft Edge e o Google Chrome diferenciam-se, em suas versões mais recentes, pelo fato de este último, ao contrário do primeiro, dispor de uma funcionalidade que permite verificar se as senhas armazenadas e sincronizadas foram comprometidas, ou seja, se elas se encontram em banco de dados de senhas que vazaram da nuvem.  

Alternativas
Comentários
  • GAB: E, os dois possuem. Lembrando que o Edge foi baseado em Chromium, então dificilmente ele não terá algum recurso que o Chrome possui.

    O Edge ➔Monitor de Senhas

    O Monitor de Senhas ajuda você a proteger suas contas online no Microsoft Edge informando quando qualquer uma de suas senhas foi comprometida, para que você possa atualizá-las. Alterar senhas imediatamente é a melhor maneira de impedir que sua conta seja invadida.

    Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/topic/proteger-suas-contas-online-usando-o-monitor-de-senhas-6f660aae-65aa-476c-871a-7fe2bcb0c4c1

    O Chrome ➔ Gerenciar Senhas.

    Você poderá receber um alerta do Chrome se usar uma combinação de senha e nome de usuário comprometida em um vazamento de dados.

    Fonte: https://support.google.com/chrome/answer/95606?hl=pt-BR&co=GENIE.Platform%3DAndroid

  • Se eu não estou enganado, apenas o FIREFOX tem essa função.

  • O Edge é tão inspirado no Chrome que é como se fosse aquele meme do "Posso copiar? Pode copiar, só não faz igual".

    Importante ressaltar que o Internet Explorer ainda existe, só não é mais o padrão.

    Bons estudos!

  • Gab: Errado

    Firefox Monitor é uma ferramenta online da Mozilla que verifica se seus dados de login e senhas foram roubados. A solução, criada em parceria com a Cloudflare e o HavelBeenPwned (HIBP), analisa seu e-mail e compara com bases de dados conhecidas de ataques cibernéticos e informações divulgadas por hackers na web.

    Fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2018/09/firefox-monitor-mostra-se-sua-senha-ja-vazou-na-internet-saiba-usar.ghtml

  • Errado. Os dois possuem essa funcionalidade. Como são concorrentes, dificilmente um terá um recurso e o outro não.

    Bons estudos :)

  • EDGE usa o código fonte do chrome, é um projeto livre, por isso tem as mesmas funcionalidades.

  • A mais recente novidade para isso é o chamado Password Monitor, ferramenta que avisará o usuário sempre que seus dados de login forem identificados em algum vazamento.

    Disponível atualmente nas versões Canary e Dev do navegador (ambas fases de teste), o sistema trabalha de forma semelhante a recursos já existentes no Firefox no Chrome e de um novo sitema recém-anunciado pela Apple para o Safari. Ou seja, ele fica de olho em divulgações de dados vazados e identifica se as suas credenciais estão lá, avisando sempre que tais informações forem encontradas.

    Fonte: canaltech

  • Ambos usam o Chromium como base para o código-fonte. É incorreto afirmar que o Edge usa o CHROME como base.

  • GAB: E

    Segundo o método NISHIMURA quando a questão COMPARA dois sistema operacionais (ou softwares...) normalmente está errada.

    Obs.: Isso funciona para a banca Cespe, para as outras não sei.

  • Essa função existe no FIREFOX !!!

    Bons estudos.....

  • GERALMENTE, QUANDO A BANCA CITA DOIS NAVEGADORES E FAZ UMA COMPARAÇAO ENTRE ELES A QUESTAO ESTA ERRADA, POIS, ALGUNS NAVEGADORES DISPOEM DE FUNCIONALIDADES SIMILARES

    • Antispyware é um item de segurança que, aplicado à infraestrutura de TI, visa detectar e remover programas maliciosos, como adwares e spywares. Previne ou evita instalação de scripts e programas de spyware no computador;
    • Antivírus é um software que detecta, impede e atua na remoção de programas de software maliciosos, como vírus e worms. São programas usados para proteger e prevenir computadores e outros aparelhos de códigos ou vírus, a fim de dar mais segurança ao usuário;
    • Firewall é um dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto definido de regras de segurança...

  • Fala meu aluno(a)!

    Gabarito: ERRADO.

    Professor, tem como mostrar o erro? Tem sim, Claro.

    QUESTÃO: Embora tenham recursos em comum, o Microsoft Edge e o Google Chrome (CERTO) diferenciam-se, em suas versões mais recentes, pelo fato de este último, ao contrário do primeiro, dispor de uma funcionalidade que permite verificar se as senhas armazenadas e sincronizadas foram comprometidas, ou seja, se elas se encontram em banco de dados de senhas que vazaram da nuvem. (ESSA PARTE ESTÁ ERRADA)

    O que é O Microsoft Edge?

    R. é o navegador recomendado para Windows 10 e já está instalado em seu computador.

    O que é Google chrome?

    R. é o navegador criado pela Google para acessar sites da internet.

    Quais as vantagens do Microsoft Edge?

    R. Com a promessa de proteger os dados do usuário na internet, o Edge também é um navegador com um olhar especial para recursos de privacidade. O de maior destaque é um filtro que evita o rastreamento do usuário enquanto ele estiver navegando na web.

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!

  • Errada.

    Microsoft Edge tem código-fonte Chromium, o mesmo do Gooogle Chrome, dessa forma são basicamente iguais, inclusive nas suas funcionalidades. 

    "Independentemente de tudo, continue plantando, você não sabe qual semente ira germina"

    Eclesiastes 11.6

  • Ambos são semelhantes em quase tudo.


ID
5572396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no que dispõe a Lei de Execução Penal em relação ao egresso, julgue o item a seguir.

Considera-se egresso o preso liberado definitivamente, pelo prazo de um ano, a contar da sua saída do estabelecimento prisional.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • GAB CERTO

    Art. 26 LEP: Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • Complementando...

    Egresso: quem nao mais pertence ao grupo.

    Art. 25. A assistência ao egresso consiste:

    I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;

    II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.

    Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego.

  • GABARITO: CORRETO

    ART.26 DA LEP. considera-se egresso para os efeitos desta lei:

    I- o liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento

    II- o liberado condicional, durante o período de prova

  • CERTO

    EGRESSO

    Liberado definitivo - por 1 ano

    Liberado condicional - durante o período de prova.

  • CERTO

    Art.26

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • GABARITO - CERTO

    Conceito de egresso (art. 26)

    Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • Art. 26 LEP: Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

    Gab. C

  • Só eu que tenho a sensação de que quando nos deparamos com uma questão aparentemente fácil , mesmo sabendo que está certa, dá um frio na barriga e medo de marcar ....

  • Questão: Considera-se egresso o preso liberado definitivamente, pelo prazo de um ano, a contar da sua saída do estabelecimento prisional.

    Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    Serve tanto pra quem esta começando agora quanto pra quem já é avançado e só esta fazendo revisão.

     Baixe os 390 mapas mentais para carreiras policiais.

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     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

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ID
5572399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no que dispõe a Lei de Execução Penal em relação ao egresso, julgue o item a seguir.

Não se enquadra na condição de egresso o condenado beneficiado com livramento condicional, até o efetivo término do período de prova. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • QUESTÃO GOSTOZINHAA

  • GABARITO: ERRADO

    Não se enquadra na condição de egresso o condenado beneficiado com livramento condicional, até o efetivo término do período de prova. 

    ART.26 DA LEP. considera-se egresso para os efeitos desta lei:

    I- o liberado definitivo, pelo prazo de 1 ano a contar da saída do estabelecimento

    II- o liberado condicional, durante o período de prova

  • A cespe ta gente boa ....
  • Vi essa prova, fiz ela aqui no site e achei uma mãe. Alguém sabe a real nota de corte desse concurso??

    Acho que passou do 90% fácil!!!

  • ERRADO

    LEP: Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • ERRADO

    Art.26, II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • GABARITO - ERRADO

    Segundo Masson, o indivíduo que está no gozo do livramento condicional desfruta de uma liberdade antecipada, condicional e precária. Entenda:

    • antecipada: porque o condenado é solto antes de ter cumprido integralmente a pena.

    • condicional: uma vez que, durante o período restante da pena (chamado de período de prova), ele terá que cumprir certas condições fixadas na decisão que conceder o benefício.

    • precária: tendo em vista que o benefício poderá ser revogado (e ele retornar à prisão) caso descumpra as condições impostas.

    (MASSON, Cleber. Direito Penal esquematizado. 8. ed., São Paulo: Saraiva, 2014, p. 808).

    Logo, considera-se egresso:

    Art. 26 - Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • ERRADO

    Art. 26 - Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • Questão: Não se enquadra na condição de egresso o condenado beneficiado com livramento condicional, até o efetivo término do período de prova. (errado)

    Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da Lei de Execução Penal (Lei n° 7.210/1984).

    A lei de execução penal conceitua egresso como sendo o preso liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento e o liberado condicional, durante o período de prova (art. 26, I e II da LEP).

    Gabarito, errado.


ID
5572402
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

    Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.  

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente, de acordo com a Lei de Execução Penal.

Desde que satisfeitos os requisitos legais pertinentes, o condenado poderá ser beneficiado com livramento condicional após o cumprimento de metade mais um dia da pena. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Livramento condicional

    Art. 83, CP. O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:

    V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.

    Progressão de regime

    Art. 112, LEP. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

  • Gabarito errado.

    _________HEDIONDO COM MORTE______

    • Tem direito a progressão de regime

    • Primário: 50%
    • Reincidente: 70%

    NÃO TEM DIREITO A LIVRAMENTO CONDICIONAL.

    _____________________________________________

    Don't stop believin'

  • GABARITO: ERRADO

    Livramento condicional:

    + de 1/3: não for reincidente em crime doloso + bons antecedentes

    + da metade: reincidente em crime doloso

    + de 2/3: crimes 3TH (hediondo, tortura, tráfico...) e não for reincidente específico dessa natureza

  • Desde que satisfeitos os requisitos legais pertinentes, o condenado poderá ser beneficiado com livramento condicional após o cumprimento de metade (teria que ser 2/3) mais um dia da pena. 

    ERRADO

    1/3: não reincidente em crime doloso + bons antecedentes

    METADE: reincidente em crime doloso +

    • Bom comportamento
    • não falta grave nos últimos 12 meses
    • bom desempenho no trabalho
    • aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto

    2/3: CRIME HEDIONDO OU EQUIPARADO, se não for reincidente específico

  • 1/3: não reincidente em crime doloso + bons antecedentes

    METADEreincidente em crime doloso +

    • Bom comportamento
    • não falta grave nos últimos 12 meses
    • bom desempenho no trabalho
    • aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto

    2/3: CRIME HEDIONDO OU EQUIPARADO, se não for reincidente específico

  • hediondo primário 40%
  • Ao primário em hediondo ou equiparado com resultado morte e reincidente em crime hediondo c/ resultado morte é VEDADO LC! (art. 112, inciso VI, alínea a, e inciso VIII, LEP)

    Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:            I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;            

    II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;            

    III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto;            

    III - comprovado:            

    a) bom comportamento durante a execução da pena;            

    b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses;            

    c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e            

    d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;            

    IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;                

    V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.            

    Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir.            

    Complemento:

    A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional. (Súmula n. 441/STJ)

    53) A despeito de não ser considerado hediondo, o crime de associação para o tráfico, no que se refere à concessão do livramento condicional, deve, em razão do princípio da especialidade, observar a regra estabelecida pelo art. 44, parágrafo único, da Lei n. 11.343/2006: cumprimento de 2/3 (dois terços) da pena e vedação do benefício ao reincidente específico.

    Edição 146: Falta Grave em execução penal IV

    12) Os efeitos da prática de outra infração penal, no curso do livramento condicional, submetem-se às regras próprias deste benefício e, portanto, não se confundem com os consectários legais da falta grave.

    A partir do art. 131 da LEP estão previstas as condições e regulamento do LC.

    Fonte: CP, LEP e STJ

  • Resumo de Livramento Condicional:

    É uma liberdade antecipada, condicional e precária.

    Requisitos:

    a) Objetivos

    • PPL aplicada igual ou superior a 2 anos
    • cumprido + de 1/3 se não for reincidente em crime doloso e se tiver bons antecedentes;
    • cumprido + de 1/2 se for reincidente em doloso;
    • cumprido + de 2/3 se for condenado por crime hediondo, tortura, tráfico de drogas/pessoas e terrorismo, desde que não seja reincidente específico;
    • reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo.

    b) Subjetivos

    • bom comportamento durante a execução;
    • não cometimento de falta grave nos últimos 12 meses;
    • bom desempenho no trabalho;
    • aptidão para prover a subsistência;
    • para crimes dolosos com violência ou grave ameaça: análise da possibilidade de voltar a delinquir.

    Revogação:

    a) Obrigatória

    • cometimento de crime na vigência do benefício;
    • crime anterior (desde que, quando somadas a pena anterior e a nova pena, o montante impeça a concessão do benefício).

    b) Facultativa

    • descumprimento de qualquer obrigação;
    • irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja PPL.

    OBS. 1: em caso de revogação, o tempo que ficou em liberdade não é abatido na pena, EXCETO se condenado a crime praticado anteriormente ao livramento (não houve quebra da confiança).

    OBS. 2: nunca caberá livramento condicional para o condenado por hediondo ou equiparado com resultado MORTE (art. 112, VI, a, VIII; LEP).

  • ERRADO

    No caso em questão deve ser observado o disposto no art. 83, I do CP.

     Art. 83 - o juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:

     I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; 

  • Acrescentando...

    Esquema:

    16%⇾ primário + sem violência ou g. ameaça

    20% ⇾ Reincidente + sem violência ou g. ameaça

    25% ⇾ Primário + com violência ou g. ameaça

    30% ⇾ Reincidente + com v. ou g. ameaça

    _____________________________________________

    Hediondos / Equip. :

    40% ⇾ Primário

    50% ⇾ Primário com resultado morte ( sem liv. condicional ) / comando de Organização criminosa p/

    prática de crimes hediondos ou equiparados

    60% ⇾ Reincidente em Hediondo ou equip.

    70%⇾ Reincidente em Hediondo ou equip. com resultado morte ( sem liv. condicional )

    ______________________________________

    1/8

    Gestante ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência

    Não ter crime com violência ou grave ameaça a pessoa

    não ter cometido o crime contra filho ou dependente

    primária + Bom comportamento carcerário atestado pelo diretor.

    não integrar organização criminosa.

  • GABARITO - ERRADO

    O que é livramento condicional?

    Livramento condicional é...

    - um benefício da execução penal

    - concedido ao condenado preso,

    - consistindo no direito de ele ficar em liberdade,

    - mesmo antes de ter terminado a sua pena,

    - assumindo o compromisso de cumprir algumas condições,

    - desde que preencha os requisitos previstos na lei.

    ............

    Na síntese de Martina Correia (2020, p. 257), os requisitos objetivos podem ser esquematizados da seguinte maneira:

    REQUISITOS OBJETIVOS DO LIVRAMENTO CONDICIONAL

    • Não reincidente em crime doloso e portador de bons antecedentes - Mais de 1/3 da pena.
    • Não reincidente em crime doloso e portador de maus antecedentes - Mais de 1/3 da pena (doutrina e STJ).
    • Reincidente em crime culposo - Mais de 1/3 da pena (doutrina).
    • Reincidente em crime doloso - Mais da metade da pena.
    • Crime hediondo ou equiparado ou tráfico de pessoas (sem reincidência específica) - Mais de 2/3 da pena.
    • Arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 da Lei de Drogas (sem reincidência específica) - Mais de 2/3 da pena.
    • Crime hediondo ou equiparado ou tráfico de pessoas (reincidente específico) - Benefício vedado.
    • Arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 da Lei de Drogas (reincidente específico) - Benefício vedado.
    • Crime hediondo ou equiparado com resultado morte - Benefício vedado.
  • Não constam na LEP requisitos para concessão de livramento condicional. Essa questão deveria ser anulada, pois está se referindo à LEP.

  • 1/3: não reincidente em crime doloso

    1/2reincidente em crime doloso

    2/3: CRIME HEDIONDO OU EQUIPARADO (SENÃO REINCIDENTE ESPECÍFICO)

    SEMPRE BOM COMPORTAMENTO

  • PROGRESSÃO DE REGIME____PRIMÁRIO____REINCIDENTE

    • S/ violência/ Gr. ameaça_______16%_________20%_________
    • C/ violência/ Gr. ameaça_______25%_________30%_________
    • Hediondo sem morte__________40%_________60%_________
    • Hediondo com morte__________50%_________70%____ (vedado livramento condicional)
    • Com. Org. Cri.p/ prat. cr. Hed.___50%
    • Milícia privada ________________50%

    __________________________________________

  • O livramento condicional será concedido quando o sentenciado, condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 anos, cumprir:

    • mais de 1/3 da pena se não for reincidente em crime doloso (crime comum),
    • mais da 1/2 da pena se for reincidente em crime doloso (crime comum) e
    • mais de 2/3 da pena, nos casos de condenação por crime hediondo ou a ele equiparado (tortura,tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo), e desde que o sentenciado não seja reincidente especíico em crimes desta natureza (art. 83, CP).

    CP - Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:

    I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;

    II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;

    III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto;

    IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;

    V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.

    Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir.

    Art. 84 - As penas que correspondem a infrações diversas devem somar-se para efeito do livramento

    Art. 85 - A sentença especificará as condições a que fica subordinado o livramento.

    Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível:

    I - por crime cometido durante a vigência do benefício;

    II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código.

    Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.

    Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado.

    Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento.

    Art. 90 - Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade.

    Fonte: TJ-DF

  • REQUISITOS OBJETIVOS PARA O LIVRAMENTO CONDICIONAL:  

    • Cumprida +1/3 da pena se o condenado NÃO FOR reincidente em crime doloso e tiver bons comportamentos
    • Cumprida +da metade (1/2) se o condenado for reincidente em crime doloso
    • Cumpridos +2/3 da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, tortura, tráfico de drogas, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado NÃO FOR reincidente específico em crimes dessa natureza. 

    OBS: Se o agente, primário ou reincidente, praticar crime hediondo ou equiparado com resultado MORTE NÃO TERÁ DIREITO ao livramento condicional.

  • Livramento condicional:

    + de 1/3: não for reincidente em crime doloso + bons antecedentes

    + da metade: reincidente em crime doloso

    + de 2/3: crimes 3TH (hediondo, tortura, tráfico...) e não for reincidente específico dessa natureza

    + METADE: reincidente em crime doloso + bom comportamento.

    Gab. E

  • ERRADO

    Livramento condicional

    Art. 83, CP. O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:

    V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.

    Progressão de regime

    Art. 112, LEP. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;

  • Vocês que ficam copiando e colando os mesmos comentários anteriores, principalmente com trecho de lei, saibam que só atrapalham!

  • Crime hediondo ou equiparado pode ter livramento condicional, desde que não tenha resultado morte, segundo a Lei 13.968/19. Mas, deverá cumprir os requisitos da LEP e do CP.

    O erro da questão está no lapso temporal do cumprimento de pena para o benefício do L.C, por crime hediondo, baseado no art.83 CP, inciso II, deverá cumprir mais de 2/3 da pena por cometer crime hediondo.

  • Enunciado: Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.  

    Questão: Desde que satisfeitos os requisitos legais pertinentes, o condenado poderá ser beneficiado com livramento condicional após o cumprimento de metade mais um dia da pena. 

    Requisitos do livramento condicional (Código penal)

      Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:           

    I - cumprida mais de um 1/3 se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;            

    II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;         

    V - cumpridos mais de 2/3 da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.             

  • Resumindo com palavras chave:

    16% - Primário + s/ violência

    20% - Reincidente + s/ violência

    25% - Primário + c/ violência

    30% - Reincidente + c/violência

    -

    40% - Primário + Hediondo

    50% - Primário + Hediondo + morte / Comando / Milícia

    60% - Reincidente + Hediondo

    70% - Reincidente + Hediondo + morte.

  • Livramento condicional:

    + de 1/3: não for reincidente em crime doloso + bons antecedentes

    + da metade: reincidente em crime doloso

    + de 2/3: crimes 3TH (hediondo, tortura, tráfico...) e não for reincidente específico dessa natureza

    errado

  • SO UMA PERGUNTAR ESSA FOI A PROVA DA CESPE QUE FOI ANULADA?


ID
5572405
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

    Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.  

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente, de acordo com a Lei de Execução Penal.

Na hipótese de doença grave de seu irmão, por exemplo, o condenado poderá obter, diretamente do diretor do estabelecimento prisional, permissão de saída mediante escolta, para visitar o familiar enfermo. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    PERMISSÃO DE SAÍDA:

    •  Regime fechado, semiaberto, provisório;
    • "Coisas ruins" Falecimento ou doença grave (CCADI) e tratamento médico;
    • Sob vigilância direta por tempo necessário à finalidade da saída.
    • Autoridade competente: Diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    SAÍDA TEMPORÁRIA:

    • Regime semiaberto (LEP). Jurisprudência aceita no aberto.
    • ≠ indulto

    "Coisas boas" (não superior a 7 dias, podendo ser renovada por mais por mais 4 vezes durante o ano)

    I - visita à família;

    II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

    • Comportamento adequado; cumprido 1/6 da pena se primário; 1/4 se reincidente e compatibilidade do benefício com os objetivos da pena
    • Sem escolta;
    • A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução.
    • Autoridade competente: Juiz da execução
    • Não terá direito à saída temporária a que se refere o  caput  deste artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte.
    • Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado: "casamento" 

    I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício;   

    II - recolhimento à residência visitada, no período noturno;

    III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres.   

    • O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso.
    • Nos demais casos, as autorizações de saída somente poderão ser concedidas com prazo mínimo de 45 dias de intervalo entre uma e outra
  • GAB CERTO

    Resumindo (A técnica de se fazer perguntas em tópicos maiores ajuda muito na internalização do conteúdo. Veja.)

    Permissão de saída (Art. 120 LEP)

    É disponibilizado ao condenado em situações ruins.

    • Para quem é concedido? condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios
    • Quais os motivos? : I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; II - necessidade de tratamento médico
    • Concedida por quem? Pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.
    • Qual a duração? A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.
    • Por fim, ela deve ser realizada mediante escolta
  • CERTO

    Permissão de saída

    Presos provisórios e presos definitivos em regime fechado ou semiaberto, mediante escolta.

     

    Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Bizu:

    Saída Temporária (ST) = Sem Tristeza (ST)

    Permissão de Saída (PS) = Pode Sofrer (PS)

  • GABARITO CORRETO

    Complementando:

    1) PERMISSÃO DE SAÍDA:

    -> Regime  FECHADO ou SEMIABERTO (CONDENADO ou PRESO PROVISÓRIO)

    -> Vigilância DIRETA (mediante ESCOLTA);

    Hipóteses:

    - FALECIMENTO ou DOENÇA GRAVE de CCADI (cônjuge, companheiro, ascendente, descendente e irmão);

    - TRATAMENTO MÉDICO DO PRESO. 

    Concessão:

    - DIRETOR DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL.

    Tempo de duração:

    TEMPO NECESSÁRIO.

    ______________________________ 

    2) SAÍDA TEMPORÁRIA:

    -> Regime SEMIABERTO;

    -> Vigilância INDIRETA (monitoração eletrônica). 

    Hipóteses:

    - VISITA à FAMÍLIA;

    - Curso supletivo, instrução do 2° grau ou superior.

    ATIVIDADES que concorram para o RETORNO AO CONVÍVIO SOCIAL.

    Concessão:

    - JUIZ DE EXECUÇÃO. 

    Requisitos necessários:

    I - Comportamento adequado (DIRETOR DO ESTABELECIMENTO é que confirmará tal situação);

    II - Cumprimento mínimo da pena (1/6 se PRIMÁRIO e ¼ se REINCIDENTE); 

    III - Compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.

    Art. 125, LEP. O benefício SERÁ AUTOMATICAMENTE REVOGADO quando o condenado PRATICAR FATO DEFINIDO como CRIME DOLOSO, for PUNIDO POR FALTA GRAVE, DESATENDER AS CONDIÇÕES IMPOSTAS NA AUTORIZAÇÃO ou REVELAR BAIXO GRAU DE APROVEITAMENTO DO CURSO

    Tempo de duração:

    Curso / escola / atividade: TEMPO NECESSÁRIO;

    Demais casosmáximo 7 dias, prorrogável por mais 4 vezes, totalizando 35 dias. O interstício (ínterim) mínimo entre cada prorrogação deve ser de 45 dias, no período (lapso temporal) de 1 ano.

     

  • PERMISSÃO DE SAÍDA É A PRIMEIRA ESPÉCIE DE AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA

    • tem como beneficiário os presos definitivos (em regime fechado ou semiaberto) e provisórios (temporária ou preventiva)
    • as hipótese autorizadoras do benefícios são :
    1. falecimento ou doença grave no CADI;
    2. necessidade de tratamento médico;
    • a autoridade que concede é a administrativa (diretor do estabelecimento), podendo o juiz suprir a ordem, quando negada ilegalmente

    CARACTERÍSTICAS

    • existência de escolta policial;
    • inexistência de prazo predeterminado. o diretor do estabelecimento deverá avaliar o tempo estritamente necessário para o preso ficar fora do estabelecimento, com base na finalidade sua saída.

    #RUMOÀPPCE

  • SURSIS É DIFERENTE DE LIVRAMENTO CONDICIONAL

    • LIVRAMENTO CONDICIONAL: medida penal consistente na liberdade antecipada do reeducando, etapa de preparação para a liberdade plena e importante instrumento de ressocialização
    • trata-se de liberdade mediante condições, conferidas ao condenado que cumpriu parte da pena privativa de liberdade que lhe foi imposta
    • o benefício do livremente é decorrente do sistema de progressivo de cumprimento de pena, porém, para sua concessão, não pressupõe a passagem por todos os regimes prisionais;
    • o cometimento de falta grave não interrompe p prazo para o livramento condicional, muito embora a falta grave interrompa os prazos para a progressão de regime, por falta de previsão legal essa "sansão" não se estende ao livramento condicional;

    Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.

    SÓ A TÍTULO DE CURIOSIDADE

    • SE, NO CASO ACIMA, FOSSE PROGRESSÃO DE REGIME SERIA NECESSÁRIO O CUMPRIMENTO DE 40% DA PENA

    #RUMOÀPPCE2023

    #SEESTIVERERRADOMECORRIJA.

  • CERTO

    LEP. Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

  • CERTO

    Saída temporária-regime Semi-aberto.-concedido Juiz da Execução Penal-=.

    Permisão de saída-regime fechado e semi-aberto.-Condecido pelo Direitor do estabelecimento prisional.

  • CERTO

    AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA

    1) PERMISSÃO DE SAÍDA:

    -> Regime FECHADO/ SEMIABERTO (CONDENADO/ PRESO PROVISÓRIO)

    -> Vigilância DIRETA (mediante ESCOLTA);

     Hipóteses:

    -> falecimento/ doença grave de cônjuge, companheiro, ascendente, descendente e irmão;

    -> tratamento médico

     Concessão: DIRETOR PRISIONAL.

     Duração: tempo necessário.

     2) SAÍDA TEMPORÁRIA:

    -> Regime SEMIABERTO;

    -> Vigilância INDIRETA (monitoração eletrônica).

     Hipóteses:

    -> visita à família;

    -> curso supletivo, instrução do 2° grau/ superior.

    -> atividades que concorram p/ o retorno ao convívio social.

     Concessão: JUIZ DE EXECUÇÃO.

    Requisitos:

    I - Comportamento adequado (diretor confirmará);

    II - Cumprimento mínimo da pena (1/6 se PRIMÁRIO e 1/4 se REINCIDENTE)

    obs1: trabalho externo é sempre 1/6

    => § 1º Ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, qnd assim determinar o juiz.   

    => § 2º Não terá direito à saída temporária quem cumpre pena por praticar CRIME HEDIONDO C/ RESULTADO MORTE.

    => Art. 146-B. O juiz poderá definir a fiscalização por meio da monitoração eletrônica qnd: TEM (saída temporária) (prisão domiciliar)

    => Art. 124. Autorização por prazo não superior a 7 dias, podendo ser renovada por mais 4x no ano.  

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Permissão de saída Lembrar do PDF

    P ermissão de saída =

    D doença -> do preso - da família em estado grave. (CCADI - Companheiro, cônjuge, ascendente, descendente e irmão)

    F alecimento -> da família do preso (CCADI)

    Lembrando que é um ato discricionário, o diretor não é obrigado a conceder a permissão de saída.

  • Permissão de saída Lembrar do PDF

    P ermissão de saída =

    doença -> do preso - da família em estado grave. (CCADI - Companheiro, cônjuge, ascendente, descendente e irmão)

    alecimento -> da família do preso (CCADI)

    Lembrando que é um ato discricionário, o diretor não é obrigado a conceder a permissão de saída.

  • Certo Bizu que eu uso para lembrar

    Permissão de Saída: PS = Pronto Socorro (lembra coisas ruins, portanto serve para o falecimento ou doença grave (CCADI) e tratamento médico;) Ademais, como é usado para situação de "emergência" o diretor do presidio é quem autoriza. Pensa imagina que se tivesse que ir pro Juiz decidir para depois voltar a autorização... até o tramite acontecer a pessoa já morreu ou foi enterrada.

    Saída Temporária: lembra do STJ = Saída Temporária só com o Juiz. É usado para "Coisas boas" ou seja:

    I - visita à família;

    II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

  • Complementando:

    Se fosse crime hediondo COM resultado morte, não teria direito a SAÍDA TEMPORÁRIA

    § 2º Não terá direito à saída temporária a que se refere o caput deste artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte.

  • Enunciado: Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.  

    Questão: Na hipótese de doença grave de seu irmão, por exemplo, o condenado poderá obter, diretamente do diretor do estabelecimento prisional, permissão de saída mediante escolta, para visitar o familiar enfermo. 

    Vamos por partes:

    • Na questão, você precisa diferenciar se ele quer a permissão de saída ou saída temporária.
    • É caso de permissão de saída. Então, você vai fazer um checklist.
    • Quem pode ter permissão de saída? Todos: regime fechado ou semiaberto, condenado ou provisório.
    • Quais hipóteses: falecimento ou doença grave do CCADI ou doença do preso;
    • O irmão está nesse rol? Sim, ele faz parte do CCADI (cônjuge, companheira, ascendente, descendente e irmão);
    • Deve ser mediante escolta;
    • Diretor autoriza;
    • Tempo necessário;

    Lei:

    Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.

  • Só Deus sabe

  • PERMISSÃO DE SAÍDA:

    •  Regime fechado, semiaberto, provisório;
    • "Coisas ruins" Falecimento ou doença grave (CCADI) e tratamento médico;
    • Sob vigilância direta por tempo necessário à finalidade da saída.
    • Autoridade competenteDiretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    SAÍDA TEMPORÁRIA:

    • Regime semiaberto (LEP). Jurisprudência aceita no aberto.
    • ≠ indulto

    "Coisas boas" (não superior a 7 dias, podendo ser renovada por mais por mais 4 vezes durante o ano)

    I - visita à família;

    II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

    • Comportamento adequado; cumprido 1/6 da pena se primário; 1/4 se reincidente e compatibilidade do benefício com os objetivos da pena
    • Sem escolta;
    • A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução.
    • Autoridade competenteJuiz da execução
    • Não terá direito à saída temporária a que se refere o  caput  deste artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte.
    • Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado: "casamento" 

    I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício;   

    II - recolhimento à residência visitada, no período noturno;

    III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres.   

    • O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso.
    • Nos demais casos, as autorizações de saída somente poderão ser concedidas com prazo mínimo de 45 dias de intervalo entre uma e outra

  • Dia 12 de junho será a virada de chave da minha vida, eu creio nisso! VEM PPDF QUE EU ESTOU PRONTA.


ID
5572408
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

    Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.  

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente, de acordo com a Lei de Execução Penal.

Se ostentar boa conduta carcerária, o condenado poderá progredir para regime menos rigoroso depois de cumprir 40% da pena.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 112, LEP. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; [sem resultado morte]

    §1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

  • GAB CERTO

    É importante que você tenha em mente os prazos para progressão: (Colocarei de maneira resumida) (fundamentação Art. 112 da LEP)

    16% Primário - crime sem violência e grave ameaça;

    20% Reincidente - crime sem violência e grave ameaça;

    25% Primário - crime com violência e grave ameaça;

    30% Reincidente - crime com violência e grave ameaça;

    40% Primário - crime hediondo ou equiparado SEM resultado morte; (GABARITO)

    50% (Nesse há três hipóteses)

    I- Primário em crime hediondo ou equiparado COM resultado morte (VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL)

    II- Comando de org. crim. estruturada para prática de crime de hediondo ou equiparado

    III - Constituir milícia privada;

    60% Reincidente - crime hediondo ou equiparado SEM resultado morte;

    70% Reincidente - crime hediondo ou equiparado COM resultado morte. (VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL)

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ademais, há uma nova atualização no §1º do art 112:

    "Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão."

  • Gabarito: certo

    Livramento condicional.

    Esquema:

    16%⇾ primário + sem violência ou g. ameaça

    20% ⇾ Reincidente + sem violência ou g. ameaça

    25% ⇾ primário + com violência ou g. ameaça

    30% ⇾ Reincidente + com v. ou g. ameaça

    _____________________________________________

    Hediondos / Equip. :

    40% ⇾ Primário

    50% ⇾ Primário com resultado morte ( sem liv. condicional ) / comando de Organização criminosa p/prática de crimes hediondos ou equiparados

    60% ⇾ Reincidente em Hediondo ou equip.

    70%⇾ Reincidente em Hediondo ou equip. com resultado morte ( sem liv. condicional )

  • PROGRESSÃO DE REGIME____PRIMÁRIO____REINCIDENTE

    • S/ violência/ Gr. ameaça_______16%_________20%_________
    • C/ violência/ Gr. ameaça_______25%_________30%_________
    • Hediondo sem morte__________40%_________60%_________
    • Hediondo com morte__________50%_________70%____ (vedado livramento condicional)
    • Com. Org. Cri.p/ prat. cr. Hed.___50%
    • Milícia privada ________________50%

    __________________________________________

    Don't stop believin'

  • Há decisões dos Tribunais Superiores que falam sobre reincidente genérico, uma vez que a lei foi omissa.

    O percentual de 40% será atribuído também nos casos em que o réu for reincidente genérico, e praticar delito hediondo ou equiparado, sem resultado morte.

    O percentual de 50% será atribuído também aos casos em que o réu for reincidente genérico, e tiver praticado delito hediondo ou equiparado, com resultado morte.

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:           

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;            

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;            

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;             

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;             

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;            

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:             

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;             

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou             

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;             

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;             

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.  

  • ■PROGRESSÃO DE REGIME

    ♦16 e 20→SEM VIOLÊNCIA.

    »16→PRIMÁRIO/20→REINCIDENTE;

    ♦25 e 30→COM VIOLÊNCIA.

    »25→PRIMÁRIO/30→REINCIDENTE;

    ♦40 e 60→CRIMES HEDIONDOS.

    »40→PRIMÁRIO/60→REINCIDENTE;

    ♦50 e 70→CRIMES HEDIONDOS resultado MORTE.

    »50→PRIMÁRIO/70→REINCIDENTE;

    *»50→Org.Crim/Mil.Pvd

  • GABARITO: CERTO

    PROGRESSÃO DE REGIME____PRIMÁRIO____REINCIDENTE

       S/ violência/ Gr. ameaça_______16%_________20%_________

       C/ violência/ Gr. ameaça_______25%_________30%_________

       Hediondo sem morte__________40%_________60%_________

       Hediondo com morte__________50%_________70%____ (vedado livramento condicional)

       Com. Org. Cri.p/ prat. cr. Hed.___50%

       Milícia privada ________________50%

    Dica do colega Guri de Jaguari-RS

  • ERRADO

    Coloca na parede do Banheiro :

    Esquema:

    16%⇾ primário + sem violência ou g. ameaça

    20% ⇾ Reincidente + sem violência ou g. ameaça

    25% ⇾ Primário + com violência ou g. ameaça

    30% ⇾ Reincidente + com v. ou g. ameaça

    _____________________________________________

    Hediondos / Equip. :

    40% ⇾ Primário

    50% ⇾ Primário com resultado morte ( sem liv. condicional ) / comando de Organização criminosa p/

    prática de crimes hediondos ou equiparados

    60% ⇾ Reincidente em Hediondo ou equip.

    70%⇾ Reincidente em Hediondo ou equip. com resultado morte ( sem liv. condicional )

    ______________________________________

    1/8

    Gestante ou mãe responsável por criança ou pessoa com deficiência

    Não ter crime com violência ou grave ameaça a pessoa

    não ter cometido o crime contra filho ou dependente

    primária + Bom comportamento carcerário atestado pelo diretor.

    não integrar organização criminosa.

  • GABARITO: CERTO

    CADA UM FAZ A SUA TABELINHA E REFAZ ELA ATÉ DECORAR TUDO.

    16% - PRIMÁRIO / SEM VIOLÊNCIA

    20%- REINCIDENTE/ SEM VIOLÊNCIA

    25%- PRIMÁRIO / COM VIOLÊNCIA

    30%- REINCIDENTE/ COM VIOLÊNCIA

    40%- PRIMÁRIO/HEDIONDO OU EQUIPARADO / SEM MORTE

    50%- PRIMÁRIO/HEDIONDO OU EQUIPARADO/ COM MORTE /ORG. CRIMINOSA/ MILÍCIA/ VEDADO LIVR.COND.

    60%- REINCIDENTE/ HEDIONDO OU EQUIPARADO/ SEM MORTE

    70%- REINCIDENTE/ HEDIONDO OU EQUIPARADO/ COM MORTE/ VEDADO O LIVRAMENTO CONDIOCIONAL.

    OBS; Começa preenchendo de cima para baixo quem é primário e quem é reincidente, depois 2x sem violência e 2x com violência. Depois disso os outros 4 são HEDIONDOS OU EQUIPARADOS, que se alternam : sem morte e com morte.

  • TABELINHA QUE LUANA DAVICO ENSINA (SIMPLES E FÁCIL DE DECORAR REFAZENDO VÁRIAS VEZES <3) 

    16%         1           SV 

    20%         2           SV 

    25%         1           CV 

    30%          2           CV 

    40%          1           HE 

    50%          1           HE+M/ ORCRIM/ MILÍCIA 

    60%          2           HE 

    70%          2           HE+M 

     

    1 significa primário 

    2 significa reincidente  

    SV significa sem violência e grave ameaça 

    CV significa com violência e grave ameaça 

    HE hediondo 

    HE+M hediondo com resultado morte 

    :) 

  • BIZU.

    16% F

    20% FF

    25% R

    30% RR

    40% H

    50% HM

    60% HH

    70% HHM

    LEGENDA:

    F - um furto (primário em crime s/ violência/grave ameaça)

    FF - dois furtos (reincidente em crime s/ violência/grave ameaça)

    R - um roubo (primário em crime com violência/grave ameaça)

    RR - dois roubos ....

    H - um crime hediondo (primário)

    HM - um crime hediondo com resultado morte (primário)

    HH - dois crimes hediondos (reincidente)

    HHM - dois crimes hediondos com resultado morte (reincidente)

    obs: nos 50% tem também o caso de constituir milícia privada e de ser líder de org. criminosa pra prática de hediondo/equiparado

  • A) Crime Comum

    a.1) S/ Viol ou Grav Ameaça

    • P - 16
    • R - 20

    a.2) C/ Viol ou Grav Ameaça

    • P - 25
    • R - 30

    2) Crime Hediondo ou Equiparado

    b.1) S/ Morte

    • P/Rg - 40
    • Re - 60

    b.2) C/ Morte (sem LC)

    • P/Rg - 50 (Orcrim // Milícia)
    • Re - 70
  • REGRAS PARA PROGRESSÃO DE REGIME:

    Requisito OBJETIVO: Mínimo para progredir - 8 hipóteses:

     

    16% - Primário + sem violência;

    20% - Reincidente + sem violência;

    25% - Primário + COM violência;

    30% - Reincidente + COM violência;

    40% - Primário + Hediondo;

    50% - Primário + Hediondo + morte OU organização;

    60% - Reincidente + Hediondo;

    70% - Reincidente + Hediondo + morte.

    Requisito SUBJETIVO: Bom comportamento atestado pelo diretor do presídio.

    OBS: vedado o livramento condicional no caso de morte (50 e 70%).

     

    MULHER GESTANTE/MÃE:

    Requisito OBJETIVO: cumprimento de, no mínimo, 1/8 da pena;

    Requisito SUBJETIVO: crime sem violência / não ter sido contra o filho / primária + bom comportamento / não integrar organização criminosa.

    Fonte: Colega QC

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da situação descrita, bem como da assertiva contida no enunciado, de modo a se verificar se está correta ou não. 
    Da análise da situação hipotética descrita, verifica-se que se enquadra no disposto no inciso III, do artigo 112, da Lei nº 7.210/1984, que assim dispõe:
    "Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:
    (...)
    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; (...)".
    Diante da evidente subsunção (condenado pela pratica de crime hediondo sendo primário), depreende-se que a assertiva constante da questão está correta.
    Gabarito do professor: Certo

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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  • GAB C

    é mto mais fácil decorar assim:

    Sem violência:

    Primário: 16%

    Reincidente: 20%

    Com violência

    primário: 25%

    reincidente: 30%

    Hediondo:

    Primário: 40%

    Primário c/ morte, comando de OC p/ prática de crime hediondo; milícia privada: 50%

    Reincidente (específico): 60%

    Reincidente c/ morte (específico): 70%

  • GAB C

    é mto mais fácil decorar assim:

    Sem violência:

    Primário: 16%

    Reincidente: 20%

    Com violência

    primário: 25%

    reincidente: 30%

    Hediondo:

    Primário: 40%

    Primário c/ morte, comando de OC p/ prática de crime hediondo; milícia privada: 50%

    Reincidente (específico): 60%

    Reincidente c/ morte (específico): 70%

  • PROGRESSÃO DE REGIME____PRIMÁRIO____REINCIDENTE

    • S/ violência/ Gr. ameaça_______P16%_________R20%_________
    • C/ violência/ Gr. ameaça_______P25%_________R30%_________
    • Hediondo sem morte__________P40%_________R60%_________
    • Hediondo com morte__________P50%_________R70%____(vedado livramento condicional)
    • Com. Org. Cri.p/ prat. cr. Hed.___50%
    • Milícia privada ________________50%

    Só um pequeno ajuste

  • PROGRESSÃO DE REGIME - art. 112,  (LEP)

    CRIMES HEDIONDOS

    • 40% Primário SEM resultado MORTE.
    • 50% Primário COM resultado MORTE.
    • 60% Reincidente SEM result. MORTE.
    • 70% Reincidente COM result. MORTE.

    CRIMES COMUNS

    • 16% Primário SEM violência.
    • 20% Reincidente SEM violência.
    • 25% Primário COM violência.
    • 30% Reincidente COM violência.
  • Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:  

        I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;    

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;   

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;   

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;    

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;  

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:   

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;   

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou   

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;  

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;   

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.    

  • PROGRESSÃO DE REGIME - art. 112,  (LEP)

    CRIMES HEDIONDOS

    • 40% Primário SEM resultado MORTE.
    • 50% Primário COM resultado MORTE.
    • 60% Reincidente SEM result. MORTE.
    • 70% Reincidente COM result. MORTE.

    CRIMES COMUNS

    • 16% Primário SEM violência.
    • 20% Reincidente SEM violência.
    • 25% Primário COM violência.
    • 30% Reincidente COM violência.
  • POIS É, PESSOAL. TEM QUE DECORAR MESMO KKKKKK

    AS VEZES OS NOSSOS PROFESSORES NOS RECOMENDAM ANOTAR EM UM PAPEL E COLOCAR NA PAREDE DO BANHEIRO, NO TETO, ETC...

    SE BRINCAR A CASA TODA VAI FICAR CHEIA DE PAPEL DE TANTA COISA QUE TEMOS QUE COLAR PRA DECORAR KKKKKKK

  • Enunciado:

    Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.  

    Questão:

    Se ostentar boa conduta carcerária, o condenado poderá progredir para regime menos rigoroso depois de cumprir 40% da pena.

    Lei 7.210/84

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:    

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;   

  • Gravem esse bizu, #BIZUMETANOIA

    P - Sem --- Com ---- HE ---- MORTE

    16 25 40 *50 (vedado livramento condicional + aplicado quem é da Milícia ou Org. Criminosa)

    R - 20 30 60 70

    # Galera, fica muito fácil gravar (SEM COM HE MORTE + P(primário) ou R(reincidente) daí é só por os valores, sendo o menor 16%, pula para 25%, deu mole, fez com HE,toma 40% e aumento 10 se matou( logo 50).

    no de baixo (Reincidente) já começo com 20 + 10 se foi violento, então (30), é hediondo? toma logo 60 seu R...rrrrato e se for Hediondo com Morte, +10 pra ficar esperto, logo 70%.

  • Resumo .

    16% da pena se o condenado for primário e o crime sem violência ou grave ameaça.

    20% da pena se o condenado for reincidente e o crime sem violência ou grave ameaça .

    25% da pena se o condenado for primário e o crime com violência ou grave ameaça .

    30% da pena se o condenado for reincidente e o crime com violência ou grave ameaça.

    40% da pena se condenado por crime hediondo ou equiparado e primário .

    60% da pena se condenado por crime hediondo ou equiparado e reincidente

    50% da pena se o condenado por crime hediondo ou equiparado com resultado MORTE ( VEDADO O LIVRAMENTO CONDICIONAL ) e primário .

    (b) Exercer o comando individual ou coletivo de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado .

    (C) Condenado pela prática de constituição de milícia privada .

    70% da pena se condenado por crime hediondo ou equiparado COM resultado morte (vedado o livramento condicional ) e reincidente .

    progressão ESPECIAL ;

    Mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência os requisitos são :

    1. Não ter cometido crime com violência ou grave ameaça contra pessoa.
    2. Não ter cometido crime contra seu filho ou dependente .
    3. Ter cumprido ao menos 1\8 da pena do regime anterior .
    4. Ser primária e ter bom comportamento comprovado pelo diretor .
    5. Não ter integrado organização criminosa .

    PPMG 2022

    SENTA E ESTUDA .

  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • PROGRESSÃO DE REGIME - art. 112,  (LEP)

    CRIMES HEDIONDOS

    • 40% Primário SEM resultado MORTE.
    • 50% Primário COM resultado MORTE.
    • 60% Reincidente SEM result. MORTE.
    • 70% Reincidente COM result. MORTE.

    CRIMES COMUNS

    • 16% Primário SEM violência.
    • 20% Reincidente SEM violência.
    • 25% Primário COM violência.
    • 30% Reincidente COM violência.

  • 16% primário sem violência ou grave ameaça. Ex.: furto.

    20% sem violência ou grave ameaça reincidente. Ex.: reincidente furto.

    25% primário com violência ou grave ameaça. Ex.: roubo.

    30% com violência ou grave ameaça reincidente. Ex.: reincidente roubo.

    40% hediondo e primário

    50% hediondo e primário + morte

    60% hediondo reincidente

    70% hediondo reincidente + morte

    bizu: lembrar dos crimes de furto e roubo até 30%.

    De 40% a 70%, lembrar que é pior ser reincidente do que causar a morte.

    Fonte: minhas anotações.


ID
5572411
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

    Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.  

Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente, de acordo com a Lei de Execução Penal.

O condenado faz jus a trabalho devidamente remunerado, sendo-lhe garantidos os benefícios inerentes à previdência social.

Alternativas
Comentários
  • Trabalho do preso de acordo com CP

     Art. 39 - O trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os benefícios da Previdência Social

    De acordo com a LEP

    Art. 39. Constituem deveres do condenado

    V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas

    Art. 41 - Constituem direitos do preso:

    II - atribuição de trabalho e sua remuneração;

    III - Previdência Social;

  • GAB CERTO

    1º) Remuneração do preso:

    Art. 29 LEP

    • O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 do salário mínimo.

    2º) Previdência social e o preso:

    Art. 41 LEP Constituem direitos do preso:

    • II - atribuição de trabalho e sua remuneração;
    • III - Previdência Social;
  • LEMBRANDO...

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:           

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;            

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;            

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;             

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;             

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário;            

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:             

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;             

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou             

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada;             

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;             

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.  

  • Questão correta Remuneração do preso: Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo. Previdência Social: Art. 41 - Constituem direitos do preso: II - atribuição de trabalho e sua remuneração; III - Previdência Social;
  • gab. certo

    o preso tem direito a previdência social.

    Se enquadrado no caso sua família receberá auxílio reclusão.

    Mesmo que trabalhe em quanto preso não é segurado obrigatório podendo se filiar facultativamente.

    erros??? comentem!!!

  • É preciso ter cuidado com a casca de banana, preso não terá direito a reconhecimento de vínculo empregatício com o Estado no que diz respeito com o trabalho como dever, pelo menos. Não há falar neste caso vínculo celetista! Outro caso é aquele em que o trabalho é condição para regime aberto ou semiaberto e etc. onde o preso deve procurar ter este vínculo com empresas...

  • O ARTIGO 41 APRESENTA ROL NÃO EXAUSTIVO ANUNCIANDO OS DIREITOS DO PRESO CONDENADO QUE TAMBÉM SE APLICA, NO QUE COUBER, AO PRESO PROVISÓRIO.

    • VALE RESSALTAR QUE COM O ADVENTO DA MEDIDA PROVISÓRIA 871, CONVERTIDA EM LEI NO ANO DE 2019 (LEI 13.846/19) O DIREITO DE A PREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO SE ESTENDE AO PRESO EM REGIME SEMIABERTO, MAS TÃO SOMENTE É APLICÁVEL AO PRESO EM REGIME FECHADO QUE CUMPRIR COM TODOS OS REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO.
    • #RUMOÀPPCE2023
  • Previdência Social me quebrou, achei que estava relacionando com a CLT

  • GABARITO: CERTO

    Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.

    Art. 41 - Constituem direitos do preso:

    II - atribuição de trabalho e sua remuneração;

    III - Previdência Social;

  • Previdência ~>Sim

    CLT ~> Não

  • CERTO

    Situações em que o trabalho não é obrigatório:

    O trabalho não é obrigatório ao:

    · preso provisório (art. 31, parágrafo único); e

    · ao preso político (art. 200 da LEP).

    Se o preso trabalhar, ele tem direito de receber remuneração por isso?

    SIM. Confira o que diz o art. 29 da LEP.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da assertiva contida no enunciado, de modo a se verificar se está correta ou não. 
    O artigo 41 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal - LEP) disciplina os direitos dos presos. Dentre eles encontram-se o direito ao trabalho remunerado e à previdência social, como se depreende da leitura dos incisos II e III do referido artigo, respectivamente. Confira-se:
    "Art. 41 - Constituem direitos do preso:
    (...)
    II - atribuição de trabalho e sua remuneração;
    III - Previdência Social;
    (...)". 
    Assim sendo, a proposição contida na questão está correta.
    Gabarito do professor: Certo


     
  • Fui seco procurar 40%

  • EM CASO DE DÚVIDA, CASO SEJA BOM PARA O BANDIDO, À QUESTÃO ESTÁ CORRETA.

  • Gabarito: Certo

    LEP

    Art. 41 - Constituem direitos do preso:

    II - atribuição de trabalho e sua remuneração;

    III - Previdência Social;

  • Enunciado: Determinado cidadão, réu primário, foi condenado a uma pena privativa de liberdade superior a 10 anos de reclusão, pela prática de um crime hediondo, sem resultado morte, tendo iniciado o cumprimento da sanção em regime fechado.  

    Questão: O condenado faz jus a trabalho devidamente remunerado, sendo-lhe garantidos os benefícios inerentes à previdência social.

    Pontos importantes:

    Trabalho é direito dos presos e dever dos presos condenados.

    II - atribuição de trabalho e sua remuneração;

    VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.

    O trabalho do preso deve ser remunerado, salvo a prestação de serviço à comunidade.

    II - atribuição de trabalho e sua remuneração;

    Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.

    Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas.

    Previdência Social é direito do preso.

    Art. 41 - Constituem direitos do preso: III - Previdência Social;

    Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social: VI - providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho;

    Observações que podem gerar dúvida:

    Preso condenado em regime fechado, semiaberto ou aberto trabalha, pois o preso condenado está obrigado ao trabalho.

    O preso provisório não está obrigado. Porém, pode trabalhar quando for dentro do estabelecimento.

    Todos devem ser remunerados, conforme está na Lei 7.210.

  • Errei essa por confundir previdência social com aposentadoria kkkkkkk

  • Esse "faz jus" a trabalho remunerado deixa a questão confusa, haja vista que o trabalho é dever do preso. Se fosse um direito, deveria ser assegurado a quem o quisesse, e não é assim, porque depende da existência de vagas. Mas, precisamos realmente tentar a entrar na cabeça do examinador para tentar entender o que ele quer na questão.


ID
5572414
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à prevenção de delitos no sistema prisional, julgue o item que se segue, em conformidade com o disposto nas resoluções pertinentes. 

A revista pessoal em crianças e adolescentes, para ingresso em estabelecimento prisional, deve ser precedida de autorização expressa de seu representante legal e somente será realizada na presença deste.  

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Resolução n.º 5, de 28 de agosto de 2014, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

    Art. 4º - A revista pessoal em crianças e adolescentes deve ser precedida de autorização expressa de seu representante legal e somente será realizada na presença deste (...)

    Gabarito: Certo

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

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     Estude 13 mapas mentais por dia.

     Resolva 10 questões aqui no QC sobre o assunto de cada mapa mental.

    → Em 30 dias vc terá estudado os 390 mapas e resolvido aproximadamente de 4000 questões.

    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras  e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

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  • Gabarito CERTO.

    Acrescentando:

    Art. 1º. Parágrafo único. A revista pessoal deverá ocorrer mediante uso de equipamentos eletrônicos detectores de metais, aparelhos de raio-x, scanner corporal, dentre outras tecnologias e equipamentos de segurança capazes de identificar armas, explosivos, drogas ou outros objetos ilícitos, ou, excepcionalmente, de forma manual.

    Art. 2º. São vedadas quaisquer formas de revista vexatória, desumana ou degradante.

    Parágrafo único. Consideram-se, dentre outras, formas de revista vexatória, desumana ou degradante:

    I - desnudamento parcial ou total;

    II - qualquer conduta que implique a introdução de objetos nas cavidades corporais da pessoa revistada;

    III - uso de cães ou animais farejadores, ainda que treinados para esse fim;

    IV - agachamento ou saltos. 


ID
5572417
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação à prevenção de delitos no sistema prisional, julgue o item que se segue, em conformidade com o disposto nas resoluções pertinentes. 

Por ocasião do ingresso em um estabelecimento prisional, somente é autorizada revista pessoal naqueles que terão contato direto com o preso. 

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Resolução n.º 5, de 28 de agosto de 2014, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

    Art. 1º - A revista pessoal é a inspeção que se efetua, com fins de segurança, em todas as pessoas que pretendem ingressar em locais de privação de liberdade e que venham a ter contato direto ou indireto com pessoas privadas de liberdade ou com o interior do estabelecimento, devendo preservar a integridade física, psicológica e moral da pessoa revistada.

    Gabarito: E

  • Gab: E

    TODOS irão passar pelo baculejo.

  • Você quer ir a cadeia e não ser revistado?

    não vai rolar, é TORAAAAA, GAB ERRADDDOOOOO


ID
5572420
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz das disposições da Lei de Execução Penal e da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional, julgue o item seguinte.

As condenadas que sejam mães de filhos recém-nascidos poderão amamentá-los, no mínimo, até seis meses de idade.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Lei 11.142

    • Art. 2º, § 2 Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.

    Complementando:

    Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa. (LEP)

  • Art. 83, § 2° da LEP: Os estabelecimentos destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 meses de idade.

  • De acordo com o artigo Art. 83, § 2° da LEP, é direito das presidiárias realizar a amamentação de seus filhos, no MÍNIMO até 6 (seis) meses de idade.

  • Art. 83, § 2° da LEP: Os estabelecimentos destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 meses de idade.

    Letra de lei, guerreiros!

  • Complementando:

    Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a penitenciária de mulheres será dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para abrigar crianças maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada cuja responsável estiver presa.               

    Parágrafo único. São requisitos básicos da seção e da creche referidas neste artigo:                  

    I – atendimento por pessoal qualificado, de acordo com as diretrizes adotadas pela legislação educacional e em unidades autônomas; e                      

    II – horário de funcionamento que garanta a melhor assistência à criança e à sua responsável.                    

    Fonte: LEP (Lei .7.210/84)

  • 2o Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.

    As bancas gostam de mudar esse prazo.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 83, § 2o Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. 

  • NÃO confundir com o dispositivo Constitucional:

    Art. 5,  L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.

    LEP

    Art. 83, § 2° da LEP, é direito das presidiárias realizar a amamentação de seus filhos, no MÍNIMO até 6 (seis) meses de idade.

  • NÃO confundir com o dispositivo Constitucional:

    Art. 5, L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.

    LEP

    Art. 83, § 2° da LEP, é direito das presidiárias realizar a amamentação de seus filhos, no MÍNIMO até 6 (seis) meses de idade.

  • Art. 83

    § 2  Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. 

  • Gabarito: Certo

    Lei 7.210/84 LEP

    Art. 83

    § 2 Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.  

  • § 2 Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.                   

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da Lei de Execução Penal (Lei n° 7.210/1984).

    A LEP prevê que as mães condenadas tem o direito de amamentar seus filhos recém - nascidos, no mínimo, até os seis meses de idade, vejam:

    Art. 82 (...)

    § 2o  Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.

    Gabarito, correto.
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  • errei no MÍNIMO.. :(

  • GABARITO:CERTO

    TANTO A CF COMO A LEP, GARANTEM ESSE DIREITO AS CONDENADAS !

    Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva.

    § 1º Haverá instalação destinada a estágio de estudantes universitários.       

    § 2 Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.        

  • Errei o mínimo... aff

  • Errei o mínimo... aff


ID
5572423
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz das disposições da Lei de Execução Penal e da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional, julgue o item seguinte.

Em situações específicas, o diretor de presídio feminino poderá delegar a terceiros, mediante contratação prévia e pela devida retribuição financeira, o serviço de transporte de presas gestantes ou puérperas para hospitais e clínicas de pré-natal ou pediatria. 

Alternativas
Comentários
  • GAB - ERRADO

    O que pode ser delegado a terceiro está mais relacionado a limpeza e manutenção do estabelecimento penal.

  • Gabarito Errado.

    Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente:

    • I - classificação de condenados;
    • II - aplicação de sanções disciplinares;
    • III - controle de rebeliões;
    • IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos penais.

    _____________________________________________

    Don't stop believin'

  • Conforme o disposto no Art. 83-B, IV, da LEP, a atividade do transporte de presos para hospitais é indelegável.

  • Atividade fim não !

  • ERRADO

    LEP. Art. 83-B: São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente:

    IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos penais.    

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente:

    IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos penais.

  • GABARITO - ERRADO

    Art. 83-B - São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente: (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015).

    I - classificação de condenados; (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015).

    II - aplicação de sanções disciplinares; (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015).

    III - controle de rebeliões; (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015).

    IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos penais. (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015).

  • ERRADO

    Trata - se de uma atividade indelegável.

  • Art. 83-BSão indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente:

    • I - classificação de condenados;
    • II - aplicação de sanções disciplinares;
    • III - controle de rebeliões;
    • IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos penais.

  • Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente:

    • I - classificação de condenados;
    • II - aplicação de sanções disciplinares;
    • III - controle de rebeliões;
    • IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos penais.

    Gab. E

  • Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente:                     

    I - classificação de condenados;                   

    II - aplicação de sanções disciplinares;                      

    III - controle de rebeliões;                    

    IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos penais.   

  • Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e notadamente:             

    I - classificação de condenados;                    

    II - aplicação de sanções disciplinares;                      

    III - controle de rebeliões;                       

    IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos penais.                       

  • Conquanto seja letra de lei, esse "no mínimo" sempre me confundiu, sobretudo no momento desta prova.

    :(


ID
5572426
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz das disposições da Lei de Execução Penal e da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional, julgue o item seguinte.

Os estabelecimentos prisionais destinados a mulheres terão exclusivamente agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas e externas. 

Alternativas
Comentários
  • Lei 7.210/84

    Os estabelecimentos prisionais destinados a mulheres terão exclusivamente agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas e externas. 

    Art 83: §3º Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas. (Incluído pela Lei nº 12.121, de 2009).

    É exclusivamente sim, o erro está em dizer que também será nas dependências externas.

    Gabarito: Errado

  • Consoante o disposto no Art 83: §3º, os estabelecimentos prisionais femininos poderão ter a atuação de agentes prisionais masculinos em sua segurança externa.

  • Gabarito: Errado.

    Nas dependências INTERNAS!!!

    Ou seja, nas dependências EXTERNAS, poderão existir agentes do sexo MASCULINO.

    Art 83: §3º Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas.

  • INTERNA FEMININA

    EXTERNA MASCULINA

  •  Art 83: §3º, os estabelecimentos prisionais femininos poderão ter a atuação de agentes prisionais masculinos em sua segurança externa.

  • Questão boa !

    Artigo 83 da Lei nº 7.210

    3o Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas.

  • GABARITO ERRADO: vejamos o que o artigo 83 parágrafos 2 e 3 diz sobre;

    Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva.

    § 1º Haverá instalação destinada a estágio de estudantes universitários.       

    § 2 Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade.         

    § 3 Os estabelecimentos de que trata o § 2 deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas

    • OBSERVE QUE A LEI TRATA DA EXCLUSIVIDADE DE AGENTES DO SEXO FEMININO APENAS NA PARTE INTERNA DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL, SENDO, CONTUDO, POSSÍVEL O EMPREGO DE AGENTES DO SEXO MASCULINO NA PARTE EXTERNA, COMO POR EXEMPLO, NA SEGURANÇA DO ESTABELECIMENTO PENAL FEMININO.

    #RUMOÀPPCE2023

  • ERRADO

    Conforme art. 83, §3º da LEP, os estabelecimentos penais deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 83, § 3o Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas.  

  • GABARITO - ERRADO

    Art. 83 - O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva.

    § 1º Haverá instalação destinada a estágio de estudantes universitários. (Renumerado pela Lei nº 9.046, de 1995)

    § 2o Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. (Redação dada pela Lei nº 11.942, de 2009)

    § 3o Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas. (Incluído pela Lei nº 12.121, de 2009).

    § 4o Serão instaladas salas de aulas destinadas a cursos do ensino básico e profissionalizante. (Incluído pela Lei nº 12.245, de 2010)

    § 5o Haverá instalação destinada à Defensoria Pública. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010).

  • ERRADO

    Art 83: §3º Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas.

  • Errado, somente nas dependências internas terá essa restrição de agentes do sexo feminino.

  • ERRADA.

    Somente nas dependências internas:

    Art 83: §3º Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas.

  • Direto ao ponto...

    DEPENDÊNCIAS INTERNAS = Somente Agentes Femininas.

    DEPENDÊNCIAS EXTERNAS = Agentes Masculinos/Femininas.

  • GABARITO - ERRADO

    Art. 83 - O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva.

    § 1º Haverá instalação destinada a estágio de estudantes universitários. (Renumerado pela Lei nº 9.046, de 1995)

    § 2o Os estabelecimentos penais destinados a mulheres serão dotados de berçário, onde as condenadas possam cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. (Redação dada pela Lei nº 11.942, de 2009)

    § 3o Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas. (Incluído pela Lei nº 12.121, de 2009).

    § 4o Serão instaladas salas de aulas destinadas a cursos do ensino básico e profissionalizante. (Incluído pela Lei nº 12.245, de 2010)

    § 5o Haverá instalação destinada à Defensoria Pública. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010).

  • Os estabelecimentos prisionais destinados a mulheres terão exclusivamente agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas e externas

    Além do artigo 83 já mencionado pelos colegas (Art. 83. § 3 Os estabelecimentos de que trata o § 2 deste artigo deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino na segurança de suas dependências internas.)

    Lembre-se do artigo 77. § 2º No estabelecimento para mulheres somente se permitirá o trabalho de pessoal do sexo feminino, salvo quando se tratar de pessoal técnico especializado

    Sendo assim, é possível o trabalho de pessoas do sexo masculino quando for para prestar serviço técnico especializado.

    Gabarito errado.

  • Além do artigo mencionado pelos colegas, tem um salvo: QUANDO SE TRATAR DE TÉCNICO ESPECIALIZADO.

    Art. 77 §2º No estabelecimento para mulheres somente se permitirá o trabalho de pessoal do sexo feminino, SALVO quando se tratar de pessoal técnico especializado.

  • Art. 77

    § 2º No estabelecimento para mulheres somente se permitirá o trabalho de pessoal do sexo feminino, salvo quando se tratar de pessoal técnico especializado.

  • Mulher no presídio? kkkkkkkkkkk Achei que só tivesse Dyke. Imundice!


ID
5572429
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz das disposições da Lei de Execução Penal e da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional, julgue o item seguinte.

As condenadas terão direito à visita íntima ao menos uma vez por mês, desde que seu cônjuge ou seu(ua) parceiro(a) apresente, obrigatoriamente, certidão de casamento ou declaração de união estável, respectivamente.  

Alternativas
Comentários
  • Encontrei essa resposta na resolução nº 23, mas não sei se estava no edital

    As condenadas terão direito à visita íntima ao menos uma vez por mês, desde que seu cônjuge ou seu(ua) parceiro(a) apresente, obrigatoriamente, certidão de casamento ou declaração de união estável, respectivamente.  

    § 3º A exigência de comprovação documental de casamento ou união estável poderá ser suprida por declaração firmada pela pessoa privada de liberdade e pela pessoa indicada como pretendente à visita conjugal, em requerimento dirigido à autoridade administrativa responsável pelo estabelecimento penal.

    https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-23-de-4-de-novembro-de-2021-364158354

    Gabarito: E

    .

  • pq a banca deu resposta errada? não entendi uma vez que a resolução número 23 dispõe ao contrário.
  • Resolução nº 4, de 29 de junho de 2011, do CNPCP, que "recomenda aos Departamentos Penitenciários Estaduais ou órgãos congêneres seja assegurado o direito à visita íntima a pessoa presa, recolhida nos estabelecimentos prisionais"

  • Acho que resposta é considerada errada por causa da afirmação ''Egressa" .

    Tendo em vista que, egresso ou egressa é o(a) preso (a) recém liberto por período de ate um ano e o ,liberto condicional, não há motivo para visita íntima já que ele(a) não está encarcerado.

  • A questão perguntou de acordo com À luz das disposições da Lei de Execução Penal e da Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional, ai não temos visita íntima.

  • (egresso), neste caso, essa pessoa não dispõe de visita íntima porque já está em liberdade.

  • Tem que apresentar documentação de casamento ou união estável? Era só o que faltava mesmo. Fiscalização agora até de com quem o povo faz sexo... haha

  • QUESTÃO: As condenadas terão direito à visita íntima ao menos uma vez por mês, desde que seu cônjuge ou seu(ua) parceiro(a) apresente, obrigatoriamente, certidão de casamento ou declaração de união estável, respectivamente.  

    Art. 2º A administração prisional exigirá, para a concessão da visita conjugal, o prévio cadastro da pessoa autorizada no respectivo serviço social do estabelecimento penal, bem assim a demonstração documental de casamento ou união estável.

    § 1º Não se admitirá concomitância ou pluralidade de cadastros de pessoas autorizadas à visita conjugal da pessoa privada de liberdade.

    § 2º A substituição da pessoa cadastrada, nos termos do parágrafo anterior, observará prazo mínimo de 12 (doze) meses, contados da indicação de cancelamento pela pessoa privada de liberdade.

    § 3º A exigência de comprovação documental de casamento ou união estável poderá ser suprida por declaração firmada pela pessoa privada de liberdade e pela pessoa indicada como pretendente à visita conjugal, em requerimento dirigido à autoridade administrativa responsável pelo estabelecimento penal.

    § 4º Não se admitirá a visita conjugal por pessoa que se encontre cumprindo pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.

    Art. 3º A periodicidade da visita conjugal deve ser preferencialmente mensal e observará cronograma e preparação de local adequado para a sua realização.

  • Gabarito: Errado

    Art. 2º A administração prisional exigirá, para a concessão da visita conjugal, o prévio cadastro da pessoa autorizada no respectivo serviço social do estabelecimento penal, bem assim a demonstração documental de casamento ou união estável.

    ...

    § 3º A exigência de comprovação documental de casamento ou união estável poderá ser suprida por declaração firmada pela pessoa privada de liberdade e pela pessoa indicada como pretendente à visita conjugal, em requerimento dirigido à autoridade administrativa responsável pelo estabelecimento penal.

    Portanto, o erro da questão está em dizer que é obrigatória apresentação de certidão de casamento ou declaração de união estável.

    Fonte: RESOLUÇÃO Nº 23, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2021 - DOU

  • Não encontrei a informação na LEI DE EXECUÇÃO PENAL .

  • § 3º A exigência de comprovação documental de casamento ou união estável poderá ser suprida por declaração firmada pela pessoa privada de liberdade e pela pessoa indicada como pretendente à visita conjugal, em requerimento dirigido à autoridade administrativa responsável pelo estabelecimento penal.

    https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-23-de-4-de-novembro-de-2021-364158354

  • QUESTÃO: As condenadas terão direito à visita íntima ao menos uma vez por mês, desde que seu cônjuge ou seu(ua) parceiro(a) apresente, obrigatoriamente, certidão de casamento ou declaração de união estável, respectivamente.  

    Art. 2º A administração prisional exigirá, para a concessão da visita conjugal, o prévio cadastro da pessoa autorizada no respectivo serviço social do estabelecimento penal, bem assim a demonstração documental de casamento ou união estável.

    § 1º Não se admitirá concomitância ou pluralidade de cadastros de pessoas autorizadas à visita conjugal da pessoa privada de liberdade.

    § 2º A substituição da pessoa cadastrada, nos termos do parágrafo anterior, observará prazo mínimo de 12 (doze) meses, contados da indicação de cancelamento pela pessoa privada de liberdade.

    § 3º A exigência de comprovação documental de casamento ou união estável poderá ser suprida por declaração firmada pela pessoa privada de liberdade e pela pessoa indicada como pretendente à visita conjugal, em requerimento dirigido à autoridade administrativa responsável pelo estabelecimento penal.

    § 4º Não se admitirá a visita conjugal por pessoa que se encontre cumprindo pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.

    Art. 3º A periodicidade da visita conjugal deve ser preferencialmente mensal e observará cronograma e preparação de local adequado para a sua realização.

  • Art. 2º A administração prisional exigirá, para a concessão da visita conjugal, o prévio cadastro da pessoa autorizada no respectivo serviço social do estabelecimento penal, bem assim a demonstração documental de casamento ou união estável.

    § 3º A exigência de comprovação documental de casamento ou união estável poderá ser suprida por declaração firmada pela pessoa privada de liberdade e pela pessoa indicada como pretendente à visita conjugal, em requerimento dirigido à autoridade administrativa responsável pelo estabelecimento penal.

    § 4º Não se admitirá a visita conjugal por pessoa que se encontre cumprindo pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.

    Art. 3º A periodicidade da visita conjugal deve ser preferencialmente mensal e observará cronograma e preparação de local adequado para a sua realização.

  • Temos resoluções que abordam esse tema, como a Nº 23, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2021, mas cabe ao meu ver um recurso, visto que ela pergunta com base no que diz a LEP.

  • Eram casados o amante da minha tia e ela, mas ela não precisou mostrar a certidão de casamento quando ia visita-lo no presidio.

    OBS: a vivência alheia também ensina. kkkkk

  • Olá, colegas concurseiros!

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    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

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    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • 1x por mês era minha frequência quando vivia em união "instável". Casei e agora fico meses sem hahaha

  • VISITAS INTIMA

    - Prévio Cadastro

    - demonstração documental de casamento ou união estável;

    - poderá ser suprida por declaração firmada pela pessoa privada de liberdade e pela pessoa indicada como pretendente à visita conjugal;

    - não se admitirá pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos;

    - preferencialmente mensal e observará cronograma e preparação de local adequado para a sua realização;

  • pessoal que responde as questões, colocar a "FONTE"

  • E a liberdade dela transar com quem ela quiser, não pode?


ID
5572432
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

No que diz respeito aos direitos humanos e à participação social, julgue o item a seguir.

Se determinado estabelecimento penal violar normas de execução penal, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária poderá instaurar procedimento administrativo para apurar as possíveis violações, podendo interditá-lo, como penalização.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E.

    Lei 7210/84 artigo 64:

    IX - representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de sindicância ou procedimento administrativo, em caso de violação das normas referentes à execução penal;

    X - representar à autoridade competente para a interdição, no todo ou em parte, de estabelecimento penal

  • Errado!

    O camarada Anderson já mencionou o texto de lei, mas é importante lembrar: A medida NÃO É COMO PENALIZAÇÃO!


ID
5572435
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No que diz respeito aos direitos humanos e à participação social, julgue o item a seguir.

A presunção da inocência de uma pessoa que esteja na fase de acusação de um crime é uma garantia prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Alternativas
Comentários
  • Gab: CERTO

    DUDH:

    Artigo 11° 1.Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.  

  • Gab: C

    (CESPE 2021 DEPEN) A presunção da inocência de uma pessoa acusada de um ato delituoso é prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos. (CERTO)

    Artigo 11

    1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.

  • Previsão de presunção de inocência

    DUDH. Artigo 11

    1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.

    PIDCP. ARTIGO 14

    2.     Toda pessoa acusada de um delito terá direito a que se presuma sua inocência enquanto não for legalmente comprovada sua culpa.

    CADH. Artigo 8. Garantias Judiciais.

    2.  Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos

     Artigo 11 (caiu uma questão semelhante no depen 21)

    1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.

    O cargo é bom ? vai mudar minha vida ?,eu tenho condições de passar? então não desista ,se Deus te mostrou esse cargo ,você pode sim conseguir.

  • Cespe... é vc?

  • DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

    GABARITO: CERTO

    Artigo 11.  

    1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido  inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em  julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias  necessárias à sua defesa.  

  • 1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 

  • DUDH. 

    Artigo 11

    1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.

    Art. 5º, CF- LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

    Princípio da presunção de inocência.

  • 1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.

  • certo

    ninguém será considerado culpado até trânsito em julgado


ID
5572438
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que diz respeito aos direitos humanos e à participação social, julgue o item a seguir.

Suponha que um preso esteja com seu estado de saúde debilitado e que, em razão disso, a Defensoria Pública tenha requerido ao juiz competente indulto em favor do preso. Nessa situação, caberá ao Conselho Penitenciário emitir parecer sobre o pedido de indulto. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    CONSELHO PENITENCIÁRIO:

    • É órgão Consultivo e fiscalizador da execução da pena
    • Nomeados pelo Governador
    • As áreas dos membros são de D. Penal / Processual Penal / Penitenciário / Ciências correlatas + representantes da comunidade
    • Qual a duração do mandato? 4 anos

    (FCC) O Conselho Penitenciário deve ser composto por membros da comunidade sem vínculos com o sistema de justiça, com mandato de 2 anos. (ERRADO)

    Atribuições:

    I – emitir parecer sobre indulto e comutação de pena ➜ (exceto indulto com base no estado de saúde do preso) 

    (CESPE) Cabe ao Conselho Penitenciário a emissão de parecer sobre indulto e comutação da pena, incluindo-se o realizado com base no estado de saúde do preso. (ERRADO)

    II – inspecionar estabelecimentos penais / serviços penais

    III – apresentar (ao CNPCP) no 1º trimestre de cada ano ➜ relatórios dos trabalhos efetuados no exercício anterior

    IV – supervisionar os patronatos e a assistência aos egressos (CAI DEMAIS) 

    (FUNCAB) A supervisão dos patronatos, bem como a assistência aos egressos, incumbe ao(à): Conselho Penitenciário. (CERTO)  

  • GAB ERRADO

    Lei 7.210/84 Art 70, Inc. I.:

    Incube ao Conselho Penitenciário:

    Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, EXETUADA a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso.

    Conhecido também como indulto humanitário.

  • ERRADO

    Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    I - emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso;

  • SIM, CABE AO CONSELHO PENITENCIARIO EMITIR PARECER SOBRE INDULTO,CONTUDO, HA UMA EXCEÇÃO. E ESSA EXCEÇÃO SE DA EXATAMENTE QUANDO ENVOLVER O ESTADO DE SAUDE DO PRESO

  • Exceto com base no estado de saúde ...
  • Gab: E

    CONSELHO PENITENCIÁRIO:

    • É órgão Consultivo e fiscalizador da execução da pena
    • Nomeados pelo Governador
    • As áreas dos membros são de D. Penal / Processual Penal / Penitenciário / Ciências correlatas + representantes da comunidade
    • Qual a duração do mandato? 4 anos

    (FCC) O Conselho Penitenciário deve ser composto por membros da comunidade sem vínculos com o sistema de justiça, com mandato de 2 anos. (ERRADO)

    Atribuições:

    I – emitir parecer sobre indulto e comutação de pena ➜ (exceto indulto com base no estado de saúde do preso) 

    (CESPE) Cabe ao Conselho Penitenciário a emissão de parecer sobre indulto e comutação da pena, incluindo-se o realizado com base no estado de saúde do preso. (ERRADO)

    II – inspecionar estabelecimentos penais / serviços penais

    III – apresentar (ao CNPCP) no 1º trimestre de cada ano ➜ relatórios dos trabalhos efetuados no exercício anterior

    IV – supervisionar os patronatos e a assistência aos egressos (CAI DEMAIS) 

    (FUNCAB) A supervisão dos patronatos, bem como a assistência aos egressos, incumbe ao(à): Conselho Penitenciário. (CERTO)  

  • No Direito Penal o indulto é um tipo de benefício que extingue a pena privativa de liberdade. Quando é concedido o indulto a pena é perdoada e deixa de existir. O indulto é um benefício coletivo e é concedido por um decreto do Presidente da República.

  • Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    I - emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso;    

  • ao conselho penitenciário compete

    1-emitir parecer sobre indulto e comutação de pena (executada a hipótese de indulto com base no estado de saúde do preso )

    2-inspecionar os estabelecimentos e serviços penais

    3-supervisionar o patronato e a assistência ao egresso

    4-apresentar no primeiro trimestre de cada ano , ao conselho nacional de politica criminal e penitenciaria, relatório dos trabalhos efetuados no ano anterior

  • hooo!!! palavra danada!!!
  • Apenas complementando que o parecer sobre indultos emitidos pelo Conselho Penitenciário tem valor meramente opinativo, ou seja, o Presidente não é obrigado a levar em consideração nada disso.

    Os indultos humanitários, aqueles com base no estado de saúde do preso, não cabe opinião do Conselho Penitenciário, simplesmente porque não existe obrigação legal de profissionais da área da saúde em sua composição, tornando a opinião vã.

    É bom saber o porquê das coisas, para não esquecer.

    Aprender é melhor que decorar.

  • Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, EXETUADA a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso.

  • me pegou

  • tope essa questão.... e a quem incumbe essa missão?

  • EXECUTADA a hipotes de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso

  • GABARITO ERRADO

    LEP: Art. 70 - Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    I - Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso.

    "A cada dia produtivo, um degrau subido".

  • Caracterizar-se-ia como indulto humanitário, o que é vedado.


ID
5572441
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No que diz respeito aos direitos humanos e à participação social, julgue o item a seguir.

O Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3) estabelece diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas de observância obrigatória, vinculando os estados, o Distrito Federal, os municípios e os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: E, não é obrigatório.

    Decreto 7037/09: Art. 5º Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Público, serão convidados a aderir ao PNDH-3

  • Os PNDH´s não têm caráter vinculante. Eles são recomendações para serem seguidas.

  • São recomendações.

  • bizu, ninguém e obrigado a nada.

  • Gab: E, não é obrigatório.

    Decreto 7037/09: Art. 5º Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Público, serão convidados a aderir ao PNDH-3

  •  Não é obrigatório.

    Decreto 7037/09: Art. 5º Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Público, serão convidados a aderir ao PNDH-3

    Gab. E

  • vem em busca de comentários relevantes... e só tem comercial kkk

  • O Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH-3) estabelece diretrizes, objetivos estratégicos e ações programáticas de observância obrigatória, vinculando os estados, o Distrito Federal, os municípios e os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público. 

    A VERDADE É QUE É APENAS UMA RECOMENDAÇÃO, ELES PODEM OU NÃO ADERIR, SERÃO CONVIDADOS A ADERIR...

  •  É APENAS UMA RECOMENDAÇÃO ( NÃO É OBRIGATÓRIO )

  • PNHD-3 não menciona a obrigatoriedade.


ID
5572444
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No que diz respeito aos direitos humanos e à participação social, julgue o item a seguir.

Regras internacionais preveem que informações relativas ao comportamento e à disciplina de preso que constem em sistema de registro do recluso poderão ser acessíveis a quem, por razões profissionais, solicitar o acesso. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Regra 8 As seguintes informações devem ser adicionadas ao sistema de registo do recluso durante a sua detenção, quando aplicáveis: 

    (c) Informação relativa ao comportamento e à disciplina; 

    Regra 9 Todos os registos mencionados nas Regras 7 e 8 serão mantidos confidenciais e só serão acessíveis aos que, por razões profissionais, solicitem o seu acesso. Todos os reclusos devem ter acesso aos seus registos, nos termos previstos em legislação interna, e direito a receber uma cópia oficial destes registos no momento da sua libertação

  • Resolução nº 70/175/15- Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos (Regras de Mandela)

    Sistema de Registro do Recluso - Regra 7 e 8

    Nenhuma pessoa deve ser admitida num estabelecimento prisional sem uma ordem de detenção válida.

    Regra 9 - Todos os registros serão confidenciais, e só serão acessíveis aos que, por razões profissionais, solicitem o seu acesso. Todos os reclusos devem ter acesso aos seus registros, nos termos previstos em legislação interna, e direito a receber cópia oficial destes registros no momento de sua libertação.

    Regra 10 - Deve ser utilizado para gerar dados fiáveis sobre tendências e características da população prisional, incluindo taxas de ocupação.

  • É O BARÇA!

  • Todos os registros mencionados nas Regras 7 e 8 serão mantidos CONFIDENCIAIS e ACESSÍVEIS SOMENTE àquelas cujas RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS requeiram o acesso. Todo preso terá acesso aos seus registros, sujeito às supressões autorizadas pela legislação interna, e direito a receber uma cópia oficial de tais registros quando de sua soltura.

    Bizu: cuidado já caiu falando que era os registros dos presos era ABERTO . 

  • < > GABARITO: CERTO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    Regra 9 - Todos os registros serão confidenciais, e só serão acessíveis aos que, por razões profissionais, solicitem o seu acesso. Todos os reclusos devem ter acesso aos seus registros, nos termos previstos em legislação interna, e direito a receber cópia oficial destes registros no momento de sua libertação

    UM EXEMPLO PARA VOCÊ NÃO MAIS ESQUECER:

    IMAGINE UM DENTENDO QUE ANDA FAZENDO UNS TREM MEIO ESQUISITO "TIPICO DE PROBLEMAS MENTAIS" UM PROFISSIONAL DA ÁREA DA PSIQUIATRIA PODERIA SOLICITAR OS REGISTRO CONFIDENCIAIS DELE PARA ANALISAR O COMPORTAMENTO DELE? CLARO

  • Regra 9 nas regras mínimas para tratamento de presos (nelson Mandela Rules)


ID
5572447
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No que diz respeito aos direitos humanos e à participação social, julgue o item a seguir.

Ao Conselho da Comunidade incumbe visitar, pelo menos uma vez por mês, os estabelecimentos penais de sua comarca, bem como supervisionar a assistência aos egressos. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: E, clássica Cespe primeira parte correta e a parte final errada.

    Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca; 

    Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

  • GAB ERRADO

    Sobre as atribuições do conselho de comunidade fica uma dica:

    Guarde que coMunidade tem "M" de Mensal. Com isso fica fácil distinguir esse dos demais prazos dos conselhos:

    Art. 81 Lep: Incumbe ao conselho da comunidade

    • Inc. I= visitar, pelo menos Mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;
    • Inc. III= Apresentar relatórios Mensais ao Juiz da Execução e ao conselho penitenciário.

    O erro da questão está ao falar que ao Conselho da Comunidade incube "supervisionar a assistência aos egressos." 

    Nesse caso é uma atribuição do Conselho Penitenciário.

    Art 70. Inc. IV: supervisionar os patronatos, bem como a assistências aos egressos.

    Dica: O conselho penitenciário cuidará mais do preso "solto" ou na iminência de ser "solto". Logo, egressos, indultos e patronatos estão relacionados a ele.

  • Conselho PEnitenciário

     Supervisionar os Patronatos, bem como a assistência aos Egressos. 

  • ERRADO

    Art. 81 (LEP):

    Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;

    Art. 78 (LEP):

    O Patronato público ou particular destina-se a prestar assistência aos albergados e aos egressos

  • Complementando:

    Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I – visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na Comarca;

    II – entrevistar presos;

    III – apresentar relatórios mensais ao juiz da execução e ao Conselho Penitenciário;

    IV – diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento. 

    Art. 69. O Conselho Penitenciário é órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena.

    Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    I – Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso;→ exceto indulto humanitária

    II – inspecionar os estabelecimentos e serviços penais;

    III – apresentar, no primeiro trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior;

    IV – supervisionar os patronatos, bem como assistência dos egressos.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;

    Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

  • Atribuição do Conselho penitenciário.

  • função de supervisionar é do Conselho Penitenciário

  • Mirei na porca e acertei no leitão
  • CONVÉM LEMBRAR QUE QUEM COMPÕE E INSTALA O CONSELHO DA COMUNIDADE É O JUIZ DA EXECUÇÃO, É UMA DAS SUAS MUITAS COMPETÊNCIAS ART. 66, IX.

  • Conselho da Comunidade

    80. Haverá, em cada comarca, um Conselho da Comunidade composto, no mínimo, por:

    ⇨ 1 representante de associação comercial ou industrial

    ⇨ 1 advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil

    ⇨ 1 Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral

    ⇨ 1 assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais.

    81. Compete ao Conselho da Comunidade:

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;

    II - entrevistar presos;

    III - apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário;

    IV - diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento.

    Importante

    ➔ Na falta da representação acima, ficará a critério do Juiz da execução a escolha dos integrantes do Conselho

  • art 78. O Patronato público ou particular destina-se a prestar assistência aos albergados e aos egressos (artigo 26).

  • Conselho da Comunidade se preocupa com quem está dentro do Presídio.

    Questão:

    "Ao Conselho da Comunidade incumbe visitar, pelo menos uma vez por mês, os estabelecimentos penais de sua comarca, bem como supervisionar a assistência aos egressos."

    Os egressos estão fora do Presídio, apesar de não ser, necessariamente, uma incumbência do Patronato, já sabemos que não é do Conselho da Comunidade.

    Item Errado.

  • Do Conselho da Comunidade

    Art. 80. Haverá, em cada comarca, um Conselho da Comunidade composto, no mínimo, por 1 (um) representante de associação comercial ou industrial, 1 (um) advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, 1 (um) Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral e 1 (um) assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais.                   

    Parágrafo único. Na falta da representação prevista neste artigo, ficará a critério do Juiz da execução a escolha dos integrantes do Conselho.

    Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;

    II - entrevistar presos;

    III - apresentar relatórios mensais ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário;

    IV - diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento.

    Do Conselho Penitenciário

    Art. 69. O Conselho Penitenciário é órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena.

    § 1º O Conselho será integrado por membros nomeados pelo Governador do Estado, do Distrito Federal e dos Territórios, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade. A legislação federal e estadual regulará o seu funcionamento.

    § 2º O mandato dos membros do Conselho Penitenciário terá a duração de 4 (quatro) anos.

    Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    I - emitir parecer sobre livramento condicional, indulto e comutação de pena;

    I - emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso;                  

    II - inspecionar os estabelecimentos e serviços penais;

    III - apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior;

    IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

  • Sobre as atribuições do conselho de comunidade fica uma dica:

    Guarde que coMunidade tem "M" de Mensal. Com isso fica fácil distinguir esse dos demais prazos dos conselhos:

    Art. 81 Lep: Incumbe ao conselho da comunidade

    • Inc. I= visitar, pelo menos Mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;
    • Inc. III= Apresentar relatórios Mensais ao Juiz da Execução e ao conselho penitenciário.

    O erro da questão está ao falar que ao Conselho da Comunidade incumbe "supervisionar a assistência aos egressos." 

    Nesse caso é uma atribuição do Conselho Penitenciário.

    Art 70. Inc. IV: supervisionar os patronatos, bem como a assistências aos egressos.

    Dica: O conselho penitenciário cuidará mais do preso "solto" ou na iminência de ser "solto". Logo, egressos, indultos e patronatos estão relacionados a ele.

  • Nesse caso é uma atribuição do Conselho Penitenciário.

    Conselho PEnitenciário

     Supervisionar os Patronatos, bem como a assistência aos Egressos. 

    GABARITO - ERRADO

    VISITAS AO ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS:

    Art. 81.Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca

    CUIDADO! MAIS DOIS VISITAM(A BANCA GOSTA DE TROCAR)

    CONSELHO DA COMUNIDADE → VISITA MENSALMENTE

    MINISTÉRIO PÚBLICO → VISITA MENSALMENTE

    DEFENSORIA PÚBLICA → VISITA PERIODICAMENTE

    ...............

    Para não errar mais:

    • Periodicamente: apenas DEPARTAMENTOS PENITENCIÁRIOS e DEFENSORIA PÚBLICA.

    ................

    Conselho da CoMunidade: Mensalmente

    Ministério Público: Mensalmente

    Juízo de Execução: mEnsalmente.

    Fonte: Comentário de um colega do Qc.

  • QUEM CUIDA DOS EGRESSOS E O PAITRONATO KKK
  • Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;

    Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    I - emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso;           

    II - inspecionar os estabelecimentos e serviços penais;

    III - apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior;

    IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

  • QUESTÃO

    Ao Conselho da Comunidade incumbe visitar, pelo menos uma vez por mês, os estabelecimentos penais de sua comarca, bem como supervisionar a assistência aos egressos. (errado)

    PRIMEIRA PARTE

    Art. 81. Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;

    SEGUNDA PARTE

    Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

  • QUEM VISITA MENSALMENTE/PELO MENOS MENSALMENTE OS ESTABELECIMENTOS PENAIS:

    Juízo da Execução

    VII - inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade;

    Ministério Público

    Parágrafo único. O órgão do Ministério Público visitará mensalmente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro próprio.

    Conselho da Comunidade

    I - visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca;

    OBS: Pelo menos mensalmente (Conselho da Comunidade) significa que ele poderá visitar mais vezes ao mês.

    QUEM TAMBÉM VISITA:

    CNPCP

    VIII - inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim informar-se, mediante relatórios do Conselho Penitenciário, requisições, visitas ou outros meios, acerca do desenvolvimento da execução penal nos Estados, Territórios e Distrito Federal, propondo às autoridades dela incumbida as medidas necessárias ao seu aprimoramento;

    Defensoria Pública

    V - visitar os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento, e requerer, quando for o caso, a apuração de responsabilidade;                 

    Parágrafo único. O órgão da Defensoria Pública visitará periodicamente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro próprio.                   

  • CONSELHO DA COMUNIDADE: CUIDA DOS PRESOS

    CONSELHO PENINTENCIÁRIO: CUIDA DOS SOLTOS

  • GABARITO:ERRADO

    Art. 70. Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    I - emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, excetuada a hipótese de pedido de indulto com base no estado de saúde do preso;           

    II - inspecionar os estabelecimentos e serviços penais;

    III - apresentar, no 1º (primeiro) trimestre de cada ano, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos trabalhos efetuados no exercício anterior;

    IV - supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

  • Supervisionar ass. ao egresso - cons. penintenciário
  • GABARITO ERRADO

    Lei de Execução Penal:

    Art. 70 - Incumbe ao Conselho Penitenciário:

    IV - Supervisionar os patronatos, bem como a assistência aos egressos.

    Art. 81 - Incumbe ao Conselho da Comunidade:

    I - Visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na comarca.

    "A cada dia produtivo, um degrau subido".

  • Conselho da Comunidade: Visita aos Presídios

    Conselho Penitenciário: Ajuda aos Egressos


ID
5572450
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

No que diz respeito aos direitos humanos e à participação social, julgue o item a seguir.

As regras mínimas da ONU para o tratamento de pessoas presas expressamente preveem que, nos locais destinados aos reclusos para viver, deve haver luz artificial para leitura, sem prejudicar a vista.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Regra 14 Em todos os locais destinados aos reclusos, para viverem ou trabalharem:

    (a) As janelas devem ser suficientemente amplas de modo a que os reclusos possam ler ou trabalhar com luz natural e devem ser construídas de forma a permitir a entrada de ar fresco, haja ou não ventilação artificial;

    (b) A luz artificial deve ser suficiente para permitir aos reclusos ler ou trabalhar sem prejudicar a vista

  • Hum, que chique. Tá melhor que eu...

  • Gabarito Certo

    Não Desista.


ID
5572453
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No que diz respeito aos direitos humanos e à participação social, julgue o item a seguir.

A elaboração de relatório anual sobre a situação dos direitos humanos no Brasil, em diálogo participativo com a sociedade civil, é uma ação programática prevista na diretriz do PNDH-3 denominada integração e ampliação dos sistemas de informação em direitos humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C, questão difícil.

    Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação.

    Objetivo estratégico:

    II: Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos.

    Ações programáticas:

    a) Elaborar relatório anual sobre a situação dos Direitos Humanos no Brasil, em diálogo participativo com a sociedade civil. 

  • Gab: C, questão difícil.

    Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação.

    Objetivo estratégico:

    II: Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos.

    Ações programáticas:

    a) Elaborar relatório anual sobre a situação dos Direitos Humanos no Brasil, em diálogo participativo com a sociedade civil. 

  • ESSA É NO CHUTE

  • Questões INÉDITAS e COMENTADAS para PPMG, acesse o Instagram @questoesppmg.

    Muitas questões do RENP, NEP, Lei 869, Lei 14.695, LEP( Todas alterações do Pacote Anticrime na LEP) Regras de Mandela, dentre outras...

    Só questões bizuradas, sem enfeitar pavão!

  • Diretriz 3Integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação.

    Objetivo estratégico:

    II: Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos.

    Ações programáticas:

    a) Elaborar relatório anual sobre a situação dos Direitos Humanos no Brasil, em diálogo participativo com a sociedade civil. 

  • Na minha prova essa foi a questão de nº 50, e eu deixei em branco.

    Aqui eu errei.

  • nao sei, mais acho que essa quetao esta estranha. olha o artigo 3 dessa PNDH

    Art. 3 o As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão definidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais

    PNDH 2 que e anual.

  • Art. 3   As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão definidos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais

    (...)

    Objetivo estratégico III:

    Consolidação de política nacional visando à erradicação da tortura e de outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes.

    Ações programáticas:

    j)Estabelecer procedimento para a produção de relatórios anuais, contendo informações sobre o número de casos de torturas e de tratamentos desumanos ou degradantes levados às autoridades, número de perpetradores e de sentenças judiciais.

  • O Programa Nacional de Direitos Humanos, em sua terceira versão, foi estabelecido pelo Decreto n. 7.037/09. O Eixo Orientador n. 1 (Interação democrática entre Estado e Sociedade Civil) tem uma diretriz específica que trata da "integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação".

    Nesta diretriz, um dos objetivos estratégicos ("Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos") contém uma ação programática que versa exatamente sobre a elaboração de "relatório anual sobre a situação dos Direitos Humanos no Brasil, em diálogo participativo com a sociedade civil", cujos responsáveis são a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e o Ministério das Relações Exteriores.
    Assim, a afirmativa está CORRETA.

    Gabarito: a afirmativa está CORRETA.



  • Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação.

    Objetivo estratégico:

    II: Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos.

    Ações programáticas:

    a) Elaborar relatório anual sobre a situação dos Direitos Humanos no Brasil, em diálogo participativo com a sociedade civil. 

    Gab: C, questão difícil.

  • O artigo 4 do decreto foi revogado, a questão está desatualizada.

  • EIXO 1 diretriz 3

  • Avante PPMG.

    Questão difícil mas acertei

    Está fresco acabei de fazer a leitura e vídeo aula

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
5572456
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei estadual n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas), julgue o item a seguir.

Considera-se reintegrado o servidor que, aposentado por invalidez, houver tido os motivos de sua aposentadoria declarados insubsistentes por junta médica oficial.  

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    Eu APROVEITO o disponível

    Eu REINTEGRO o demitido

    Eu READAPTO o incapacitado

    Eu REVERTO o aposentado

    Eu RECONDUZO o inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado

  • Da Reversão Art. 19. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria. Art. 20. A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. Art. 21. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

ID
5572459
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei estadual n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas), julgue o item a seguir.

A nomeação restringe-se aos cargos de provimento efetivo. 

Alternativas
Comentários
  • CARGO COMISSIONADO TAMBÉM TEM NOMEAÇÃO. (depois posse). Fim do vínculo: é a exoneração.

  • Olá, colegas concurseiros!

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    Estou mais organizada e compreendendo maiores quantidades de informações;

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  • De acordo com a Lei nº 5.247/91, art. 9º, a nomeação será feita tanto para os cargos efetivos, quanto para os cargos comissionados.

  • 1 ª Nomeação

    Ato no qual ocorre a atribuição dos cargos disponíveis aos candidatos aprovados no concurso público. Ela, obrigatoriamente, deve ser publicada em Diário Oficial .

    2º Convocação

    A convocação é o ato de chamar aqueles que foram nomeados para tomarem posse do cargo de candidatura. 

    O órgão público tem o prazo de 30 dias, a partir da divulgação dos aprovados para convocar os nomeados para a posse. 

    3ª posse

    Esse é o ato de atribuir ao candidato as prerrogativas, direitos e deveres referentes ao cargo público. 


ID
5572462
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei estadual n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas), julgue o item a seguir.

A exoneração de cargo efetivo poderá ser efetivada de ofício pela administração.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Art. 37º – A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do funcionário ou de ofício.

    Parágrafo Único – A exoneração de ofício dar-se-á:

    • I. Quando não satisfeitas as condições do estágio probatório
    • II. Quando, por decorrência de prazo, ficar extinta a disponibilidade; e
    • III. Quando, tendo tomado posse, não entrar no exercício.

  • Art. 41. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou ainda de

    ofício, neste caso quando resultar apurada, em estágio probatório, sua inaptidão ao exercício

    do cargo.

    ● Além das hipóteses de exoneração previstas neste artigo, temos as inovações trazidas pela EC 19/98. O

    art. 41 da CF/88 em seu § 1º indica três hipóteses de perda do cargo pelo servidor estável, trazendo a

    inovação da avaliação periódica de desempenho (inciso III). O art. 16, § 4°, por sua vez, prevê a

    possibilidade de exoneração de servidor estável quando as despesas com pessoal extrapolarem os limites

    fixados em Lei Complementar (hoje Lei Complementar nº 96, de 31.05.99).

    ● Vide art. 247 e § 5º do art. 169, ambos da CF/88, com redação dada pela EC 19/98.

    ● Considera-se servidor não estável para fins do § 3º, II do art. 169 da CF/88 aqueles admitidos sem

    concurso público após o dia 05 de outubro de 1983 (Art. 33 da EC 19/98).

    ● Vide art. 32 deste Regime

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  • Certo

    Conforme Art. 41 da referida,

    A exoneração de cargo efetivo dar-se-á:

    1. a pedido do servidor; ou
    2. de ofício, (inaptidão ao exercício do cargo, em estágio probatório).

    Regime Jurídico/AL


ID
5572465
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei estadual n.º 5.247/1991 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Estado de Alagoas), julgue o item a seguir.

Os adicionais de insalubridade e periculosidade incorporam-se à remuneração do servidor, ainda que cessadas as condições que os tenham ensejado.  

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Art . 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

  • Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas.

    § 1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.

    § 2º O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cesse com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • Errado

    Conforme Art. 73 do Regime Jurídico,

    • § 1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por um deles.
    • § 2º O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade CESSA com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

    Lei 5.247/1991 - AL


ID
5572468
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

De acordo com o Decreto estadual n.º 49.051/2016 (Regimento Interno da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social — SERIS), julgue o item seguinte. 

Sempre que necessário, o secretário de estado de ressocialização e inclusão social poderá delegar, por ato expresso e formal, as atribuições no âmbito de sua competência. 

Alternativas
Comentários
  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    Fiz esse procedimento e meu aproveitamento melhorou muito!

    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras  e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

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  • C)

    Art. 6º Além das atribuições relacionadas no art. 114 da Constituição Estadual

    compete ao Secretário de Estado Ressocialização e Inclusão Social:

    I – auxiliar o Governador do Estado em assuntos relacionados com as finalidades da

    Secretaria;

    II – cumprir e fazer cumprir o regimento interno da Secretaria;

    III – baixar portarias e outros atos administrativos compatíveis com suas atribuições;

    IV – aplicar penas disciplinares de sua alçada;

    V – movimentar créditos orçamentários e ordenar despesas da SERIS;

    VI – fixar as diretrizes operacionais do Fundo;

    VII – estabelecer a política de aporte e aplicação de recursos do Fundo Penitenciário

    do Estado de Alagoas – FUNPEAL, instituído pela Lei Estadual nº 6.324, de 03 de julho de

    2002, promovendo a execução, o acompanhamento, o controle e a avaliação das ações

    respectivas;

    VIII – submeter à Controladoria Geral do Estado os balancetes mensais e o balanço

    anual dos recursos do FUNPEAL;

    IX – designar servidor, delegando-lhe competência para a prática de atos específicos

    e concernentes às atividades operacionais do FUNPEAL;

    X – baixar normas e instruções complementares disciplinadoras da aplicação dos

    recursos financeiros disponíveis e do gerenciamento do FUNPEAL;

    XI – encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado a contabilidade geral e as

    documentações financeiras do Fundo;

    XII – exercer as demais atribuições indispensáveis à supervisão superior e gestão do

    Fundo;

    XIII – delegar, no âmbito de sua competência, atribuições previstas no presente

    artigo, por ato expresso e formal, sempre que necessário;

    XIV – exercer a supervisão superior nas atividades dos órgãos integrantes da SERIS,

    orientando e controlando seus respectivos funcionamentos;

    XV – movimentar a conta bancária do FUNPEAL observando os procedimentos

    estabelecidos no Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios –

    SIAFEM; e

    XVI – praticar atos pertinentes às atribuições que lhes forem formalmente delegadas

    no âmbito de suas competências.

    Parágrafo único. O Secretário de Estado de Ressocialização e Inclusão Social

    poderá, quando necessário, instituir Comissão Especial de Procedimento Administrativo

    Disciplinar, nos termos do art. 159 da Lei Estadual nº 5.247, de 26 de julho de 1991 – Regime

    Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis do Poder Executivo do Estado de Alagoas.


ID
5572471
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

De acordo com o Decreto estadual n.º 49.051/2016 (Regimento Interno da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social — SERIS), julgue o item seguinte. 

A SERIS é órgão integrante da administração direta do Poder Executivo estadual. 

Alternativas
Comentários
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  • C)

    Art. 2º A Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social – SERIS, órgão

    integrante da Administração Direta do Poder Executivo, nos termos do art. 26 da Lei

    Delegada Estadual nº 47, de 2015, possui a seguinte estrutura básica


ID
5572474
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

De acordo com o Decreto estadual n.º 49.051/2016 (Regimento Interno da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social — SERIS), julgue o item seguinte. 

Compete à Gerência do Comando de Operações Penitenciárias a elaboração de planos de segurança para o complexo penitenciário.

Alternativas
Comentários
  • Olá, colegas concurseiros!

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  • C)

    Art. 42. À Gerência do Comando de Operações Penitenciárias compete:

    I – elaborar planos de Segurança para o Complexo Penitenciário;

    II – enviar à Escola Penitenciária, até o mês de outubro do ano corrente, plano de

    cursos de aperfeiçoamento de seus componentes para o ano subsequente;

    III – planejar e executar Escoltas Externas Judiciais, bem como as de Saúde,

    Assistência Social e demais que se façam necessárias em comunhão com a Supervisão do

    Grupamento de Escolta, Remoção e Intervenções Táticas;

    IV – planejar revistas nos módulos e celas, em conjunto com a Chefia Especial de

    Unidades Penitenciárias;

    V – elaborar e planejar cronograma de revistas com a aprovação do Chefe Especial

    de Gestão Penitenciária, do Chefe de Especial de Unidades Prisionais e do Secretário de

    Estado de Ressocialização e Inclusão Social;

    VI – planejar e fazer cumprir as operações dentro do Complexo Prisional, para

    garantir a realização de ações ligadas à ressocialização dos reeducandos; e

    VII – praticar atos pertinentes às atribuições que lhes forem formalmente delegadas

    no âmbito de suas competências.


ID
5572477
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei estadual n.º 7.993/2018, que dispõe a respeito da reestruturação da carreira de agente penitenciário do serviço civil do Poder Executivo do estado de Alagoas, julgue o item a seguir.

Considera-se parte especial o quadro de servidores com ascendência funcional e hierárquica em relação ao quadro de servidores integrantes da parte permanente.

Alternativas
Comentários
  • Olá, colegas concurseiros!

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    Testem aí e me deem um feedback.

    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras  e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

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  • E)

    parte permanente são os servidores que entraram antes da lei, e a parte permanente seria os que entraram depois da lei, não se tem relação de hierarquia entre eles.


ID
5572480
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei estadual n.º 7.993/2018, que dispõe a respeito da reestruturação da carreira de agente penitenciário do serviço civil do Poder Executivo do estado de Alagoas, julgue o item a seguir.

É vedado, durante o estágio probatório, o exercício de cargo comissionado pelos servidores da carreira de agente penitenciário.  

Alternativas

ID
5572483
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei estadual n.º 7.993/2018, que dispõe a respeito da reestruturação da carreira de agente penitenciário do serviço civil do Poder Executivo do estado de Alagoas, julgue o item a seguir.

Observados os demais requisitos legais, denomina-se nível a posição funcional do servidor dentro de determinada classe.

Alternativas
Comentários
  • C)

    Nível: Posição funcional do servidor dentro de determinada classe, sendo

    resultante de provimento efetivo, enquadramento ou promoção,

    representando a amplitude entre o menor e o maior valor de subsídio

    de cada classe


ID
5572486
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos poderes da administração pública, julgue o item a seguir.  

Os poderes da administração pública, por serem inerentes à atividade administrativa, são irrenunciáveis. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    (CESPE) O poder do administrador público — que constitui, ao mesmo tempo, dever para com a comunidade — é irrenunciável pelo seu titular. (CERTO)

    Os poderes administrativos são: instrumentais, irrenunciáveis e decorrem do princípio da supremacia do interesse público

    Fonte: Direito Administrativo Facilitado: Ana Cláudia Campos.

  • Gabarito: Certo

    Os poderes administrativos são: instrumentais, irrenunciáveis e decorrem do princípio da supremacia do interesse público.

  • Certíssimo.

    Nas palavra de Di Pietro, Embora o vocábulo poder dê a impressão de que se trata de faculdade da Administração, na realidade trata-se de poder-dever, já que reconhecido ao poder público para que o exerça em benefício da coletividade; os poderes são, pois, irrenunciáveis.

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)

    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro:

    Forense, 2017.

  • os poderes da Administração são prerrogativas que ela possui para atingir a finalidade pública. Assim, os poderes da Administração decorrem da supremacia do interesse público. ... A Administração tem a obrigação de utilizá-los (e caso o administrador não use, ele pode ser penalizado). Logo, são irrenunciáveis.

    https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10429/Poderes-da-Administracao-Publica#:~:text=Portanto%2C%20os%20poderes%20da%20Administra%C3%A7%C3%A3o,da%20supremacia%20do%20interesse%20p%C3%BAblico.&text=A%20Administra%C3%A7%C3%A3o%20tem%20a%20obriga%C3%A7%C3%A3o,Logo%2C%20s%C3%A3o%20irrenunci%C3%A1veis.

    È portanto um poder dever

  • Questão correta, os poderes administrativos são irrenunciáveis, o que não quer dizer indelegáveis.

    Plenamente possível a delegação de poderes, vide a possibilidade de delegar o poder de policia às sociedade de economia mista, sem finalidade lucrativa, que presta serviço publico nao concorrencial.

  • Os poderes são irrenunciáveis, mas não pode serem inerentes à atividade administrativa e sim por serem inerentes à coletividade (ao que é público).

    Questão incorreta.

  • CERTA

    Em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público, os poderes da administração são irrenunciáveis, vale dizer, não estão sob a livre-disposição do administrador. A vedação para renúncia total ou parcial de poderes está prevista expressamente no inciso II do art. 2o da Lei no 9.784/99.

  • CERTO

    Os poderes da administração Pública  decorrem da supremacia do interesse público.  São Poderes - Deveres, assim,

    a Administração tem a obrigação de utilizá-los. Logo, são irrenunciáveis

  • Os Poderes são irrenunciáveis, logo, o administrador não pode dispor deles livremente e somente existem e são legitimamente exercidos enquanto instrumentos necessários à busca do interesse público por parte do Estado.

  • Gabarito: Certo.

    Os poderes e deveres do administrador público são os expressos em lei, os impostos pela moral administrativa e os exigidos pelo interesse da coletividade. EM DECORRÊNCIA DO PODER-DEVER DE AGIR, OS PODERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO SÃO IRRENUNCIÁVEIS, devendo ser obrigatoriamente exercidos por seus titulares nas situações cabíveis.

    ------------------------------------------------------------------

    Poder de agir

     Particular = faculdade

     Administração pública = obrigação

  • Gab: Certo

    Os poderes da Administração se constituem em verdadeiras faculdades-obrigações, não havendo para a autoridade administrativa a possibilidade de exercer ou não as faculdades que a lei lhe outorgou. Se há a possibilidade de agir, deve-se entender como um dever administrativo. São os poderes-deveres da Administração.

    Como consequência, pode- se afirmar que os poderes administrativos são irrenunciáveis e indisponíveis, razão pela qual a omissão do agente público caracteriza abuso de poder pela autoridade administrativa.

  • Lei n. 9.784/99:

    "Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;"

    "PODERES DA ADMINISTRAÇÃO:

    (...)

    Características:

    (...)

    irrenunciáveis: em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público, os poderes da administração são irrenunciáveis, vale dizer, não estão sob a livre-disposição do administrador. A vedação para renúncia total ou

    parcial de poderes está prevista expressamente no inciso II do art. 2 o da Lei nº 9.784/99."

    Fonte: Fernanda Marinela - "PODERES DA ADMINISTRAÇÃO". Disponível em https://www.marinela.ma/wp-content/uploads/2017/03/CADERNODEAULAINTENSIVOIAULA08PODERESDAADMINISTRAO.pdf, acessado em 01/02/2022.

  • Por se tratarem de um poder-dever não pode o administrador deles dispor, portanto, são irrenunciáveis.

  • Os Poderes conferidos à Administração Pública são irrenunciáveis: não podendo o administrador público deles declinar sob pena de responsabilidade

  • Os poderes administrativos constituem instrumentos, estabelecidos em lei, através dos quais os agentes públicos competentes podem se desincumbir dos deveres administrativos que lhes foram cometidos, atingindo, assim, os interesses públicos. São, portanto, poderes instrumentais, instituídos para que seus detentores possam satisfazer as finalidades públicas.

    Em sendo conferidos por força de lei, não é dado a nenhum agente público renunciar aos poderes de que disponha, justamente porque existem para satisfazerem finalidades coletivas. Daí a expressão poder-dever de agir, que transmite a ideia da impossibilidade dos agentes renunciarem a tais poderes. A irrenunciabilidade dos poderes administrativos foi registrada na doutrina de Rafael Oliveira, que assim se posicionou sobre o tema:

    "Os poderes administrativos são prerrogativas instrumentais conferidas aos agentes públicos para que, no desempenho de suas atividades, alcancem o interesse público. Trata-se, em verdade, de poder-dever ou dever-poder, uma vez que o seu exercício é irrenunciável e se preordena ao atendimento da finalidade pública."

    Nestes termos, está correta a assertiva aqui comentada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • GAB. CERTO

    Os poderes administrativos são: instrumentais, irrenunciáveis e decorrem do princípio da supremacia do interesse público.

  • PODER / DEVER DE AGIR = IRRENUNCIÁVEIS EM PROL DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO E DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO.

  • características dos poderes administrativos:

    1. Irrenunciabilidade

    2. Instrumentalidade

    3. Indisponibilidade


ID
5572489
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos poderes da administração pública, julgue o item a seguir.  

Com base no poder discricionário, um agente público pode revogar um ato válido. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Revogação

    •Ato → Válido 

    •Não é mais conveniente e oportuno

    •Administração

    •EX NUNC Não retroativo

    •Qualquer tempo salvo → direito adquirido

    •Discricionário

    Anulação

    •Ato → Inválido

    •Administração/ Poder Judiciário (se provocado)

    •  EX TUNC retroativo

    5 anos salvo → MÁ-FÉ

    •Discricionário/ Vinculado

    (CESPE) A revogação do ato administrativo incide sobre ato inválido. (ERRADO)

    (CESPE) A revogação do ato administrativo dá-se quanto a um ato válido, mas que a administração entende por bem retirá-lo do mundo jurídico por considerá-lo inoportuno ou inconveniente. (CERTO)

  • Certo.

    A revogação nada mais é do que a retirada de um ato válido por motivos de conveniência e oportunidade (Mérito). Sendo assim, a análise de mérito temo como base o poder discricionário do Agente Responsável.

    Conceito: Extinção do ato por motivos de mérito (Conveniência e Oportunidade).

    Efeitos: Prospectivos ( Ex Nunc ).

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)
  • Súmula 473 STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  •  A revogação somente se aplica aos atos discricionários. É vedada a revogação de ato administrativo vinculado. Além disso, a revogação em si é um ato discricionário, pois decorre exclusivamente da escolha do administrador após ponderação dos critérios da conveniência e oportunidade.

    Fonte: meu caderno de erros.

  • CERTO

    Quando determinado ato não se mostrar mais conveniente ou oportuno para a Administração Pública pode o agente público revogá-lo, desde que tenha competência para isso. O ato é, incialmete, válido e legal, porém torna-se inoportuno e/ou inconveniente.

    Não é possível revogar ato ilegal, pois este deve ser anulado.

  • CERTO

    ANULAÇÃO - Recai sobre ato Ilegal de efeitos insanáveis ( Atos Nulos)

    efeitos: Ex -tunc ( regra)

    Tapa na testa - retroativos

    REVOGAÇÃO - Recai sobre atos legais, mas inoportunos ou inconvenientes ( Análise de mérito )

    Efeitos: Ex- Nunc - Prospectivos

    Tapa na nuca - para frente

    CONVALIDAÇÃO - Recai sobre atos ilegais de feitos sanáveis ( FOCO - FOrma / COmpetência )

    Atos Anuláveis.

    Efeitos: Ex- Tunc - Retroativos

  • Certo

    Controle judicial da discricionariedade

    - ANULAÇÃO: Alcança atos ILEGAIS e ILEGÍTIMO

    - REVOGAÇÃO: Alcança atos perfeitamente LEGAIS, sendo extintos por conveniência e oportunidade

    IMPORTANTE LEMBRAR: O poder judiciário não pode controlar o mérito de outro poder.

    O poder judiciário pode ANULAR, mas NUNCA REVOGAR ato administrativo praticado por outro poder.

  • Como tem margem de escolha trata-se de Poder discricionário.

  • se for conveniente e oportuno, sim
  • Nos atos válidos: revogação, efeitos prospectivos.

    Nos atos inválidos ou nulos: anulação, efeitos retroativos.

  • Gab: C

    Revogação

    •Ato → Válido 

    •Não é mais conveniente e oportuno

    •Administração

    •EX NUNC Não retroativo

    •Qualquer tempo salvo → direito adquirido

    •Discricionário

    Anulação

    •Ato → Inválido

    •Administração/ Poder Judiciário (se provocado)

    •  EX TUNC retroativo

    5 anos salvo → MÁ-FÉ

    •Discricionário/ Vinculado

    (CESPE) A revogação do ato administrativo incide sobre ato inválido. (ERRADO)

    (CESPE) A revogação do ato administrativo dá-se quanto a um ato válido, mas que a administração entende por bem retirá-lo do mundo jurídico por considerá-lo inoportuno ou inconveniente. (CERTO)

  • Raciocinando logicamente: que sentido teria em revogar um ato invalido, se esse ato, por si só, já não produz efeitos? Já um ato válido, esse sim depende de conveniência e oportunidade (poder discricionário) para ser revogado ou não, posto que será decidido se seus efeitos permanecerão não mundo jurídico ou não
  • O poder discricionário é aquele em vista do qual são editados os atos discricionários, vale dizer, atos que admitem alguma margem de liberdade, estabelecida em lei, para que o agente público competente possa, diante do caso concreto, e baseado em conveniência e oportunidade, adotar a providência que mais adequadamente atenda ao interesse público.

    Neste contexto, de fato, a revogação de um ato administrativo é, em si, um ato discricionário, uma vez que pressupõe reexame de mérito (conveniência e oportunidade) acerca do ato revogado. Este último, em suma, apesar de válido, sem vícios, deixou de satisfazer ao interesse coletivo, motivo pelo qual a produção de seus efeitos deve ser cessada dali por diante (ex nunc), o que se opera via revogação.

    Do acima exposto, está correto sustentar que a revogação de um ato administrativo é uma manifestação do poder discricionário da Administração.


    Gabarito do professor: CERTO

  • GAB. CERTO

    Quando determinado ato não se mostrar mais conveniente ou oportuno para a Administração Pública pode o agente público revogá-lo, desde que tenha competência para isso. O ato é, incialmente, válido e legal, porém torna-se inoportuno e/ou inconveniente.

  • GAB CERTO

    REVOGAÇÃO: a revogação é a extinção de ato administrativo válido ou de seus efeitos por razões de conveniência e oportunidade (PODER DISCRICIONÁRIO), em face do interesse público. A competência para revogar é privativa da administração e não depende de provocação, não sendo permitido ao poder judiciário, no exercício da função jurisdicional, fazê-lo. O objeto da revogação é um ato administrativo válido ou os efeitos válidos decorrentes. Os efeitos da revogação não retroagem (ex nunc) e, assim, o ato revogador somente produz efeitos futuros (prospectivos).

    LEI 9.784/99 - Art. 53: A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Não podem ser objeto de revogação: VCPODEDA

    1. Atos vinculados;
    2. Atos consumados;
    3. Atos que integram um procedimento administrativo;
    4. Atos Declaratórios/enunciativos;
    5. Atos que geraram direitos adquiridos.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5572492
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos poderes da administração pública, julgue o item a seguir.  

Ilustra o exercício do poder hierárquico o fato de um agente de trânsito aplicar multa a um motorista.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Se a a Administração punir um particular → Poder de Polícia

    Se o chefe está mandando em você → Poder Hierárquico

    Se o chefe estiver punindo o servidor → Poder Disciplinar

    Se a a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a ADM PÚBLICA → Poder Disciplinar

    Créditos: Colegas do QC

  • PODER DE POLÍCIA.

  • GAB E

    Trata-se do Poder de Polícia :

    Poder de Polícia: faculdade discricionária de condicionar, limitar e restringir o uso de bens, direitos e atividades de particulares, buscando proteger o interesse coletivo.

    - Não é ilimitado, pois encontra restrições nos direitos e garantias individuais.

    - As taxas cobradas em relação a alvará ou licenças, decorrem do poder de polícia.

    - O Judiciário pode analisar a legalidade do Ato que utilizou o Poder de Polícia, não seu mérito.

  • Gabarito: Errado

    Trata-se do Poder de Polícia: faculdade discricionária de condicionar, limitar e restringir o uso de bens, direitos e atividades de particulares, buscando proteger o interesse coletivo.

  • Resumindo:

    Tem vínculo com administração pública - Poder disciplinar

    Sem vínculo com administração pública - Poder de polícia

  • Poder hierárquico: distribuir e escalonar as funções administrativas.

    • Relação interna

    Na externa não há hierarquia

    (CESPE 2015) A relação entre a administração direta e as entidades que integram a administração indireta pressupõe a existência do poder hierárquico entre ambas. (ERRADO)

    • Existe nos 3 poderes, desde que estes estejam no desempenho da sua função administrativa.

    (CESPE 2015) A hierarquia existe tanto no âmbito do Poder Executivo quanto no dos Poderes Legislativo e Judiciário com relação às suas funções de natureza administrativa. (CERTO)

    • Algumas palavras-chave para definir o poder hierárquico (Ordem, Fiscalizar, Revisar, Delegar, Avocar e Normas (efeitos internos)).

    (CESPE 2017) Decorre do poder hierárquico o poder de revisão, por superior, dos atos praticados por subordinado. (CERTO)

    (CESPE 2017) A avocação se verifica quando o superior chama para si a competência de um órgão ou agente público que lhe seja subordinado. Esse movimento, que é excepcional e temporário, decorre do poder administrativo hierárquico (CERTO)

    Poder de Polícia

    1. Supremacia do interesse público sob o privado
    2. Incidência sobre o particular

    (CESPE) A administração pública exerce o poder disciplinar ao aplicar sanções, por exemplo, a um motorista particular que dirige seu veículo em velocidade acima da máxima permitida. (ERRADO)

    (QUADRIX) Ao exercer o poder de polícia, o Estado invade a esfera privada, não para pôr à disposição da população utilidades ou comodidades, mas para restringir, limitar, condicionar ou ordenar o exercício de atividades desempenhadas pelos particulares

    Poder Disciplinar

    1. Dever de aplicar punição
    2. Incidência sobre agentes públicos ou particulares contratados pela Adm. Púb.

    (CESPE) O poder de polícia é a faculdade de aplicar punições nos casos de infrações administrativas praticadas pelos agentes públicos. (ERRADO)

  • ERRADO

    A AGENTE DE TRÂNSITO ATUOU NO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO.

    CTN, Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    INCLUSIVE A GUARDA MUNICIPAL TAMBÉM PODE EXERCER, CONFORME O STF

    DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PODER DE POLÍCIA. IMPOSIÇÃO DE MULTA DE TRÂNSITO. GUARDA MUNICIPAL. CONSTITUCIONALIDADE.

    1. Poder de polícia não se confunde com segurança pública. O exercício do primeiro não é prerrogativa exclusiva das entidades policiais, a quem a Constituição outorgou, com exclusividade, no art. 144, apenas as funções de promoção da segurança pública.

    2. A fiscalização do trânsito, com aplicação das sanções administrativas legalmente previstas, embora possa se dar ostensivamente, constitui mero exercício de poder de polícia, não havendo, portanto, óbice ao seu exercício por entidades não policiais.

    3. O Código de Trânsito Brasileiro, observando os parâmetros constitucionais, estabeleceu a competência comum dos entes da federação para o exercício da fiscalização de trânsito.

    4. Dentro de sua esfera de atuação, delimitada pelo CTB, os Municípios podem determinar que o poder de polícia que lhe compete seja exercido pela guarda municipal.

    5. O art. 144, §8º, da CF, não impede que a guarda municipal exerça funções adicionais à de proteção dos bens, serviços e instalações do Município. Até mesmo instituições policiais podem cumular funções típicas de segurança pública com exercício de poder de polícia. Entendimento que não foi alterado pelo advento da EC nº 82/2014.

    6. Desprovimento do recurso extraordinário e fixação, em repercussão geral, da seguinte tese: é constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas.

    (RE 658570, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 06/08/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-195 DIVULG 29-09-2015 PUBLIC 30-09-2015)

  • exerce o poder de policia.

  • Gabarito Errado

    Resumão do poder de polícia com tudo que o CESPE ama cobrar:

    Poder de polícia

    Atributos [D C A] → DiscricionárioCoercibilidadeAutoexecutoriedade.

    restringir/limitar/condicionar

    • Bens, Atividades e Direitos dos Particulares [B.A.D.]

    Em prol do interesse público, visando o interesse coletivo.

    Obrigação DE NÃO FAZER = Atividade NEGATIVA

    Obrigação DE FAZER = Atividade POSITIVA. Ex.: Recomendar a instalação de extintores nos prédios para evitar incêndios.

    A ATUAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA se dá de 3 formas:

    Mera Fiscalização - Blitz, fiscalização de pesos e medidas, condições de higiene de comércios, vistorias em veículos para renovação de documentação.

    Atuação Preventiva - Atos Normativos - (Ex.: Regulamentos, Portarias e Alvarás. Ex.: Regras Cadeirinha de Bebê)

    CESPE 2014 – Um dos meios de atuação do poder de polícia de que se utiliza o Estado é a edição de atos normativos mediante os quais se cria limitações administrativas ao exercício dos direitos e das atividades individuais.

    A expedição de autorização de porte de arma de fogo constitui manifestação de poder de polícia em sua modalidade PREVENTIVA ou Fase Consentimento.

    Atuação Repressiva - Multa, Interdição, Apreensão de mercadorias infectadas em supermercados, fechamento de estabelecimentos comerciais, por exemplo.

    O poder de polícia não se restringe ao caráter repressivo.

    MULTA para o CESPE

    • MULTA NÃO tem AUTOEXECUTORIEDADE.

    Goza de EXIGIBILIDADE – meios indiretos de coação, sempre previstos em lei.

    • NÃO tem EXECUTORIEDADE.

    A imposição da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia.

    Sua execução (obrigar pagamento) caso não paga pelo particular, só poderá ser efetuada por meio de uma ação judicial de execução.

    • Necessita da intervenção do Poder Judiciário no caso do seu não pagamento.

    ► Fases do poder de polícia são 4 → OrdemConsentimentoFiscalizaçãoSanção.

    • STJ: As fases Consentimento de polícia e Fiscalização de polícia podem ser delegadas a PJ de direito privado da Administração Pública.

    Obs.: Atualmente STFSANÇÃO DE POLÍCIA pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado (Observados os requisitos):

    I – Por meio de Lei.

    II – Capital social majoritariamente público.

    III – Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.

    IV – Prestação de Regime não Concorrencial.

  • Errado!! A função do agente de trânsito caracteriza o poder de polícia. Poder hierárquico é distribuir e escalonar as funções administrativas!
  • ERRADO

    O PODER HIERÁRQUICO POSSUI A CARACTERÍSTICA DE SER INTERNO.

  • Errado

    Poder de polícia

    O conceito fica no Art. 78 do código tributário nacional:

                  Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que,

    limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público  concernente  à  segurança,  à  higiene,  à  ordem,  aos  costumes, à disciplina da produção e do mercado,

     ao exercício de   atividades   econômicas   dependentes   de   concessão   ou   autorização do poder público,

     à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

  • Se a a Administração punir um particular → Poder de Polícia

    Se o chefe está mandando em você → Poder Hierárquico

    Se o chefe estiver punindo o servidor → Poder Disciplinar

    Se a a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a ADM PÚBLICA → Poder Disciplinar

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  • Agente de trânsito não aplica multa. Quem aplica é o órgão

  • Caso de poder de polícia, atuando sobre todos os administrados. O poder hierárquico é instituído em caso de haver uma relação especial que se caracteriza pela relação entre a Adm. Publica e seus agentes.
  • Errado.

    Punição ao particular sem vínculo com a Administração é exercício do poder de polícia.

  • Sanção a particular em geral = decorre do poder de polícia. ex. multa de trânsito

  • Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.

    "Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado" (Hely Lopes Meirelles. Direito Administrativo Brasileiro, São Paulo: Malheiros, 1999, p.115).

    Poder Disciplinar é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia especial do Estado.

    Fonte: Francisco Mafra - "Poderes da Administração: hierárquico, disciplinar, regulamentar, e de polícia. Poder de polícia: conceito. Polícia judiciária e polícia administrativa". Disponível em https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/poderes-da-administracao-hierarquico-disciplinar-regulamentar-e-de-policia-poder-de-policia-conceito-policia-judiciaria-e-policia-administrativa/, acessado em 01/02/2022.

  • poder de policia!!

  • A aplicação de multa, por um agente de trânsito, a um dado motorista, na verdade, vem a ser exemplo do exercício do poder de polícia, mais especificamente, cuida-se de uma sanção de polícia.

    O poder hierárquico, por sua vez, é aquele por meio do qual a Administração estrutura, de forma escalonada, internamente, seus órgãos e agentes públicos. Pressupõe relação de subordinação administrativa, o que não é o caso das relações travadas entre o Estado (sentido amplo) e os particulares. Mesmo porque somente é possível sustentar a existência de vínculo hierárquico no bojo de uma mesma pessoa jurídica. Logo, inexiste relação de hierarquia e subordinação entre a Administração e os indivíduos.

    O poder hierárquico é aquele do qual emanam o poder de comando (dar ordens), a fiscalização e o controle dos atos dos subordinados, a aplicação de sanções disciplinares e a delegação/avocação de competências.

    Do acima expendido, revela-se incorreta a assertiva aqui analisada.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • O poder hierárquico só atinge servidores públicos. Tendo em vista que a questão foi silente sobre o motorista ser um particular ou servidor público / pessoa com vínculo com a adm, dá a entender que é um motorista qualquer (particular), neste caso, se enquadraria no Poder de Polícia.

  • PODER DE POLÍCIA

  • Ilustra o exercício do poder DE POLÍCIA o fato de um agente de trânsito aplicar multa a um motorista.


ID
5572495
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos poderes da administração pública, julgue o item a seguir.  

Um policial exerce o poder de polícia administrativa ao realizar o ato de prisão em flagrante.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Polícia administrativa

       -> atua sobre atividades privadas, bens ou direitos, visa evitar a prática de infrações administrativas;

      -> tem natureza preventiva, entretanto, em alguns casos ela pode ser repressiva.

    Polícia judiciária 

    >>Tem natureza repressiva, age após a ocorrência do crime e rege-se pelo Direito Processual Penal. 

    Créditos: Colegas do QC

  • Errado

    O exemplo da questão recai sobre a Policia Judiciária.

    Policia Judiciária: Atua sobre pessoas e tem natureza, predominantemente, repressiva na busca por coibir e punir infrações penais.

    Polícia Administrativa: atua sobre atividades privadas, bens ou direitos e tem natureza, predominantemente, preventiva na busca pelo bem da coletividade.

    Atenção: Saiba diferenciar. Esse assunto foi objeto de Prova Discursiva na PCRN.

    2 - Em Direito Administrativo, o exercício do poder de polícia viabiliza o atendimento ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, de maneira que as necessidades coletivas devem prevalecer diante das específicas dos indivíduos isoladamente. Nesse contexto, redija um texto dissertativo sobre o tema "Polícia administrativa X Polícia judiciária", abordando os seguintes aspectos:

    a) o conceito e a distinção entre polícia administrativa e polícia judiciária;

    b) a quem incumbe o exercício da polícia administrativa e da polícia judiciária;

    c) um exemplo de aplicação do poder administrativo de polícia.

    Valor: 10 pontos Máximo de linhas: 15 linhas.

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)

  • Errado.

    O policial exerce a função do PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA.

    Poder de polícia JUDICIÁRIA = Realizado por ÓRGÃOS DE SEGURANÇA. Ex: Polícia Civil, Federal ou militar.

    Poder de polícia ADMINISTRATIVA = Realizado por ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS.

    Bons estudos!!! ❤️✍

  •  PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA rege-se pelo direito administrativo e recai sobre:  Bens, Atividades privadas ou Direitos e tem natureza, predominantemente, preventiva na busca pelo bem da coletividade.

    Bens

    Atividades             A polícia adm é BAD           

    Direitos

    Obs. Costuma-se apontar como atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade.

    Atributos do poder de polícia:

    Bizú: D A C

    Discricionariedade - A administração possui certa liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e a conveniência. 

    Auto-executoriedade - Tomar decisões sem necessidade de ir, previamente, ao Poder Judiciário.

    Coercibilidade - Impor obrigações a particulares, independente de concordância destes. Obrigá-lo a cumprir o que foi determinado

    No exercício do poder de polícia administrativa, a Administração pode atuar de duas maneiras:

    1 - Editando atos normativos de conteúdo genérico, abstrato e impessoal; e,

    2 - Criando atos concretos, como os atos de licença e autorizações.

    POLÍCIA JUDICIÁRIA rege-se pelo direito processual penal e recai sobre:

    Pessoas e tem natureza, predominantemente, repressiva na busca por coibir e punir infrações penais.

  • A polícia administrativa não se confunde com o exercício da polícia judiciária. Ambas se inserem no exercício da função administrativa, contudo aquela trata dos bens, direitos e atividades que serão restritas ou condicionadas em prol do interesse coletivo; enquanto esta insurge sobre as pessoas envolvidas no cometimento de ilícitos penais. Com efeito, a polícia judiciária é realizada por órgãos de segurança (polícias civil, federal ou militar), enquanto a polícia administrativa é realizada por diversos órgãos administrativos com competências fiscalizatórias, envolvendo toda a Administração Pública de direito público (prefeituras, na emissão de alvarás; entidades de fiscalização de profissão; órgãos de fiscalização de trânsito, etc.).

  • POLÍCIA JUDICIÁRIA

    ATUA SOBRE → INDIVÍDUOS

    ILÍCITO/SANÇÃO → PENAL

    QUEM REALIZA → ÓRGÃO DE SEGURANÇA

    NATUREZA PREDOMINANTE → REPRESSIVA

    #BORA VENCER 

  • ERRADO

    Apesar de o Direito Administrativo ser uma ZONA, o Poder de Polícia Administrativa não se confunde com o poder de órgãos policiais (segurança pública).

    O poder de polícia administrativa recai sobre bens e direitos, visando o interesse público. O poder conferido às polícias, como o de efetuar prisões, por exemplo, decorre do próprio poder da polícia (poder-dever) e recai sobre pessoas, restringindo a liberdade de infratores penais.

  • Polícia Administrativa - atuação predominantimente preventiva (antes do crime); regida pelo Direito Administrativo; atua sobre a atividade das pessoas. Ex: PM.

    Polícia Judiciária - atuação predominantimente repressiva (depois do crime); regida pelo Direito Processual Penal; atua sobre as pessoas. Ex: PC e PF.

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Alexandre Mazza

  • Ele se utiliza do poder de polícia, porém do poder de polícia judiciária, que visa pessoas.

    poder de policia administrativa visa bens, direitos e atividades.

  • Gabarito: ERRADO.

    .

    Polícia administrativa (bens e direitos) X Polícia Judiciária (processual penal)

    A polícia administrativa é desempenhada por órgãos administrativos integrantes dos mais diversos setores de toda a Administração Pública, sempre que a lei lhes atribuir essa função, a exemplo da Vigilância Sanitária, do Ibama, da CVM, do Detran etc.; já a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas, como a Polícia Civil, Polícia Federal e Polícia Militar (lembrar do IPM)

  • E se um do povo prender alguém em flagrante delito [permissivo constitucional], estará a exercer qual poder de polícia.

  • Outras que ajudam:

    Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2017 - PC-GO

    Q773198 - De acordo com a legislação e a doutrina pertinentes, o poder de polícia administrativa pode ser exercido por órgão que também exerça o poder de polícia judiciária. (C)

    _________________________________________________________

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF

    Q350408 - Tanto a polícia administrativa quanto a polícia judiciária, embora tratem de atividades diversas, enquadram-se no âmbito da função administrativa do Estado, uma vez que representam atividades de gestão de interesse público. (C)

    __________________________________________________________

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE

    Q940875 - A polícia administrativa propõe-se a restringir o exercício de atividades ilícitas e, em regra, tem caráter preventivo. (C)

    __________________________________________________________

    Polícia Administrativa: atua sobre atividadesbens e direitos. Tem natureza Preventiva.

    Polícia Judiciária: atua sobre pessoas, visa a reprimir infração criminal. Tem natureza Repressiva.

    Persevere.

  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    • ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS
    • NÃO INCIDE NO PRÓPRIO INDIVÍDUO
    • VÁRIOS ORGÃOS EXERCEM ESSE PODER (Ex.: PRF)
    • PREDOMINANTEMENTE PREVENTIVA

    POLÍCIA JUDICIÁRIA

    • ILÍCITOS PENAIS
    • PODE INCIDIR NO PRÓPRIO INDIVÍDUO
    • EXERCIDA PELA POLÍCIA CIVIL; POLÍCIA FEDERAL; (POLÍCIA MILITAR -->INQUÉRITO PENAL MILITAR)
    • PREDOMINANTEMENTE REPRESSIVA

    ------------------------------------------------------------------------------

    Mais questões sobre o assunto:

    (CESPE/2018) Compete à Polícia Federal exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.(CERTO)

    (VUNESP/2013) Conforme estabelece a Constituição Federal, as funções de polícia judiciária e de preservação da ordem pública cabem, respectivamente, às Polícias Civis e à Polícia Militar.(CERTO)

    (FCC/2009) às polícias civis compete a apuração das infrações penais, inclusive as militares, entre outras atribuições.(ERRADO)

    - RESSALVADAS AS MILITARES.

    ASSIM DISPÕE A CF.

    II - 144, § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    (CESPE/2018) Conforme a CF, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, cabe exercer as funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, excetuadas as de natureza militar(CERTO)

    (FGV/2010) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.(CERTO)

    (FCC/2009)Considerando as normas constitucionais a respeito da segurança pública é correto dizer que as polícias militares e corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do Exército. (CERTO)

  • Em síntese,

    Polícia administrativa > é preventiva > atua sobre bens, atividades e direitos.

    Polícia Judiciária > é repressiva > atua sobre pessoas.

    GAB: E.

  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA - É DESEMPENHADA POR ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS •

    POLÍCIA JUDICIÁRIA - É EXECUTADA POR CORPORAÇÕES ESPECÍFICAS (A POLÍCIA CIVIL E A POLÍCIA FEDERAL

    . • PODER DE POLÍCIA ADM : LIMITA OU DISCIPLINA DIREITOS, INTERESSES OU LIBERDADES INDIVIDUAIS; REGULA A PRÁTICA DO ATO OU ABSTENÇÃO DE FATO, EM RAZÃO DO INTERESSE PÚBLICO. É APLICADO AOS PARTICULARES. (CHAMADO DE PODER NEGATIVO).

    • POLÍCIA JUDICIÁRIA: A CONCERNENTE AO ILÍCITO DE NATUREZA PENAL

  • Errado

    A polícia administrativa trata da limitação das atividades particulares, abrangendo ilícitos de ordem administrativa. – Tutela bens e direitos

    A polícia judiciária tem por finalidade a preparação da atuação da função jurisdicional no Estado no que se refere a ilícitos penais (crimes e contravenções penais), coletando elementos para o exercício do jus puniendi do Estado. – Tutela pessoas

    A principal diferenciação incide na natureza do ilícito, caso seja um ilícito administrativo, estaremos diante do poder de polícia administrativa, entretanto, diante de ilícito de natureza penal, estaremos no âmbito da polícia judiciária. Outra informação relevante, é que a polícia administrativa incide sobre bens, direitos ou atividades privadas, não alcançando diretamente o próprio indivíduo. Já a polícia judiciária incide diretamente sobre pessoas, permitindo inclusive a privação de sua liberdade.

    Meu resumo

  • O policial exerce a função do PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA.

    Poder de polícia JUDICIÁRIA = Realizado por ÓRGÃOS DE SEGURANÇA. Ex: Polícia Civil, Federal ou militar.

    Poder de polícia ADMINISTRATIVA = Realizado por ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS.

  • Caso de atuação do poder de polícia judiciária.
  • Podemos dizer que, uma polícia administrativa se caracteriza como a vigilância sanitária?.

  • O policial exerce a função do PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA.

    Poder de polícia JUDICIÁRIA = Realizado por ÓRGÃOS DE SEGURANÇA. Ex: Polícia Civil, Federal ou militar.

    Poder de polícia ADMINISTRATIVA = Realizado por ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS.

  • gab; e

    Estrito Cumprimento de Dever Legal

  • ERRADO.

    Polícia judiciária.

  • Errado.

    Poder de polícia judiciária: Pessoas

    Poder de polícia administrativa: Atividades

  • PESSOAL, CUIDADO.

    -Polícia administrativa: Fiscaliza, apreende e multa. Preventiva, geralmente.

     

    -Polícia judiciária: CF, art. 144 e CE, art. 124 e 133. Investiga e prende. Polícia Civil. Repressiva, geralmente.

     

    -Polícia ostensiva: Pela presença ostensiva e permanente, tenta preservar a ordem pública. CF, Art. 144 e CE, 129. Polícia Militar

    Prisão em flagrante? certamente é um ato da polícia ostensiva, que no decorrer de suas funções ordinárias encontra-se diante do ilícito e o interrompe. Comporta exceções? sim, mas a questão não trás mais informações que configurem as exceções, portanto deve-se aplicar a regra.

    Cadernos Sistematizados, 2022.

  • Gabarito''Errado''.

    A polícia judiciária não exerce as atividades inerentes ao poder de polícia administrativo. Isto porque a polícia judiciária e a polícia administrativa não se confundem.

    A polícia judiciária atua na área da persecução penal (função jurisdicional), e é executada por órgãos de segurança (Polícia Civil e Polícia Federal). Relaciona-se, nesse sentido, ao cometimento de ilícitos penais (crimes e contravenções) Exemplo: Inquérito Policial.

    A polícia administrativa, por sua vez, está relacionada à limitação de interesses individuais em prol do interesse coletivo, evitando-se irregularidades administrativas. É executada por órgãos e entes administrativos. Exemplo: guarda de trânsito, fiscal da vigilância sanitária.

    Para melhor diferenciá-las, é preciso ter em mente que a polícia judiciária incide sobre indivíduos, ao passo em que a polícia administrativa incide sobre direitos/bens/atividades/liberdades. Além disso, as sanções da polícia judiciária são criminais, enquanto as sanções da polícia administrativa são administrativas. Por fim, apesar de ambas exercerem controle preventivo e repressivo, a polícia judiciária, na maioria das vezes, exercerá o controle repressivo, ao passo em que a polícia administrativa, precipuamente, exerce controle preventivo, em que pese o poder de atuar repressivamente.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • A lavratura de auto de prisão em flagrante é ato de Polícia Judiciária, bem como a peça inaugural do inquérito policial que investigará o fato pelo qual determinada pessoa foi presa em flagrante.

    Lucas Ferreira Dutra: "A prisão em flagrante e a condução de inquérito pela Polícia Legislativa". Disponível em https://www.conjur.com.br/2021-ago-03/dutra-prisao-flagrante-inquerito-policia-legislativa#:~:text=A%20lavratura%20de%20auto%20de,pessoa%20foi%20presa%20em%20flagrante, acessado em 01/02/2022.

  • Poder de polícia judiciária: Pessoas

    Poder de polícia administrativa: Atividades

  • GAB: ERRADO

    -> TRATA-SE DA EXECUÇÃO DO PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

  • Alternativa Errada.

    A polícia administrativa atua de forma predominantemente

    preventiva sobre bens, direito ou atividades em todas as áreas da

    Administração Pública reprimindo os ilícitos administrativos.

    Já a polícia judiciária exerce seu poder de forma mais repressiva (apesar de também

    atuar preventivamente) sobre pessoas coibindo os chamados ilícitos penais.

    O exercício do poder de polícia judiciária é privativo de certos órgãos como

    a polícia civil, militar e federal.

    Fonte : Exponencial concursos - Direito Administrativo - Teoria e Questões comentadas

    Professor Jonatas Albino do Nascimento

    abs

    Sucesso na sua jornada!

  • Poder de polícia diz respeito à infrações administrativas.

  • -Polícia administrativa: Fiscaliza, apreende e multa. Preventiva, geralmente.

    -Polícia judiciária: CR, art. 144 e CE, art. 124 e 133. Investiga e prende. Polícia Civil. Repressiva, geralmente.

    -Polícia ostensiva: Pela presença ostensiva e permanente, tenta preservar a ordem pública. CR, Art. 144 e CE, 129. Polícia Militar.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Poder de Polícia

    O Poder de polícia Administrativa é exercido por órgãos administrativos para restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em benefício da coletividade ou do Estado.

    No entanto, o poder de polícia administrativa não se confunde com a polícia judiciária. Enquanto a primeira se esgota no âmbito administrativo, a política judiciária prepara a atuação da funçao jurisdicional penal.

    A polícia administrativa é exercida por órgãos com caráter fiscalizador (como o IBAMA e a ANVISA) e recai sobre bens ou direitos, enquanto que a polícia judiciária é exercida por órgãos específicos (como Polícia Federal e Civil) e recai sobre pessoas.

    Dessa forma, quando há prisão em flagrante, o ato recaiu sobre uma pessoa, na preparação para o exercício da função jurisdicional penal. Assim, estamos falando de polícia judiciária.

    Gabarito: Errado








  • POLÍCIA ADMINISTRATIVA atua sobre BENS, DIREITOS , ATIVIDADES

    • ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS
    • NÃO INCIDE NO PRÓPRIO INDIVÍDUO
    • VÁRIOS ORGÃOS EXERCEM ESSE PODER (Ex.: PRF)
    • PREDOMINANTEMENTE PREVENTIVA

    POLÍCIA JUDICIÁRIA

    • ILÍCITOS PENAIS
    • PODE INCIDIR NO PRÓPRIO INDIVÍDUO
    • EXERCIDA PELA POLÍCIA CIVIL; POLÍCIA FEDERAL; (POLÍCIA MILITAR -->INQUÉRITO PENAL MILITAR)
    • PREDOMINANTEMENTE REPRESSIVA

    ------------------------------------------------------------------------------

    Mais questões sobre o assunto:

    (CESPE/2018) Compete à Polícia Federal exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.(CERTO)

    (VUNESP/2013) Conforme estabelece a Constituição Federal, as funções de polícia judiciária e de preservação da ordem pública cabem, respectivamente, às Polícias Civis e à Polícia Militar.(CERTO)

    (FCC/2009) às polícias civis compete a apuração das infrações penais, inclusive as militares, entre outras atribuições.(ERRADO)

    - RESSALVADAS AS MILITARES.

    ASSIM DISPÕE A CF.

    II - 144, § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    (CESPE/2018) Conforme a CF, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, cabe exercer as funções de polícia judiciária e apurar as infrações penais, excetuadas as de natureza militar(CERTO)

    (FGV/2010) Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.(CERTO)

    (FCC/2009)Considerando as normas constitucionais a respeito da segurança pública é correto dizer que as polícias militares e corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do Exército. (CERTO)

  • Um policial exerce o poder de polícia JUDICIÁRIA ao realizar o ato de prisão em flagrante.

  • Cabe diferenciar poder de polícia administrativa e judiciária.

    Polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades,

    ao passo que,

    Polícia judiciária atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente. 

    Sanções do Poder Disciplinar = Servidores Públicos e Terceiros com vínculo com a Adm. Pública (alunos de rede pública, detentos, enfermos em hospital público)

    Sanções do Poder de Polícia = Qualquer pessoa

  • GAB ERRADO

    CUIDADO COM AS DIFERENÇAS ABAIXO!!!!

    1. POLÍCIA ADMINISTRATIVA: Atua sobre atividades privadasbens ou direitos, visa evitar a prática de infrações administrativas; tem natureza preventiva, entretanto, em alguns casos ela pode ser repressiva.
    2. POLÍCIA JUDICIÁRIA: Atua sobre as pessoas, visa reprimir a infração criminal e tem natureza repressiva, mas, em alguns casos, pode ser preventiva.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Gab. E

    Polícia administrativa: bens, direitos e atividades que serão restritas ou condicionadas em prol do interesse coletivo - apura e pune ilícitos administrativos: órgãos administrativos com competências fiscalizatórias – Atividade preventiva- encerra-se em si mesma;

    Polícia Judiciária: pessoas envolvidas no cometimento de ilícitos penais (crimes e contravenções penais): órgãos de segurança (polícias civil ou militar) – atividade repressiva- atividade de preparação, continuidade no âmbito judicial.

  • Polícia Judiciária: pessoas envolvidas no cometimento de ilícitos penais (crimes e contravenções penais): órgãos de segurança (polícias civil ou militar) – atividade repressiva- atividade de preparação, continuidade no âmbito judicial

  • exerce o poder de polícia judiciária!

  • Poder de polícia judiciária visa incidir sobre pessoas!

    Enquanto poder de polícia administrativa incide sobre bens, atividades e entre outros;


ID
5572498
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da organização administrativa do Estado, julgue o item subsequente. 

As autarquias possuem personalidade jurídica distinta daquela do ente político que as criou e são dotadas de autoadministração. 

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Autarquias: PJ de direito público criada por lei específica, mediante iniciativa do chefe do Poder Executivo - Aquisição de personalidade jurídica independe do registro de seus atos constitutivos.   

      Deputado não pode criar autarquia ( Autarquia não tem auton, politica )

    - Presta serviços típicos do Estado.     

    A iniciativa da lei de criação de autarquias deve vir do chefe do executivo (federal, estadual e municipal).

    - Possuem responsabilidade objetiva, seus bens são públicos e realiza pagamento por precatória

    - Têm imunidade tributária e prerrogativas processuais.

    - Regime de pessoal estatutário.

    Espécies:

    - Autarquia comum ou ordinária

    - Autarquia sob regime especial: detém maior autonomia - Geralmente são as agências reguladoras e universidades públicas.

    - Autarquia fundacional: fundação pública que por ser de direito público é denominada autarquia.

    - Autarquia interfederada: pertence a mais de um ente federado, como os consórcios de direito público;

    - Autarquia profissional: são os conselhos de fiscalização de atividade, como o CRM, CREA etc. 

    - > Atenção / OAB é uma entidade sui-generis, não sendo classificada como uma autarquia.

  • Certo.

    Em síntese, pode -se afirmar que as Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.

    "Como entidade, a autarquia tem personalidade jurídica diversa do ente que a criou. Em outras palavras, a autarquia é uma pessoa jurídica diferente do ente político que a criou." (Prof. Daud, Estratégia Concursos.)

    Características:

    1. Pessoas jurídicas de direito público interno;
    2. São pessoas jurídicas;
    3. Criadas por lei específica.
    4. Dotadas de autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial;
    5. Seus bens são públicos
    6. Tem imunidade tributária;
    7.  Responsabilidade objetiva e direta.

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)
  • Autarquia I Natureza jurídica:

    Como entidade, a autarquia tem personalidade jurídica diversa do ente que a criou. Em outras palavras, a autarquia é uma pessoa jurídica diferente do ente político que a criou. Em decorrência de sua personalidade própria, a autarquia é sujeita de direito e obrigações, possui patrimônio próprio e capacidade processual.

    Fonte: estratégia concursos

    Gabarito: certo

    Pense assim:

    A personalidade jurídica é como se fosse um RG. Vc nasceu dos seus pais, mas será uma pessoa distinta ...

    A autarquia nasceu de um ente politico, certo? Lembra da descentralização.

    Mas ela, assim como você, vai ganhar sua independência, autonomia, AUTOADMINISTRAÇÃO ... É UMA PESSOA JURIDICA DISTINTA, terá seu próprio registro.

    Ou quando você pensa em determinada Autarquia já associa ela diretamente com determinado ente político?

    Foi assim que entendi.

  • CARACTERÍSTICAS DAS AUTARQUIAS

    1) As autarquias são pessoas jurídicas de direito públicointegrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador.

    2) São pessoas jurídicas, ou seja, possuem personalidade jurídica de direito público, distinta da do ente que a criou. Por isso, podem exercer direitos e contrair obrigações em nome próprio.

    3) São, também, pessoas de “direito público”, porque se submetem a restrições e gozam de prerrogativas típicas do regime jurídico públicista. Por conseguinte, elas somente podem sercriadas por lei específica, conforme previsto no art. 37, XIX, da CF/1988.

    4) Além disso, são pessoas administrativas, possuindo apenas capacidade de auto-administração. Nisso se diferenciam das pessoas jurídicas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), uma vez que, ao contrário destas, não possuem autonomia política, ou seja, não podem criar o próprio direito.

    5) As autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas do poder público (não podendo explorar atividade econômica).

    6) Devemos esclarecer que existe uma relação de vinculação entre as autarquias e as pessoas políticas que a criaram, daí não decorrendo qualquer relação de hierarquia ou subordinação entre a criatura e seu criador. Apesar disso, as autarquias se submetem a controle finalístico por parte do ente criador (tutela), exercido nos termos legais.

  • Segundo José dos Santos Carvalho Filho, a autarquia é a “pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado”

    § criação por lei;

    § personalidade jurídica de direito público;

    § capacidade de autoadministração;

    § especialização dos fins ou atividades: podem exercer atividades exclusivas de Estado;

    § sujeição a controle ou tutela.

  • CESPE sendo CESPE. São distintas, pois não há hierarquia entre elas, mas a personalidade jurídica é a mesma do ente que a criou: de Direito Público.

  • autarquia - autoadministracao

  • Cespe precisa encontrar Jesus!

  • CARACTERÍSTICAS DAS AUTARQUIAS

    1) As autarquias são pessoas jurídicas de direito públicointegrantes da Administração Indiretacriadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador.

    2) São pessoas jurídicas, ou seja, possuem personalidade jurídica de direito público, distinta da do ente que a criou. Por isso, podem exercer direitos e contrair obrigações em nome próprio.

    3) São, também, pessoas de “direito público”, porque se submetem a restrições e gozam de prerrogativas típicas do regime jurídico públicista. Por conseguinte, elas somente podem sercriadas por lei específica, conforme previsto no art. 37, XIX, da CF/1988.

    4) Além disso, são pessoas administrativas, possuindo apenas capacidade de auto-administração. Nisso se diferenciam das pessoas jurídicas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), uma vez que, ao contrário destas, não possuem autonomia política, ou seja, não podem criar o próprio direito.

    5) As autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas do poder público (não podendo explorar atividade econômica).

    6) Devemos esclarecer que existe uma relação de vinculação entre as autarquias e as pessoas políticas que a criaram, daí não decorrendo qualquer relação de hierarquia ou subordinação entre a criatura e seu criador. Apesar disso, as autarquias se submetem a controle finalístico por parte do ente criador (tutela), exercido nos termos legais.

  • Perai. Ambas não seriam pessoas jurídicas de direito público?

  • Meu irmão, essa questão é do tipo que se tu anotar e levar essa interpretação para outra questão do CESPE, podendo ser até mesmo uma nova questão IGUAL, tu vai errar, pois tenho CERTEZA que o CESPE vai interpretar esse personalidade distinta de outra forma.

  • Personalidade jurídica não quer dizer direito público? Ambas são de direito público. Como são distintas?

  • PROVAS DE CERTO OU ERRADO SÃO AS MELHORES POIS VC NÃO FICAR EM DÚVIDAS DIFERENTES DAS ALTERNATIVAS

  • Personalidade jurídica significa possuir CNPJ diferente do do ente político que a criou. Alem disso, as autarquias possum capacidade de auto administração e estão sujeitas a controle finalistico de suas atividades.

  • Galera, Há vários comentários equivocados.

    Uma autarquia tem personalidade jurídica de direito público.

    Os órgãos não tem personalidade jurídica. (Os órgãos são centros de competência, sem personalidade jurídica própria)

  • AUTARQUIAS: PJ de direito público criada por lei específica, mediante iniciativa do chefe do Poder Executivo à Aquisição de personalidade jurídica INDEPENDE de registro de seus atos constitutivos.

    - Capacidade de Autoadministração e Financeira.

    - Presta serviços típicos do Estado.

    - Possuem responsabilidade objetiva, seus bens são públicos (impenhoráveis e imprescritíveis) e realiza pagamento por precatória

    - Têm imunidade tributária e prerrogativas processuais.

    - Regime de pessoal estatutário.

  • O gabriel tem razão os órgãos são entes despersonificados,ou seja, são pessoas federativas.

    Gaba c

  •  novatio legis

    próxima.

  • Acrescentando aos colegas:

    Nessa questão , embora não tenha sido muito claro, o examinador brincou com a diferença entre ENTIDADES POLÍTICAS X ENTIDADES ADMINISTRATIVAS

    Entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público interno, que no Brasil são: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. As entidades políticas possuem a característica principal de gozarem de autonomia política (traduzida pela capacidade de auto-organização).

    Entidades administrativas, por sua vez, são as pessoas jurídicas que integram a administração pública sem dispor de autonomia política. Elas compõem a administração indireta, como a autarquia, por exemplo.

    Fonte: LFG.

    ------------------------

    NÃO ESQUEÇA: Sempre vai ter alguém superior a você, por isso , não se ache melhor que os outros.

    Lute para alcançar o topo.

    Bons ESTUDOS!!

  • A palavra DISTINTA trouxe propositadamente um grau de dubiedade, ficaria mais claro se fosse usada a palavra DISSOCIADA, pois como sabemos a Autarquia terá sua própria personalidade jurídica.

  • CARACTERÍSTICAS DAS AUTARQUIAS

    1) As autarquias são pessoas jurídicas de direito públicointegrantes da Administração Indiretacriadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador.

    2) São pessoas jurídicas, ou seja, possuem personalidade jurídica de direito público, distinta da do ente que a criou. Por isso, podem exercer direitos e contrair obrigações em nome próprio.

    3) São, também, pessoas de “direito público”, porque se submetem a restrições e gozam de prerrogativas típicas do regime jurídico públicista. Por conseguinte, elas somente podem sercriadas por lei específica, conforme previsto no art. 37, XIX, da CF/1988.

    4) Além disso, são pessoas administrativas, possuindo apenas capacidade de auto-administração. Nisso se diferenciam das pessoas jurídicas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), uma vez que, ao contrário destas, não possuem autonomia política, ou seja, não podem criar o próprio direito.

    5) As autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas do poder público (não podendo explorar atividade econômica).

    6) Devemos esclarecer que existe uma relação de vinculação entre as autarquias e as pessoas políticas que a criaram, daí não decorrendo qualquer relação de hierarquia ou subordinação entre a criatura e seu criador. Apesar disso, as autarquias se submetem a controle finalístico por parte do ente criador (tutela), exercido nos termos legais.

  • Não concordo com esse gabarito.
  • DL 200/67:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    .................................

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de Direito Administrativo, 32ª edição. São Paulo: Malheiros Editores, 2015 (p.164):

    "As autarquias são pessoas jurídicas de Direito Público, de capacidade exclusivamente administrativa.”

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo, 28ª edição. São Paulo: Atlas, 2015 (p. 535):

    "Sendo pessoa jurídica, ela é titular de direitos e obrigações próprios, distintos daqueles pertencentes ao ente que a instituiu; sendo pública, submete-se a regime jurídico de direito público, quanto à criação, extinção, poderes, prerrogativas, privilégios, sujeições."

  • Entendo que a personalidade jurídica é a mesma do ente que a criou: de Direito Público. GRRR

  • Pelo o que entendi a questão gira em torno de:

    Autarquia: PJ de Direito Público, da ADM indireta. Logo: Autonomia Administrativa e não Política, como a ADM direta que podem "criar suas próprias leis" por terem autonomia Política.

  • A questão fala que ela foi criada por um Ente político, ou seja, não por um órgão.

    Logo, os entes tem personalidade jurídica de direito público assim como as autarquias.

    Entes políticos: União, Estados, DF e municípios.

    Questão passível de recurso e anulação.

  • gabarito: Certo!

    Acrescentando aos colegas:

    Nessa questão , embora não tenha sido muito claro, o examinador brincou com a diferença entre ENTIDADES POLÍTICAS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS

    Entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público interno, que no Brasil são: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. As entidades políticas possuem a característica principal de gozarem de autonomia política (traduzida pela capacidade de auto-organização).

    Entidades administrativas, por sua vez, são as pessoas jurídicas que integram a administração pública sem dispor de autonomia política. Elas compõem a administração indireta, como a autarquia, por exemplo.

    Fonte: LFG.

    ------------------------

    NÃO ESQUEÇA: Sempre vai ter alguém superior a você, por isso , não se ache melhor que os outros.

    Lute para alcançar o topo.

    Bons ESTUDOS!!

  • Isso é que é fazer os candidatos de tapados numa prova. Vergonhável.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre autarquias.


    As autarquias são criadas no exercício da descentralização, isto é, a criação de OUTRA personalidade jurídica. Dessa forma, o INSS, o Banco Central e o IBAMA, por serem autarquias, não compõem a União, pois são pessoas jurídicas distintas desta.

    Além de serem pessoas jurídicas distintas, às autarquias é dado maior autonomia, o que se exemplifica na auto administração, que é a capacidade da autarquia administrar a si própria de acordo com as regras da lei que a instituiu.

    Vale lembrar que auto administração é diferente de auto-organização. Esta última é a capacidade de se organizar por meio da Constituição ou Lei Orgânica, o que só pessoas políticas possuem, não sendo o caso das autarquias.

    Gabarito: Certo





  • Essa me pegou legal, mas agora eu aprendi: personalidade jurídica X pessoa jurídica. Os entes e as autarquias são pessoas jurídicas de Direito Público, mas as autarquias têm personalidade jurídica, enquanto os entes não. Valeu galera, agora eu não erro mais.

  • Cespe sempre querendo biscoito...

  • Não engulo esse gabarito do Cespe nem aqui nem na china.
  • Natureza jurídica (de direito público ou privado) É DIFERENTE de PERSONALIDADE JURÍDICA (capacidade para adquirir direitos e obrigações)

  • Questão com duplo sentido.

    Personalidade Jurídica distinta: como se fosse outra pessoa;

    Personalidade Jurídica: ambas são de direito público.

  • Por sua vez, a Administração Pública Indireta é o conjunto de órgãos públicos vinculados indiretamente ao chefe da esfera governamental que integram, que possuem personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa e cujas despesas são realizadas através de orçamento próprio.

    Note-se que ela é diferente, pois caracteriza-se pela descentralização administrativa, ou seja, a competência é distribuída de uma pessoa para outra.

    Neste tipo de Administração os entes são dotados de personalidade jurídica própria e distinta daqueles que os instituíram.

    https://www.jornaljurid.com.br/noticias/diferenciando-a-administracao-direta-da-indireta

  • "As autarquias possuem personalidade jurídica própria, distinta da entidade política à qual estão vinculadas, assim como autonomia administrativa e financeira, razão pela qual seus dirigentes têm legitimidade passiva para figurar como autoridades coatoras em Mandados de Segurança. Precedentes de ambas as Turmas de Direito Público do STJ".

  • Pessoal, respondam a pesquisa de satisfação que a cespe fez recentemente.

    Pode ter caído na caixa de spam.

  • Órgãos da Adm. Direta NÃO tem personalidade jurídica.

    Entidades da Adm Indireta TEM personalidade jurídica.

    Logo, possuem personalidades jurídicas dinstintas, afinal uma tem e a outra não.

    Não confundir o termo "Pessoa jurídica" com "Personalidade jurídica"

  • Questão dúbia.

    Personalidade Jurídica distinta: como se fosse outra pessoa;

    Personalidade Jurídica: ambas são de direito público.

    O que a banca está querendo? É chutar e rezar pra DEUS, porque ela vai dar o gabarito que quiser.


ID
5572501
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da organização administrativa do Estado, julgue o item subsequente. 

Uma autarquia territorial exerce poderes e deveres de administração similares aos de entes federados, porém se distingue destes por não ser entidade política.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Autonomia política é o poder de fazer as suas próprias leis, e tal capacidade é inerente apenas aos entes federativos (União, Estados, Municípios e DF).

    Os Territórios Federais não são entidades federativas. São autarquias territoriais integrantes da União (CF - art. 18, § 2º), sem autonomia política (embora tenham autonomia administrativa).

    Fonte: Comunidade QC + anotações pessoais.

  • Certo.

    De acordo com Di Pietro, Descentralização territorial ou geográfica é a que se verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade administrativa genérica.

    Características:

    1. Personalidade jurídica de direito público;
    2. Capacidade de autoadministração;
    3. Delimitação geográfica;
    4. Capacidade genérica, ou seja, para exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos de interesse da coletividade;
    5. Não tem autonomia política.

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)

  • Corrija-me se estiver errado:

    Administração Direta: Possui autonomia Política. (União, Estados, DF e Municípios)

    Administração Indireta: Possui autonomia Administrativa. (F A S E)

  • CARACTERÍSTICAS DAS AUTARQUIAS

    1) As autarquias são pessoas jurídicas de direito públicointegrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador.

    2) São pessoas jurídicas, ou seja, possuem personalidade jurídica de direito público, distinta da do ente que a criou. Por isso, podem exercer direitos e contrair obrigações em nome próprio.

    3) São, também, pessoas de “direito público”, porque se submetem a restrições e gozam de prerrogativas típicas do regime jurídico públicista. Por conseguinte, elas somente podem sercriadas por lei específica, conforme previsto no art. 37, XIX, da CF/1988.

    4) Além disso, são pessoas administrativas, possuindo apenas capacidade de auto-administração. Nisso se diferenciam das pessoas jurídicas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), uma vez que, ao contrário destas, não possuem autonomia política, ou seja, não podem criar o próprio direito.

    5) As autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas do poder público (não podendo explorar atividade econômica).

    6) Devemos esclarecer que existe uma relação de vinculação entre as autarquias e as pessoas políticas que a criaram, daí não decorrendo qualquer relação de hierarquia ou subordinação entre a criatura e seu criador. Apesar disso, as autarquias se submetem a controle finalístico por parte do ente criador (tutela), exercido nos termos legais.

  • Entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público interno, que no Brasil são: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. As entidades políticas possuem a característica principal de gozarem de autonomia política (traduzida pela capacidade de auto-organização).

    Entidades administrativas, por sua vez, são as pessoas jurídicas que integram a administração pública sem dispor de autonomia política. Elas compõem a administração indireta, como a autarquia, por exemplo.

    Inclusive autarquia territorial, nesse caso está se tratando de Territorios , por isso tem poderes e deveres similares mas nao possuem autonomia politica

    https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121913049/entidades-politicas-e-entidades-administrativas#:~:text=Entidades%20pol%C3%ADticas%20s%C3%A3o%20pessoas%20jur%C3%ADdicas,capacidade%20de%20auto%2Dorganiza%C3%A7%C3%A3o).

  • A autarquia geográfica ou territorial desenvolve atividades de caráter local, cuja ação esta circunscrita aos limites territoriais, e é adstrita à vida da localidade. Seu poder se exerce não apenas sobre as pessoas, mas também sobre o espaço territorial. Em síntese, o espaço territorial não é simples limite de sua ação, porém elemento de ser ser ou, ao menos, um pressuposto da sua personalidade jurídica no campo do direito público, ao qual pertence.

    Mais informações

    https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/181258/000390279.pdf?sequence=3&isAllowed=y

  • Administração direta : autonomia politica, administrativa e financeira.

    Administração indireta : autonomia técnica, administrativa e financeira.

    abraços.

  • CERTO

    Anote o seguinte: Esta Autarquia é o território Federal e é considerada por algumas doutrinas

    como AUTARQUIA ESPECIAL.

    A doutrina não os considera como ente político , pois não possuem autonomia Política.

    Bons Estudos!!!

  • Certo. Essa autarquia, embora possua personalidade jurídica própria, não é dotada de autonomia política, não é ente federado, apesar de integrar a União. Bons estudos e Deus abençoe.
  • CERTO

    Os Territórios Federais integram a União, sendo considerados meras descentralizações administrativas. A doutrina os chama, por isso, de autarquias territoriais da União. Portanto, eles não são entes federativos e não possuem autonomia política. Apesar de não existir, atualmente, nenhum Território Federal, estes poderão ser criados a qualquer tempo. Para a criação dos Territórios Federais, é necessária lei complementar.

  • As territoriais correspondem a desmembramentos geográficos em certos países, normalmente com regime unitário (ou de centralização política), aos quais o poder central outorga algumas prerrogativas de ordem política administrativa , permitindo-lhes uma certa liberdade de ação. Têm algumas funções privativas conferidas pelo Estado, mas não chegam a ser verdadeiras autonomias. Esse aliás, foi o sentido inicial do termo autarquia. Integra esta categoria os nossos territórios, entes despidos de autonomia, que executam, por delegação algumas funções privativas conferidas pelo Estado (art.33CF/88).

    Fonte: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-administrativo/autarquias-e-demais-entidades-da-administracao-indireta/ (Rafael de Carvalho Missiunas - Autarquias e demais entidades da administração indireta)

    O que se passa exatamente com o território é a ausência de uma jurisdição própria e autônoma, à maneira dos estados, ou melhor, a jurisdição se configura no domínio exclusivo da União ou Estado federal, que se torna assim pleno e direto, diverso da que exerce nos estados. O território é, portanto, "uma base geográfica integrante da União, independente dos estados e Distrito Federal", como afirma Bandeira de Mello (Bandeira de Mello. Espaço constitucional do Brasil. Revista de Direito Administrativo, v. 19, pág. 14).

    Fonte: file:///C:/Users/00737138130/Downloads/admin,+A+natureza+juridicados+territorios+federais.pdf (Luiz Rafael Mayer - A Natureza Jurídica dos Territórios Federais)

  • Não tem capacidade de Legislar.

  • AUTARQUIA

    É criada por lei específica para o desempenho de atividades típicas de Estado (fiscalização, regulação, assistência social, seguridade social, poder de polícia);

    • Forma de criação/extinção: Lei específica
    • São imunes a impostos
    • Regime Jurídico de Pessoal: Estatutário
    • Pode firmar contrato com o poder público para ampliar sua autonomia financeira/gerencial;
    • PJ de direito público
    • Bens: Públicos
    • Não são subordinadas a órgãos estatais;
    •  A autarquia é criada para prestar um serviço com mais EFICIÊNCIA e ESPECIALIDADE;
    • As autarquias agem por OUTORGA do ente público que as instituiu.
    • Se enquadra na ADM Indireta.
    • Contratos: através de licitação;
    • Autonomia: Administrativa e financeira;
    • Respondem pela justiça: Federal;
    • Gozam mesmas PRERROGATIVAS/RESTRIÇÕES do regime jurídico ADM.

    Alguns exemplos: EMBRATUR, INSS, INMETRO

    FONTE: meus resumos.

    Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. Romanos 12:12

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre autarquias.

    Perfeito!

    Autarquias territoriais representam um desmembramento do exercício estatal de forma territorial, mas sem a concessão de autonomia política a este território.

    Assim, no âmbito das autarquias territoriais teremos o desempenho de atividades típicas de Estado, como fiscalização, regulação, etc, mas sem autonomia política.

    Dessa forma, uma autarquia territorial não tem possui pode de auto-organização (capacidade de editar a respectiva Constituição ou Lei Orgânica) e nem a capacidade de legislar, visto que estas duas características são restritas aos entes dotados de autonomia política (como os entes federados).

    Gabarito: Certo









  • ADM direta: Entidades Politicas

    ADM indireta: Entidades Administrativas

  • CERTO

    Os territórios federais são pessoas jurídicas de direito público que, caso criados, passam a fazer parte da administração pública federal. São chamados de autarquias territoriais e possuem atribuições administrativas genéricas e heterogêneas (diferentemente das autarquias convencionais, que possuem atribuições específicas). Os territórios federais, quando criados, assumem a forma de autarquias territoriais

  • entidades politicas: união, df, estado e municípios (adm direta)

    entidades administrativas: quem compõe a adm indireta

  • Bizu:

    Administração Indireta: Lembra do T.A.F

    • Técnica
    • Administrativa
    • Financeira

    Administração Direta: Lembra do P.A.F

    • Política
    • Administrativa
    • Financeira

    Obs: O gabarito está correto ao afirmar, que a Autarquia (ADM. Indireta) não tem entidade política.

    CERTO!!


ID
5572504
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da organização administrativa do Estado, julgue o item subsequente. 

O controle hierárquico da administração direta sobre as autarquias é conhecido como controle finalístico.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Não há hierarquia, existe apenas controle finalístico.

    (CESPE) As autarquias são pessoas jurídicas com capacidade de autodeterminação, patrimônio e receitas próprias, criadas por lei para o desempenho de atividades típicas do Estado, submetidas ao controle hierárquico pela administração pública direta. (ERRADO)

    (CESPE) A supervisão ministerial exercida sobre as autarquias é exemplo de controle administrativo hierárquico. (ERRADO)

  • Gabarito: Errado

    A supervisão da administração direta sobre as autarquias é conhecida como controle finalístico.

  • Errado.

    Não há hierarquia entre Administração Direta e Administração Indireta.

    O que os órgãos da Administração central desempenham é, na verdade, um controle finalístico sobre a atuação de autarquias, fundações públicas e demais entidades descentralizadas.

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)

  • Gab: E

    Não há hierarquia, existe apenas controle finalístico.

    Complementando _______________

    ADMINISTRAÇÃO DIRETA: (MUDE)

    • Municípios
    • União
    • Distrito Federal
    • Estados

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (FASE)

    • Fundações Públicas
    • Autarquias
    • Sociedade de economia mista
    • Empresas públicas

  • Ano: 2019 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2019 - MPE-GO - Promotor de Justiça - Reaplicação

    Os entes da administração indireta estão sujeitos a controle finalístico (supervisão ministerial) exercido pelos ministérios e secretarias que integram a administração direta, mas com fundamento em uma relação de vinculação, nunca de hierarquia.

  • NAO HA HIERARQUIA ENTRE A ADM DIRETA E AUTARQUIA. SOMENTE HA UM CONTROLE FINALISTICO

  • Errado.

    1° - Controle hierárquico difere do controle finalístico, ou seja, são distintos.

    2° - NÃO existe hierarquia entre a administração DIRETA e INDIRETA. O que há é uma SUPERVISÃO MINISTERIAL, por meio do controle finalístico.

    Complementando....

    Desconcentração administrativa -----------------> Há hierarquia dentro da estrutura organizacional.

    Descentralização administrativa -----------------> NÃO há subordinação entre a entidade controladora (Adm. Direta) e a controlada (Adm. Indireta).

    Bons estudos!!! ❤️✍

  • CARACTERÍSTICAS DAS AUTARQUIAS

    1) As autarquias são pessoas jurídicas de direito públicointegrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador.

    2) São pessoas jurídicas, ou seja, possuem personalidade jurídica de direito público, distinta da do ente que a criou. Por isso, podem exercer direitos e contrair obrigações em nome próprio.

    3) São, também, pessoas de “direito público”, porque se submetem a restrições e gozam de prerrogativas típicas do regime jurídico públicista. Por conseguinte, elas somente podem sercriadas por lei específica, conforme previsto no art. 37, XIX, da CF/1988.

    4) Além disso, são pessoas administrativas, possuindo apenas capacidade de auto-administração. Nisso se diferenciam das pessoas jurídicas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), uma vez que, ao contrário destas, não possuem autonomia política, ou seja, não podem criar o próprio direito.

    5) As autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas do poder público (não podendo explorar atividade econômica).

    6) Devemos esclarecer que existe uma relação de vinculação entre as autarquias e as pessoas políticas que a criaram, daí não decorrendo qualquer relação de hierarquia ou subordinação entre a criatura e seu criador. Apesar disso, as autarquias se submetem a controle finalístico por parte do ente criador (tutela), exercido nos termos legais.

  • O controle finalístico é o controle exercido pela Administração Direta sobre a Indireta, ou seja, é aquele em que não existe hierarquia, mas vinculação. Segundo Hely Lopes Meirelles, o controle finalístico é “o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, indicando a autoridade controladora, as faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas”.

    O controle hierárquico se observa quando há o escalonamento vertical de órgãos, situação em que os órgãos inferiores encontram-se subordinados aos superiores. Segundo Hely Lopes Meirelles, o controle hierárquico “pressupõe as faculdades de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades controladas, bem como os meios corretivos dos agentes responsáveis”

  • Não há hierarquia, apenas o controle finalístico.

  • ERRADO.

    O controle hierárquico é resultado do exercício do Poder Hierárquico. Logo, decorre da forma como está estruturada e organizada a Administração Pública, sendo conseqüência do escalonamento vertical dos órgãos e cargos no âmbito do Poder Executivo. Deste controle decorrem as faculdades de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades administrativas. E ainda, por meio dele, as autoridades acompanham, orientam e REVISAM as atividades dos servidores.

    X

    Diferente do controle finalístico que consiste, simplesmente, no controle de legalidade da atuação administrativa, de verificação do cumprimento do programa geral do Governo determinado em lei, NÃO TENDO fundamento hierárquico, porque não há subordinação entre a entidade controladora e a controlada. É o que acontece com as pessoas jurídicas da Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista), que são controladas finalisticamente pela Administração Direta, sem que haja qualquer hierarquia entre essa e aquelas.

    OUTRAS DENIOMINAÇÕES...

    TUTELA ADMINISTRATIVA

    SUPERVISÃO MINISTERIAL

    Tutela administrativa (Princípio do controle ou da supervisão ministerial DL 200/67): Controle baseado na vinculação (controle finalístico), realizado pela administração direta na administração indireta (descentralização administrativa), inexiste hierarquia ou subordinação. Ex: o INSS é autarquia federal vinculada a União.

  • Gab E. A administração indireta não é subordinada, logo não há hierarquia.

  • ERRADO

    Não há que se falar em hierarquia da Administração Pública Direta sobre a Indireta, embora haja um controle finalístico (supervisão ministerial).

  • Gabarito: ERRADO

    Não há hierarquia entre a Administração Pública Direta e a Indireta. Há, apenas, vinculação e não subordinação.

    Controle exercido pela administração pública direta sobre a indireta - Tutela administrativa. 

  • Questão confusa, padrão CESPE.

  • O controle ADMINISTRATIVO da administração direta sobre as autarquias é conhecido como controle finalístico.

    Não há o que se falar em hierarquia entre a administração indireta e a direta; a relação se pauta por uma tutela administrativa a qual confere ao ente político o controle de acordo com a lei para verificar se o ente administrativo cumpre com suas obrigações legais.

  • Nao há hierarquia, mas tão somente a supervisão ministerial, o controle finalistico ou a tutela administrativa, todos sinônimos nas principais classificações da doutrina

  • Controle sim, hierarquia não.
  • Autarquias não se submetem a controle hierárquico pela administração pública direta. O controle exercido pelo ente da Adm direta sobre a autarquia é finalístico, que é um controle de legalidade.

    ERRADA

    (2021) As autarquias estão sujeitas a controle da pessoa política que as criou, às quais são vinculadas. Essa vinculação é chamada de controle finalístico ou de tutela, que são exercidos nos termos e nos limites da lei, já que não há hierarquia. (C)

  • O controle da administração direta sobre as autarquias é conhecido como controle meramente finalístico. CERTO

  • Supervisão através de controle finalístico.

    Gaba e

  • Não existe controle de hierarquia entre as administração direta e as entidades das administração indireta.

  • Não há hierarquia, existe apenas um vínculo que deriva da supervisão ministerial.

  • Errado.

    Não existe hierarquia.

    Autonomia administrativa.

  • GABARITO - ERRADO

    Rasteira para quem lê rápido!

    Não há hierarquia entre a administração direta e a Indireta.

  • 1° - Controle hierárquico difere do controle finalístico, ou seja, são distintos.

    2° - NÃO existe hierarquia entre a administração DIRETA e INDIRETA. O que há é uma SUPERVISÃO MINISTERIAL, por meio do controle finalístico.

    Desconcentração administrativa ------> Há hierarquia dentro da estrutura organizacional.

    Descentralização administrativa ------> NÃO há subordinação entre a entidade controladora (Adm. Direta) e a controlada (Adm. Indireta).

  • Gabarito: Errado.

    Entre as entidades da Administração direta e os órgãos da Administração indireta do setor correspondente não existe hierarquia, mas apenas vinculação para fins de tutela ou controle finalístico

    ADMINISTRAÇÃO DIRETA:

    • Administração centralizada.
    • Conjunto de órgãos ligados diretamente às pessoas políticas
    • Exemplos: Presidência da Republica, ministérios e órgãos subordinados.
    • Governos, prefeituras, secretarias, legislativo, etc.

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

    • Administração descentralizada 
    • Pessoas jurídicas SEM autonomia política.
    • Personalidade jurídica própria.
    • Criação e extinção condicionada a previsão legal.
    • Finalidade específica (princ. especialidade).
    • Ausência de subordinação, mas sujeita a tutela ou controle finalístico.
    • Dever de licitar e fazer concurso público.
    • Entidades da administração indireta: (Autarquias /Fundações publicas /Empresas publicas /Sociedades de economia mista).
  • Entre os órgãos (Administração Direta) há relação de subordinação. No entanto, entre a Administração direta e a indireta(descentralizada) não há relação de hierarquia, mas de vinculação. Nesse caso ocorre o controle finalístico.

    O controle finalístico visa evitar que a entidade atue fora (além) das finalidades que resultam na sua criação.

    Fonte: Meus resumos(rs)

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Não há hierarquia, existe apenas controle finalístico.

  • O controle hierárquico da administração direta sobre as autarquias é conhecido como controle finalístico. errado

    A vinculação

    Bendito serás!!

  • Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.

    Controle hierárquico: é a forma de controle que resulta automaticamente do escalonamento vertical dos órgãos do Executivo, em que os inferiores estão subordinados aos superiores;

    Controle finalístico: é o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, pessoas jurídicas da Administração Indireta, indicando a autoridade controladora, as faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas. É limitado e externo, não tem fundamento hierárquico, não há subordinação.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/93985/controles-na-administracao-publica#:~:text=Controle%20final%C3%ADstico%3A%20%C3%A9%20o%20que,fundamento%20hier%C3%A1rquico%2C%20n%C3%A3o%20h%C3%A1%20subordina%C3%A7%C3%A3o. (Benigno Núñez Novo - Controles na Administração Pública)

  • O grande ponto dessa questão é lembrar que entre administração direta e indireta não existe hierarquia

  • Sem Hierarquia! Somente controle finalístico.

  • NAO FAZ SENTIDO ESSAS RESPOSTAS

  • Não existe relação hierárquica entre entidades da administração direita e indireta, mas apenas CONTROLE FINALÍSTICO ou TUTELA ADMINISTRATIVA.

  • Ui, chega eu fui seco,

  • ADMINISTRACAO INDIRETA

    • Não há que se falar em controle hierárquico da Administração Direta sobre a Administração Indireta;
    • As entidades da Administração Indireta sofrem o controle finalístico - ou tutela - por parte da Administração Direta;
    • Não há relação de subordinação entre a Administração Direta e Indireta, mas sim VINCULACAO;
    • A vinculação fundamenta o exercício do controle finalístico (ou tutela);

  • Sem hierarquia,

    Controle Finalístico - Supervisão Ministerial

  • Só existe hierarquia entre o Ente politico e seus órgãos!

    A relação que há entre ADM DIRETA E INDIRETA é de controle finalístico, supervisão ministerial ou poder de tutela.

    Gab: E

  • A QUESTÃO MAIS FÁCIL QUE A BANCA JÁ APLICOU.

    OBS: EU ERREI :(

  • De fato se trata de um controle finalístico, mas não existe hierarquia!

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre controle sobre as autarquias. 


    Esta é daquelas questões que o candidato lê rápido, marca logo, e depois tem a surpresa no gabarito preliminar.

    As autarquias são criadas mediante processo de descentralização, no qual há a criação de outra pessoa jurídica. Na descentralização não há subordinação, mas vinculação.

    Dessa forma, não há controle hierárquico da administração direta sobre as autarquias, já que o controle hierárquico só existe no âmbito da desconcentração (criação de órgãos e estruturas dentro da mesma pessoa jurídica) em virtude da subordinação.

    Como as autarquias possuem vinculação com a administração direta, não há que se falar em controle hierárquico da administração direta sobre as autarquias.

    O controle da administração direta sobre as autarquias de fato é finalístico, mas não é hierárquico, visto que o foco do controle finalístico é no atingimento de resultados.

    Gabarito: Errado


  • Ao pé da letra, não há que se falar em controle hierárquico entre antes da Administração Direta e indireta. O que existe é uma supervisão ministerial / tutela administrativa.

  • Não há hieraquia da adm. direira sobre a indireta!

    aprenda isso e acerto n questões. :)7

    Gabarito: errado.

  • êsso non exciste

  • ERRADO

    Tutela administrativa (Princípio do controle ou da supervisão ministerial DL 200/67): Controle baseado na vinculação (controle finalístico), realizado pela administração direta na administração indireta (descentralização administrativa), inexiste hierarquia ou subordinação. Ex: o INSS é autarquia federal vinculada a União.

  • Hierarquia está presente na DESCONCENTRAÇÃO. Entre a Administração direta e a indireta ocorre uma descentralização horizontal.

  • GAB. E

    O controle hierárquico da administração direta sobre as autarquias é conhecido como controle finalístico.

  • ADMINISTRAÇÃO DIRETA: (MUDE)

    • Municípios
    • União
    • Distrito Federal
    • Estados

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (FASE)

    • Fundações Públicas
    • Autarquias
    • Sociedade de economia mista
    • Empresas públicas

    #POLICIA CIVIL

  • Não há hierarquia entre a Administração Pública Direta e a Indireta. Há, apenas, vinculação e não subordinação.

    Hierarquia é somente entre Entes e Órgãos.

  • Errado!

    Direta não mexe com indireta. Só lembrar que presidente não mexe com a Petrobrás kkkk não pera kkkk

  • Não há hierarquia entre a Administração Pública Direta e a Indireta. Há, apenas, vinculação e não subordinação.

    Controle exercido pela administração pública direta sobre a indireta - Tutela administrativa. 

  • Não existe controle hierárquico entre pessoas jurídicas diferentes.

  • Errei essa questão em um simulado que fiz! Se fosse na prova tinha me ferrado. Acertei aqui depois e não esqueço mais. kkkkk

  • NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE PJs DISTINTAS

    NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE ÓRGÃO E ENTIDADE

    O QUE EXISTE É O CONTROLE FINALÍSTICO

  • ADM DIRETA + ADM INDIRETA = controle finalístico " não tem Hierarquia entre elas " aquela tem hierarquia , está não tem hierarquia.

  • Autarquia é Adm Indireta e não existe HIERARQUIA e nem SUBORDINAÇÃO entre DIRETA e INDIRETA!

  • NÃO HÁ HIERARQUIAAAAAAAAAAAAA


ID
5572507
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das atribuições do Poder Executivo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir. 

Cabe ao Congresso Nacional conceder anistia, indulto e comutar penas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ANISTIA :

    ---> Concedida pelo Legislativo --> Exclui o Crime ---------> TOTAL

    Excluí efeitos secundários, por exemplo, a reincidência.

    GRAÇA:

     -----> Concedida pelo Presidente --> Exclui a Punibilidade --> TOTAL ou PARCIAL --> Individual

    INDULTO:

     --> Concedida pelo Presidente --> Exclui a Punibilidade --> TOTAL ou PARCIAL --> Coletivo

    Graça e Indulto => Não excluem efeitos secundários.

    ATENÇÃO => Em relação aos efeitos cíveis não há qualquer alteração.

    Créditos: Colegas do QC

  • ANISTIA: É um benefício concedido pelo Congresso Nacional. (exclui efeitos secundários).

    GRAÇA E INDULTO: Concedidos por Decreto do Presidente da República. (não exclui efeitos secundários).

    GRAÇA: É um benefício individual (com destinatário certo).

    INDULTO: É um benefício coletivo (sem destinatário certo).

  • Gab: E

    ANISTIA - Legislativo - exclui 100% o CRIME

    GRAÇA - Presidente - exclui TODO ou PARTE da PUNIBILIDADE do Indivíduo

    INDULTO - Presidente - exclui TODO ou PARTE da PUNIBILIDADE do Coletivo

  • Contribuição:

    Constituição Federal

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    (...)

    VIII - concessão de anistia;

    Anistia

    Ato Político;

    Concedido mediante Lei;

    Exclui o Crime (em regra Crimes Políticos);

    Exclui, assim, efeitos secundários.

    _______________________________________________________________________________________________

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    Indulto

    Benefício Coletivo (sem destinatário certo, individual)

    Não exclui efeitos secundários

    Graça

    Benefício Individual (com destinatário certo, determinado);

    Não exclui efeitos secundários.

    _______________________________________________________________________________________________

    GABARITO: "ERRADO"

  • Lembrem-se o PR toma GIN

    GRAÇA E INDULTO.

    ANISTIA É O CGN

    Confiem, isso salva.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VIII - concessão de anistia;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

  • > compete PRIVATIVAMENTE ao PR: conceder INDULTO e comutar penas. A concessão do indulto e da GRAÇA é exercida discricionariamente por meio de Decreto; NÃO exclui efeitos secundários. 

    > compete ao CN com a sanção do PR: conceder ANISTIA. A anistia é ato político, concedido mediante Lei, aplica-se, em regra, sobre os crimes políticos; exclui efeitos secundários.

  • GABARITO: ERRADO

    ANISTIA : Concedida pelo Legislativo - Exclui o Crime - TOTAL

    Excluí efeitos secundários, por exemplo um deles é a reincidência.

    1. GRAÇA: - Concedida pelo Presidente - Exclui a Punibilidade - TOTAL ou PARCIAL - È Individual
    2. INDULTO: - Concedida pelo Presidente -Exclui a Punibilidade - TOTAL ou PARCIAL - É Coletivo
    3. Graça e Indulto não excluem efeitos secundários.

    OBS: Em relação aos efeitos cíveis não há qualquer alteração.

  • GABARITO ERRADO:

    ANISTIA: dado pelo CONGRESSO NACIONAL; - por decreto legislativo;

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    ....

    VIII - concessão de anistia;

    ________________________

    INDULTO e COMUTAÇÃO DE PENAS: dado pelo PRESIDENTE; - por decreto executivo!!!!

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    .....

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

  • GABARITO: ERRADO

    ANISTIA

    É um benefício concedido pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República (art. 48, VIII, CF/88) por meio do qual se “perdoa” a prática de um fato criminoso.

    Normalmente incide sobre crimes políticos, mas também pode abranger outras espécies de delito.

    É concedida por meio de uma LEI FEDERAL ORDINÁRIA.

    Pode ser concedida:

    • antes do trânsito em julgado (anistia própria)

    • depois do trânsito em julgado (anistia imprópria)

    Extingue os efeitos penais (principais e secundários) do crime.

    Os efeitos de natureza civil permanecem íntegros.

    ATENÇÃO! O réu condenado que foi anistiado, se cometer novo crime não será reincidente.

     

    GRAÇA (ou indulto individual) / INDULTO (ou indulto coletivo)

    Concedidos por DECRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

    Apagam o efeito executório da condenação.

    A atribuição para conceder pode ser delegada ao(s):

    • Procurador Geral da República

    • Advogado Geral da União

    • Ministros de Estado

    SÓ EXTINGUEM O EFEITO PRINCIPAL DO CRIME (A PENA).

    Súmula 631 do STJ: “O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais”.

    Os efeitos penais secundários e os efeitos de natureza civil permanecem íntegros.

    O réu condenado que foi beneficiado por graça ou indulto se cometer novo crime será reincidente.

    A GRAÇA (individual com destinatário certo) depende de pedido do sentenciado, ao passo que o INDULTO (coletivo sem destinatário certo) é concedido de ofício (não depende de provação. 

    Fonte: <https://www.dizerodireito.com.br/2016/12/indulto-natalino-de-2016-decreto.html>

    Prepara teu cavalo para o dia da batalha, mas só Deus dá a Vitória!

  • Olá pessoal!

    A questão pede ao candidato que faça uma análise do enunciado, devendo apontar se está correto ou errado.

    O tema é as atribuições para concessão de anistia, indulto e comutação de penas, expondo que todos seriam de competência do Congresso Nacional.

    Vejamos:

    Anistia: Congresso Nacional, art. 48, inciso VIII da Constituição.

    Indulto e comutar penas: competência do Presidente da República, art. 84, XII.

    Logo o enunciado se encontra errado por dizer quer é competência do Congresso conceder indulto e comutar penas.

    GABARITO ERRADO.

  • Gab: Errado

    Graça e Indulto -> PR

    Anistia-> C.N


ID
5572510
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das atribuições do Poder Executivo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir. 

Leis ordinárias, leis complementares e emendas constitucionais, depois de aprovadas pelo Congresso Nacional, são submetidas à sanção presidencial.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Emendas não passam pela sansão do PR , por aí já matava .

    Não há veto ou sanção presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis delegadas e na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória.

  • Errado.

    As Leis ordinárias e as leis complementares, depois de aprovadas pelo Congresso Nacional, são submetidas à sanção presidencial.

    Porém, as emendas constitucionais não são submetidas à sanção presidencial.

    De acordo art.60, A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. Ademais, é importante destacar que a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)
  • GAB:E

    - "Sanção é o mesmo que anuência, aceitação, sendo esse o momento em que o projeto de lei se transforma em lei, já que, como se verá, o que se promulga é a lei. A sanção poderá ser expressa ou tácita. [...] . Nos termos do art. 48, dispensa-se a sanção e, portanto, não há que se falar em veto, nos projetos que versam sobre as matérias estabelecidas nos arts. 49 (competência exclusiva do Congresso Nacional), 51 (competência privativa da CD), 52 (competência privativa do SF) e, ainda, nas propostas de emenda à Constituição (PEC)"

    FONTE: DOUTRINA PEDRO LENZA

  • Emenda constitucional jamais

  • ERRADO

    Emendas Constitucionais não estão sujeitas a veto ou sanção presidencial.

  • ADENDO

    STF Info 1021 - 2021: Em respeito ao princípio da separação dos poderes (art. 2º CF) quando não caracterizado o desrespeito às normas constitucionais pertinentes ao processo legislativo (CF, arts. 59 a 69), é defeso ao Poder Judiciário exercer o controle jurisdicional em relação à interpretação do sentido e do alcance de normas meramente regimentais das Casas Legislativas, por se tratar de matéria ‘interna corporis'.

    • No caso concreto, buscava-se declaração de inconstitucionalidade formal de uma lei por desrespeito ao regimento interno da Câmara → foi refutada a tese.

    •  Leis ordinárias e as leis complementares, depois de aprovadas pelo Congresso Nacional, são submetidas à sanção presidencial.

    Mas, as  emendas constitucionais não são submetidas à sanção presidencial.

  • ERRADO

    CF Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de LEI ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    CF art. 60 § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    outras questões que a banca cobrou o mesmo tema:

    Q1788322 Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial

    Acerca da teoria do poder constituinte, julgue os seguintes itens.

    II Uma vez aprovada proposta de emenda constitucional pelo Congresso Nacional em exercício do seu poder constituinte derivado reformador, não haverá sanção ou veto pelo presidente da República.(certo)

    Q1154094 Prova: CESPE / CEBRASPE - 2019 - TJ-BA - Juiz Leigo

    Com relação ao processo legislativo, assinale a opção correta.

    a) Emenda à CF não se sujeita a sanção presidencial. (certo)

    Q927388 Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1

    O presidente da República é a autoridade competente para promulgar emendas à Constituição. (errado)

  • As Emendas Constitucionais não estão sujeitas a veto ou sanção pelo Presidente da República

  • Pode-se definir juridicamente o processo legislativo como a reunião de regras e peculiaridades que o objetivam a elaboração de normas em nosso ordenamento jurídico.

    Salienta-se que as espécies normativas que advém desse processo legislativo são conhecidas como espécies normativas primárias, encontrando-se no artigo 59, CF/88.

    É interessante destacar que em relação ao aspecto técnico jurídico, temos o processo legislativo ordinário (confecção das leis ordinárias), sumário (caracterizado pela celeridade, denominado regime de urgência constitucional) e especiais (produzir emendas constitucionais, leis complementares, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções).

    A questão traz apontamentos sobre as leis ordinárias, complementares e emendas constitucionais.

    As emendas constitucionais obedecem a procedimento e quórum especiais, e que após aprovadas viram normas constitucionais sujeitas ao controle de constitucionalidade. Podemos mencionar didaticamente as seguintes fases: 1) Fase iniciativa: apresentação de uma PEC pelos legitimados do artigo 60, I, II, III, CF/88 na Casa iniciadora, sendo que irá para a Mesa da casa iniciadora. 2) Fase constitutiva: a Mesa encaminha à CCJ, onde fará um juízo de admissibilidade sobre a PEC. Admitida a PEC, seguirá para uma comissão especial, que elaborará um parecer sobre a PEC. Então, a PEC será encaminhada para o 1º Turno de votação, tendo como quórum necessário 3/5 dos membros casa e, se aprovada, irá para o 2º Turno de Votação, necessitando também de 3/5 dos votos. Caso aprovada, será encaminhada para a outra Casa Legislativa, onde seguirá o mesmo rito. 3) Fase Complementar: depois de aprovada em dois turnos, nas duas Casas, surge uma nova emenda constitucional, a qual, com base no artigo 60, §3º, CF/88 será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    No que concerne às leis ordinárias e complementares, há que se mencionar que são duas as diferenças: 1) Material, já que somente poderá ser objeto de lei complementar a matéria taxativamente prevista na Constituição Federal, ao passo que a lei ordinária poderá versar sobre todas as demais matérias; 2) Formal, relacionada à fase de votação do processo legislativo, uma vez que o quórum para aprovação da lei ordinária é maioria simples (art.47, CF/88), enquanto o quórum para aprovação de lei complementar é maioria absoluta (art. 69, CF/88). Ambas passam por sanção/veto presidencial.

    Para o deslinde da questão, basta que o candidato saiba que não há veto ou sanção presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis delegadas e na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória.

    Logo, está errada ao afirmar que emendas constitucionais passam por sanção presidencial.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


  • A PEC é discutida e votada em 2 (dois) turnos, em cada Casa do Congresso, e será aprovada se obtiver, na Câmara e no Senado, 3 (três) quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).

  • ERRADO

    CF Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de LEI ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    CF art. 60 § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    outras questões que a banca cobrou o mesmo tema:

    Q1788322 Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE - Promotor de Justiça de Entrância Inicial

    Acerca da teoria do poder constituinte, julgue os seguintes itens.

    II Uma vez aprovada proposta de emenda constitucional pelo Congresso Nacional em exercício do seu poder constituinte derivado reformador, não haverá sanção ou veto pelo presidente da República.(certo)

    Q1154094 Prova: CESPE / CEBRASPE - 2019 - TJ-BA - Juiz Leigo

    Com relação ao processo legislativo, assinale a opção correta.

    a) Emenda à CF não se sujeita a sanção presidencial. (certo)

    Q927388 Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1

    presidente da República é a autoridade competente para promulgar emendas à Constituição. (errado)

  • Gabarito: Errado

    Emendas Constitucionais não passam pela sanção do Presidente.


ID
5572513
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das atribuições do Poder Executivo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir. 

Cabe ao Congresso Nacional, e não ao Tribunal de Contas da União, julgar as contas prestadas anualmente pelo presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    Gab: C

  • TCU - Aprecia as contas

    CN - Julga

    O art. 71, inciso I, da Constituição Federal preceitua que compete ao TCU apreciar, mediante parecer prévio, as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.

  • CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA: 

    TCU: APRECIA, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60d a contar do seu recebimento (art. 71, I, CF) 

    CONGRESSO NACIONAL: JULGA anualmente 

    CAMARA DOS DEPUTADOS: TOMADA DE CONTAS não apresentadas ao CN em 60d após a abertura da sessão legislativa (art. 51, II, CF) 

    COMISSÃO MISTA PERMANENTE DE SENADORES E DEPUTADOS: EXAMINAR E EMITIR PARECER sobre as contas apresentadas anualmente (art. 166, § 1º, I, CF) 

    :) 

  • Certo

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    Cabe ao TCU apreciar as contas, art. 71,I da CF

  • TCU APRECIA. o CN JULGA com o auxílio do TCU.

  • gab. certo

    o CN julga com auxílio do tribunal de contas.

  •  Certo.

    Nesse caso, o TCU apenas irá APRECIAR as contas do P.R, mediante parecer prévio.

    Obs: O Tribunal irá julgar as contas de outras autoridades...

    FÉ A CADA DIA!! ❤️✍

  • TCU: Parecer prévio.

    CN: Julga.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    Parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à Câmara de Vereadores o julgamento das contas anuais do chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso de prazo. STF. Plenário. RE 729744/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 10/8/2016 (Info 834).

    • Competência exclusiva do Congresso Nacional JULGAR anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República.

    • Tribunal de Contas da União compete APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.

    CERTO

  • Congresso Nacional: julga

    TCU: Aprecia

  • A câmara dos deputados só toma as contas se o presidente não apresenta-las ao congresso.

  • TCU 

    > são órgãos de natureza técnica. 

    > finalidade auxiliar o Poder Legislativo na atividade de controle e fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. 

    > não se integra e não se subordina. 

    > possui autonomia administrativa e autogoverno 

    > atividade de mero auxílio, também tipicamente julgadora ou decisória

    > apenas apreciar a apresentação de parecer prévio, que deverá ser elaborado em 60 dias do recebimento. Esse parecer não vincula o CN, que poderá rejeitá-lo. 

    > ao CONGRESSO NACIONAL cabe julgar as contas prestadas pelo PR. 

    > ao TCU cabe julgar as contas prestadas pelos demais administradores e demais responsáveis. 

    S.347- STF: o Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público

    • Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento;

    • Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
  • Congresso Nacional: Tem a competência exclusiva de julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo (Art. 49, IX).

    Tribunal de ContasTem a competência de apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento.

  • Congresso Nacional: Tem a competência exclusiva de julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo (Art. 49, IX).

    Tribunal de ContasTem a competência de apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento.

  • CERTO.

    TCU - Aprecia

    CN - Julga

    CD - Faz a tomada de contas do PR, quando não apresentadas ao CN dentro de 60 dias após a abertura da sessão legislativa

    COMISSÃO MISTA PERMANENTE DE DF/SF - Examina e emite parecer

  • A questão exige conhecimento da literalidade das disposições constitucionais acerca do Poder Legislativo.

    O Poder Legislativo tem suas atribuições elencadas no Título IV, Capítulo I, da Constituição, tendo como escopo principal a criação de leis e a fiscalização do  Poder Executivo. Em âmbito nacional, é exercido pelo Congresso Nacional por senadores e deputados federais. Em âmbito estadual, temos as Assembleias Legislativas, na qual atuam os deputados estaduais. Por fim, em âmbito municipal, existem as Câmaras Municipais, na qual atuam os vereadores. 

    Para responder à questão era necessário conhecer a literalidade do artigo 49, IX, da CRFB que dispõe é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

     Gabarito da questão: certo.
  • GABARITO: CERTO

    • CONGRESSO - JULGA
    • TCU - APRECIA
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    Direito Processual

    Direito Penal

    Direito Constitucional

    Direito Administrativo

    Legislação Especial e Extravagante 

    Sumulas do STF e STJ

    Código Penal Comentado e art 5º CF/88 Comentado

    Cronograma de Estudo

    Questões Comentadas

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  • Congresso Nacional: Tem a competência exclusiva de julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo (Art. 49, IX).

    Tribunal de ContasTem a competência de apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento.

  • TCU - Aprecia

    Congresso - Julga

  • CN- julga

    Tribunal de Contas- aprecia

  • Certo

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    Cabe ao TCU apreciar as contas, art. 71,I da CF

  • Contas do Presidente:

    apreCia - TCU

    julGa - ConGresso Nacional

    toMada de contas – CâMara dos Deputados


ID
5572516
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das atribuições do Poder Executivo e do Poder Legislativo, julgue o item a seguir. 

O presidente da República pode extinguir, por decreto, cargos públicos vagos, ainda que tais cargos tenham sido criados por lei. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre

    a) organização e funcionamento (estruturação) da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    (CESPE) Tanto a criação quanto a extinção de órgãos públicos depende da edição de lei específica; contudo, a estruturação e o estabelecimento das atribuições desses órgãos, desde que não impliquem aumento de despesa, podem ser processados por decreto do chefe do Poder Executivo. (CERTO)

    b) extinção de funções ou cargos públicosquando vagos;

    (CESPE) Quando um cargo público federal estiver vago, o presidente da República poderá extingui-lo por decreto, sem a necessidade de lei (CERTO)

    Esquematizando

    • Criação e extinção de órgão públicossomente por lei 
    • Criação de cargos ou funções públicas  somente por lei 
    • Extinção de funções ou cargos públicosquando ocupados ➜ somente por lei 
    • Extinção de funções ou cargos públicos quando vagos ➜ Lei ou decreto autônomo
  • GAB C

    Complementando :

    Compete privativamente ao PR, podendo ser delegada ao PGR, AGU e Ministros de Estado:

    Dispor, mediante decreto, sobre:

    - Organização e funcionamento da adm federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    - Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos - Criação de cargos só por meio de lei.

    Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei.

    - Não é aplicável ao 3TH.

    Prover e extinguir os cargos públicos federais.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

    Gab: C

  • Pode, desde que vagos...

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

    OBS: Pode ser delegada ao PGR, AGU e Ministros de Estado

  • A extinção de cargos públicos ocupados não é atribuição delegável do Presidente da República. No entanto, APENAS a extinção de cargos públicos VAGOS (que é objeto de decreto autônomo).

    • Criação e extinção de órgão públicos ➜ somente por lei 
    • Criação de cargos ou funções públicas  somente por lei 
    • Extinção de funções ou cargos públicosquando ocupados ➜ somente por lei 
    • Extinção de funções ou cargos públicos quando vagos ➜ Lei ou decreto autônomo

  • CERTO

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    [...]VI - dispor, mediante decreto, sobre:        

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;   

    Lembrando ainda que: O presidente delega DIP para PAM

    Decreto autônomo - Indulto (comutar penas) - Prover/extinguir cargos

    PGR - AGU - Ministro de Estado

  • GABARITO: CERTO

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

  • GABARITO - C

    1) Criação e extinção de órgão públicossomente por lei 

    Exemplo: ministérios e secretarias.

    2)criação de cargos, empregos e funções públicas-> somente por lei 

    3) Extinção de cargos, empregos e funções públicas, quando ocupados -> somente por lei 

    4)Extinção de cargos, empregos e funções públicas quando vagos.  -> Lei ou decreto autônomo(CF, ART. 84, VI, "B").

  • CERTO

    ART.84 Compete privativamente ao Presidente da República:

       

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos 

  • CF/88 - Art. 85 Compete privativamente ao Presidente da República. - b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

    Complementando...

    PR pode DELEGAR: DEI PRO PAM

    • DEcreto autônomo;                          →                            PGR;
    • INdulto;                                           →                             AGU;
    • PROver ou desprover cargos públicos federais;   →       Ministros de Estado. 
    • **** Compete ao PR exercer o comando supremo das Forças Armadas. ****

    Gabarito: Certo

    "Olha pra frente que atrás vem gente..."

  • Esquematizando

    • Criação e extinção de órgão públicos ➜ somente por lei 
    • Criação de cargos ou funções públicas  somente por lei 
    • Extinção de funções ou cargos públicosquando ocupados ➜ somente por lei 
    • Extinção de funções ou cargos públicos quando vagos ➜ Lei ou decreto autônomo

    **Copiado para fins de revisão

  • Olá pessoal!

    A questão em tela pede ao candidato que analise o enunciado a fim de apontar se este se encontra certo ou errado.

    É importante salientar que a questão pode ser respondida diretamente com a letra seca da Constituição, sendo sempre de importante leitura.

    Vejamos o que nos diz o art. 84, inciso 

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:                

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos"


    GABARITO: CERTO.









    • Criação e extinção de órgão públicos ➜ somente por lei 
    • Criação de cargos ou funções públicas  somente por lei 
    • Extinção de funções ou cargos públicosquando ocupados ➜ somente por lei 
    • Extinção de funções ou cargos públicos quando vagos ➜ Lei ou decreto autônomo

    Copiando para revisar posteriormente.

    certo


ID
5572519
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item seguinte. 

Por questões de segurança dos agentes públicos, o preso não tem direito à identificação dos policiais que o prenderam.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    CF 1988:

    ART 5 - LXIV

    “  o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial”

  • GAB: E

    (CESPE) Ao preso pode ser negado o acesso à identificação dos responsáveis por sua prisão por decisão da polícia ou para preservar a segurança dos envolvidos.

    CF 88, art. 5. inciso LXIV: O preso tem o direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.

  • Gabarito: Errado

    Art. 5º da CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXIV - O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

  • Errado.

    Art. 5º...

    LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

    ________________________________________________________________________________

    E se a autoridade não se identificar?

    • A depender da situação, pode ficar configurado o Abuso de Autoridade:

    Lei 13.896.....

    Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:     

    Pena - detenção, de 06 meses a 02 anos, e multa.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em sede de procedimento investigatório de infração penaldeixa de identificar-se ao preso ou atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função.

    ________________________________________________________________________________

    Outros direitos...

    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor 2º e Escrivão 102º.
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)

  • Errado!

    Não é garantido o anonimato ao policial que executa uma prisão. Cebraspe gosta disso...

    (CEBRASPE | 2009 | PM/DF) Os policiais que efetuaram a prisão de Joel têm direito ao anonimato, visando resguardar sua integridade e a de sua família contra possíveis retaliações. (ERRADO)

  • ERRADO

    É direito do preso, assegurado constitucionalmente.

    Vejamos:

    ART 5 - LXIV

    “  o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial”

  • Errado

    Art. 5º CFRB

    LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

  • GAB: ERRADO

    DIREITO DOS PRESOS:

    CF:

    • DE SER INFORMADO DOS SEUS DIREITOS/DE PERMANECER CALADO/ASSISTÊNCIA DA FAMÍLIA E ADVOGADO(LXIII)
    • IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA SUA PRISÃO/POR SEU INTERROGATÓRIO POLICIAL (LXIV)
    • RESPEITO À SUA INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL (XLIX)

  • Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-CE Prova: INSTITUTO AOCP - 2016 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar

    Em relação à Constituição Federal de 1988: Artigo 5º - Dos Direitos e Garantias Fundamentais -, julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.

    A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre deverão ser comunicados ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada, de imediato.

    CERTO

  • O PRESO É CHEIO DE DIREITO.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5º, LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

  • Art.5° - LXIV, CF/88 - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.

    RESP: E

    Observação:

    A garantia de que o preso tenha conhecimento de quem o interrogou tem o objetivo de permitir que ele possa representar contra eventuais abusos cometidos, o que ajuda a coibir a prática desses atos.

    No entanto, esse direito não é absoluto, podendo ser preservado a identidade dos policiais envolvidos nos casos em que sua revelação possa envolver graves e comprovados riscos a esses, por exemplo, a prisão de líderes de ORCRIM.

  • ERRADO

    1. Art. 5º, LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

    COMA PASTEL COM VINHO!!!

  • INSTITUTO AOCP Órgão: PM-CE Prova: INSTITUTO AOCP - 2016 - PM-CE - Soldado da Polícia Militar

    Em relação à Constituição Federal de 1988: Artigo 5º - Dos Direitos e Garantias Fundamentais

    prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre deverão ser comunicados ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada, de imediato = C

    Art.5° - LXIV, CF/88 - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.

    CERTO!

  • LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

  • Tem direito SIM

  • kkkkkkk

    Por questões de segurança para o preso, sim.


ID
5572522
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item seguinte. 

As normas sobre direitos e garantias fundamentais são normas programáticas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    CF 1988:

    ART 5 

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    As normas que tratam de direitos e garantias fundamentais são consideradas de EFICÁCIA PLENA.

    Aplicabilidade das normas ≠ eficácia jurídica.

    APLICABILIDADE das normas:

    Eficácia Plena (Imediata Direta e Integral);

    Eficácia Contida (Imediata, Direta, e Não Integral);

    Eficácia Limitada (Mediata Indireta e Reduzida).

    EFICÁCIA JURÍDICA (produção de efeitos) na qual em todas elas serão imediata, direta e vinculante.

  • Eficácia Limitada (Mediata Indireta e Reduzida).

    As normas constitucionais de eficácia limitada subdividem-se em:

    a) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios institutivos (ou organizatórios, ou organizativos): são aquelas que dependem de lei posterior para dar corpo a institutos jurídicos e aos órgãos ou entidades do Estado previstos na Constituição.

    b) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos (ou apenas normas programáticas): são as que estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado, típicas das Constituições dirigentes. Impõe um objetivo de resultado ao Estado – não diz como o Estado deverá agir, mas o fim a ser atingido.

  • ERRADO

    São normas de eficácia plena.

  • Normas programáticas são as cláusulas nas constituições que falam sobre a busca pelo pleno emprego, pela igualdade de gênero ou mesmo pelo acesso universal à educação fundamental,

  • PLENA: DIREITO + EFICÁCIA (COMPLETA/IMEDIATA) NÃO DEPENDE DE OUTRA NORMA/LEI.

    EX.: A TORTURA É PROIBIDA, NÃO DEPENDE DE LEI.

    CONTIDA: DIREITO + EFICÁCIA ( A CF PERMITE UMA LEI QUE POSSA RESTRINGIR A PRÓPRIA CF)

    EX.: SOMOS LIVRES PARA EXERCER QUALQUER TRABALHO/PROFISSÃO ATENDIDAS AS RECOMENDAÇÕES DA LEI. (INCOMPLETA/IMEDIATA)

    LIMITADA: DIREITO. O DIREITO PREVISTO NA CF SÓ PODE SER APLICADO SE EXISTIR LEI/DEPENDE DE LEI.

    APENAS A LEI PODERÁ GARANTIR A EFICÁCIA DA NORMA (INCOMPLETA/MEDIATA)

    PRF2023/24

    NYCHOLAS LUIZ

  • Beleza, mas pra que colorir o comentário?

    Pelo amor de Deus!

  • As normas programáticas são normas que traçam diretrizes para nortear a ação estatal. Estão ligadas a ações do Estado, portanto mais ligadas apenas aos direitos fundamentais de segunda geração (direitos sociais, culturais, econômico).

    Existem normas Constitucionais autoexecutáveis (selfexecuting): são normas completas, bastam em si mesmo, não necessitam de nenhuma complementação. E existem as normas não autoexecutáveis, que dependem de complementação legislativa antes de serem aplicadas, são incompletas. Essa última pode ser programática (diretrizes para políticas públicas) ou de estruturação (deixa para a lei a tarefa de organizar seu funcionamento)

  • GABARITO: ERRADO

    • Art. 5°, § 1º, CF. As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    Atentar que para parte da doutrina não se trata de direito absoluto, segue os ensinamentos da Nathalia Masson:

    • (...) Em conformidade com o teor do art. 5°, § 1°, CF/88, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Todavia, tal regra não é absoluta e não pode atropelar a natureza dos direitos constitucionalmente proclamados. Como existem normas constitucionais, relativas a direitos fundamentais, que são evidentemente não autoaplicáveis, isto é, que carecem de mediação legislativa para que possuam plena efetividade, é certo dizer que sozinhas não produzirão todos os seus efeitos essenciais. A título de exemplificação, vide as normas que dispõem sobre direitos fundamentais de índole social, que geralmente têm a sua plena eficácia condicionada a uma complementação legislativa ou a atuações escacais, por meio de políticas públicas. É o que acontece, por exemplo, com o direito à educação, como disposto no art. 205 da CF/88, ou com o direito ao lazer, de que cuida o art. 6°, também da CF/88. (...) (Masson, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 6. ed. - Salvador: JUSPODIVM, 2018. fl. 200)

    • Em igual sentido, Rafael Barretto: (...) A efetivação dos direitos sociais depende de medidas concretas por parte do Estado, de caráter legislativo e administrativo, que demanda recursos financeiros e humanos, que nem sempre estão disponíveis. Nessa esteira, a dependência de elementos extrajurídicos obstaria a aplicação imediata dos direitos, que só teriam como ser aplicados quando, e na medida, da concretização desses elementos. Sendo realista, realmente não há como efetivar direitos sociais sem a adoção de medidas concretas por parte dos agentes públicos, parecendo adequado afirmar, como consta nas convenções internacionais, que a aplicação desses direitos é progressiva. Não obstante, é preciso perceber que essa tese colide com o texto expresso do art. 5º, §1º da Constituição brasileira, segundo prevê que possuem aplicação imediata as normas que definem os direitos fundamentais, não apenas os individuais, e aí se incluem os direitos sociais. (...) (Barretto, Rafael. Direitos Humanos. 9ª ed. Salvador - Editora JusPODIVM, 2019. fls. 79/80)
  • normas programáticas são aquelas que têm por objetivo exigir que o Estado se empenhe para alcançar determinados resultados. 

  • Normas de eficácia limitada de PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO são aquelas que apresentam verdadeiros objetivos a serem perseguidos pelo Estado, programas a serem implementados. Em regra possuem FINS SOCIAIS.

  • ERRADO

    Os direitos e garantias fundamentais são normas de eficácia plena, ou seja, desde sua efetiva positivação no texto constitucional de 88 estão aptas a produzirem todos os efeitos.

  • -NORMAS PROGRAMÁTICAS--->NORMAS POSITIVAS DO ESTADO----->PRESTAR ALGO PARA POPULAÇÃO

    -NORMAS DE DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS---->PRESTAÇÃO NEGATIVA DO ESTADO----> NÃO INTERVIR NA VIDA DO PARTICULAR.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5º, § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    As normas constitucionais de eficácia plena, são aquelas que são imediatamente aplicáveis, ou seja, não dependem de uma normatividade futura que venha regulamentá-la, atribuindo-lhe eficácia.

  • GAB. ERRADO

    Normas programáticas são aquelas que, apesar de possuírem capacidade de produzir efeitos, por sua natureza necessitam de outra lei que as regulamente, lei ordinária ou complementar. Nesse sentido, José Afonso da Silva afirma que tais normas estabelecem apenas uma finalidade, um princípio, mas não impõe propriamente ao legislador a tarefa de atuá-la, mas requer uma política pertinente à satisfação dos fins positivos nela indicados.

  • Normas programáticas: estabelecem programas de atuação do governo;

    Normas declaratórias de princípios institutivos ou organizativos: dependem de lei regulamentadora para estrututar e definir competências.

    Gaba e

  • As normas sobre direitos e garantias fundamentais são normas de aplicação imediata e têm eficácia plena..

  • O examinador generalizou questão.

  • ATENÇÃO!

    Muitos comentários (inclusive o mais curtido) dizendo que os direitos e garantias fundamentais têm eficácia plena. Isso é um erro, já que as normas que definem direitos e garantias fundamentais podem ter eficácia plena, contida ou limitada, senão vejamos:

    Art. 5º - XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; [Norma de eficácia limitada de princípio programático, vide Q847178 e Q917896]

    Art. 5º XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; [Norma de eficácia contida, vide Q1828588 e Q963265]

    Art. 5º VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; [Norma de eficácia contida, vide Q622377]

    Para arrematar: Em regra geral, as normas de direitos fundamentais são de eficácia plena, mas podem existir normas de eficácia contida e até limitada. Q426585

    Mas o que exatamente é a tal da aplicação imediata então?

    Significa dizer que as normas constitucionais, sejam elas de eficácia plena, contida ou limitada, já possuem poder normativo para, por exemplo, produzir efeito negativo (obrigação de não editar futuras leis contrárias à CF, bem como revogar as anteriores) e vinculativo (obrigação de editar leis regulamentadoras, sob pena de omissão constitucional) perante a atuação do legislador.

    E a aplicabilidade e eficácia?

    São as formas pelas quais o poder normativo das normas constitucionais irá incidir no plano jurídico, em tese desenvolvida por José Afonso da Silva.

    To the moon and back

  • ART 5° CF

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    As normas que tratam de direitos e garantias fundamentais são consideradas de EFICÁCIA PLENA.

  • ERRADO

    Art 5º - § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    As normas que tratam de direitos e garantias fundamentais são consideradas de EFICÁCIA PLENA.

  • CF 1988:

    ART 5 

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    As normas que tratam de direitos e garantias fundamentais são consideradas de EFICÁCIA PLENA.

    APLICABILIDADE das normas:

    Eficácia Plena (Imediata Direta e Integral);

    Eficácia Contida (Imediata, Direta, e Não Integral);

    Eficácia Limitada (Mediata Indireta e Reduzida).

    EFICÁCIA JURÍDICA (produção de efeitos) na qual em todas elas serão imediata, direta e vinculante.

  • -NORMAS PROGRAMÁTICAS--->NORMAS POSITIVAS DO ESTADO----->PRESTAR ALGO PARA POPULAÇÃO

    -NORMAS DE DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS---->PRESTAÇÃO NEGATIVA DO ESTADO----> NÃO INTERVIR NA VIDA DO PARTICULAR.

  • Norma programática é uma espécie de norma de eficácia limitada*. As garantias fundamentais (Habeas corpus, habeas data, entre outros) são normas de eficácia plena e de aplicação imediata, por força do art. 5, § 1º.

    *As normas de eficácia limitada consistem em normas que dependem de regulamentação futura para produzirem todos os seus efeitos e se subdividem em:

    ~>Normas declaratórias de princípios institutivos, organizativos ou consumeristas = normas que dependem de lei para estruturar e organizar as atribuições de instituições, pessoas e órgãos previstos na CRFB.

    ~>Normas declaratórias de princípios programáticos = normas que estabelecem programas a serem desenvolvidos pelo legislador infraconstitucional.

  • CF/88 Art.5 § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata (eficacia plena).

    As normas programáticas não regulam diretamente os interesses ou direitos.

  • F/88 Art.5 § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata (eficacia plena).

    As normas programáticas não regulam diretamente os interesses ou direitos, estas regulam direitos sociais para serem programadas no futuro.

    De todo modo, normas programáticas são aquelas que têm por objetivo exigir que o Estado se empenhe para alcançar determinados resultados.

  • Na concepção de José Afonso da Silva, os direitos e garantias fundamentais, também denominados direitos fundamentais do homem, refere-se a princípios que resumem a concepção do mundo e informam a ideologia política de cada ordenamento jurídico, é reservada para designar, no nível do direito positivo, aquelas prerrogativas e instituições que ele concretiza em garantias de uma convivência digna, livre e igual de todas as pessoas.

    No qualificativo fundamentais acha-se a indicação de que se trata de situações jurídicas sem as quais a pessoa humana não se realiza, não convive e, às vezes, nem mesmo sobrevive; fundamentais do homem no sentido de que a todos, por igual, devem ser, não apenas formalmente reconhecidos, mas concreta e materialmente efetivados. É com esse conteúdo que a expressão direitos fundamentais encabeça o Título II da Constituição, que se completa, como direitos fundamentais da pessoa humana, expressamente no artigo 17.

    Em regra, as normas que consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e aplicabilidade imediata, nos termos do artigo 5º, §1º, CF/88.

    O STF, em suas decisões, de forma geral, tem deferido aos direitos e garantias fundamentais a aplicação imediata, o que fez de forma expressa, quando do julgamento do RE 136.753 (impenhorabilidade da pequena propriedade rural trabalhada pela família), bem como por ocasião do julgamento da Extradição 986, e do MI 712 – Direito de Greve dos Servidores Públicos.  

    Assim, tanto a Corte Constitucional, como a legislação inclinam-se a reconhecer a aplicabilidade imediata aos direitos fundamentais de forma geral. No entanto, não se pode deixar de mencionar que Constituição mesma faz depender de legislação ulterior a aplicabilidade de algumas normas definidoras de direitos sociais, enquadrados dentre os fundamentais.

    Apenas a título de conhecimento, é bom explicitar que as normas de eficácia plena significam que desde sua entrada em vigor já estão aptas a produzirem eficácia, com aplicabilidade direta e integral.

    As normas de eficácia limitada possuem sua aplicabilidade postergada, pois só produzem efeitos a partir da interferência de um legislador. Subdivide-se em normas de eficácia limitada de princípio institutivo (dependem de lei posterior para criar os institutos jurídicos e órgãos/entidades do Estado previstos na Constituição) e normas de eficácia limitada programática (estabelecem metas e programas a serem desenvolvidos).

    As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que possuem aplicabilidade imediata, mas não integral, uma vez que podem ter o seu alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes. Assim, no caso das normas constitucionais de eficácia contida, o legislador constituinte regulou de forma satisfatória a matéria versada, mas possibilitou a atuação restritiva posterior por parte do Poder Público.

    Como se viu, com base no artigo 5º, §1º, CF/88, bem como em decorrência de decisões do STF, sabe-se que as normas sobre direitos e garantias fundamentais são, em regra, de eficácia plena.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


  • As normas definidoras do direitos e garantias fundamentais são normas de eficácia plena e não normas programáticas;

    Normas programáticas são típicas normas de eficácia limitada, o que não é o caso dos direitos e garantias fundamentais.

  • CF 1988:

    ART 5 

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    As normas que tratam de direitos e garantias fundamentais são consideradas de EFICÁCIA PLENA.

  • CUIDADO!!! COMO JÁ ALERTADO AQUI POR UM COLEGA, TEM MUITOS COMENTARIOS ERRADOS dizendo que os direitos e garantias fundamentais têm eficácia PLENA. O § 1º APENAS DISSE "apenas" QUE TEM APLICAÇÃO IMEDIATA, MINHA GENTE! NÃO DISSE QUE os dtos e garantias fundamentais sempre serão plenos! não entendam assim!

    Certo é que as normas que definem direitos e garantias fundamentais TÊM APLICAÇÃO IMEDIATA, podendo ter eficácia plena, contida ou limitada!

  • O rol de direitos fundamentais possuem eficácia imediata, mas isso não quer dizer que todos os direitos e garantias fundamentes são de eficácia plena.

    Ex: inciso XIII trata de possíveis exigências que a lei poderá estabelecer para "o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão". (norma de eficácia contida).

    De acordo com o Prof Ricardo Vale, quando o parágrafo declara que " As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata" funciona como uma ferramenta de eficiência, e que o legislador deseja a máxima concretização. Não diz respeito à aplicação dessas normas.

  • Gabarito: Errado

    Garantias fundamentais têm aplicação imediata

  • São de eficácia plena.

  • ERRADO

    São normas de eficácia plena.

  • Muito cuidado com o comentário mais curtido, pois parece confundir aplicabilidade e eficácia. As normas sobre direitos e garantias fundamentais NÃO TEM APLICABILIDADE PLENA (direta, imediata e integral). Elas PODEM ser de aplicabilidade PLENA, mas são sempre de EFICÁCIA PLENA. O que é diferente.

    Exemplo:

    1. Direito ao trabalho (XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;) é de eficácia contida.
    2. O direito à defesa do consumidor é de aplicabilidade limitada (XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;)
    3. O crime de racismo (XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei)

    E mais, o art. 5, § 1º, da CF, diz que "As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.", havendo quem entenda que esse artigo consubstancia o princípio da máxima efetividade, devendo extrair a maior eficácia possível das normas de direitos fundamentais. (tema relacionado: eficácia impeditiva do retrocesso social) [Fonte: revisãoPGE.]

  • As cláusulas pétreas inseridas na Constituição do Brasil de 1988 estão dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; e os direitos e garantias individuais.

  • -As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm APLICAÇÃO IMEDIATA, podendo ter eficácia (GRAU DE APLICABILIDADE) plena, contida ou limitada!

    -PLENA: DIRETA, IMEDIATA, INTEGRAL (desde sua entrada em vigor já estão aptas a produzirem eficácia)

    -CONTIDA: DIRETA, IMEDIATA, NÃO INTEGRAL (possuem aplicabilidade imediata, mas não integral, uma vez que podem ter o seu alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes)

    -LIMITADA: INDIRETA, MEDIATA, DE BAIXA APLICABILIDADE (possuem sua aplicabilidade postergada, pois só produzem efeitos a partir da interferência de um legislador)          

     *LIMITADA de princípios institutivos: Apresentam esquemas gerais de organização e estruturação de órgãos, entes ou instituições. Pode ser de caráter IMPOSITIVO (obrigatório que o legislador atue) ou de caráter FACULTATIVO (o legislador tem a possibilidade de agir ou não).

     *LIMITADA de princípios programáticos: Estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado. Impõe um objetivo de resultado ao Estado.


ID
5572525
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item seguinte. 

A prisão por crime propriamente militar não depende de flagrante delito ou ordem fundamentada proferida por autoridade judiciária competente.  

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    CF 1988

    ART: 5

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

  • Certo

    LXI - Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    Regra Geral: Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente

    Exceção: Casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    Dicas no insta: 

    @concurseironnildo 

    • PCCE 2021: Inspetor (2º) e Escrivão (102º).
    • CRF - PI: 1º Assistente Administrativo (Picos).
    • Pss. IBGE Picos (2°).
    • Câmara Municipal de Petrolina-Pe (28°).
    • PMPE 2018 (CR)

  • Certo

    Art. 5, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    Cuidado: A questão tem ressavalva e trata da parte final do inciso

  • A questão que teria me colocado na PP-AL se eu tivesse acertado, fiquei de fora por 0,75. :(

  • LXI - Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

    Regra Geral: Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente

    Exceção: Casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei

  • GABARITO: CERTO

    Art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

  • LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

  • Mas o presidente não vetou a prisão disciplinar no militarismo?

    alguém consegue explicar?

  • GAB: C

    CF, Art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

    • REGRA: ninguém poderá ser preso
    • EXCEÇÃO 1: pode ser preso em flagrante delito (sem necessidade de ordem judicial)
    • EXCEÇÃO 2: pode ser preso por ordem escrita e fundamentada do juiz
    • EXCEÇÃO 2.1: pode ser preso, mesmo sem ordem do juiz, em dois casos: transgressão militar ou crime militar

    Força!

  • Regra Geral: Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.

    Exceção: Casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

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  • CF 1988

    ART: 5

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

  • Art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei

  • CF 1988

    ART: 5

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

  • Inicialmente, é importante mencionar que a Constituição Federal de 1988 trouxe em seu Título II os direitos e garantias fundamentais, subdividindo-os em cinco capítulos, quais sejam, direitos individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, direitos políticos e partidos políticos.

    Em regra, as normas que consubstanciam os direitos fundamentais democráticos e individuais são de eficácia e aplicabilidade imediata.

    Sobre a questão, é interessante mencionar que o artigo 5º, LXI, CF/88 estabelece que ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

    Vale lembrar que os militares, quando cometem crime em serviço, estão submetidos a um Código Penal Militar, que prevê transgressões e crimes aplicáveis somente aos militares, sendo julgados pela Justiça Militar.

    Portanto, a assertiva está em consonância com o artigo 5º, LXI, parte final, CF/88 ao afirmar que a prisão por crime propriamente militar não depende de flagrante delito ou ordem fundamentada proferida por autoridade judiciária competente.  

    GABARITO DO PROFESSOR: CORRETO


  • LXI - Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

    Regra Geral: Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente.

    Exceção: Casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

  • LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

  • Uma verdadeira casca de banana.......

  • Questão desatualizada, não existe mais prisão administrativa em caso de transgressão disciplinar.

  • GABARITO CORRETO

    CF/88: Art. 5º, LXI - Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

    "A cada dia produtivo, um degrau subido".

  • Art. 5 CF

    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;


ID
5572528
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir.

Há crime contra a administração pública em que as formas consumada e tentada são punidas com a mesma pena. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    (CESPE) Em relação à tentativa, adota-se, no Código Penal, a teoria subjetiva, salvo na hipótese de crime de evasão mediante violência contra a pessoa.

    O CP adotou, como regra, a teoria OBJETIVA, punindo-se a tentativa com a mesma pena do crime consumado, reduzida de 1/3 a 2/3.

    (CESPE) No que concerne à punibilidade da tentativa, o Código Penal adota a teoria objetiva. (CERTO)

    EXCEPCIONALMENTE, o legislador pune com a mesma pena a forma consumada e a tentada, adotando, portanto, a teoria SUBJETIVA. 

    Ex: Evasão mediante violência contra a pessoa

    Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

    (CESPE 2021 DEPEN) O Código Penal dispõe a mesma pena em abstrato tanto para um preso que efetivamente consiga evadir-se de estabelecimento carcerário quanto para um que apenas tente, mas não consiga, evadir-se. (CERTO)

    OBS: A questão foi anulada, pois a banca vacilou e esqueceu de mencionar o uso do emprego da violência, elementar do tipo penal, o que caracterizou prejuízo na interpretação do item. 

    (CESPE) Há crime contra a administração pública em que as formas consumada e tentada são punidas com a mesma pena. (CERTO, art 352 CP)

  • Código Penal

    Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.

    Gab: C

  • CERTO.

    TRATA-SE DE CRIME DE ATENTADO OU DE EMPREENDIMENTO.

    O crime de atentado, também conhecido como crime de empreendimento, consiste naquele que prevê expressamente em sua descrição típica a conduta de tentar o resultado, AFASTANDO a incidência da previsão contida no art.  ,  , do  , que cuida da tentativa.

    Um exemplo de crime de atentado é o previsto no art.  do .

    Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a (um) ano, além da pena correspondente à violência.

    Há, entretanto, alguns autores que entendem que o crime de atentado admitiria a tentativa, mas a pena aplicada seria a do crime consumado e não a da tentativa, o que, na prática, tem a mesma consequência. Para esses autores, essa seria uma hipótese de "disposição em contrário", prevista no art.  ,  , do  (grifado e destacado acima).

  • Vejo nos comentários acima que estão apontando o art. 352 como fundamento. Ocorre que o Art. 352 é crime contra a administração da justiça e não contra a administração pública. Essa questão merece recurso.

  • O art. 352, CP não cai no TJ SP ESCREVENTE e em no Oficial de Promotoria.

  • Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

  • SIM, QUAL CRIME ?

    Evasão mediante violência contra a pessoa

           Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.

    EVADIR-SE

    OU

    TENTAR EVADIR-SE

  • Essa questão não tem absolutamente lógica nenhuma. Pensemos, se o verbo "tentar" está no tipo penal então o crime será consumado, ou seja, será crime material instantâneo. A questão foge totalmente à técnica ao misturar o núcleo da conduta criminosa com o instituto da tentativa propriamente dito.

  • O CRIME DE EVASÃO MEDIANTE VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA.

    CONDUTA: FUGA / TENTATIVA DE FUGA COM VIOLÊNCIA, ISTO É, A CONDUTA DAQUELE QUE, USANDO DE AGRESSÃO/VIOLÊNCIA CONTRA PESSOA (FUNCIONÁRIO, PRESO, OU QUALQUER OUTRA PESSOA), SE EVADE OU TENTA SE EVADIR, ESTANDO LEGALMENTE PRESO OU SUBMETIDO À MEDIDA DE SEGURANÇA DETENTIVA.

    AQUI TRATA-SE DE CRIME EXCEPCIONAL, PUNINDO-SE A TENTATIVA COM A MESMA CONSEQUÊNCIA DO DELITO CONSUMADO, SEM QUALQUER REDUÇÃO DE PENA, CRIME DE ATENTADO. POR ISSO QUE NÃO SE ADMITE A FORMA TENTADA.

    .

    .

    .

    GABARITO CERTO

  • GABARITO: CERTO

    Evasão mediante violência contra a pessoa

    Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.

  • Lembrar neste caso também do risco abstrato!
  • CERTO

    Trata -se de crime de atentado ou empreendimento.

    Nesses a lei acaba punindo de forma igual a o crime consumado e a forma tentada. Não existe, assim, causa diminuição de pena por causa da tentativa.

    Ex.: evasão mediante violência contra a pessoa (art. 352, CP).

  • gabarito: certo

    Situação clássica é o art 352 do CP, que prevê o crime de evasão mediante violência contra a pessoa.

     Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: Pena - detenção, de 3 (três) meses a (um) ano, além da pena correspondente à violência.

    Portanto, a própria tentativa constitui um crime.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da assertiva nela constante, de modo a se verificar se está ou não correta. 
    Os crimes cujas formas consumada e tentada são punidas da mesma maneira são denominados pela doutrina de crimes de atentado. 
    Dos crimes contra a administração pública, classifica-se como tal o crime de evasão mediante violência contra a pessoa, tipificado no artigo 352 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência". 
    Assim sendo, a assertiva contida na questão está correta.
    Gabarito do professor: Certo

     

  • GAB: C

    (CESPE) Em relação à tentativa, adota-se, no Código Penal, a teoria subjetiva, salvo na hipótese de crime de evasão mediante violência contra a pessoa.

    O CP adotou, como regra, a teoria OBJETIVA, punindo-se a tentativa com a mesma pena do crime consumado, reduzida de 1/3 a 2/3.

    (CESPE) No que concerne à punibilidade da tentativa, o Código Penal adota a teoria objetiva. (CERTO)

    EXCEPCIONALMENTE, o legislador pune com a mesma pena a forma consumada e a tentada, adotando, portanto, a teoria SUBJETIVA. 

    Ex: Evasão mediante violência contra a pessoa

    Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

    (CESPE 2021 DEPEN) O Código Penal dispõe a mesma pena em abstrato tanto para um preso que efetivamente consiga evadir-se de estabelecimento carcerário quanto para um que apenas tente, mas não consiga, evadir-se. (CERTO)

    OBS: A questão foi anulada, pois a banca vacilou e esqueceu de mencionar o uso do emprego da violência, elementar do tipo penal, o que caracterizou prejuízo na interpretação do item. 

    (CESPE) Há crime contra a administração pública em que as formas consumada e tentada são punidas com a mesma pena. (CERTO, art 352 CP)

  • Evasão mediante violência contra a pessoa

    Trata-se de crime de atentado -> está no rol dos crimes que não admitem tentativa

    Crimes que não admitem tentativa: CCHOUPPA

    • Contravenções Penais;
    • Culposos;
    • Habituais;
    • Omissivos Próprios;
    • Unissubsistentes;
    • Preterdolosos;
    • Permanentes (na forma omissiva).
    • Atentado.

    Há, entretanto, alguns autores que entendem que o crime de atentado admitiria a tentativa, mas a pena aplicada seria a do crime consumado e não a da tentativa, o que, na prática, tem a mesma consequência. Para esses autores, essa seria uma hipótese de "disposição em contrário", prevista no art. 14 , parágrafo único , do CP

  • GAB. CERTO

    Há crime contra a administração pública em que as formas consumada e tentada são punidas com a mesma pena. 

    Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a (um) ano, além da pena correspondente à violência.


ID
5572531
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir.

Suponha que Mário, parente de preso, em visita no estabelecimento prisional, tenha desacatado um agente penitenciário. Nessa situação hipotética, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, a conduta de Mário não é considerada crime, em razão do direito constitucional de liberdade de expressão.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    O BR é cabaré , mas assim tb não :

    331 – Desacato - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela - D de 6 meses a 2 anos.

    - Deve ser feito na presença do funcionário público, não pode ser por ligação ou e-mail.

    - Se for feitos contra servidor público não estando na presença dele é injúria, se for feita na presença dele é desacato. 

  • GAB ERRADO

    Sobre o entendimento em questão:

    O Supremo Tribunal Federal julgou a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 496 ajuizada pelo Conselho Federal da OAB, e decidiu, por maioria de votos, que o crime de desacato foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, porém a sua aplicação deve ser restritiva.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 331 – Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

    Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Relembrando para não confundir:

    • CALÚNIA - IMPUTAÇÃO FALSA DE UM FATO CRIMINOSO A ALGUÉM
    • INJÚRIA - QUALQUER OFENSA À DIGNIDADE DE ALGUÉM (sem ser na presença da autoridade)
    • DIFAMAÇÃO - IMPUTAÇÃO DE FATO OFENSIVO À REPUTAÇÃO DE ALGUÉM
    • DESACATO - A PRÁTICA SE REFERE AO DESRESPEITO AO FUNCIONÁRIO PÚBLICO NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO OU EM RAZÃO DELA. (na presença da autoridade

  • O STF julgou, em sede de ADPF, que o crime de desacato foi recepcionado pela Constituição Federal.

  • Art. 331 - Desacato - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela.

    Complementando....

    Já vi a banca trocando os conceitos de Desacato com Resistencia.

    • Na resistência, há rijeza ativa à execução de ato legal mediante violência (emprego de força física) ou ameaça contra a pessoa.
    • No desacato se limita ao desprezo, à humilhação do servidor por meio de gestos, palavras ou escritos.
  • Gab. E

    Cometeu desacato que consiste em vexame ou humilhação na presença do funcionário público. Caso seja na ausência do funcionário será injúria.

  • Gabarito: ERRADO

    Segue um resuminho sobre Desacato:

    • Desacatar funcionário público em sua função ou EM RAZÃO DELA.
    • Palavras injuriosas, difamatórias ou caluniosas, vias de fato, agressão física, ameaças, gestos obscenos, xingamentos..
    • O agente deve ter a intenção de ofender a administração pública e a honra subjetiva do funcionário público.

    01: SERVIDOR ----> SERVIDOR = DESACATO

    02: PARTICULAR ----> SERVIDOR = DESACATO

    03: SERVIDOR ----> PARTICULAR = INJÚRIA

  • Este tema foi objeto de bastante discussão; inicialmente o STJ havia entendido que não era mais crime, em face do Pacto São José da Costa Rica, portanto, era inconvencional; logo em seguida, modificou o entendimento, voltando o desacato a ser considerado crime

  • Gabarito: Errado.

    Xingou na presença da autoridade = Crime de Desacato

    Xingou sem ser na presença da autoridade = Injúria majorada de 1/3

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Segundo R. Sanches,

    o delito de desacato é a conduta de ''desacatar funcionário público, no exercício da função ou em razão dela. É a grosseira falta de acatamento, podendo consistir em palavras injuriosas, difamatórias ou caluniosas, vias de fato, agressão física, ameaças, gestos obscenos, gritos agudos etc. Uma expressão grosseira, ainda que contumeliosa, proferida em altos vrados ou de modo a provocar escândalo.

    (Manual de Direito Penal: parte especial.2020 p.926)

    Atenção:

    • O crime configura-se ainda que o funcionário público não esteja no regular exercício de sua funçãomas é ofendido em razão dela. É o chamado nexo funcional.
    • Se a ofensa não for em razão da função pública, mas sim sobre a conduta particular do ofendido, a ação penal será privada, pois não ocorrerá desacato, mas um crime contra a honra.

    Caso eu esteja equivocada, avise-me. Tkss. Bons estudos!

  • Classificação do crime de desacato (art. 331, CP): trata-se de crime comum (aquele que não

    demanda sujeito ativo qualificado ou especial); formal (delito que

    não exige resultado naturalístico, consistente no efetivo desprestígio

    da função pública); de forma livre (podendo ser cometido por

    qualquer meio eleito pelo agente); comissivo (“desacatar” implica

    em ação) e, excepcionalmente, comissivo por omissão (omissivo impróprio, ou seja, é a aplicação do art. 13, § 2.º, CP); instantâneo

    (cujo resultado se dá de maneira instantânea, não se prolongando no

    tempo); unissubjetivo (que pode ser praticado por um só agente);

    unissubsistente (praticado num único ato) ou plurissubsistente (em

    regra, vários atos integram a conduta); admite tentativa na forma

    plurissubsistente, embora seja de difícil configuração. Classificação realizada pelo Nucci. Caso você estudar por outra doutrina é classificação diferente. E qual cai? Boa pergunta...

  • O STF já decidiu que, em que pese a haver liberdade de expressão, esta não é fundamento e passe livre para a prática de crimes.

    O crime de desacato foi sim recepcionado pela CF. Ademais, o tipo penal não busca proteger a pessoa do agente, mas sim a função pública por ele desempenhada.

    Bons estudos :))

  • A questão que mais vi pessoas acertarem em toda minha história de QC.

  • Desacato continua sendo crime.

  • ✔A resposta está no próprio caso hipotético da questão, veja:

    ->Suponha que Mário, parente de preso, em visita no estabelecimento prisional, tenha desacatado um agente penitenciário.

    Nessa situação hipotética, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, a conduta de Mário não é considerada crime, em razão do direito constitucional de liberdade de expressão.(FALSO)

    ->O examinador quis induzir dizendo:

    "segundo o entendimento do STF"... KKK e

    "em razão do direito constitucional..." kkk

    ->CUIDADO: A liberdade de expressão é sagrada, mas não é absoluta. É assegurada a responsabilidade civil e penal daquele que abusa do seu direito de liberdade de expressão e reunião, à luz do princípio da razoabilidade.

  • Se desacato ,e sal !

  • GAB:E

    331-Desacato→dolo específico, que consiste na vontade de ofender, humilhar, causar vexame e menosprezar o funcionário público em razão de suas funções.→ D, de 6 m a 2 anos, ou multa.

    - Deve ser feito na presença do funcionário público, não pode ser por ligação ou e-mail.

    - é considerado um crime de forma livre, compatíveis com as mais diversas execuções, tais como, palavras, gestos, ameaça ou qualquer outro meio que busque ridicularizar o funcionário público.  

  • O TEMA SE REFERE À CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS.

    O STF JÁ DECIDIU QUE A MANUTENÇÃO DO DESACATO NO BRASIL NÃO OFENDE, EM NADA, A CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS. PORQUE ELA NÃO ESTÁ TOLHENDO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO. PODE HAVER CRÍTICAS AO SERVIÇO PÚBLICO, PODE, INCLUSIVE, HAVER CRÍTICAS CONTRA O SERVIDOR, DESDE QUE, PORÉM, O FATO SEJA DE FORMA HUMANA. NÃO PODENDO, PORTANTO, SER A CRÍTICA OFENSIVA. AS CRÍTICAS, POR MAIS QUE SEJAM CONTUNDENTES, SE FOREM EDUCADAS, SIMPLES E HUMANAS, SÃO ADMISSÍVEIS. SENDO, ASSIM, DESACATO O ABUSO DESSA LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

     “EMBORA A JURISPRUDÊNCIA AFASTE A TIPICIDADE DO DESACATO QUANDO A PALAVRA OU O ATO OFENSIVO RESULTAR DE RECLAMAÇÃO OU CRÍTICA À ATUAÇÃO FUNCIONAL DO AGENTE PÚBLICO, O ESFORÇO INTELECTUAL DE DISCERNIR CENSURA DE INSULTO À DIGNIDADE DA FUNÇÃO EXERCIDA EM NOME DO ESTADO É POR DEMAIS COMPLEXO, ABRINDO ESPAÇO PARA A IMPOSIÇÃO ABUSIVA DO PODER PUNITIVO ESTATAL. NÃO HÁ DÚVIDA QUE A CRIMINALIZAÇÃO DO DESACATO ESTÁ NA CONTRAMÃO DOO HUMANISMO, PORQUE RESSALTA A PREPONDERÂNCIA DO ESTADO – PERSONIFICADO EM SEUS AGENTES – SOBRE O INDIVÍDUO.” (REsp 1.670.084/SP, EM 15/12/2016)

    .

    .

    .

    GABARITO ERRADO

  • GABARITO: ERRADO

    Desacato

    Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

    O crime de desacato ocorre quando alguém ofende um funcionário público que está exercendo seu trabalho.

  • ERRADO

    NÃO ESQUECER :

    NA PRESENÇA DO SERVIDOR - Desacato

    NA AUSÊNCIA DO SERVIDOR - Injúria

    ___________

    CONDUTA :

    a grosseira falta de acatamento, podendo consistir em palavras injuriosas, difamatórias ou caluniosas, vias de fato, agressão física, ameaças, gestos obscenos, gritos agudos etc. Uma expressão grosseira, ainda que não contumeliosa, proferida em altos brados ou de modo a provocar escândalo, bastará para que se identifique o desacato.

  • Trecho do Inf. 992 do STF:

    A norma do art. 331 do Código Penal, que tipifica o crime de desacato, foi recepcionada pela Constituição de 1988. De acordo com a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do Supremo Tribunal Federal, a liberdade de expressão não é um direito absoluto e, em casos de grave abuso, é legítima a utilização do direito penal para a proteção de outros interesses e direitos relevantes.

    A criminalização do desacato não configura tratamento privilegiado ao agente estatal, mas proteção da função pública por ele exercida. Vale ressaltar, no entanto, que, considerando que os agentes públicos em geral estão mais expostos ao escrutínio e à crítica dos cidadãos, deles se exige maior tolerância à reprovação e à insatisfação, limitando-se o crime de desacato a casos graves e evidentes de menosprezo à função pública. STF. Plenário. ADPF 496, Rel. Roberto Barroso, julgado em 22/06/2020 (Info 992).

  • ADENDO - Desacato

        

     

    a) Tipo objetivo:  no desacato a finalidade é desprestigiar, menoscabar a função pública.

     

    • É pressuposto que a ofensa seja perpetrada na presença do servidor ofendido. (caso contrário, configurar-se-á crime contra a honra)

     

    - STF Info 992 - 2020: o crime de desacato foi recepcionado pela CF/88. Não configura tratamento privilegiado ao agente estatal, mas uma tutela à função pública por ele exercida. (Dado que os agentes públicos em geral estão mais expostos ao escrutínio e à crítica dos cidadãos, deles se exige maior tolerância à reprovação e à insatisfação, limitando-se o crime de desacato a casos graves e evidentes de menosprezo à função pública.)(A liberdade de expressão,  como qualquer outro,  não é um direito absoluto.)

     

     

    b) Sujeitos do crime:

     

    i-Sujeito ativo: qualquer * pessoa pode praticar crime comum. 

     

    *STJ HC 104.921/SP - 2009: O crime em questão, de natureza comum, pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive, funcionário público, seja ele superior ou inferior hierárquico à vítima. Isto porque o bem jurídico a ser tutelado é o prestígio da função pública, portanto, o sujeito passivo principal é o Estado e, secundariamente, o funcionário ofendido

     

    ii-Sujeito passivo: é o Estado e secundariamente o funcionário.

     

    ⇒ Prevalece na doutrina que não se pode utilizar o conceito de funcionário público do art. 327 - sujeito ativo do crime praticado por funcionário público contra a administração.

     

    • Por essa razão o funcionário público por equiparação não poderia ser sujeito passivo. ( Ex: Dirigente de SEM)

  •  Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:

     Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

  • O crime de desacato é compatível com a Constituição Federal e com o Pacto de São José da Costa Rica. A figura penal do desacato não impede o direito à liberdade de expressão, não retirando da cidadania o direito à livre manifestação, desde que exercida nos limites de marcos civilizatórios bem definidos, punindo-se os excessos. STF. 2ª Turma. HC 141949/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 13/3/2018 (Info 894)

    Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser crime, conforme previsto no art. 331 do Código Penal.

    STJ. 3ª Seção. HC 379.269-MS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, Rel. para acórdão Min. Antônio Saldanha Palheiro, julgado em 24/5/2017 (Info 607)

    #BORA VENCER

  • Alô guerreiros

    Desacatar pode ser entendido como faltar com o respeito ou afrontar. O crime de desacato ocorre quando alguém ofende um funcionário público que está exercendo seu trabalho. Esta previsto no artigo 331 do Código Penal e trata-se de crime da competência dos juizados especiais criminais.

    #Estuda guerreiro

    #fe no pai que sua aprovação sai

  • Deixo aqui uma música clássica que, provavelmente, você já deve ter escutado nas baladas do QC.

    NA RESISTÊNCIA TEM GRAVE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA;

    QUE É DIFERENTE DE DESOBEDIÊNCIA;

    NO DESACATO NÃO COLA NÃO;

    TEM VEXAME E HUMILHAÇÃO

  • Pessoal, por favor denunciem esses comentários com propaganda e ajude nossa plataforma.

  • ADPF 496

    DIREITO CONSTITUCIONAL E PENAL. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. CRIME DE DESACATO. ART. 331 DO CP. CONFORMIDADE COM A CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988. 1. Trata-se de arguição de descumprimento de preceito fundamental em que se questiona a conformidade com a Convenção Americana de Direitos Humanos, bem como a recepção pela Constituição de 1988, do art. 331 do Código Penal, que tipifica o crime de desacato. 2. De acordo com a jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do Supremo Tribunal Federal, a liberdade de expressão não é um direito absoluto e, em casos de grave abuso, faz-se legítima a utilização do direito penal para a proteção de outros interesses e direitos relevantes. 3. A diversidade de regime jurídico – inclusive penal – existente entre agentes públicos e particulares é uma via de mão dupla: as consequências previstas para as condutas típicas são diversas não somente quando os agentes públicos são autores dos delitos, mas, de igual modo, quando deles são vítimas. 4. A criminalização do desacato não configura tratamento privilegiado ao agente estatal, mas proteção da função pública por ele exercida. 5. Dado que os agentes públicos em geral estão mais expostos ao escrutínio e à crítica dos cidadãos, deles se exige maior tolerância à reprovação e à insatisfação, limitando-se o crime de desacato a casos graves e evidentes de menosprezo à função pública. 6. Arguição de descumprimento de preceito fundamental julgada improcedente. Fixação da seguinte tese: “Foi recepcionada pela Constituição de 1988 a norma do art. 331 do Código Penal, que tipifica o crime de desacato”.

  • Minha contribuição.

    Segundo o STJ:

    […]

    Consoante entendimento pacificado pela Terceira Seção desta Corte Superior, no julgamento do HC n. 379.269/MS, desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela continua a ser crime, conforme previsto no art. 331 do Código Penal – CP, não havendo que falar em ofensa ao direito à liberdade de expressão, prevista em Tratado Internacional de Direitos Humanos. Precedentes.

    (STJ, AgRg no REsp 1791198/RO, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, Quinta Turma, DJe 09/04/2019)

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • O fato de vc ser livre não quer dizer que pode fazer de QUALQUER FORMA. Vai ai o MONARK para provar isso. SE LIGUEM !


ID
5572534
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir.

Suponha que, em determinado estabelecimento prisional, um visitante de preso estivesse sob suspeita de estar cometendo um crime e, ao ter sido abordado, tenha atribuído a si falsa identidade perante a autoridade policial. Nessa situação, se a falsa atribuição tiver ocorrido como autodefesa, a conduta será atípica penalmente. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Súmula 522/STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

    (Vunesp 2021) De acordo com entendimento do STJ (Súmula nº 522), a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica.

    (Cespe) O princípio constitucional da autodefesa não alcança o indivíduo que se atribua falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar seus maus antecedentes criminais. (CERTO)

  • GAB E

    307 – Falsa identidade - Atribuir, a si ou a terceiro, falsa identidade para obter vantagem ou causar dano - D de 3 meses a 1 anos, se não configurar crime mais grave.

    - Não é possível alegar autodefesa para dar uma falsa identidade.

    - Crime formal - Consuma-se independente da obtenção da vantagem ou do dano causado.

  • GABARITO ERRADO - tanto no crime de falsa identidade quanto no crime de uso de documento falso não cabe alegação de autodefesa.

    FALSA IDENTIDADE (art. 307, CP)

    Consiste na simples atribuição de falsa identidade, sem a utilização de documento falso. Ex.: ao ser parado em uma blitz, o agente, João Lima, afirma que seu nome é Pedro Silva e apresenta o RG falsificado com este nome.

    O princípio constitucional da autodefesa (art. 5º, LXIII, da CF/88) não alcança aquele que atribui falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, sendo, portanto, típica a conduta praticada pelo agente (art. 307 do CP) (STF, Tese RG 478, 2011).

    Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

    USO DE DOCUMENTO FALSO (art. 304, CP)

    Aqui, há obrigatoriamente o uso de documento falso. Ex.: ao ser parado em uma blitz, o agente, João Lima, afirma que seu nome é Pedro Silva e apresenta o RG falsificado com este nome.

    O fato de o paciente ter apresentado à polícia identidade com sua foto e assinatura, porém com impressão digital de outrem, configura o crime do art. 304 do Código Penal. Havendo adequação entre a conduta e a figura típica concernente ao uso de documento falso, não cabe cogitar de que a atribuição de identidade falsa para esconder antecedentes criminais consubstancia autodefesa (STF, HC 92.763, 2008).

    INTERROGATÓRIO (art. 186, CPP)

    No interrogatório, tanto na fase policial, como em juízo, o réu poderá:

    a) ficar em silêncio, recusando-se a responder as perguntas sobre os fatos pelos quais ele está sendo acusado;

    Obs.1: prevalece que o réu não pode negar-se a responder as perguntas relativas à sua qualificação, sendo o direito ao silêncio relativo apenas à segunda parte do interrogatório.

    Obs.2: o silêncio do interrogado não pode ser interpretado como confissão ficta, devendo ser encarado pelo magistrado como mera ausência de resposta.

    Obs.3: o direito ao silêncio também é conhecido como nemotenetur se detegere.

    b) mentir ou faltar com a verdade quanto às perguntas relativas aos fatos;

    Obs.1: diferentemente das testemunhas, o réu não tem o dever de dizer a verdade porque tem o direito constitucional de não se autoincriminar. Logo, o réu, ao ser interrogado e mentir, não responde por falso testemunho (art. 342 do CP).

    Obs.2: o direito de mentir não permite que impute falsamente o crime a terceira pessoa inocente. Caso isso ocorra, responderá por denunciação caluniosa (art. 399, CP).

  • Essa Súmula 522/STJ cai muuuito!

  • Súmula 522/STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa

    CESPE/ PC-AL 2021 - O investigado que se atribui falsa identidade perante a autoridade policial age de forma legítima, face ao princípio constitucional da autodefesa. ( Errado )

    QUADRIX/ Procurador 2017 - Suponha-se que Pedro tenha atribuído falsa identidade perante a autoridade policial, em situação de autodefesa, para evitar que fosse preso. Nessa situação, é correto afirmar que Pedro tenha praticado crime de falsa identidade. ( Correto )

    VUNESP/ TJ - GO 2021 - De acordo com entendimento do STJ (Súmula nº 522), a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial. ( Letra C = É tipica a conduta ).

    Gabarito: E

  • Tema bem recorrente!

    Súm 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • Gabarito: ERRADO

    Mentir em juízo - OK!

    Atribuir falsa identidade - CRIME!

    Súmula n. 522 do STJ:A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa”;

  • Mesmo em situação de autodefesa, a apresentação de ID falsa é crime.

  • Falsa identidade: não está se valendo de documento; atribui identidade falsa para si ou para outrem. Ex.: numa abordagem policial, dizer ser outra pessoa.

    Falsidade ideológica: o documento é materialmente verdadeiro, mas o conteúdo (ideia) é falso. Ex.: adulterar cheque

    Uso de documento falso: obrigatoriamente vai se utilizar de um documento falso. Ex.: na abordagem policial entrega identidade falsa.

    Fonte: Colaboradores do QC

  • GABARITO: ERRADO

    Súmula 522/STJ - A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • ERRADO

    Inteiro teor :

    522 do STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da situação hipotética descrita, de modo a se verificar se a proposição contida no enunciado está ou não correta. 
    No que tange ao fato descrito, o STJ firmou o entendimento, sedimentado pela Súmula nº 522, no sentido de que "A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa".
    A assertiva contida no enunciado da questão, de que a conduta é atípica, está incorreta.
    Gabarito do professor: Errado
  • Gabarito: ERRADO

    Súmula 522 do STJ:

    A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

    #BORA VENCER

  • Súmula 522/STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa

    CESPE/ PC-AL 2021 - O investigado que se atribui falsa identidade perante a autoridade policial age de forma legítima, face ao princípio constitucional da autodefesa. ( Errado )

    QUADRIX/ Procurador 2017 - Suponha-se que Pedro tenha atribuído falsa identidade perante a autoridade policial, em situação de autodefesa, para evitar que fosse preso. Nessa situação, é correto afirmar que Pedro tenha praticado crime de falsa identidade. ( Correto )

    VUNESP/ TJ - GO 2021 - De acordo com entendimento do STJ (Súmula nº 522), a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial. ( Letra C = É tipica a conduta ).

    Gabarito: E

    Falsa identidade: não está se valendo de documento; atribui identidade falsa para si ou para outrem. Ex.: numa abordagem policial, dizer ser outra pessoa.

    Falsidade ideológica: o documento é materialmente verdadeiro, mas o conteúdo (ideia) é falso. Ex.: adulterar cheque

    Uso de documento falso: obrigatoriamente vai se utilizar de um documento falso. Ex.: na abordagem policial entrega identidade falsa.

    Fonte: Colaboradores do QC

  • Súmula 522/STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa.

  • GAB. ERRADO

    Súmula n. 522 do STJ: “A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa”;

  • GAB. ERRADO

    Súmula n. 522 do STJ: “A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa”;

  • E AINDA NÃO ACREDITO QUE PERDIR ESSA PROVA!!!

  • Súmula nº 522: "A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa".


ID
5572537
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir.

Pessoa presa e condenada por ter cometido crime hediondo estará insuscetível de indulto após a sentença transitar em julgado, devendo cumprir sua pena inicial obrigatoriamente no regime fechado. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A Lei dos crimes hediondos veda a concessão de: ;

    a) anistia, graça e indulto;

    b) fiança.

    É possível a concessão de liberdade provisória sem fiança.

    É inconstitucional o cumprimento de pena em regime integralmente fechado. Assim como é inconstitucional a fixação automática de regime inicial fechado para cumprimento de pena.

    É possível a aplicação de penas restritivas de direito.

    Progressão de regime:

    Crime cometido após a Lei 11.464/07: o período é de 2/5 se o réu for primário e 3/5 se for reincidente.

    Pode haver a realização do exame criminológico, entretanto, ele não é obrigatório para a progressão de regime e deve ser devidamente fundamentado. (Súmula Vinculante 26).

    O tempo da prisão temporária é de 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias.

  • uai agora ela mudou o entendimento? no DEPEN foi considerada como correta esse absurdo (Q1777502)

    O concurseiro que lute kk

  • Entrei com recurso nessa questão e o Cebraspe não anulou. Se eu não tivesse errado, estaria no TAF.

    Cabe a gente ficar atento ao enunciado.

    Vejam o que ela diz: "Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir."

    → No caso do Depen ela disse: "Com base na legislação penal, julgue o item seguinte."

    (CESPE - 2021 - DEPEN) É permitido a agentes e guardas prisionais não submetidos a regime de dedicação exclusiva portar arma de fogo particular ou fornecida por sua corporação enquanto não estiverem de serviço.

    Gab.: ERRADO.

    → Na PMAL: "Com relação ao direito processual penal, julgue o item a seguir."

    (CESPE - 2021 - PM/AL)  O indiciado poderá ficar incomunicável, a depender de despacho nos autos, somente quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação assim exigir.

    Gab.: ERRADO.

    Ao que parece:

    Se ela só mencionar a matéria "com relação a isso" - Ela quer o que está vigente hoje.

    Se ela especificar de acordo com o regramento específico, ela quer de acordo com a legislação especial ou qualquer outra coisa.

  • No caso da tortura, por exemplo, o STJ e STF não consideram necessário que o regime p/ o início do cumprimento da pena seja o fechado.

  • Galera essa obrigatoriedade de cumprimento de pena em regime fechado já caiu

  • O Supremo Tribunal Federal derrubou o regime integralmente fechado; e derrubou o regime inicial obrigatório fechado

  • O que é indulto?

    O indulto é um ato de clemência do Poder Público. É uma forma de extinguir o cumprimento de uma condenação imposta ao sentenciado desde que se enquadre nos requisitos pré-estabelecidos no decreto de indulto.

    insuscetível - não passível, incapaz.

    Obrigatoriedade de cumprimento integralmente fechado, caiu.

    Gabarito: Errado!

  • Tal dispositivo estabelece o regime inicial fechado para o crime de tráfico de drogas. Ocorre que o STF, em julgamento de HC, declarou incidentalmente a inconstitucionalidade deste dispositivo, concluindo que o mesmo desrespeita o princípio da individualização da pena (HC 111840/ES). Assim, o STF já consolidou o entendimento de que o § 1º do art. 2º da Lei 8.072/90 é inconstitucional, porque, ao impor o regime inicialmente fechado, desrespeita o princípio da individualização da pena, devendo ser escolhido o regime inicial para o cumprimento da pena em concreto, tanto para crimes hediondos quanto para os crimes equiparados a hediondos, nos mesmos termos do que estabelece o art. 33 do Código Penal para os crimes não hediondos. STF. Plenário. HC 111840/ES, rel. Min. Dias Toffoli, j. 27/6/12.

    Fonte: Drive do Eduardo Belisário.

  • Questão errada pois cobra de forma genérica, "em relação ao Direito Penal" como um todo.

    Se tivesse cobrado de acordo com a Lei, estaria correta, pois o artigo permanece lá na Lei de Crimes Hediondos (em que pese seja absurdo considerar como correto algo reconhecidamente inconstitucional).

  • Engraçado que no Depen Federal ignoraram o fato de a tortura em cumprimento de regime integralmente fechado ser inconstitucional também e consideraram como correto...

    Cespe, Cespe...

    DRACARYS.

  • ERRADO

    O juiz é quem decidirá o regime incial de cumprimento de pena, analisando o quantum de pena a ser aplicada, a personalidade do agente, as circunstâncias do crime e os efeitos dele decorrentes.

    Embora o §1º do art. 2º da Lei 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos) não tenha sido revogado, o STF decretou a sua inconstitucionalidade, logo não é aplicado.

  • Obrigatorio? não, segundo o STF!

  • ERRADO

    O Plenário do STF declarou, incidentalmente, a inconstitucionalidade da obrigatoriedade do regime inicialmente fechado prevista no art. 2º, §1º, da Lei 8.072/1990.

  • ERRADO

    Em 2012, o Plenário do Supremo Tribunal Federal entendeu inconstitucional a obrigatoriedade do início do cumprimento da pena em regime fechado, no caso de condenação por crimes hediondos ou equiparados. 

  • O STF derrubou o regime integralmente fechado; e derrubou o regime inicial obrigatório fechado. INCONSTITUCIONAL

  • Pessoa presa e condenada por ter cometido crime hediondo estará insuscetível de indulto após a sentença transitar em julgado, devendo cumprir sua pena inicial obrigatoriamente no regime fechado. 

    -

    Quem conhece a Jurisprudência sabe que o STF declarou isso como inconstitucional.

    Portanto, nem precisava analisar mais a questão.

    Incorreta.

  • A Lei dos crimes hediondos veda a concessão de: ;

    a) anistia, graça e indulto;

    b) fiança.

    É possível a concessão de liberdade provisória sem fiança.

    É inconstitucional o cumprimento de pena em regime integralmente fechado. Assim como é inconstitucional a fixação automática de regime inicial fechado para cumprimento de pena.

    É possível a aplicação de penas restritivas de direito.

    Progressão de regime:

    Crime cometido após a Lei 11.464/07: o período é de 2/5 se o réu for primário e 3/5 se for reincidente.

    Pode haver a realização do exame criminológico, entretanto, ele não é obrigatório para a progressão de regime e deve ser devidamente fundamentado. (Súmula Vinculante 26).

    O tempo da prisão temporária é de 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias.

  • A resposta para esse tipo de questão irá depender da pergunta! Se liga:

    • Com relação ao direito penal = Não há qualquer obrigação de cumprimento em regime fechado.

    • Com relação a legislação especial = a obrigatoriedade do cumprimento em regime fechado.

    #EsseAnoaAprovaçãoveio!

    • DEUS É FIEL

  • A hediondez ou a gravidade abstrata do delito não obriga, por si só, o regime prisional mais gravoso, pois o juízo, em atenção aos princípios constitucionais da individualização da pena e da obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, deve motivar o regime imposto observando a singularidade do caso concreto. Assim, é inconstitucional a fixação de regime inicial fechado com base unicamente na hediondez do delito. STF. 1ª Turma. ARE 935967 AgR, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 15/03/2016. STF. 2ª Turma. HC 133617, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 10/05/2016.

  • lei que obriga o cumprimento inicial da pena no Regime Fechado é inconstitucional por ferir o Princípio Penal-Constitucional da Individualização da Pena.

  • Cabe a gente ficar atento ao enunciado.

    Vejam o que ela diz: "Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir."

    → No caso do Depen ela disse: "Com base na legislação penal, julgue o item seguinte."

    (CESPE - 2021 - DEPEN) É permitido a agentes e guardas prisionais não submetidos a regime de dedicação exclusiva portar arma de fogo particular ou fornecida por sua corporação enquanto não estiverem de serviço.

    Gab.: ERRADO.

    → Na PMAL: "Com relação ao direito processual penal, julgue o item a seguir."

    (CESPE - 2021 - PM/AL) O indiciado poderá ficar incomunicável, a depender de despacho nos autos, somente quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação assim exigir.

    Gab.: ERRADO.

    Ao que parece:

    Se ela só mencionar a matéria "com relação a isso" - Ela quer o que está vigente hoje.

    Se ela especificar de acordo com o regramento específico, ela quer de acordo com a legislação especial ou qualquer outra coisa.

  • Segundo jurisprudência do STF não necessariamente precisa começar em regime fechado, cabe ao juiz decidir.
  • ERRADO

    § 1o A pena será cumprida inicialmente em regime fechado.

    Obs.: O STF, em julgamento de HC, declarou incidentalmente a inconstitucionalidade deste dispositivo, concluindo que o mesmo desrespeita o princípio da individualização da pena. Assim, o STF já consolidou o entendimento de que “A pena será cumprida inicialmente em regime fechadoé inconstitucional, porque, ao impor o regime inicialmente fechado, desrespeita o princípio da individualização da pena, devendo ser escolhido o regime inicial para o cumprimento da pena em concreto, tanto para crimes hediondos quanto para os crimes equiparados a hediondos.

    Dessa forma o STF derrubou o regime integralmente fechado e o regime inicial obrigatório fechado.

    Para questões CESPE:

    Se ela só mencionar a matéria "com relação a isso" - quer o que está vigente hoje.

    Com relação ao direito penal - Não há qualquer obrigação de cumprimento em regime fechado.

    Se ela especificarde acordo com o regramento específico” - quer de acordo com a legislação especial.

    Com relação a legislação especial -  a obrigatoriedade do cumprimento em regime fechado.

  • Minha contribuição.

    IMPRESCRITIBILIDADE: RAÇÃO!!! + INJÚRIA RACIAL (IMPRESCRITÍVEL E INAFIANÇÁVEL)

    -RACISMO;

    -AÇÃO DE GRUP. ARMADOS, CIVIS OU MILITARES, CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O ESTADO DEMOCRÁTICO.

    ------------------------------------------------------------

    INAFIANÇABILIDADE: TOOOOODOOOSSS!!!!

    ------------------------------------------------------------

    VEDAÇÃO DE GRAÇA/ANISTIA E INDULTO: TTT+HEDIONDOS NÃO TEM GRAÇA!!!

    -TRÁFICO DE DROGAS;

    -TORTURA;

    -TERRORISMO;

    -CRIMES HEDIONDOS.

    OBS.: TTT SÃO EQUIPARADOS.

    Abraço!!!

  • Leiam artigo 2• da lei 8.072/90. A regra não a obrigatoriedade, de início de cumprimento de pena no regime fechado para os crimes hediondos. Referido artigo, está se referindo aos 3 T (tortura, tráfico e terrorismo).
  • art 2

    §1  A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 

    atentar ao comando da questão .

    Realmente da li a jurisprudência sobre o tema, que considerou inconstitucional .

    porem esta na lei 8.072 ainda como destaquei acima.

    Se pedir " de acordo com a STF " entende a inconstitucionalidade de iniciar o cumprimento da pena em regime fechado

    Se pedir " de acordo com a lei 8.072 " vale o que esta escrito .

    Concordam ? Isso realmente pode gerar uma dúvida na hora de responder uma questão .

  • a obrigatoriedade de cumprir pena no regime fechado foi dado como inconstitucional pelo plenário do supremo tribunal federal

ID
5572540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir.

Suponha que uma pessoa tenha subtraído para si, mediante grave ameaça, o celular de outra pessoa. Nessa situação, para que o crime de roubo seja configurado, é necessária a posse mansa e pacífica ou desvigiada do celular, não bastando a posse de fato, ainda que por breve espaço de tempo e seguida de perseguição. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.”

    Aos iniciantes prescindível = dispensável

  • 157 – Roubo - Subtrair coisa móvel alheia, mediante grave ameaça ou violência, ou depois de havê-la, por qualquer meio,

    reduzido à impossibilidade de resistência- - R de 4 a 10 anos.

    O crime é consumado no momento da inversão da posse - Teoria do Amotio

  • Foi adotada a teoria do Apprehensio, Amotio ou Inversão da Posse:

    Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

  • Teoria da Apprehensio- amotio

    o crime se consuma com a inversão da posse, independendo o espaço de tempo que o agente permaneceu com a coisa. ou seja: pegou (roubou), já era!

    Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.”

  • Súmula 582 do STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa

    roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.”                 

  • Errado.

    Basta a inversão da posse (teoria da amotio)

  • Quanto ao momento da consumação, temos 04 teorias:

    1. Concretacio - basta o mero toque no objeto material para se consumar o crime.

    2. Apprehensio (amotio) - é necessária a inversão da posse, não sendo necessário que esta seja mansa e pacífica. O crime é consumado mesmo quando a inversão ocorre por um breve período. Essa é a teoria que adotamos.

    3. Ablatio - tem que ter a inversão da posse e a res deve sair da esfera de vigilância da vítima.

    4. Ilatio - tem que ter a inversão da posse e o transporte para local seguro. 

  • Houve a inversão da posse? Pronto, crime consumado.

    Se for pego 1 minuto após a inversão da posse se lascou.

    Força e Honra.

  • Apprehensio (amotio) - é necessária a inversão da posse, não sendo necessário que esta seja mansa e pacífica. O crime é consumado mesmo quando a inversão ocorre por um breve período. Essa é a teoria que adotamos.

  • ERRADA;

    Aplica-se o mesmo entendimento para o furto;

    Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.”

    Mais recentemente, o STJ pacificou esse entendimento, tendo considerado a matéria como Recurso Repetitivo. Para o STJ, portanto, consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem, mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada (STJ, REsp 1.499.050-RJ,Terceira Seção, DJe 9/11/2015)

    (Informativo 572). 

  • ERRADO

    “Consoante a teoria da amotio ou apreehensio, basta a inversão da posse do bem para que se consume o crime de furto, ainda que por curto período de tempo, sendo prescindível a posse mansa e pacífica

  • ADENDO

    Consumação no Roubo ( CAAI ) - Emergem quatro correntes para explicar:

    1- Teoria da contrectatio: a consumação se dá com o simples contato da pessoa com a coisa. 

    2- Teoria da amotio (apprehensio): ( STJ + STF) ⇒ a consumação se dá quando a coisa subtraída passa para o poder do agente, ainda que por curto espaço de tempo

    • Malgrado ausente o deslocamento da coisa ou a posse mansa e pacífica, estará consumado o crime de furto. 

    3- Teoria da ablatio: a consumação ocorre quando, após o apoderamento da coisa, consiga se deslocar com a coisa para outro lugar.

    •  É indispensável o deslocamento.  

    4- Teoria da ilatio: a consumação ocorre, após o apoderamento da coisa, com o deslocamento da coisa, mas desde que este local seja seguro

    • É indispensável o deslocamento + posse mansa e pacífica.

  • O crime é consumado no momento da inversão da posse - Teoria do Amotio

  • Errado.

    Furto consuma-se no momento da inversão da posse do bem móvel alheio.

    Teoria da Amotio

  • Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou

    desvigiada.”

  • Rumo à PPMG!!!!

    Faltam 34 dias, pessoal!!

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    DIREITO PENAL 

    DIREITO CONSTITUCIONAL 

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    PROCESSO PENAL

    LEI DE DROGAS - LEI Nº. 11.343/2006

    ESTATUTO DO DESARMAMENTO - LEI Nº 10.826/2003

    ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA - LEI Nº 12.850/2013

    DIREITOS HUMANOS 

    LEI MARIA DA PENHA - LEI Nº 11. 340/2006

    ABUSO DE AUTORIDADE - LEI Nº 13.869/19

    LEI DE EXECUÇÃO PENAL - LEI Nº 7210/84

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  • Gab: E

    Teoria da amotio/apreehensio - Para que haja a consumação do crime, basta a inversão da posse do bem, sendo dispensável a posse mansa e pacífica.

    Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.”

  • ERRADO

    “Consoante a teoria da amotio ou apreehensio, basta a inversão da posse do bem para que se consume o crime de furto, ainda que por curto período de tempo, sendo prescindível a posse mansa e pacífica

    Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.”

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da proposição nela contida, de modo a se verificar se está correta ou não.
    A situação descrita na questão foi pacificada pelo STJ na súmula nº 582 da Corte, cujo enunciado diz que: "consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada".
    Do cotejo entre e enunciado acima transcrito, depreende-se que a proposição contida neste item está incorreta.
    Gabarito do professor: Errado
  • TEORIA DO AMOTIO


ID
5572543
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir.

Suponha que uma pessoa de dezessete anos de idade, faixa preta em arte marcial, cometa um ato previsto como crime. Nessa situação, essa pessoa será considerada penalmente inimputável, conforme previsão expressa na Constituição Federal de 1988 e no Código Penal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    LISTA DE EXCLUDENTES:

    A. Tipicidade (excludentes): CCCEEMP

    - Caso fortuito;

    Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    Crime impossivel

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    - Movimentos reflexos;

    - Princípio da Insignificância.

     Ilicitude (excludentes):

    - Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito.

    Culpabilidade (Excludentes):

    1. Imputabilidade (excludentes):

    - Anomalia psíquica

    - Menoridade

    - Embriaguez acidental completa

    Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    - Erro de proibição;

    CRÉDITOS: COLEGAS DO QC

  • Gab: C

    Constituição Federal

    Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Código Penal 

    Art. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.  

  • Hoje, um indivíduo que comete crime grave e tem 17 anos e 11 meses, por ser menor de idade, é inimputável por lei e recebe no máximo três anos de medida socioeducativa. Cumprida, estará livre, tenha ou não potencialidade para reincidir. Se o crime fosse praticado um mês depois, o agente seria dado como imputável e a ele seriam atribuídas as penas previstas no Código Penal.

    fonte: Conjur

  • Menor de Idade nao comete CRIME, mas sim ATO INFRACIONAL.

    Lembrem-se da Arvore do Crime do Tio da BMW

    1. Tipididade --> Culpabilidade --> Imputabilidade

    Gabarito: C

  • Inimputável devido a idade- 17 anos, caracterizando a menoridade penal.

    Nesse caso, não responderá pelo CRIME, mas ATO INFRACIONAL e não lhe será cominada uma pena, mas medida socioeducativa.

  • Inimputável devido a idade- 17 anos, caracterizando a menoridade penal.

    Nesse caso, não responderá pelo CRIME, mas ATO INFRACIONAL e não lhe será cominada uma pena, mas medida socioeducativa.

  • GAB. CERTO

    LEMBRANDO QUE

    A inimputabilidade é um ROL TAXATIVO

    I) ANAMOLIA PSIQUICA : Não Basta doença metal, é necessária também a ausência de entendimento e de autodeterminação

    II) Menoridade: São todas as pessoas que possuem a idade inferior a 18 anos

    III) EMBREAGUEZ ACIDENTAL COMPLETA e INVOLUNTARIA : Quando é derivada de caso fortuito ou força maior

    OBS. Não pode pegar a faixa preta antes dos 18 anos kkkkkkkkkkkkk

  • Para fins penal, sempre se considerá o limite de idade (18 anos) previsto pelo legislador para a obtenção da capacidade jurídica (pode responder criminalmente por seus atos). Dançar passinho eles sabem.

    #FÁCIL

    #PRÁTICO

  • Minha contribuição.

    Menoridade Penal

    A Constituição prevê que os menores de 18 anos são inimputáveis. Vejamos:

    Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Isso quer dizer que eles não respondem penalmente, estando sujeitos às normas do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • ATÉ 12 ANOS MEDIDA PROTETIVA

    DE 12 ATÉ 18 SÓCIO EDUCATIVAS .

  • Se ele fosse faixa branca ai ele responderia pelo crime né?

  • No útero da mãe, esse menino já era faixa azul.

  • ERRADO.

    Imputável só a partir dos 18 anos.

  • Menoridade Penal

    A Constituição prevê que os menores de 18 anos são inimputáveis. Vejamos:

    Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Isso quer dizer que eles não respondem penalmente, estando sujeitos às normas do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

  • CERTO

    Menores de idade são penalmente inimputáveis, conforme previsão do próprio Código Penal Brasileiro. Antigamente era comum que as pessoas mencionassem que ser faixa preta em determinada modalidade de luta era um "agravante" penal, caso a pessoa praticasse crime de lesão corporal, por exemplo, o que não é verdade.

  • CERTO.

    Pode ser até o filho do Chuck Norris, kkkkk Os menores de 18 anos são inimputáveis e ponto.

    Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Isso quer dizer que eles não respondem penalmente, mas sim, por atos infracionais, estando sujeitos às normas do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

    Avante.

  • CERTO

    O critério biológico, que leva em conta apenas o desenvolvimento m. do agente (doença m. ou idade), independentemente se tinha, ao tempo da conduta, capacidade de entendimento e autodeterminação, é adotado na inimputabilidade em razão da idade.

  • Gab: C

    Constituição Federal

    Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Código Penal 

    Art. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.  

  • Essa é para massagear o ego.

  • Anjo sem asas

  • essa questão se não ler direito induz ao erro kkkkkk gostei
  • CF:

    Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

      +

    CP:

    Menores de dezoito anos

           Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial

  • Para desespero dos punitivistas, está certa.

  • kkkkkkkkk será que alguém pensou que ele seria imputável pq era FAIXA PRETA ?? KLKKKK

  • Quando a questão é fácil, dá medo de marcar. O único critério para definir a punibilidade do menor é a idade. Ele pode ser faixa branca, azul, roxa, marrom, preta, vermelha, o que for, não interessa. Se é menor, é inimputável.

  • Pro CP: inimputável

    Pro CC: relativamente incapaz.

  • Oque tem haver a graduação do cara ?? Eu hein , é cada uma kkkkkkk

  • Gab: C

    Constituição Federal

    Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Código Penal 

    Art. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.  

    inimputáveis: NÃO PODE SER PUNIDO

    IMPUNTAVEL: pode ser punido

  • responderá, de acordo com o ECA a fato análogo ao crime cometido.
  • Kkk o tipo de questão q só faz lembrar do cp
  • PROERD É MEU OVO

  • os menores de 18 são inimputáveis

ID
5572546
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir.

Crime contra honra é considerado crime contra a pessoa, e sua pena será aumentada caso seja cometido contra funcionário público, em razão de suas funções. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    TÍTULO I

    DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

    CAPÍTULO V

    DOS CRIMES CONTRA A HONRA

     Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

       II - contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal; 

  • Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

       II - Contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal; 

    Crimes contra a honra

    1. Difamação- só é adimitida exceção da verdade se o Ofendido é funcionário público e a difamação se refere ao exercício da função.
    2. Calúnia- admiti-se exceção da verdade exceto: Crime de ação penal privada se não houve ainda sentença irrecorrível ; dirigida ao Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro; crime de ação penal pública caso o caluniado já tenha sido absolvido por sentença penal transitada em julgado .
    3. Injúria- Incabível exceção da verdade .

    Gabarito: C

  • GAB. CERTO

    CAUSAS DE AUMENTO

    • aumenta 1/3

    1) Contra os presidentes das casas do 3 poderes ou chefe de governo estrangeiro

    2) Funcionário Publico ou em razão dela

    3) Na presença de varias pessoas

    4) Quando for contra maior de 60 anos, deficiente exceto no caso de injúria

    • aumenta o DOBRO

    I) Mediante promessa ou paga recompensa

    • Aumenta o TRIPLO

    I) Nas redes sociais de computadores

  • CÓDIGO PENAL

    GABARITO: CERTO

    TÍTULO I: DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

    • CAPÍTULO V: DOS CRIMES CONTRA A HONRA

    Ou seja, os crimes contra a honra estão inseridos topograficamente no local dos crimes contra a pessoa em nosso Código Penal.

    Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

    II - contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal;  

  • Minha contribuição.

    CP

    CAPÍTULO V

    DOS CRIMES CONTRA A HONRA

    Disposições comuns

    Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

    I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;

    II - contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal;        (Redação dada pela Lei nº 14.197, de 2021)        

    III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.

    IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria.       

    § 1º - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro.              (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a pena.        (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)       

    Abraço!!!

  • Sem delongas:

    Causas de aumento de pena e de exclusão do crime:

    Art.141

    II - Contra funcionário público, em razão de suas funções.

    Gabarito: CERTO!

  • contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal;  

  • Gabarito C!

    >> Disposições Gerais dos Crimes contra a Honra:

    >> Aumenta a pena em 1/3:

    • Contra Presidente ou Chefe de estado estrangeiro
    • >60 ou deficiente, EXCETO no caso de Injúria
    • Presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divulgação
    • Contra Funcionário Público no exercício da função

    >> Aumenta em DOBRO: Mediante Paga ou Promessa de Recompensa

    >> NÃO se pune a INJÚRIA e a DIFAMAÇÃO:

    • Realizada em juízo pela parte ou por procurador (quem dá publicidade, responde)
    • Crítica literária, artística…
    • Conceito desfavorável por funcionário público em exercício da função (quem dá publicidade, responde)

    Retratação: ANTES da sentença → CALÚNIA E DIFAMAÇÃO

    Ação Penal:

    • Em regra, PRIVADA
    • Condicionada à requisição do MJ → Contra Presidente ou Chefe de estado estrangeiro
    • Condicionada à representação → Injúria Racial
    • × S STF 714 → Contra o Funcionário Público no exercício de sua função, será Concorrente entre o ofendido e o MP

    × Caso ocorra Lesão corporal da forma qualificada da injúria → Será condicionada ou incondicionada (depende da lesão)

    × Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo

  • CERTO

    Realmente , trata-se de crime contra a pessoa.

    Tais delitos atingem a VIDA , a INTEGRIDADE CORPORAL , a LIBERDADE PESSOAL e a HONRA.

    __________

    Majorante de 1/3:

    • Contra Presidente ou Chefe de estado estrangeiro
    • >60 ou deficiente, EXCETO no caso de Injúria
    • Presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divulgação
    • Contra Funcionário Público no exercício da função

    em DOBRO: Mediante Paga ou Promessa de Recompensa

  • ADENDO - Retratação

      

    → A reparação deve ser completa, irrestrita, definitiva, expressa, cabal e proferida antes da sentença de 1 º grau  = isento de pena. (causa extintiva da punibilidade). 

     

    • É possível somente nos crimes de calúnia e difamação. (Pois irá reparar a honra objetiva).
    • Não exige formalidades, nem requer aceitação do ofendido.

     

     

    -STJ Info 687 - 2021: A retratação da calúnia, feita antes da sentença, acarreta a extinção da punibilidade do agente independente de aceitação do ofendido. (retratação não é ato bilateral, não pressupõe aceitação da parte ofendida para surtir seus efeitos na seara penal, porque a lei não exige isso, como ocorre no perdão do ofendido)

  • VALE RESSALTAR, QUE HOUVE ALTERAÇÃO NO ART. 141, II DO CP.

    PASSOU A PREVER AUMENTO DE PENA DE 1/3 AOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal;      

            

  • CERTO

    Realmente , trata-se de crime contra a pessoa.

    Tais delitos atingem a VIDA , a INTEGRIDADE CORPORAL , a LIBERDADE PESSOAL e a HONRA.

    __________

    Majorante de 1/3:

    • Contra Presidente ou Chefe de estado estrangeiro
    • >60 ou deficiente, EXCETO no caso de Injúria
    • Presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divulgação
    • Contra Funcionário Público no exercício da função

    em DOBRO: Mediante Paga ou Promessa de Recompensa

    COPIADO DO MATHEUS OLIVEIRA

  • INJÚRIA PRECONCEITUOSA

    São QUALIFICADORAS, quando a ofensa for elementos referente a:

    ·       Raça

    ·        Cor

    ·        Etnia

    ·        Religião

    ·        Origem

    ·        Idoso ou

    ·        Portador de Deficiência

    AUMENTO DE PENA -----------------------------------> 1/3

    Contra Presidente da República

    Contra Chefe de Governo Estrangeiro

    Contra Funcionário Público (RAZÃO DE SUAS FUNÇÕES)

    Presença de Várias Pessoas

    Meio que Facilite a Divulgação da CALÚNICA, DIFAMAÇÃO E INJURIA

    AUMENTO DE PENA -----------------------------------> DOBRO

    PAGA ou PROMESSA de RECOMPENSA

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes contra a honra previsto na parte especial do Código penal, são sim considerados crimes contra a pessoa, inclusive o título I do CP trata dos crimes contra a pessoa (e no capítulo V especificamente sobre os crimes contra a honra).
    Além disso, as penas cominadas a estes crimes aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal, de acordo com o art. 141, II do CP.

    GABARITO DA PROFESSORA: CERTO.
  • CERTO

    Realmente , trata-se de crime contra a pessoa.

    Tais delitos atingem a VIDA , a INTEGRIDADE CORPORAL , a LIBERDADE PESSOAL e a HONRA.

    __________

    Majorante de 1/3:

    • Contra Presidente ou Chefe de estado estrangeiro
    • >60 ou deficiente, EXCETO no caso de Injúria
    • Presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divulgação
    • Contra Funcionário Público no exercício da função

    em DOBRO: Mediante Paga ou Promessa de Recompensa

  • Dos Crimes contra A PESSOA

    • Dos Crimes contra a Vida
    • Das Lesões Corporais
    • Da periclitação da vida e da saúde
    • Da Rixa
    • Dos Crimes contra a Honra
    • Dos Crimes contra a liberdade individual
  • Função sistemática do bem jurídico: Escalona os tipos penais por títulos, conforme o bem jurídico tutelado. No caso, antes da honra objetiva, a pessoa física ou jurídica, caso se trate de difamação ou calúnia.
  • Realmente , trata-se de crime contra a pessoa.

    Tais delitos atingem a VIDA , a INTEGRIDADE CORPORAL , a LIBERDADE PESSOAL e a HONRA.

    __________

    Majorante de 1/3:

    • Contra Presidente ou Chefe de estado estrangeiro
    • >60 ou deficiente, EXCETO no caso de Injúria
    • Presença de várias pessoas ou por meio que facilite a divulgação
    • Contra Funcionário Público no exercício da função

    em DOBRO: Mediante Paga ou Promessa de Recompensa

    ______________________________________________________________________________________________________

    -STJ Info 687 - 2021: A retratação da calúnia, feita antes da sentença, acarreta a extinção da punibilidade do agente independente de aceitação do ofendido. (retratação não é ato bilateral, não pressupõe aceitação da parte ofendida para surtir seus efeitos na seara penal, porque a lei não exige isso, como ocorre no perdão do ofendido)

    _______________________________________________________________________________________________________

    >> NÃO se pune a INJÚRIA e a DIFAMAÇÃO:

    • Realizada em juízo pela parte ou por procurador (quem dá publicidade, responde)
    • Crítica literária, artística…
    • Conceito desfavorável por funcionário público em exercício da função (quem dá publicidade, responde)

    Retratação: ANTES da sentença → CALÚNIA E DIFAMAÇÃO


ID
5572549
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao processo penal brasileiro, julgue o item a seguir.  

Arquivamento de inquérito policial é medida excepcional, admitida somente quando dos autos emergirem, de plano, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria sobre a materialidade do delito, sendo necessário exame aprofundado e exauriente das provas. 

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Errei ...

    A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o trancamento do inquérito policial, assim como da ação penal, é medida excepcional, só sendo admitida quando dos autos emergirem, de plano, e sem a necessidade de exame aprofundado e exauriente das provas, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria de provas sobre a materialidade do delito.

    https://canalcienciascriminais.com.br/stj-o-trancamento-do-inquerito-policial-assim-como-da-acao-penal/

  • ERRADO

    HABEAS CORPUS [...] TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. AFASTAMENTO DA CONDIÇÃO DE TESTEMUNHA. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. RESULTADO NATURALÍSTICO. PRESCINDIBILIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. [..] 2. É consabido que “o trancamento do inquérito policial, assim como da ação penal, é medida excepcional, só sendo admitida quando dos autos emergirem, de plano, e sem a necessidade de exame aprofundado e exauriente das provas, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria de provas sobre a materialidade do delito” (STJ; AgRg no RHC 143.320/RO, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, DJe 29/6/2021).

  • De acordo com entendimento jurisprudencial (STJ; AgRg no RHC 143.320/RO, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, DJe 29/6/2021), não é necessário um exame aprofundado e exauriente das provas, bastando para tanto:

    1) Atipicidade da conduta;

    2) Existência de causa de extinção de punibilidade;

    3) Ausência de indícios de autoria ou de provas sobre a materialidade do delito.

    Para maiores dicas e materiais, acesse nosso canal do telegram: t.me/dicasdaritmo.

  • GAB: ERRADO

    Para ser mais rápido : Não é necessário um exame aprofundado e exauriente das provas!

    Próxima...

  • GABARITO ERRADO

    O entendimento jurisprudencial quer dizer, basicamente, que se já há causa de arquivamento do inquérito policial, como atipicidade da conduta, causa de extinção de punibilidade, etc, não é imprescindível aprofundar o exame das provas, dado que já há causa evidente de arquivamento do inquérito policial.

    Por exemplo, se o crime está prescrito, não precisa analisar as provas, arquiva-se desde já em razão da existência de causa de extinção de punibilidade.

  • O julgado do STJ é sobre TRANCAMENTO, já a questão inovou e falou em ARQUIVAMENTO.

  • gab E

    se há necessidade de aprofundamento, as situações (excludentes de culpabilidade, ilicitude, etc) não são manifestas (evidentes).. se não sao manifestas, isto é, se deixam dúvidas, há de se usar o in dubio pro societate, dar segmento a ação penal e, no mérito, verificar isso.

  • ERRADO

    TRANCAMENTO não ARQUIVAMENTO.

  • A questão diz: necessário exame aprofundado e exauriente das provas

    No entanto se assim fosse verdade, teríamos que ter a ação penal com a respectiva instrução criminal que é o momento processual adequado para que através do contraditório e ampla defesa se chegasse a uma sentença absolutória, por um dos motivos elencados, por exemplo atipicidade da conduta. No processo falamos em provas, no inquérito policial falamos em elementos de informações.

    O trancamento do inquérito policial é medida excepcional antes da ação penal, e como tal deva ser evidente para que se possa o magistrado decidir, sem qualquer produção probatória (instrução criminal), com aquilo que já esta nos autos do inquérito policial, evitando-se a ação penal, isto no começo da persecução penal, sem a fase processual.

  • ERRADO

    "Arquivamento de inquérito policial é medida excepcional, admitida somente quando dos autos emergirem, de plano, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria sobre a materialidade do delito, sendo necessário exame aprofundado e exauriente das provas. "

    __________________

    ARQUIVAMENTO

    - Ato administrativo complexo

    ______

    Casos que o I.P NÃO poderá ser Desarquivado:

    Produz Coisa Julgada Material

    • NÃO poderá ser DESARQUIVADO - nem que surjam novas provas
    • NÃO poderá ser ofertada denúncia pelo mesmo fato

    (nos seguintes casos):

    ·        Atipicidade da Conduta

    ·        Extinção da Punibilidade

    ·        Excludentes de Ilicitude

    ·        Inexistência material do fato

    • PEDIDO DE ARQUIVAMENTO: 

    > ausência de pressuposto processual ou condição da ação; 

    > falta de justa causa; lastro probatório mínimo; materialidade e indícios suficientes de autoria; 

    > excludente de: tipicidade; ilicitude; culpabilidade, salvo a inimputabilidade. 

    > extinção da punibilidade. 

    >> será definitivo quando motivado, por ex, pela prescrição ou, segundo o STF, pela certeza da atipicidade do fato. 

    > para trancar o IP é possível impetrar HC, sendo competente o juiz de primeiro grau. 

    S. 524 – STF: Arquivado o IP, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. 

  • 1) Desnecessário este exame aprofundado de provas; além disto, na fase de inquérito não se pode falar em provas, em regra; mas em elementos de informação, já que não são submetido ao contraditório e ampla defesa.

    2) O arquivamento com base em Fato inexistente e negativa de autoria (FINA) geram "coisa julgada material" o que impede a reabertura do inquérito policial se surgirem novas provas;

    • Arquivamento por causa excludente de ilicitude tem discussão doutrinária;
    • Arquivamento por causa extingue a culpabilidade pela morte do agente com base em certidão óbito falsa não impede a reabertura dos autos.

    3) Arquivamento indireto - ocorre quando o MP verifica que o juízo ao qual oficia e tramita o IP NÃO é competente; solicita que o juízo decline suas atribuições ao juízo competente;

    4) Arquivamento provisório - quando falta uma condição de procedibilidade, como nos crimes que exigem representação; a autoridade arquiva provisoriamente o procedimento quando a parte se retrata; passados os 6 meses do prazo decadencial sem que a parte novamente Represente, haverá o arquivamento definitivo.

    3) O delegado de polícia não poderá arquivar autos de inquérito policial; Art. 17 CPP - princípio da indisponibilidade.

  • HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. NÃO CABIMENTO. PARTICIPAÇÃO DE ADVOGADO (PACIENTE) NO DELITO DE FALSO TESTEMUNHO PRATICADO POR CLIENTE, O QUAL JÁ FOI CONDENADO POR DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO. ATIPICIDADE. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. AFASTAMENTO DA CONDIÇÃO DE TESTEMUNHA. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. RESULTADO NATURALÍSTICO. PRESCINDIBILIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. 1. Em consonância com a orientação jurisprudencial da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal ? STF, esta Corte não admite habeas corpus substitutivo de recurso próprio, sem prejuízo da concessão da ordem, de ofício, se existir flagrante ilegalidade na liberdade de locomoção do paciente. 2. É consabido que “o trancamento do inquérito policial, assim como da ação penal, é medida excepcional, só sendo admitida quando dos autos emergirem, de plano, e sem a necessidade de exame aprofundado e exauriente das provas, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria de provas sobre a materialidade do delito” (AgRg no RHC 143.320/RO, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, DJe 29/6/2021). 3. No caso, os impetrantes sustentam que o cliente do paciente foi intitulado como testemunha por mera formalidade, pois, na realidade, era um suspeito do mesmo crime apurado nos autos em que foi ouvido, de maneira que não teria ocorrido o delito de falso testemunho (art. 342 do Código Penal). Acontece que o cliente do paciente foi condenado definitivamente pelo delito de falso testemunho, tenho sido reconhecida a sua condição de testemunha pelas instâncias ordinárias, em decisão de cognição exauriente, cuja reforma não se mostra cabível na via estreita do habeas corpus, por demandar reexame aprofundado de matéria fática. 4. A caracterização do delito de falso testemunho não depende da existência de efetiva influência na convicção do magistrado, bastando a simples possibilidade de dano. 5. Habeas corpus não conhecido. (HC 565.589/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 10/08/2021, DJe 16/08/2021)

  • Nem tem prova no IP.

  • Questão errada. O correspondente julgado fala sobre o trancamento e não sobre arquivamento.

  • Alô guerreiros

    Erro da questão -----✓

    Arquivamento de inquérito policial é medida excepcional, admitida somente quando dos autos emergirem, de plano, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria sobre a materialidade do delito, sendo necessário exame aprofundado e exauriente das provas

    #Estudaguerreiro

    Fé no pai que sua aprovação sai

  • Amigos não esqueçam:

    Motivo do arquivamento e possibilidade de desarquivar IP:

    1) Ausência de pressuposto processual condição da ação penal (coisa julgada formal): SIM, possível desarquivar;

    2) Falta de justa causa para a ação penal - não há indícios de autoria ou prova da materialidade (coisa julgada formal): SIM, possível desarquivar;

    3) Atipicidade - fato narrado não é crime + cabimento do Princ. da Insignificância (coisa julgada formal e material): NÃO desarquiva;

    4) Existência manifesta de causa excludente de ilicitude (coisa julgada formal e material): STJ: NÃO desarquiva; STF: SIM, possível desarquivar;

    5) Existência manifesta de causa excludente de culpabilidade (coisa julgada formal e material): NÃO desarquiva;

    6) Existência manifesta de causa extintiva de punibilidade (coisa julgada formal e material: NÃO desarquiva, exceção: certidão de óbito falsa.

  • DE PLANO

    STJ:

    AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. OFERECIMENTO DE DENÚNCIA APÓS O ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL MILITAR. PROVAS NOVAS NÃO INDICADAS NA DENÚNCIA. SIMPLES MENÇÃO À CONTINUIDADE DAS INVESTIGAÇÕES NÃO CARACTERIZA PROVA NOVA.

    AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

    1. A jurisprudência desta Corte Superior é firme no sentido de que somente é possível o trancamento de inquérito policial ou ação penal por meio de habeas corpus de maneira excepcional, quando de plano, sem a necessidade de análise fático-probatória, se verifique a atipicidade da conduta, a absoluta falta de provas da materialidade ou de indícios da autoria ou, ainda, a ocorrência de alguma causa extintiva da punibilidade.

    2. Da atenta leitura da denúncia, verifica-se que não estão preenchidos os requisitos previstos no art. 41 do Código de Processo Penal. Em que pese a descrição suficiente da conduta imputada ao paciente, não foi indicada qual a prova nova que justifica a superação da anterior decisão de arquivamento da investigação.

    Tampouco a decisão que recebeu a denúncia faz menção à existência da prova que não teria sido de conhecimento do sistema de justiça criminal.

    3. Ao afirmar que o quadro fático apresentado na denúncia e reconhecido como suficiente pelo acórdão impugnado é exatamente o mesmo daquele que justificou o arquivamento do Inquérito Policial Militar, a decisão agravada não operou revolvimento do conteúdo probatório, mas tão somente a simples análise do teor da denúncia.

    4. Tendo o Tribunal de origem afirmado a aptidão da denúncia em produzir seus efeitos, a despeito de não indicar qual a nova prova, resta afastada a alegação de supressão de instância ao se conhecer e dar provimento ao Recurso em habeas corpus para reconhecer a alegada nulidade e determinar o trancamento da ação penal.

    5. Agravo Regimental no Recurso em habeas corpus desprovido.

    (AgRg no RHC 147.449/MG, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 23/11/2021, DJe 26/11/2021)

  • Autoridade policial instaura mas não arquiva.

    Procedimento indisponível

    De acordo com o art. 17 do CPP, a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito policial.

    Uma vez determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento dos autos somente será possível a partir de ordem do Promotor Natural, com ulterior homologação

    pela instância de revisão ministerial (CPP, art. 28, caput, com redação determinada pela Lei n. 13.964/19). Logo, uma vez instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do inquérito policial.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca do inquérito policial.

    O trancamento do inquérito policial é medida excepcional e terá cabimento nas hipóteses de flagrante ilegalidade ou injustiça. Assim, se durante as investigações emergirem, de plano, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria sobre a materialidade do delito, é possível o arquivamento do inquérito. Não sendo necessário exame aprofundado e exauriente das provas.

    Gabarito, errado.

  • Para ser mais rápido : Não é necessário um exame aprofundado e exauriente das provas!

    Próxima...Porr@ nenhuma!

    Gab. E

  • Autoridade policial instaura mas não arquiva.

    Procedimento indisponível

    De acordo com o art. 17 do CPP, a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito policial.

    Uma vez determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento dos autos somente será possível a partir de ordem do Promotor Natural, com ulterior homologação

    pela instância de revisão ministerial (CPP, art. 28, caput, com redação determinada pela Lei n. 13.964/19). Logo, uma vez instaurado o inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela atipicidade da conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do inquérito policial.

  • Não a necessidade de exame aprofundado e exauriente das provas.

  • O candidato ligado nos "paranauês" parou de ler no "de plano". Esta palavra remete a ideia de arquivamento independente de determinação do juiz, o que é vedado pelo CPP.

  • Apesar de muitos invocarem (e contribuírem fortemente) o julgado mais recente do STJ (Ag no RHC 143.320 - RO), importa ressaltar que os fundamentos apresentados pela Corte Superior se referem ao trancamento do IP, no qual, de fato, inexiste necessidade de exame aprofundado e exauriente das provas, mas deve ser determinado pela Autoridade Judiciária, a pedido do MP. No entanto, a questão fala em arquivamento, que, apesar de também pressupor atipicidade da conduta, pode ser promovida de ofício pelo MP, sendo um ato administrativo simples (depende unicamente da vontade do Órgão denunciante), sem que seja necessário pedido ou ordem judicial para tanto.

  • Arquivamento de inquérito policial é medida excepcional, admitida somente quando dos autos emergirem, de plano, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria sobre a materialidade do delito, sendo necessário exame aprofundado e exauriente das provas. 

    O correto seria TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL

    O resto da afirmação está correta.

  • Botei errado porque não são só esses casos que arquivam o I.P

  • Também será permitido o arquivamento do inquérito policial, quando houver a existência manifesta de causa de excludente de ilicitude. Deste modo, a questão está incorreta

  • GAB: ERRADO

    Para ser mais rápido : Não é necessário um exame aprofundado e exauriente das provas!

  • Esse julgado citado pelos colegas trata-se de Trancamento do Inquérito Policial.

    Trancamento de IP é diferente de Arquivamento de IP!

    Com a nova redação do art. 28, CPP (ainda suspensa), o ARQUIVAMENTO DE IP passou a ser um decisão ministerial, ou seja, é o próprio órgão do MP que decidirá se arquiva ou não o inquérito. O TRANCAMENTO DO IP, por sua vez, continua sendo uma decisão judicial.

  • Gabarito ERRADO

    O despacho que determina o arquivamento faz coisa julgada formal, permitindo, assim, seu desarquivamento com o surgimento de novas provas.

    O trancamento do inquérito policial, por sua vez, deve ser demonstrado de plano, não se permitindo a análise de provas ou de elementos fáticos.

    O que é o trancamento do IP?

    O trancamento é a situação de paralisação do inquérito policial, a suspensão temporária, determinada através de acórdão proferido no julgamento de habeas corpus.

    Arquivamento de inquérito policial é medida excepcional, admitida somente quando dos autos emergirem, de plano, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria sobre a materialidade do delito,

    sendo necessário exame aprofundado e exauriente das provas. ERRADO

    (ISSO não é necessário)

  • Não tem nada de excepcional no arquivamento. Concluído o IP o MP tem 3 opções:

    1) DENUNCIAR

    2) PROMOVER ARQUIVAMENTO

    3) DEVOLVER PARA DILIGENCIAS IMPRESCINDÍVEIS 

    O trancamento sim, é medida incomum, excepcional, sendo que o Juiz pode determina-lo ainda que sem manifestação do MP, em sede de HC por exemplo.

    Quando cabe trancamento?

    ABUSO NA INSTAURAÇÃO OU INVESTIGAÇÕES ARBITRÁRIAS.

    1) GRITANTE Atipicidade Formal ou Material.

    2) GRITANTE Extinção de punibilidade (prescrição, morte, etc).

    3) GRITANTE Ausência de Justa Causa (Indícios de Autoria e Provas de materialidade).

    A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o trancamento do inquérito policial, assim como da ação penal, é medida excepcional, só sendo admitida quando dos autos emergirem, de plano, e sem a necessidade de exame aprofundado e exauriente das provas, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria e de provas sobre a materialidade do delito.

    https://canalcienciascriminais.com.br/stj-o-trancamento-do-inquerito-policial-assim-como-da-acao-penal/

  • GAB. ERRADO

    Arquivamento de inquérito policial é medida excepcional, admitida somente quando dos autos emergirem, de plano, a atipicidade da conduta, a existência de causa de extinção da punibilidade e a ausência de indícios de autoria sobre a materialidade do delito, sendo necessário exame aprofundado e exauriente das provas. 

    NÃO É NECESSÁRIO APROFUNDADO E EXAURIENTE DE PROVAS....


ID
5572552
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao processo penal brasileiro, julgue o item a seguir.  

Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juiz declarará a extinção da punibilidade, não podendo esse acordo ser utilizado em futuro processo para fins de reincidência.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    ANPP (Art. 28-A)

    REQUISITOS:

    • confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal
    • sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 anos
    • necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime

    Condições: cumulada ou alternativamente:

    • Reparar o dano / renunciar proveito / prestar serviço / prestação pecuniária / cumprir outra condição do MP

    Hipóteses de não aplicação:

    • Se cabível transação penal
    • Reincidente ou habitual (exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas)
    • Ter sido nos últimos 5 anos beneficiado por: Transação penal/ suspensão condicional do processo / ANPP.
    • Ser violencia doméstica e familiar ou razões da condição de sexo feminino.

    Forma

    • O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.

    Audiência

    • Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade.

    (CESPE 2021) O acordo de não persecução penal terá cabimento quando estiverem presentes os requisitos para a denúncia por crime cuja pena mínima cominada seja inferior a quatro anos, independentemente de este ter sido praticado com violência ou grave ameaça, quando o autor da conduta tiver confessado o crime e quando as condições impostas nesse negócio jurídico processual forem suficientes para a reprovação e a prevenção do crime. (ERRADO)

    Extinção de punibilidade

    • § 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade.

  • CERTO

    Acordo de não persecução penal (ANPP)

    CPP:

    [...]

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:     

    [...]

    § 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo.

    § 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade.

    • O art. 28-A, §12 do CPP, prevê que a celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constará a certidão de antecedentes criminais, logo não gerando reincidência.
  • Veja o seguinte artigo, recentemente incluído no CPP:

    Art. 28-A (...)

    § 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade.

    § 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo. (Inciso III - Se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas)

    Dessa forma, não gera efeitos de reincidência.

    Para mais dicas, questões exclusivas e materiais, siga nosso canal no telegram: t.me/dicasdaritmo

  • COMPLEMENTANDO...

    Acordo de não persecução penal

    Amplia a justiça criminal negocial;

    O ANPP foi criado originalmente pela Resolução 181 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Essa resolução, por sua vez, foi alterada pela de n° 183, de 24 de janeiro de 2018, também editada por aquele órgão. 

    -O Poder Judiciário pode impor ao MP a obrigação de ofertar ANPP? Não cabe ao Poder Judiciário, que não detém atribuição para participar de negociações na seara investigatória, impor ao MP a celebração de acordos.

    Não se tratando de hipótese de manifesta inadmissibilidade do ANPP, a defesa pode requerer o reexame de sua negativa, nos termos do art. 28-A, § 14, do CPP, não sendo legítimo, em regra, que o Judiciário controle o ato de recusa, quanto ao mérito, a fim de impedir a remessa ao órgão superior no MP. Isso porque a redação do art. 28-A, § 14, do CPP determina a iniciativa da defesa para requerer a sua aplicação. STF. 2ª Turma. HC 194677/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/5/2021 (Info 1017).

    (FCC – DPE-BA – 2021) - O acordo de não persecução penal A) poderá ser oferecido em casos de crimes contra a Administração pública. (CORRETO)

    (FCC - TJGO - 2021) Em relação ao acordo de não persecução penal, a legislação vigente estabelece: C) Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e seu defensor. (correto)

  • Segundo Guilherme de Souza Nucci, a medida despenalizadora descrita como acordo de não persecução penal – ANPP  “atenua, ainda mais, o princípio da obrigatoriedade da ação penal pública incondicionada” , por se tratar de  “reflexo da nova política criminal”  (Pacote anticrime comentado: Lei n. 13.964/2019. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 60).

    “Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:”.

    • Acordo, poderá ser proposto antes ou depois de oferecida a denúncia. Será formalizado por escrito e será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado ou réu, e seu defensor.
    • As condições impostas para cumprimento do ANPP, podem ser fixadas de forma cumulativa OU alternativa, e lembre-se caberá ao juízo da Vara de Execução penal a fiscalização do cumprimento do ANPP.
    • Cumprindo integralmente o acordo, ocorrerá à extinção da punibilidade, logo, o investigado ou réu, não tornará reincidente e portador de maus antecedentes, sendo mantidas as condições de primariedade e bons antecedentes.

    Bons estudos

  • ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL, 28-A: 

    > crime sem violência ou grave ameaça; 

    > mínima inferior a 4 anos. 

    > MP poderá propor, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. 

    > as condições podem ser alternativas ou cumuladas:  

    • Reparar o dano ou restituir
    • Renunciar voluntariamente a bens e direitos; 
    • Prestar serviço a comunidade ou a entidades púb. por período correspondente à pena mínima, diminuída de 1/3 a 2/3
    • Pagar prestação pecuniária
    • Cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo MP. 

    >> não será cabível o acordo: 

    • Quando cabível transação penal, JECRIM 
    • Reincidente, conduta habitual, reiterada, profissional, exceto se insignificantes; 
    • Já beneficiado nos 5 anos anteriores ao cometimento da infração; 
    • Âmbito de violência doméstica familiar ou contra a mulher. 

    > descumpridas as condições, o MP deverá comunicar ao juízo, para rescisão e posterior oferecimento da denúncia. 

    > Cumprindo integralmente o acordo, ocorrerá à extinção da punibilidade, logo, o investigado ou réu, não tornará reincidente e portador de maus antecedentes, sendo mantidas as condições de primariedade e bons antecedentes. 

    > não constarão de certidão de antecedentes criminais. 

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    • Marco da Retroatividade do ANPP --> RECEBIMENTO da Denúncia (STF e STJ)

    • Marco da Retroatividade da Representação do Crime de Estelionato --> OFERECIMENTO da Denúncia (STJ e 1 Turma do STF)

    Retroatividade do ANPP

    o STJ, vencida inicial divergência interna, firmou convencimento que limita a retroatividade aos fatos anteriores à nova lei desde que a denúncia não tenha sido recebida, pelo reconhecimento do caráter pré-processual do instituto. Assim, a retroatividade da nova norma predominante processual, em que pese com reflexos penais, não pode ser ampla, devendo ser limitada ao recebimento da denúncia, isto é, à fase pré-processual da persecutio criminis.

    No STF, ainda sem pronunciamento do Plenário, há decisões neste mesmo sentido. A Primeira Turma, por unanimidade, negou provimento a agravo regimental no HC 191.464/SC, de relatoria do Ministro Roberto Barroso, julgando inadmissível fazer-se incidir o ANPP quando já existente condenação, conquanto ela ainda esteja suscetível de impugnação. Da sua ementa são extraídos os seguintes fragmentos:

    • "O ANPP se esgota na etapa pré-processual, sobretudo porque a consequência da sua recusa, sua não homologação ou seu descumprimento é inaugurar a fase de oferecimento e de recebimento da denúncia."
    • "O recebimento da denúncia encerra a etapa pré-processual, devendo ser considerados válidos os atos praticados em conformidade com a lei então vigente."
    • "A retroatividade penal benéfica incide para permitir que o ANPP seja viabilizado a fatos anteriores à lei 13.964/19, desde que não recebida a denúncia."
    • "Na hipótese concreta, ao tempo da entrada em vigor da lei 13.964/19, havia sentença penal condenatória e sua confirmação em sede recursal, o que inviabiliza restaurar fase da persecução penal já encerrada para admitir-se o ANPP."  

    Retroatividade da Representação do Crime de Estelionato

    2ª turma do STF faz retroagir lei anticrime para crime de estelionato

    Dispositivo da lei anticrime que prevê a necessidade de manifestação da vítima para levar a efeito uma acusação por estelionato deve retroagir para beneficiar réu denunciado antes dessa nova regra. Assim decidiu a 2ª turma do STF na tarde desta terça-feira, 22.

    Divergência

    A 1ª turma da Corte já decidiu sobre o tema em outubro de 2020, mas de modo diverso. Os ministros daquele colegiado, à unanimidade, consideraram inaplicável a retroatividade nas hipóteses em que o MP tenha oferecido denúncia antes da entrada em vigor da lei anticrime. O relator, ministro Moraes, destacou que, em face da natureza mista da norma, sua aplicação deve ser retroativa apenas nas hipóteses em que ainda não houve oferecimento de denúncia. 

    https://www.migalhas.com.br/quentes/347440/2-turma-do-stf-faz-retroagir-lei-anticrime-para-crime-de-estelionato

  • CPP: Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:    

    [...]

    § 6º Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de execução penal.          

    § 7º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais ou quando não for realizada a adequação a que se refere o § 5º deste artigo.   

    § 8º Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a análise da necessidade de complementação das investigações ou o oferecimento da denúncia.           

    § 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal e de seu descumprimento.           

    § 10. Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no acordo de não persecução penal, o Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.          

    § 11. O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo.       

    § 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo.         

    § 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade.          

    § 14. No caso de recusa, por parte do Ministério Público, em propor o acordo de não persecução penal, o investigado poderá requerer a remessa dos autos a órgão superior, na forma do art. 28 deste Código.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 28, § 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade.

    Art. 28, § 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo. 

    Ou seja, cumprido o acordo de não persecução penal, este só poderá ser usado para impedir novo acordo de não persecução penal nos 5 anos anteriores ao cometimento da infração.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca do acordo de não persecução penal – ANPP, previsto no art. 28 – A do Código de Processo Penal.

    Como o próprio nome sugere, o acordo de não persecução penal é um acordo entre o Ministério Público e o autor de um crime que impede a ação penal. Assim, como não há ação penal, não haverá condenação, o que impede a reincidência. Dessa forma, cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade (art. 28 – A, § 13, CPP).

    Gabarito, correto.

  • Questão que se encaixa perfeitamente no art. 28-A, § 12. No entanto, é necessário estarmos com os requisitos gravados na cabeça, pois esse tipo de questão é daquelas que não se pode perder.

  • Como nao constará o acordo na certidao de antecedentes criminais, nao gerará efeitos de reincidencia. Contudo, constituirá óbice para novo acordo, suspensao condicional e transação penal nos proximos cinco anos.

  • ERTO

    Acordo de não persecução penal (ANPP)

    CPP:

    [...]

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:     

    [...]

    § 12. A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo.

    § 13. Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade.

    • O art. 28-A, §12 do CPP, prevê que a celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal não constará a certidão de antecedentes criminais, logo não gerando reincidência.

  • Se extingue punibilidade, não tem como existir reincidência, concordam?

  • Não gera reincidência, apenas para posteriores análises de maus antecedentes.

  •  Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente decretará a extinção de punibilidade.


ID
5572555
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao processo penal brasileiro, julgue o item a seguir.  

A captação ambiental poderá ser autorizada de ofício pelo juiz, desde que a prova não possa ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes e desde que haja elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em crimes cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:    

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e     

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.

  • , a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público

  • , a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público

  • Errado!

    → Erro: Não é de ofício pelo juiz!

    Não coloquei o texto de lei porque a gente já tem tanta coisa para decorar e o colega já colocou. hehe

  • Atenção ao fato de que a INTERCEPTAÇÃO pode ser decretada de ofício, mas a CAPTAÇÃO DE SINAIS não.

  • Lembre-se:

    O juiz pode decretar a interceptação telefônica de ofício, mas não pode decretar a captação ambiental de ofício.

    Fonte: Dedicação Delta

    Para mais dicas, e questões e materiais, entre no nosso grupo do telegram: t.me/dicasdaritmo

  • Captação ambiental. Impossibilidade de decretação ex officio.

    "Diversamente do quanto previsto no art. 3º da Lei n. 9.296/96, que faz referência à possibilidade de o juiz determinar a interceptação das comunicações telefônicas de ofício, a captação ambiental só poderá ser determinada pelo magistrado diante de requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público".

    Gabarito: errado.

  • Gabarito: ERRADO

    .

    A intervenção ex officio do magistrado na fase de investigação (“iniciativa acusatória”) é inconcebível.

    Expressa a vedação da iniciativa acusatória do juiz, o art. 156, I do CPP é considerado tacitamente revogado

    Os artigos 127, 196, 209, 234, 241, 242 e art. 366 do Código de Processo Penal são outros exemplos de permissão que o CPP dá ao juiz para a produção de provas. A iniciativa probatória é compatível com o sistema acusatório.

  •  INTERCEPTAÇÃO pode ser decretada de ofício, mas a CAPTAÇÃO DE SINAIS não.

  • Muita gente enchendo líguiça e ganhando curtidas kkk

  • Captação Ambiental

    Requisitos:

    1. a prova não puder ser feita por outros meios
    2. indicios de autoria e participação
    3. infração penal com pena máxima superior a 4 anos ou infração conexa
    4. não aceita pedido verbal

    Prazo: 15 dias

    Prorrogação: possível desde que prova da indispensabilidade da medida

    Crime deve ser permanente, habitual ou continuado.

    A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada quando necessária por meio de operação policial disfarçada ou no periodo noturno, EXCETO NA CASA.

  • Olá, colegas concurseiros!

    Há algum tempo venho utilizando os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo proveitoso, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    P.s: gastei 192 horas pra concluir esse plano de estudo.

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    Agora já para quem estuda estuda e estuda e sente que não consegui lembrar de nada a solução esta nos macetes e mnemônicos que são uma técnica de memorização de conceitos através de palavras  e imagens que é utilizada desde a Grécia antiga e que é pouco explorada por muitos estudantes mas é muito eficaz. Acesse o link abaixo e saiba mais sobre 200 macetes e mnemônicos.

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  • ERRADO

    Captação ambiental -

    Requisitos :

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes;

    II- houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas. 

    PRAZO:

    A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada. 

    Juiz não pode decretar de ofício

    ________________________________

    INTERCEPTAÇÃO -

    Requisitos:

     indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis;

    crime punido com reclusão

    Juiz pode decretar de ofício ( OBS= HÁ POSIÇÕES EM CONTRÁRIO )

  • L9296-96:

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    x

    Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:      

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e      

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.      

    § 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental.      

    § 2º A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada, quando necessária, por meio de operação policial disfarçada ou no período noturno, exceto na casa, nos termos do inciso XI do caput do art. 5º da Constituição Federal.                     

    § 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.        

    § 4º A captação ambiental feita por um dos interlocutores sem o prévio conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público poderá ser utilizada, em matéria de defesa, quando demonstrada a integridade da gravação.                   

    § 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na legislação específica para a interceptação telefônica e telemática.       

  • CAPTAÇÃO AMBIENTAL- legitimados: a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público

  • Resumo -> https://prnt.sc/26j6aqn

  • ERRADO

    O juiz PODE decretar a interceptação telefônica de ofício, mas NÃO PODE decretar a captação ambiental de ofício, pois a mesma SOMENTE poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público

  • *INTERESSANTE*

    1 PASSO: ABRA A LEI 9.296 ->>> Ctrl + F

    2 PASSO: DIGITE "OFICIO".

    PERCEBERÁ QUE ECONTRARÁ APENAS UMA PALAVRA "OFÍCIO", LOGO:

    A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, DE OFÍCIO?

    SIM OU NÃO ?

    POR EXCLUSÃO, A CAPTAÇÃO AMBIENTAL NÃO PODERÁ SER DECIDIDA DE OFICIO!

  • Em regra, as medidas judiciais devem ser requeridas pelo MP ou AP

  • Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:    

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e     

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.

  • DECRETADO DE OFÍCIO PELO JUIZ

    Captação ambiental: vedado

    Interceptação telefônica: permitido

  • Interceptação telefônica:

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    • I - da autoridade policial, na investigação criminal;
    • II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Captação Ambiental:

    Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:

    • I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e
    • II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.
  • Apesar de inexistir, no Processo Penal Brasileiro o Poder Geral de Cautela do Juiz (os procedimentos devem observar a estrita legalidade), a lei n. 9.296/96 permite a determinação de ofício da interceptação telefônica, sendo esse dispositivo fundado na parte final do art. 5º, XII da CF.

    No entanto, a escuta ambiental deve ser requerida pelo MP ou Aut. Policial, até mesmo porque deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental, além de ser necessária a demonstração de que a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes, e houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas

  • ERRADO

    Captação ambiental

    NÃO pode ser decretada de ofício pelo Juiz

     APENAS COM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL

    (a requerimento do Delegado ou MP)

    ___

    Será autorizado quando for:

    - Último meio de prova disponível (quando a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis)

    - Indícios razoáveis/suficientes de autoria ou participação em infração penal

    - Reclusão com pena máx. superior a 4 anos

  • Captação ambiental # Interceptação telefônica

    GABARITO - ERRADO!

  • Algumas das aberrações jurídicas do nosso ordenamento jurídico. O que justifica a possibilidade de interceptação ser decretada de oficío e a captação ambiental não? Nem freud explica! Mas os concurseiros precisam entender e explicar haha

  • A presente questão requer conhecimento com relação a inviolabilidade das comunicações telefônicas prevista na CF/88 em seu artigo 5º, XII: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”, e os requisitos previstos na lei para a realização da interceptação telefônica (lei 9.296/96).

     

    A lei 9.296/96 traz em seu artigo 2º as hipóteses em que não poderá ser feita a interceptação telefônica:


    1) não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    2) a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    3) o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

    A referida lei traz ainda que a interceptação telefônica poderá ser determinada pelo juiz: 1) de ofício; 2) mediante representação da autoridade policial durante a investigação criminal; 3) mediante requerimento do Ministério Público durante a investigação criminal ou instrução processual penal; pelo prazo de 15 (quinze) dias, renovável por igual período, desde que seja imprescindível.   

    Vejamos algumas teses sobre o tema interceptação telefônica publicadas pelo Superior Tribunal de Justiça:

     

    1)    A alteração da competência não torna inválida a decisão acerca da interceptação telefônica determinada por juízo inicialmente competente para o processamento do feito. (edição nº 117 do Jurisprudência em Teses do STJ);

     

    2)    É possível a determinação de interceptações telefônicas com base em denúncia anônima, desde que corroborada por outros elementos que confirmem a necessidade da medida excepcional.” (edição nº 117 do Jurisprudência em Teses do STJ);

     

    3)    É legítima a prova obtida por meio de interceptação telefônica para apuração de delito punido com detenção, se conexo com outro crime apenado com reclusão” (edição nº 117 do Jurisprudência em Teses do STJ);

     

    4)    É desnecessária a realização de perícia para a identificação de voz captada nas interceptações telefônicas, salvo quando houver dúvida plausível que justifique a medida” (edição nº 117 do Jurisprudência em Teses do STJ);

     

    5)    Em razão da ausência de previsão na Lei n. 9.296/1996, é desnecessário que as degravações das escutas sejam feitas por peritos oficiais” (edição nº 117 do Jurisprudência em Teses do STJ).  

    O artigo 8º-A da lei 9.296/96 traz que a captação ambiental será autorizada pelo juiz quando a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes e houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas; não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada. A presente afirmativa está incorreta pelo fato de que a captação ambiental será autorizada mediante requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, não podendo ser autorizada de ofício pelo Juiz, vejamos:

     

    “Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando:     

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e      

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.     

    § 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental.    

    § 2º A instalação do dispositivo de captação ambiental poderá ser realizada, quando necessária, por meio de operação policial disfarçada ou no período noturno, exceto na casa, nos termos do inciso XI do caput do art. 5º da Constituição Federal.             

    § 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada.        

    § 4º A captação ambiental feita por um dos interlocutores sem o prévio conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público poderá ser utilizada, em matéria de defesa, quando demonstrada a integridade da gravação.           

    § 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na legislação específica para a interceptação telefônica e telemática.”


    Resposta: ERRADO

     

    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.

  • O juiz pode decretar a interceptação telefônica de ofício, mas não pode decretar a captação ambiental de ofício.

  • ADENDO

    -STJ Info 696- 2021: É ilegal a quebra do sigilo telefônico mediante a habilitação de chip da autoridade policial em substituição ao do investigado titular da linha.

    • Na interceptação o investigador atua apenas como observador;  na troca do chip habilitado, o investigador atuaria como efetivo participante das conversas;
    • A interceptação deve se dar nos estritos limites da lei, vez que excepciona a garantia constitucional à inviolabilidade das comunicações.

  • ERRADO

    O juiz PODE decretar a interceptação telefônica de ofício, mas NÃO PODE decretar a captação ambiental de ofício, pois a mesma SOMENTE poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público

  • A captação ambiental DEVE SER REQUISITADA PELA AUTORIDADE POLICIAL OU MP.

    A Interceptação telefônica já pode se decretada de ofício, a requerimento da autoridade policial ( na investigação criminal ) ou MP ( na investigação criminal ou na instrução processual penal ) , respeitando os requisitos: ( haver indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal , a prova não puder ser obtida por outros meios disponíveis e o fato investigado constituir infração penal apenada com pena de RECLUSÃO )

    Gab: Errado

  • Quem pode mais não pode menos.


ID
5572558
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao processo penal brasileiro, julgue o item a seguir.  

O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público. 

Alternativas
Comentários
  • O art. 270 do CPP é expresso: “O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público”.

    Não faz mesmo qualquer sentido que, por exemplo, dois réus processados pela prática de furto qualificado em concurso de agentes intervenham como assistentes, um contra o outro. Ora, a lide que se estabelece coloca, de um lado, a acusação e, de outro, a defesa. De sorte que a contrariedade dos réus deve se voltar contra quem os acusa, jamais reciprocamente.

    Sucede, porém, que os acusados podem se encontrar em posições fáticas antagônicas, como, v.g., em um processo-crime deflagrado pela prática de lesões corporais recíprocas, nas quais A lesionou B e foi por ele ferido. Ou seja, a tese de A será no sentido de que foi agredido por B e, este, ao contrário, de que experimentou o ataque de A. Mas, ainda aqui, a intervenção é inviável, ante a absoluta incompatibilidade de, a um só tempo, o réu ocupar a posição de acusado e de assistente. Afinal, a tese de um dos réus será sempre defensiva, jamais de acusação.

  • Gab: C

    • Corréu: em direito penal, indivíduo acusado ou condenado pela participação com outrem em um mesmo delito
  • Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    • Não haverá assistente: 

    > na fase do inquérito. 

    > no curso de ação privada. 

    > crime em que não há vítima determinada, ex.: vítima é a coletividade. 

    > o coimputado/corréu não poderá habilitar-se como assistente de acusação. 

  • CPP:

    DOS ASSISTENTES

    Art. 268.  Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no .

    Art. 269.  O assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e receberá a causa no estado em que se achar.

    Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

  • Perceba-se que o art. 270 apenas fala sobre a assistência no mesmo processo, sendo que as bancas começam a jogar situações em que a intervenção se dá em processos diferentes ou no IP.

  • O processo pressupõe necessariamente a presença de três sujeitos: 1) o autor (Ministério Público ou o querelante); 2) o réu/acusado e 3) o Juiz, este último imparcial.

     

    Há ainda os sujeitos acessórios, como os auxiliares da justiça e assistentes da acusação.

     

    Tenha atenção que a testemunha é a pessoa que não está entre os sujeitos processuais e é chamada a Juízo para declarar sobre os fatos relacionados ao caso, tem o dever de comparecer em Juízo, falar a verdade e informar o endereço ao Juízo dentro de 1 (um) ano.

     

    A presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 270 do Código de Processo Penal, vejamos:

     

    Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.”


    Resposta: CERTO

     

    DICA: A revelia no processo penal em hipótese nenhuma implica em confissão ficta, sendo a continuidade do processo penal sem a intimação do réu para os atos futuros.

     

  • CPP:

    DOS ASSISTENTES

    Art. 268.  Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no .

    Art. 269.  O assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e receberá a causa no estado em que se achar.

    Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    • Somente o Querelante (ou seu defensor, ou representante legal - CADI) pode ser Assistente de Acusação.

    • E só será na Ação Penal Pública. Nunca o Querelante será Assistente na Ação Penal Privada.

    • Nunca o Réu será Assistente.

ID
5572561
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao processo penal brasileiro, julgue o item a seguir.  

Nos crimes praticados por funcionário público, a competência será, em regra, do local de residência do servidor. 

Alternativas
Comentários
  • ubiquidade

  • Gab: E

    Questão estranha...

    Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função. (Súmula n. 147 do STJ)

  • ERRADO - A DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA NESTE CASO, INDEPENDE DO LOCAL DE RESIDÊNCIA DO SERVIDOR.

    A depender do crime praticado pelo servidor, a competência poderá firmar-se no local da consumação do crime (teoria do resultado - art 70 CPP), ou ainda no local da prática do delito (teoria da atividade - art 63 da 9.099/95 - JECRIM).

    Ex.: Servidor público municipal reside em Fortaleza, mas pratica, no exercício da função e em razão dela, crime de peculato no interior do Estado. A competência neste caso será do juízo do interior do Estado do Ceará, na forma do art. 70 do CPP - Local da consumação do crime - ainda que tenha sido praticado por servidor público e ele resida em outor local.

    Ex.2: Vamos supor agora que este mesmo servidor pratique uma Infração de menor potencial ofensivo também no interior do estado. Agora, considera-se competente o foro do local da prática do crime, ainda que outro tenha sido o local da consumação, nos termos do art. 63 do CPP.

  • Vejamos, não há uma exatidão sobre a competência nos crimes funcionais (vide aos funcionários estaduais e municipais), mas sim, a junção dos entendimentos gerais e jurisprudênciais e tudo vai depender do crime praticado pelo servidor.

    Em suma, há um entendimento SUMULADO (Súmula 147, STJ) conhecido e mais genérico que é a competência da Justiça Federal para julgar os crimes cometidos por funcionários públicos federais, quando no exercício da função.

    Aos demais, cabe aplicação da regra geral do CPP e do JECRIM.

    Vide art. 70, CPP e art. 63 da Lei 9.099

    Para maiores dicas, sigam nosso canal no telegram; t.me/dicasdaritmo

  • Breve resumo sobre competência no CPP:

    REGRA: local da infração.

    Se local incerto: prevenção.

    Se local desconhecido: domicílio do RÉU.

    CRIME CONTINUADO/PERMANENTE: prevenção.

    CRIMES CONEXOS/CONTINENTES (concurso de crimes): nesta sequência:

    1) Local do crime com pena mais grave

    2) Local do maior número de crimes

    3) Prevenção

    qualquer erro, avisem-me.

  • Regra - Lugar da consumação.

  •  Residência NÃO FIXA COMPETÊNCIA!!!!

    Gab: ERRADO

  • Alguém sabe me dizer por quê tenho que considerar que o funcionário público está no exercício da função? Eu sabia que se o crime fosse praticado por força do exercício da função, adotar-se-ia a ubiquidade. Mas a questão nada falou sobre se o crime foi praticado fora do exercício da função, como, por exemplo, uma lesão corporal numa briga de bar, sem ter nada a ver com o cargo. Vi vários julgados nesse sentido.

    Como a questão não falou nada sobre a ocasião em que foi praticado o crime, acabei errando. No entanto, agora sei que a CEBRASPE parte do princípio de que o servidor público sempre praticará crime por força do exercício da função.

    Questão que não podemos perder. Bola para frente que foguete não tem ré!

  • Regra - Lugar da consumação

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da competência no processo penal no que se refere a crimes praticados por servidores públicos.
    A competência no processo penal se dá, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução, independentemente da residência do servidor, é a chamada teoria do resultado. (art. 70 do CPP).
    Já no caso de crimes que dizem respeito a competência do juizado especial, será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal, de acordo com o art. 63 da Lei 9.099.

    OBS: A título de conhecimento, a súmula 147 do STJ a qual dispõe que “compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função."

    GABARITO DA PROFESSORA: ERRADO.
  • súmula 147 do STJ a qual dispõe que “compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função.

      Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    § 1  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    § 2  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.

    § 3 Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

    § 4º Nos crimes previstos no  (Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela prevenção.     

      Art. 71.  Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

  • Se:

    ~>For conhecido o lugar da infração: território da infração, usando a teoria do resultado (onde a infração se consumou): Art. 70.

    ~>Não sabe onde a infração ocorreu ou se for de ação penal privada* (ainda que saiba onde ocorreu): Art 72: domicílio.

    *se a ação for privada subsidiária da publica, ela é na verdade pública, hipótese que será do lugar da infração, se conhecendo o lugar da infração; se não, domicílio.


ID
5572564
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao processo penal brasileiro, julgue o item a seguir.  

O habeas corpus é remédio constitucional necessário para reparar ilegalidades que envolvam o direito de locomoção do cidadão, como, por exemplo, para garantir o direito de visita ao detento.

Alternativas
Comentários
  • Sugiro o livro do Paulo Henrique Gonçalves Portela, Direito Internacional Público e Privado.

  • GABARITO: ERRADO

    O habeas corpus é remédio constitucional necessário para reparar ilegalidades que envolvam o direito de locomoção do cidadão (C), como, por exemplo, para garantir o direito de visita ao detento. (E)

    Habeas corpus:

    • Natureza de ação constitucional penal
    • Garantir liberdade de ir e vir (direito de locomoção)

  • Habeas corpus não é meio legítimo para defesa de visitas íntimas em presídio. A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve entendimento do ministro Reynaldo Soares da Fonseca segundo o qual o habeas corpus não é meio legítimo para a reivindicação do direito de visitas íntimas para presos.16 de mar. de 2018

  • GAB: E

    -O habeas corpus não é meio processual adequado para o apenado obter autorização de visita de sua companheira no estabelecimento prisional. STF. 2ª Turma. HC 127685/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 30/6/2015 (Info 792).

  • GAB ERRADO

    A questão poderia ser respondida de maneira mais rápida com o conhecimento do entendimento:

    O habeas corpus não é meio processual adequado para o apenado obter autorização de visita de sua companheira no estabelecimento prisional. STF. 2ª Turma. HC 127685/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 30/6/2015 (Info 792)

    Segue abaixo algumas ponderações importantes sobre o HC

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    QUANDO CABE HC

    • quando não houver justa causa;
    • quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
    • quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
    • quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;
    • quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
    • quando o processo for manifestamente nulo;
    • quando extinta a punibilidade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    QUANDO NÃO CABE HC

    • CONTRA A IMPOSIÇÃO DA PENA DE EXCLUSÃO DE MILITAR OU DE PERDA DE PATENTE OU DE FUNÇÃO PÚBLICA. (SÚMULA Nº. 694)
    • Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares. Contudo, segundo entendimento do STF, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus. O STF não poderá entrar no mérito, mas poderá perfeitamente analisar questões inerentes a legalidade. (ART. 142, § 2° da CF)
    • Em favor de pessoa juridica(informativo 516)
    • Súmula 693, STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. 
    • Súmula 606, STF: Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.
    • Súmula 695 do STF: Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.
  • O habeas corpus não é meio processual adequado para o apenado obter autorização de visita de sua companheira no estabelecimento prisional.

    STF. 2ª Turma. HC 127685/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 30/6/2015 (Info 792).

  • Complementando...

    -HABEAS CORPUS

    -Previsto na CF, bem como no art. 647, CPP;

    -Pode ser utilizado para impugnação de quaisquer atos judiciais, adm e até mesmo de particulares.

    -NÃO tem natureza jurídica de recurso.

    -HC poderá ser utilizado a qualquer momento, inclusive após o transito em julgado de sentença condenatória ou absolutória imprópria.

    -Pode ser requerida pelo paciente ou por qualquer do povo;

    -Doutrina e jurisprudência são uníssonas em afirmar que o HC funciona como verdadeira ação autônoma de impugnação, de natureza constitucional, vocacionada à tutela da liberdade de locomoção, que pode ser ajuizada por qualquer pessoa.

    Fonte: Renato Brasileiro

  • Não cabe HC, cabe MS.

    Bons estudos!

  • O habeas corpus não é meio processual adequado para o apenado obter autorização de visita de sua companheira no estabelecimento prisional. STF. 2ª Turma. HC 127685/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 30/6/2015 (Info 792)

  • GAB. E

    acredito que no caso da questão caberia mandato de segurança e não HC.

  • O habeas corpus não é o meio adequado para se buscar o reconhecimento do direito a visitas íntimas. Isso porque não está envolvido no caso o direito de ir e vir.

    STF. 1ª Turma. HC 138286, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 5/12/2017 (Info 887).

    Não cabe habeas corpus para tutelar o direito à visita em presídio.

    STF. 1ª Turma. HC 128057/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 1º/8/2017 (Info 871)

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  • STJ:

    AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. DIREITO DE VISITA AO PRESO.

    INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. AUSÊNCIA DE GRAVE AMEAÇA OU COAÇÃO AO DIREITO DE LOCOMOÇÃO. WRIT NÃO CONHECIDO. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO IMPROVIDO.

    1. A decisão agravada deve ser mantida por seus próprios fundamentos, pois em consonância com a jurisprudência desta Corte Superior.

    2. O habeas corpus não é a via adequada para discutir proibição de visita ao preso, pois essa ação constitucional visa sanar ameaça ou coação em sua liberdade de locomoção, o que não se verifica na espécie.

    3. Agravo regimental improvido.

    (AgRg no HC 508.645/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 04/06/2019, DJe 11/06/2019)

    +

    PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. DIREITO DE VISITA. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

    1. Sobre o cabimento do habeas corpus, dispõe o art. 5.º, LXVIII, da Constituição Federal que "conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".

    2. Assim, a esfera de cognição do mandamus restringe-se à proteção do direito de ir e vir (mesmo em casos de violação indireta a esse direito), o que, à toda evidência, não se verifica na hipótese dos autos, em que se pretende garantir que a enteada possa visitar o padrasto no presídio.

    3. Agravo regimental a que se nega provimento.

    (AgRg no HC 463.628/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 21/08/2018, DJe 03/09/2018)

  • Reescrevendo: O habeas corpus é remédio constitucional necessário para reparar ilegalidades que envolvam o direito de locomoção do cidadão. Para garantir, no entanto, o direito de visita ao detento, o HC NÃO é o remédio constitucional adequado.

  • E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – DIREITO DO CONDENADO DE RECEBER VISITA DA COMPANHEIRA NO ESTABELECIMENTO PRISIONAL EM QUE CUMPRE PENA (LEI Nº 7.210/84, ART. 41, X) – UTILIZAÇÃO, PARA TAL FINALIDADE, DA AÇÃO DE “HABEAS CORPUS” – INADEQUAÇÃO ABSOLUTA DO MEIO PROCESSUAL UTILIZADO – CESSAÇÃO DA DOUTRINA BRASILEIRA DO “HABEAS CORPUS” (REFORMA CONSTITUCIONAL DE 1926) – PRECEDENTES – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO.

    (HC 115542 MC, Relator(a): CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 09/04/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-077 DIVULG 24-04-2013 PUBLIC 25-04-2013)

    EMENTA Habeas corpus. Execução penal. Ato impugnado. Negativa de autorização para a companheira visitar o paciente (art. 41, X, da Lei nº 7.210/84). Meio inidôneo para questionar sua legalidade. Inexistência de efetiva restrição ao status libertatis do paciente. Writ do qual não se conhece. 1. O habeas corpus não constitui meio idôneo para se discutir a legalidade da proibição de a companheira visitar o paciente preso, por inexistência de efetiva restrição ao seu status libertatis. Precedentes. 2. Habeas corpus do qual não se conhece.

    (HC 127685, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 30/06/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-164 DIVULG 20-08-2015 PUBLIC 21-08-2015)

  • É a melhor obra na área do mercado.

  • NESSA SITUAÇÃO, a LEP assim dispõe em seu art. 41:

    "Art. 41 - Constituem direitos do preso:

    (...)

    X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;

    (...)

    Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento."

    O diretor do presídio é competente para decidir sobre a restrição do direito de visita, sendo que a lei não dispõe sobre a necessidade de motivação.

    Assim, o art. 647 do CPP considera cabível o HC quando "alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar"

    Na sequência, é o art. 648:

    "Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal:

    I - quando não houver justa causa;

    II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;

    III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;

    IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;

    V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;

    VI - quando o processo for manifestamente nulo;

    VII - quando extinta a punibilidade."

    Dessa maneira, considerando que a vedação da visitação, NESSE CASO, foi totalmente respaldada em lei, e, portanto sendo incabível o HC, a denegação ao pedido é medida que se impõe, dada a estrita observância das dispões legais pela autoridade legitimada do presídio.

  • O Habeas Corpus tem origem histórica na Magna Carta Inglesa de 1215 e é previsto expressamente no artigo 5º, LXVIII, da Constituição Federal de 1988, ou seja, é um direito e garantia fundamental do cidadão.


    O habeas corpus tutela o direito de ir, vir e permanecer, quando se estiver diante de uma coação ilegal, como nas hipóteses exemplificativas do artigo 648 do Código de Processo Penal, podendo ser preventivo (emissão de salvo conduto) ou repressivo (visa a soltura de quem se encontra preso).


    O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, pode a pessoa estar representada ou não por advogado e ainda ser impetrado pelo Ministério Público e concedido ex officio pelo Juiz. No habeas corpus há a figura do IMPETRANTE, que é a pessoa que ajuíza o habeas corpus; o PACIENTE, que é a pessoa a favor de quem se ajuíza e; o IMPETRADO, a autoridade responsável pela coação a liberdade de locomoção.


    Uma questão importante diz respeito ao cabimento do habeas corpus coletivo, pois este não tem previsão legal e há divergências na doutrina com relação ao seu cabimento, tendo os defensores aduzido que o mesmo seria uma forma mais célere de garantir o acesso a liberdade em situações iguais e que não há vedação legal para sua interposição.


    Tenha atenção também que o habeas corpus não é recurso, se trata de uma ação autônoma de impugnação.


    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal já decidiram no sentido de não ser cabível habeas corpus para garantir direito de visita do preso, vejamos o AgRg no HC 508645 / SP (STJ) e o HC 133305 (STF):


    “AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. DIREITO DE VISITA AO PRESO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. AUSÊNCIA DE GRAVE AMEAÇA OU COAÇÃO AO DIREITO DE LOCOMOÇÃO. WRIT NÃO CONHECIDO. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO IMPROVIDO.

    1. A decisão agravada deve ser mantida por seus próprios fundamentos, pois em consonância com a jurisprudência desta Corte Superior.
    2. O habeas corpus não é a via adequada para discutir proibição de visita ao preso, pois essa ação constitucional visa sanar ameaça ou coação em sua liberdade de locomoção, o que não se verifica na espécie.
    3. Agravo regimental improvido.”


    “Órgão julgador: Segunda Turma

    Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI

    Julgamento: 24/05/2016

    Publicação: 11/10/2016

    Ementa

    EMENTA Habeas corpus. Execução penal. Ato impugnado. Restrição de visita de mãe a filho preso ao parlatório (art. 41, X, da Lei nº 7.210/84). Meio inidôneo para questionar sua legalidade. Inexistência de efetiva restrição ao status libertatis da paciente. Writ do qual não se conhece. 1. O habeas corpus não constitui meio idôneo para se discutir a legalidade da proibição de visita a paciente preso, por inexistência de efetiva restrição ao seu status libertatis. Precedentes. 2. Na espécie, nem sequer houve negativa de autorização para visita, mas sim a mera restrição a que seja realizada nas dependências do parlatório, diante da impossibilidade de a paciente, em razão de suas condições médicas particulares, ser submetida à prévia revista mecânica. 3. Embora seja direito do preso “a visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados” (art. 41, X, da Lei nº 7.210/84), esse direito não é absoluto, de modo que a forma de seu exercício pode e deve ser regulamentada pela administração penitenciária e pelo juízo das execuções. 4. Habeas corpus do qual não se conhece.” HC 133305”

     
    Resposta: ERRADO


    DICA: Faça sempre a leitura dos julgados, informativos e súmulas, principalmente do STF e do STJ.

  • Errado!

    O que tem a ver o direito de visita (mandado de segurança) com o direito de liberdade de locomoção (habeas corpus)? Nada a ver.

  • Não cabe HC e sim MS

    Segue o jogo

  • O habeas corpus é remédio constitucional necessário para reparar ilegalidades que envolvam o direito de locomoção do cidadão, como, por exemplo, quando houver ausência de justa causa ou quando o preso ficar detido por mais tempo que a lei autoriza; já no caso para garantir o direito de visita ao detento, caberá o mandado de segurança.
  • O habeas corpus é um remédio constitucional utilizado para garantir a liberdade de um indivíduo, quando ele for preso ilegalmente ou sofrer ameaça de prisão, por conta de ato ilegal ou realizado com abuso de poder.

    fonte projuris.


ID
5572567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao processo penal brasileiro, julgue o item a seguir.  

É ilegal o uso de algemas em mulheres presas grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Art. 292. Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato

    Sobre o uso de algemas:

    Podem ser usadas em casos de PRF:

    Perigo à integridade física própria ou alheia;

    nos casos de Resistência;

    fundado receio de Fuga.

    É vedado pelo CPP o uso em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato;

    Se o agente responsável por colocar as algemas não justificar, por escrito, o devido uso, ensejará responsabilidade disciplinar, civil e penal.

    Podem ser usadas em audiência de custódia (qualquer modalidade de prisão, flagrante, temporária ou preventiva).

    Em regra, não podem ser usadas no TRIBUNAL DO JÚRI, exceção em caso de PRF

    É possível o uso de algema de calcanhar, acompanhada ou não das algemas de pulso, para evitar o risco de fuga do réu.

  • Gab, CERTO

    Conforme consta no Art. 292, CPP, Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.    

  • Assertiva C

    É ilegal o uso de algemas em mulheres presas grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato

  • GABARITO: CERTO

    CPP, Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à

    determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.

    Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.

    OUTRAS NORMAS.

    Súmula Vinculante 11: "Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado."

    Decreto nº 8.858/2016, que assim dispõe:

    Art. 1º O emprego de algemas observará o disposto neste Decreto e terá como diretrizes:

    I - o inciso III do caput do art. 1º e o inciso III do caput do art. 5º da Constituição, que dispõem sobre a proteção e a promoção da dignidade da pessoa humana e sobre a proibição de submissão ao tratamento desumano e degradante;

    II - a Resolução no 2010/16, de 22 de julho de 2010, das Nações Unidas sobre o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras (Regras de Bangkok); e

    III - o Pacto de San José da Costa Rica, que determina o tratamento humanitário dos presos e, em especial, das mulheres em condição de vulnerabilidade.

    Art. 2º É permitido o emprego de algemas apenas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, causado pelo preso ou por terceiros, justificada a sua excepcionalidade por escrito. (três exceções, apenas nestas situações será permitido o uso de algemas)

    Art. 3º É vedado emprego de algemas em mulheres presas em qualquer unidade do sistema penitenciário nacional durante o trabalho de parto, no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar e após o parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada.

     

  • ✔É vedado o uso de algemas:

    -Em mulheres grávidas:

    -Durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto;

    -Durante o trabalho de parto;

    -Durante o período de puerpério imediato(Ou seja, para mulheres que recém tenham passado por trabalho de parto);

    --->RESUMO:"pré-parto";"durante o parto";"pós-parto".

    ❤CUIDADO:

    Possíveis pegadinhas do examinador:

    -Durante as consultas no período do pré-natal;(ERRADO)

    -Durante as consultas médicas e demais exames complementares; (ERRADO)

    -Nos 3 meses posteriores ao parto; (ERRADO)

  • Sobre o Puerpério...

    • Puerpério imediato: Do nascimento a até duas horas após
    • Puerpério mediato: Do imediato até o 10º dia após o parto
    • Puerpério tardio: Do 11º até o 42º dia após o parto
    • Puerpério remoto: A partir do 43º dia após o parto

    Gabarito: Certo

  • CERTO

    VEDADO o uso de algemas em mulheres grávidas (nos seguintes casos):

    Durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto

    Durante o trabalho de parto

    Durante o período de puerpério imediato

  • GABARITO - CERTO

    A pessoa presa pode ser algemada? Como regra, NÃO. Existem três exceções. Quais são elas? É permitido o emprego de algemas apenas em casos de:

    a) resistência;

    b) fundado receio de fuga; ou

    c) perigo à integridade física própria ou alheia, causado pelo preso ou por terceiros.

    Formalidade que deve ser adotada no caso do uso de algemas. Caso tenha sido verificada a necessidade excepcional do uso de algemas, com base em uma das três situações acima elencadas, essa circunstância deverá ser justificada, por escrito.

    Situação especial das mulheres em trabalho de parto ou logo após. É proibido usar algemas em mulheres presas:

    a) durante o trabalho de parto

    b) no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar; e

    c) após o parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada.

    A proibição das algemas vale somente no momento da prisão? NÃO. Essa regra vale para todas as situações. A vedação quanto ao uso de algemas incide tanto no momento da prisão (seja em flagrante ou por ordem judicial) como também nas hipóteses em que o réu preso comparece em juízo para participar de um ato processual (ex: réu durante a audiência). Em outras palavras, a pessoa que acaba de ser presa, em regra, não pode ser algemada. Se ela tiver que ser deslocada para a delegacia, por exemplo, em regra, não pode ser algemada. Se tiver que comparecer para seu interrogatório, em regra, não pode ser algemada.

    Quais são as consequências caso o preso tenha sido mantido algemado fora das hipóteses mencionadas ou sem que tenha sido apresentada justificativa por escrito? O Decreto nº 8.858/2016 não prevê consequências ou punições para o descumprimento das regras impostas para o emprego de algemas. No entanto, a SV 11 do STF impõe as seguintes consequências:

    a) Nulidade da prisão;

    b) Nulidade do ato processual no qual participou o preso;

    c) Responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade responsável pela utilização das algemas;

    d) Responsabilidade civil do estado.

    Vale ressaltar que, se durante audiência de instrução e julgamento o juiz recusa, de forma motivada, o pedido para que sejam retiradas as algemas do acusado, não haverá nulidade processual (STJ HC 140.718-RJ).

  • Questão literalmente objetiva: redação exata do art. 1º Lei nº 13.434/2017, que alterou o parágrafo único do art. 292 do CPP.

  • Só se usa algemas se vc for PRF:

    Perigo

    Resistência e

    Fuga

  • Complementando meu comentário anterior:

    O Decreto n. 8.858/16, que regulamenta o art. 199 da Lei de Execuções Penais assim estabelece em seu art. 2º:

    "Art. 2º É permitido o emprego de algemas apenas em casos de resistência E de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, causado pelo preso ou por terceiros, justificada a sua excepcionalidade por escrito"

    Como se vê, o emprego das algemas, normalmente, deve se dar SOMENTE nos momentos em que houver resistência + risco de fuga, perigo à integridade física própria ou alheia por parte do preso ou terceiros.

    Ora, como poderíamos imaginar uma mulher em trabalho de parto, ou durante o parto, oferecendo resistência, ou pensando em fugir, ou comprometendo a integridade física própria ou alheia?

    Além disso, no estado puerperal, enquanto estiver internada, que resistência poderia causar ante à sua constante vigilância?

    Ou seja, sem resistência, ou sem fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, consequência natural é a disposição do art. 3º do mesmo Decreto:

    "Art. 3º É vedado emprego de algemas em mulheres presas em qualquer unidade do sistema penitenciário nacional durante o trabalho de parto, no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar e após o parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada."

    Outrossim, sobre o puerpério, existem 4 situações:

    Puerpério imediato: até 2 horas depois do parto;

    Puerpério mediato: entre 2 horas e o 10º dia após o parto;

    Puerpério tardio: Do 11º até o 42º dia após o parto

    Puerpério remoto: A partir do 43º dia após o parto

    Lembrando que a vedação continua até o término da internação.

  • A lei 13.434 alterou o artigo 292, do Código de Processo Penal (CPC) proibindo o uso de algemas em mulheres grávidas.

    Frise-se que é vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato (logo após o parto).

  • O Habeas Corpus tem origem histórica na Magna Carta Inglesa de 1215 e é previsto expressamente no artigo 5º, LXVIII, da Constituição Federal de 1988, ou seja, é um direito e garantia fundamental do cidadão.

     

    O habeas corpus tutela o direito de ir, vir e permanecer, quando se estiver diante de uma coação ilegal, como nas hipóteses exemplificativas do artigo 648 do Código de Processo Penal, podendo ser preventivo (emissão de salvo conduto) ou repressivo (visa a soltura de quem se encontra preso).

     

    O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, pode a pessoa estar representada ou não por advogado e ainda ser impetrado pelo Ministério Público e concedido ex officio pelo Juiz. No habeas corpus há a figura do IMPETRANTE, que é a pessoa que ajuíza o habeas corpus; o PACIENTE, que é a pessoa a favor de quem se ajuíza e; o IMPETRADO, a autoridade responsável pela coação a liberdade de locomoção.

     

    Uma questão importante diz respeito ao cabimento do habeas corpus coletivo, pois este não tem previsão legal e há divergências na doutrina com relação ao seu cabimento, tendo os defensores aduzido que o mesmo seria uma forma mais célere de garantir o acesso a liberdade em situações iguais e que não há vedação legal para sua interposição.

     

    Tenha atenção também que o habeas corpus não é recurso, se trata de uma ação autônoma de impugnação.

     

    A presente afirmativa está correta e a vedação ao uso de algemas nas hipóteses descritas na presente afirmativa esta expressa no artigo 292, parágrafo único, do Código de Processo Penal, vejamos:

     

    Art. 292.  Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.

    Parágrafo único.  É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.”  


    Resposta: CERTO

     

    DICA: É preciso ter conhecimento da teoria, mas é fundamental ler a lei e TREINAR, por isso, depois de cada exercício vá ao Código e leia onde está prevista a matéria tratada na questão e principalmente os artigos destacados pelo Professor.

  • Só se usa algemas se vc for PRF:

    Perigo

    Resistência e

    Fuga

  • CERTO

    Art. 292.  Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas.

    Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.  


ID
5572570
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Uma testemunha devidamente notificada a comparecer em audiência judicial não atendeu à notificação nem apresentou motivo justificado. A autoridade judicial determinou, então, a condução coercitiva da testemunha, mediante apoio policial.

Considerando essa situação hipotética e os termos da legislação que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir.

Eventual abuso cometido no cumprimento da medida alcança exclusivamente os agentes policiais, visto que a legislação de regência não prevê como sujeito ativo membros do Poder Judiciário. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

  • GAB ERRADO

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

  • Assertiva E aRT.2

    Eventual abuso cometido no cumprimento da medida alcança exclusivamente os agentes policiais, visto que a legislação de regência não prevê como sujeito ativo membros do Poder Judiciário.

  • não há abuso de autoridade sem dolo.

  • Gabarito ERRADO

    Lei nº 13.869/19

    "Sujeito ativo" = quem pode praticar o crime

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

  • ERRADO

    A Lei 13.869/2019 traz em seu art. 2º um rol amplo de sujeitos ativos dos crimes de abuso de autoridade, mencionando, inclusive, tratar-se de rol exemplificativo, ou seja, outros sujeitos ativos poderão ser alcançados pela lei.

  • ERRADO

    Art. 2° É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

  • Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

  • ERRADO

    Sujeito Ativo no Crime de Abuso de Autoridade:

    Agentes públicos no geral (rol exemplificativo)

    ·        ainda que transitoriamente ou sem remuneração

    O crime fica caracterizado quando o sujeito ativo age no exercício da função pública ou a pretexto de exercê-la.

    ____________________

    estão inclusos: membros do Poder Executivo / Judiciário / Legislativo / MP / Tribunais ou conselhos de conta 

  • GABARITO: ERRADO

    DOS SUJEITOS DO CRIME

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

  • Errado

    Art. 2º  É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

  • Sujeitos do crime

    sujeito ativo: qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DF, dos Municípios, compreendendo, mas não se limitando a (ROL EXEMPLIFICATIVO):

    servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    membros do Legislativo; Executivo e Judiciário;

    membros do Ministério Público;

    membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Importante

    Considera-se agente público, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade

  • Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

  • Minha contribuição.

    13.869/2019 - Abuso de Autoridade

    Art. 2° É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

    Abraço!!!

  • Ninguém escapa da lapada!!!

  • Meu amigo, o pa* que bate em Chico bate em Francisco também. Ninguém escapará.

  • < > GABARITO: ERRADO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    SUJEITO ATIVO DO CRIME:

    • EXERCE CARGO/EMPREGO/FUNÇÃO/MANDATO
    • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA
    • QUALQUER DOS PODERES --> ENTES FEDERADOS OU TERRITÓRIO
    • AINDA QUE TRANSITÓRIA OU SEM REMUNERAÇÃO
    • QUALQUER FORMA DE INVESTIDURA OU VÍNCULO

    >NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA

    >A PRETEXTO DE EXERCÊ-LA

  • Entendo que a frase "exclusivamente aos agentes policias" matou a questão, haja vista que é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público.

  • questão errada, lembrando que desde que haja aviso prévio para o comparecimento da audiência judicial e o individuo n compareça nem se justifique. Então, a condução coercitiva é legal.

  • ERRADO!

    Primeiramente devemos saber que a Lei de abuso de autoridade traz um rol EXEMPLIFICATIVO de sujeitos ativos. Dentre eles temos os MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO conforme o texto de lei abaixo:

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

  • para efeito de lei penal, vai responder:

    Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:

    I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

    II - membros do Poder Legislativo;

    III - membros do Poder Executivo;

    IV - membros do Poder Judiciário;

    V - membros do Ministério Público;

    VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

    Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.


ID
5572573
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Uma testemunha devidamente notificada a comparecer em audiência judicial não atendeu à notificação nem apresentou motivo justificado. A autoridade judicial determinou, então, a condução coercitiva da testemunha, mediante apoio policial.

Considerando essa situação hipotética e os termos da legislação que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir.

Caracterizado o crime de abuso de autoridade, caberá ao conduzido representar criminalmente contra a autoridade que determinou a medida, cuja representação é condição de procedibilidade para eventual ação penal.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Oia a revisão , cuidaaa :

    Esses crimes são cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

    Agente público: aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.

    Essas condutas constituem crime quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de: ( necessita do dolo específico )

    - Prejudicar outrem

    - Beneficiar a si mesmo ou a terceiro.

    - Por mero capricho ou satisfação pessoal.

    A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

    - Portanto, não comete abuso( tem que ter dolo específico) de autoridade o PRF que se confunde na interpretação da lei, removendo um veículo quando deveria apenas reter.  ( ele apenas se confundiu , não respondendo pelo abuso de autoridade )

    - O abuso de autoridade é : somente doloso , e detenção ( nada de reclusão e nada de culposo ) pena máxima de 4 anos  de detenção

    Os crimes são de Ação Incondicionada.

    Paulo Benites - 4 passos

  • GAB ERRADO

    Segundo a lei 13.869/2019 (Abuso de autoridade)

    Art. 3º Os crimes previstos nessa lei são de ação penal pública incondicionada.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A ação penal pública incondicionada é a ação penal pública cujo exercício não se subordina a qualquer requisito.

    Não depende, portanto, de prévia manifestação de qualquer pessoa para ser iniciada.

  • Seria crime conforme a lei 13.869/2019 (Abuso de autoridade) se:

    Decreta a condução coercitiva:

    • Testemunha
    • Investigado

    #Manifestamente descabida ou

    #sem prévia intimação de comparecer em juízo.

    Detenção: 1 a 4 anos + multa

    _____________________________________________

    Don't stop believin'

  • Os crime elencados na Nova Lei de Abuso de Autoridade, se precedem independente de representação da vítima, posto que são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

  • Os crime elencados na Nova Lei de Abuso de Autoridade, se precedem independente de representação da vítima, posto que são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

  • Pontos importantes a serem revisados sobre a Lei de Abuso de Autoridade

    1. A falta de representação NÃO obsta a iniciativa da Ação Penal Pública Incondicionada (NÃO é condição de procebilidade, é mera notitia criminis);

    2. A propósito, a lei trata de crimes de Ação penal pública INCONDICIONADA;

    3. STF e STJ entendem que o abuso de autoridade NÃO absorve os crimes conexos, SALVO quando utilizados como crimes meio. Ex: Injúria e Abuso de autoridade;

    4. Pode haver concurso de pessoas com relação a PARTICULAR que auxilia a autoridade na prática do crime, DESDE QUE (elementar subjetiva) o particular saiba da condição funcional deste;

    5. A lei de Abuso de Autoridade NÃO admite tentativa, porque a tentativa já configura crime;

    6. Prisão para averiguação é ILEGAL, logo, Abuso de Autoridade;

    7. Quanto ao sigilo de correspondência, entenda que se o conteúdo estiver fechado ele não poderá ser violado sob pena de incorrer na prática de Abuso de Autoridade, mas se estiver violado/aberto, pode ser utilizado como meio de prova;

    8. STJ entende que é Abuso de Autoridade a negativa infundada do juiz em receber advogado durante expediente;

    9. STJ entende que crimes de Abuso de Autoridade admitem Transação Penal (porque é de menor potencial ofensivo);

    10. ATENÇÃO!!! A Súmula 172 NÃO ESTÁ VALENDO, por causa da lei 13.491/17, que ampliou a competência da Justiça Militar!! -> "Compete a justiça comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço."

    11. O prazo para a instauração da Ação Penal não É 5 dias, como no CPP comum, é de 48h;

    12. É abuso de autoridade prolongar prisão TEMPORÁRIA e  PREVENTIVA sem as devidas justificas.

    13. Abuso de autoridade pode conter condutas COMISSIVAS ou OMISSIVAS, desde que dolosa (NÃO HÁ modalidade culposa na Lei de Abuso de Autoridade);

    14. A Lei de abuso de autoridade tem natureza MISTA, isto é, possui conteúdo MATERIAL (porque define condutas) e PROCESSUAL (porque define procedimentos), logo, pode ser aplicada cumulativamente com outras leis (lei de tortura, por exemplo).

    fonte: colegas do QC

    Qualquer erro, avisem-me.

    boa sorte.

  • Nao sera abuso de autoridade a conduçao coercitiva da testemunha, somente do reu!!

  • ERRADO

    Os crimes previstos na Lei 13.869/2019 são de ação penal pública incondicionada.

  • TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

  • Lembre -se :

    Na lei de Abuso de Autoridade =

    É necessário o dolo específico

    É imprescindível à representação, pois os crimes são de ação penal pública incondicionada.

  • Os crimes da Nova Lei de Abuso de Autoridade são de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA, portanto não dependem de qualquer representação.

  • TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

  • TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

    • Bizu da lei de abuso de autoridade para ajudar colegas do qc e agradecer a Deus pela 3 aprovações
    • Ela requer dolo específico  especial fim de agir.
    • Todas suas condutas serão punidas com DETENÇÃO.
    • Penas: 
    1. - Graves → Detenção de 6 meses a 2 anos
    2. + Graves → Detenção de 1 a 4 anos
    3. Ambas com MULTA
    • Não existe abuso de autoridade na modalidade tentada.
    • Todos os crimes são de ação penal pública INCONDICIONADAContudo, será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal.
    •  A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
    • Estabelece uma tríplice responsabilidade (civil, penal e administrativa).
    • A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
    • Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade
    1. São efeitos da condenação:
    • I- tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
    • II- a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 a 5 anos
    • III- a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
    • Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença
    1. Penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade
    • prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
    • suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 6 meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
    • As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente

    -Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADPFs 395 e 444, decidiu que não é compatível com a Constituição da República a condução coercitiva do investigado ou do réu para interrogatório no âmbito da investigação ou da ação penal.

  • ERRADO

    Ação Penal Pública Incondicionada (TODOS os crimes de Abuso de Autoridade)

    Prazo que o MP tem para oferecer a denúncia (após receber os autos do IP)

    5 dias = preso

    15 dias = solto

    ______

    (exceção) Ação Privada Subsidiária da Pública (se o M.P NÃO ajuizar a ação penal nos prazos indicados. 5 dias preso, 15 dias solto)

    A vítima poderá ajuizar ação privada subsidiária da pública (no prazo de 6 meses) - a partir da data que o prazo do M.P se esgotou

    obs: Isso não impede a atuação do MP, como poder intervir em todos os termos do processo: repudiar a queixa, retomar a ação penal, fornecer elementos de prova, etc.

    ______

    (CESPE) O crime de abuso de autoridade trata-se de crime comum de ação penal privada, que necessita de queixa-crime ajuizada no prazo legal. (ERRADO)

    ABUSO DE AUTORIDADE

    - Crime Próprio (é preciso ser agente público)

    - Ação Penal Pública Incondicionada (essa é a regra, porém tem a exceção)

    - Independe de autorização ou pedido da vítima

  • TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

  • Minha contribuição.

    13.869/2019 - Abuso de Autoridade

    Art. 3° Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.        

    § 1° Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    § 2° A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

    Abraço!!!

  • < > GABARITO: ERRADO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    NA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE A AÇÃO PENAL É:

    • PÚBLICA INCONDICIONADA
    • PODE A AUTORIDADE POLICIAL DE OFÍCIO INSTAURAR O INQUÉRITO
    • PRESCINDE DE QUALQUER PROVOCAÇÃO
  • Minha contribuição.

    13.869/2019 - Abuso de Autoridade

    Art. 3° Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.        

    § 1° Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    § 2° A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

    Abraço!!!

  • Segundo a lei 13.869/2019 (Abuso de autoridade)

    Art. 3º Os crimes previstos nessa lei são de ação penal pública incondicionada.

    A ação penal pública incondicionada é a ação penal pública cujo exercício não se subordina a qualquer requisito.

    Não depende, portanto, de prévia manifestação de qualquer pessoa para ser iniciada.

  • outro detalhe:

    Não haveria possibilidade de crime de abuso de autoridade, pois, a condução quando notificado não é típica.

    Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo.

  • Lei n° 13.869/19 Artigo 3° --->  Os crimes previstos nessa lei são de ação penal pública incondicionada.

  • A representação NÃO é condição de procedibilidade da ação penal porquanto TODOS OS CRIMES DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE SÃO DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.

  • Lei do Abuso de autoridade

    • Art. 3º Os crimes previstos nessa lei são de ação penal pública incondicionada.

    Não precisa de representatividade.

    GAB E

  • Direto ao ponto.

    São dois erros.

    Primeiro, o caso narrado não configura abuso de autoridade.

    Segundo, a ação é pública incondicionada.

  • A lei de abuso de autoridade é de ação penal pública incondicionada. porém a lei diz:

    Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.      

    § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    § 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

    gabarito errado.

  • É só lembrar que tudo de ruim que for contra o agente público, principalmente as forças policiais, não vai necessitar de representação ( a ação penal será pública incondicionada ) .

    Gab: E

  • Q1847503- PCSE

  • Errado, pois de acordo com o artigo 10°, configurava abuso de autoridade caso o juiz NÃO tivesse intimado previamente. A medida aí não é descabida, portanto, o juiz poderia sim decretar condução coercitiva.

    Lembrando que o sujeito ativo é qualquer agente público, diferente do artigo 9°, o sujeito ativo é a autoridade judicial.


ID
5572576
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Uma testemunha devidamente notificada a comparecer em audiência judicial não atendeu à notificação nem apresentou motivo justificado. A autoridade judicial determinou, então, a condução coercitiva da testemunha, mediante apoio policial.

Considerando essa situação hipotética e os termos da legislação que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, julgue o item a seguir.

A conduta descrita caracteriza abuso de poder, uma vez que a restrição somente é cabível após o descumprimento de duas intimações válidas.

Alternativas
Comentários
  • gab: E

    -LEI abuso de autoridade 13.869/19 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • ERRADO

    CPP:

    Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    Perceba-se que não há a necessidade do descumprimento de duas intimações válidas para que a autoridade judicial determine a condução coercitiva de testemunha.

  • Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

    § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

    § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

    A lei exige o "dolo específico" por parte do agente.

  • GABARITO ERRADO

    LEI 13.869/19: Art. 10 - Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo.

    CPP: Art. 218 - Se, regularmente intimadaa testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    Não há abuso de poder, pois a autoridade judicial realizou o ato conforme determina o CPP.

    "A persistência é o caminho do êxito". -Chaplin

  • Gabarito ERRADO. A lei dispensa a desobediência a duas intimações. De toda forma, a questão não trouxe o elemento subjetivo específico que rege à lei de abuso de autoridade: i) prejudicar outrem; ii) beneficiar a si próprio ou 3°; iii) mero capricho; iv) satisfação pessoal - o que deixaria o item incorreto também

  • Importante ressaltar que a testemunha poderá ser conduzida coercitivamente desde que tenha sido intimada previamente, o abuso só ocorrerá se ela for conduzida sem ter sido intimada.

    Lembrar também que o investigado/réu JAMAIS poderá ser conduzido coercitivamente, mesmo que tenha havido intimação prévia. O Dizer o Direito explica melhor a inconstitucionalidade:

    Inconstitucionalidade da condução coercitiva para interrogatório

    O STF, recentemente, decidiu que não é válida a condução coercitiva do investigado ou do réu para interrogatório no âmbito da investigação ou da ação penal.

    O CPP, ao tratar sobre a condução coercitiva, prevê o seguinte:

    Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.

    O STF declarou que a expressão “para o interrogatório” prevista no art. 260 do CPP não foi recepcionada pela Constituição Federal.

    Assim, caso seja determinada a condução coercitiva de investigados ou de réus para interrogatório, tal conduta poderá ensejar:

    • a responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade

    • a ilicitude das provas obtidas

    • a responsabilidade civil do Estado.

    STF. Plenário. ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgados em 13 e 14/6/2018 (Info 906).

  • Além dos comentários acima, deve-se observar que:

    O tipo penal só incrimina a a decretação descabida da condução coercitiva de TESTEMUNHA e INVESTIGADO

    Lei 13.869/19: Art. 10 - Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo.

    Assim, não há abuso de autoridade na condução forçada de réu. vítima ou perito, por força do princípio da taxatividade.

    A falta grave do legislador só pode ser sanada via processo legislativo, e não por analogia in malam partem.

    Fonte: Prof. Eduardo Fontes.

  • Se foi intimada, tem que ir.

  • Resumo top da Lei de Abuso de Autoridade Resumo para aprovação em 2022(Só agradecer a Deus pela 3 aprovações e ajudar os colegas do qc ).

    • Ela requer dolo específico  especial fim de agir.
    • Todas suas condutas serão punidas com DETENÇÃO.
    • Penas: 
    1. - Graves → Detenção de 6 meses a 2 anos
    2. + Graves → Detenção de 1 a 4 anos
    3. Ambas com MULTA
    • Não existe abuso de autoridade na modalidade tentada.
    • Todos os crimes são de ação penal pública INCONDICIONADAContudo, será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal.
    •  A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
    • Estabelece uma tríplice responsabilidade (civil, penal e administrativa).
    • A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
    • Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade
    1. São efeitos da condenação:
    • I- tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
    • II- a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 a 5 anos
    • III- a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
    • Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença
    1. Penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade
    • prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
    • suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 6 meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
    • As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente

    -Supremo Tribunal Federal, ao julgar as ADPFs 395 e 444, decidiu que não é compatível com a Constituição da República a condução coercitiva do investigado ou do réu para interrogatório no âmbito da investigação ou da ação penal.

    E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

    -

    Bíblia 1 joão 5.20

  • Somente irá configurar abuso de autoridade, se a condução for incabível ou quando inexistir prévia intimação, conforme previsão expressa na nova lei de abuso de autoridade.

    Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • ERRADO- Uma testemunha pode ser conduzida de maneira coercitiva no caso de descumprimento injustificado de comparecimento (NÃO precisa ser duas), pois a testemunha está fornecendo um serviço à justiça

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  • Pontos importantes sobre a nova Lei de Abuso de Autoridade.

    • Ela requer dolo específico  especial fim de agir.
    • Todas suas condutas serão punidas com DETENÇÃO.

    • Penas: 
    1. - Graves → Detenção de 6 meses a 2 anos
    2. + Graves → Detenção de 1 a 4 anos
    3. Ambas com MULTA

    • Não existe abuso de autoridade na modalidade tentada.
    • Todos os crimes são de ação penal pública INCONDICIONADAContudo, será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal.
    •  A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
    • Estabelece uma tríplice responsabilidade (civil, penal e administrativa).
    • A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
    • Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade
    1. São efeitos da condenação:
    • I- tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
    • II- a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 a 5 anos
    • III- a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
    • Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença
    1. Penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade
    • prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
    • suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 6 meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
    • As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente

  • ERRADO

    Não caracteriza nenhum crime, está de acordo com a lei.

    Questão: "A testemunha não atendeu à notificação nem apresentou motivo justificado"

    ______________

    Testemunhas:

    (regra) As testemunhas têm a obrigação legal de depor em juízo, podendo ser coercitivamente conduzidas a juízo caso deixem de comparecer.

    (exceção) Poderão recusar-se a depor: ascendente, descendente, cônjuge (ainda que desquitado), irmão, pai, mãe, filho adotivo.

    • Porém se não houver outro meio de obtenção de prova, eles são obrigados a depor também. 

    _____________

    Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. (...)

    Art. 218. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública

  • Para que se configure o delito do art. 10, é necessário que a condução coercitiva da testemunha ou investigado seja manifestamente descabida ou ainda sem prévia intimação de comparecimento ao juízo.

     O STF, recentemente, decidiu que não é válida a condução coercitiva do investigado ou do réu para interrogatório no âmbito da investigação ou da ação penal.

    O CPP, ao tratar sobre a condução coercitiva, prevê o seguinte:

    Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.

    O STF declarou que a expressão “para o interrogatório” prevista no art. 260 do CPP não foi recepcionada pela Constituição Federal. Assim, caso seja determinada a condução coercitiva de investigados ou de réus para interrogatório, tal conduta poderá ensejar:

    • a responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade

    • a ilicitude das provas obtidas

    • a responsabilidade civil do Estado.

    Obs.

    Se o juiz determinou a condução coercitiva do perito ou do ofendido, não haverá o crime do art. 10 mesmo que essa condução tenha sido manifestamente descabida ou sem prévia intimação dos destinatários. Isso porque o tipo penal fala apenas em testemunha ou investigado

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da assertiva nela constante de modo a se verificar se está ou não correta.
    A condução coercitiva está disciplinada no artigo 218 do Código de Processo Penal, que assim dispõe:
    “Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública."
    A Lei nº 13.869/22019, que prevê os crimes de abuso de autoridade, por sua vez, tipifica, no seu artigo 10, a seguinte conduta: “Art. 10.  Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:
    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa."
    A situação descrita no enunciado não se enquadra no tipo penal ora transcrito, porquanto a autoridade judicial agiu em conformidade com a lei ao determinar a condução coercitiva da testemunha. Conforme extrai-se dos dispositivos legais ora transcritos, não se exige o descumprimento de duas intimações válidas para a decretação da condução coercitiva da testemunha, bastando o de uma intimação válida.
    Assim sendo, a assertiva constante da questão está incorreta.  
    Gabarito do professor: Errado


  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da assertiva nela constante de modo a se verificar se está ou não correta.

    A condução coercitiva está disciplinada no artigo 218 do Código de Processo Penal, que assim dispõe:

    “Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.”

    A Lei nº 13.869/22019, que prevê os crimes de abuso de autoridade, por sua vez, tipifica, no seu artigo 10, a seguinte conduta. Confira-se: “Art. 10.  Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.”

    A situação descrita no enunciado não se enquadra no tipo penal ora transcrito, porquanto a autoridade judicial agiu em conformidade com a lei ao determinar a condução coercitiva da testemunha. Conforme extrai-se dos dispositivos legais ora transcritos, não se exige o descumprimento de duas intimações válidas para a decretação da condução coercitiva da testemunha, bastando o de uma intimação válida.

    Assim sendo, a assertiva constante da questão está incorreta.  

    Gabarito do professor: Errado

  • CPP:

    Art. 218 Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    Perceba-se que não há a necessidade do descumprimento de duas intimações válidas para que a autoridade judicial determine a condução coercitiva de testemunha.

  • CPP: 

    Art. 218 - Se, regularmente intimadaa testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.

    Não há abuso de poder, pois a autoridade judicial realizou o ato conforme determina o CPP.

  • LEI 13.869/19

    Art. 10 - Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo.

    ATENÇÃO!!!

    Segundo entendimento do STF JAMAIS poderá haver condução coercitiva de investigados ou de réus para interrogatório, tal conduta poderá ensejar:

    • a responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade

    • a ilicitude das provas obtidas

    • a responsabilidade civil do Estado.

  • Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Vale acrescentar:

    É inconstitucional o uso de condução coercitiva de investigados ou réus para fins de interrogatório. 

    ADPFs 395 e 444

  • Pelo que vi na aula de penal do professor Pedro Canezin, abuso de poder é diferente abuso de autoridade.
  • A conduta do Juiz é legal, pois se ampara no " Art. 218. do CPP;  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública"

    A testemunha uma vez citada deve comparecer, ou justificar sua falta. caso contrário "os home vão bater a sua porta" kkkk. legalmente.

  • artigo 10 da lei de abuso de autoridade==="decretar a condução coercitiva de testemunha, ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento em juízo".


ID
5572579
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação às alterações promovidas pela Lei n.º 13.964/2019, que modificou, entre outros normativos, o Código Penal e o Código de Processo Penal, julgue o item subsequente.

Considere que um cidadão, maior de setenta anos de idade, tenha sido vítima de crime de estelionato. Nessa situação, o delito, de regra, é de ação pública incondicionada, podendo a autoridade policial proceder à instauração do inquérito policial, independentemente da manifestação da vítima. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Estelionato Art. 171- Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

    §  5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:

    I - a Administração Pública, direta ou indireta;

    II - criança ou adolescente;

    III - pessoa com deficiência mental; ou

    IV - maior de 70 anos de idade ou incapaz.

  • GAB C

    Oia a revisão , bora cuidar :

    171 – Estelionato - Obter vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo

    ou mantendo alguém em erro

    , mediante qualquer meio fraudulento - R de 1 a 5 anos.

    - A fraude faz com que a vítima,

    voluntariamente, entregue a vantagem indevida.

    - Fraudar medidor de energia configura estelionato.

    - Em caso de crime plurilocal, a competência é do juizado onde foi obtida a vantagem indevida.

    - A ação é Pública Condicionada, salvo se a vítima for a Adm Pública, criança/adolescente, maior de 70 anos ou incapaz.

    - Veja que o estelionato é ação condicionada , tirando , claro , o rol daqueles lá que será incondicionada

    • Se o criminoso é primário e o prejuízo é de pequeno valor, a pena pode ser reduzida de

    1/3 a 2/3.    

  • GAB CERTO

    Em regra, o crime de estelionato é de ação pública condiciona a representação da vítima.

    Entretanto, com o pacote anticrime, esse crime passou a ter algumas exceções que serão de ação pública incondicionada previstas no art. 171 § 5º.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 171- Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

    § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:(Hipóteses de ação pública incondicionada)

    I - a Administração Pública, direta ou indireta;

    II - criança ou adolescente;

    III - pessoa com deficiência mental; ou

    IV - maior de 70 anos de idade ou incapaz.

  • A questão cobrou a exceção do art. 171. Vejamos:

    § 5º - Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:

    IV - maior de 70 anos de idade ou incapaz.

    Portanto, GAB C.

  • Claro, a leitura do Art.171 e interessante, mas PERCEBAM que a informaçao de que o delito e de açao publica incondicionada ja fora fornecida, restando aplicar o que dispoe o ART. 5, INCISO I do CPP, que nos crimes de açao publica incondicionada o inquerito sera iniciado de oficio.

  • Assertiva C

    Considere que um cidadão, maior de setenta anos de idade, tenha sido vítima de crime de estelionato. Nessa situação, o delito, de regra, é de ação pública incondicionada, podendo a autoridade policial proceder à instauração do inquérito policial, independentemente da manifestação da vítima. 

  • GAB: CERTO

    Marquei com dúvida.

    PEGOU EXATAMENTE A EXCEÇÃO DO ART. 171

    SEMPRE ESTUDAR A EXCEÇÃO.

    SEMPRE ESTUDAR A EXCEÇÃO.

    SEMPRE ESTUDAR A EXCEÇÃO.

    SEMPRE ESTUDAR A EXCEÇÃO.

    SEMPRE ESTUDAR A EXCEÇÃO.

    SEMPRE ESTUDAR A EXCEÇÃO.

    SEMPRE ESTUDAR A EXCEÇÃO.

    FORÇA E HONRA!

  • GABARITO: CERTO!

    O crime de estelionato (art. 171 do Código Penal) é, via de regra, de ação penal pública condicionada à representação do ofendido. No entanto, se a vítima for maior de setenta anos de idade ou incapaz, a ação penal será pública incondicionada.

    Portanto, nesses casos, a autoridade policial poderá instaurar ex officio o inquérito policial, independentemente da manifestação de vontade da vítima.

  •  171, CP

    Estelionato contra idoso ou vulnerável        

    § 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra idoso ou vulnerável, considerada a relevância do resultado gravoso.        

     § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:           

     I - a Administração Pública, direta ou indireta;           

     II - criança ou adolescente;           

     III - pessoa com deficiência mental; ou           

     IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.  

  • GAB. CERTO

    CPP, Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. 

    Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

        

    CP, 171, § 5º Somente se procede mediante representação, (REGRA)

    salvo se a vítima for: EXCEÇÃO (INCONDICIONADA)          

     I - a Administração Pública, direta ou indireta;           

     II - criança ou adolescente;           

     III - pessoa com deficiência mental; ou           

     IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.  

    ________________________________________________________

  • Gab CERTO,

    O PAC alterou o art. 171, para que tais crimes procedessem mediante REPRESENTAÇÃO (ação penal publica condicionada ou privada),

    RESSALVADAS as exceções legais onde processar-se-ao por meio de ACAO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, tais quando praticado contra:

    Art. 171- Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

    §  5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:

    I - a Administração Pública, direta ou indireta;

    II - criança ou adolescente;

    III - pessoa com deficiência mental; ou

    IV - maior de 70 anos de idade ou incapaz.

  • GABARITO - CERTO

    A AÇÃO PENAL DESSE CRIME MUDOU E ELE É DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO! ( PAC - Lei nº 13.964, de 2019)

    Exceto:

    § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:       

     I - a Administração Pública, direta ou indireta;      

     II - criança ou adolescente;        

     III - pessoa com deficiência mental; ou         

     IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.

  • CERTO

    ESTELIONATO:

    (regra) Ação Penal Pública Condicionada

    (exceção) Ação Penal Pública Incondicionada

    ·        Adm. Pública: Direta ou Indireta

    ·        Criança ou adolescente

    ·        Deficiente mental

    ·        + 70 anos ou incapaz

  • caiu uma pergunta igual na PC-AL21, diferença estava na idade que era 60 ou era 65

  • IV - MAIOR DE (não é o mesmo que "MAIOR QUE") 70 anos de idade ou incapaz.

    Maior DE quer dizer a partir de 70 anos, já Maior QUE a partir 71.

    Só um complemento pq banca, sabe como é,né.

  • A regra é a ação ser pública condicionada à representação, e não incondicionada. Por isso, errei, considerei que na parte que fala do delito se referisse à regra geral.

  • Ação penal pública Incondicionada.

    • Ofício
    • Requisição do juiz ou MP
    • Requerimento da vítima ou representante legal
    • APF

    Estuda guerreiro

    #Fé no pai que sua aprovação sai

  • ESTELIONATO

    REGRA → ação pública condicionada a representação da vítima.

    EXCEÇÃO (pacote anticrime) → Hipóteses de ação pública incondicionada:

    1. Administração Pública, direta ou indireta;
    2. criança ou adolescente;
    3. pessoa com deficiência mental; ou
    4. maior de 70 anos de idade ou incapaz.

    GABARITO CERTO

  • CERTO

    Regra: o 171 é condicionado à representação!

    Se for contra alguém de idade igual ou maior de 60 : Ainda continua sendo, mas na forma Majorada, porque envolve idoso!

      Estelionato contra idoso ou vulnerável        

    171 , § 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra idoso ou vulnerável, considerada a relevância do resultado gravoso. 

    Se for contra maior de 70 - Incondicionada.

    ----------------------------------------------------------

    Consolidando:

    Regra: Condicionada à representação.

    Idoso: Majorado

    maior de 70: A.P. Incondicionada.

    Bons estudos!

  • Procedimento oficioso

    Ao tomar conhecimento de notícia de crime de ação penal pública incondicionada, a autoridade policial é obrigada a agir de ofício, independentemente de provocação da vítima e/ou qualquer outra pessoa. Deve, pois, instaurar o inquérito policial de ofício, nos exatos termos do art. 5º, I, do CPP, procedendo, então, às diligências investigatórias no sentido de obter elementos de informação quanto à infração penal e sua autoria. Para a instauração do inquérito policial, basta a notícia de fato formalmente típico, devendo a autoridade policial abster-se de fazer qualquer análise quanto à presença de causas excludentes da ilicitude ou da culpabilidade.

  • Inicialmente cabe alertar que a redação da questão leva o candidato a considerar a questão como sendo incorreta, onde prevê a expressão "o delito, de regra, é de ação pública incondicionada".

    Em regra, o crime de estelionato é de ação pública condiciona a representação da vítima.

    Entretanto, como exceção e após o pacote anticrime, esse crime passou a ter algumas exceções que serão de ação pública incondicionada previstas no art. 171 § 5º.

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da instauração do inquérito policial nos crimes de ação penal pública incondicionada.

    A lei n° 13.964/2019 (pacote anticrime) modificou a ação penal do crime de estelionato que era incondicionada e hoje é, em regra, condicionada a representação da vítima. Porém, se o crime de estelionato for cometido contra a Administração Pública, direta ou indireta, criança ou adolescente; pessoa com deficiência mental; ou  maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz a ação penal é pública incondicionada (art. 171, § 5° do Código Penal).  

    Nos crimes de ação penal pública incondicionada (como é o caso do estelionato cometido contra a vítima maior de 70 anos) o inquérito poderá ser iniciado de ofício pela Autoridade Policial, mediante requisição do Ministério Público ou Juiz ou ainda mediante requerimento do ofendido ou de quem tenha qualidade para representa-lo, conforme o art. 5° do Código de Processo Penal.

    Gabarito, correto.
  • Questões INÉDITAS e COMENTADAS para PPMG, acesse o Instagram @questoesppmg.

    Muitas questões do RENP, NEP, Lei 869, Lei 14.695, LEP( Todas alterações do Pacote Anticrime na LEP) Regras de Mandela, dentre outras...

    Só questões bizuradas, sem enfeitar pavão!

  • ESTELIONATO

    REGRA → ação pública condicionada a representação da vítima.

    EXCEÇÃO (pacote anticrime) → Hipóteses de ação pública incondicionada:

    1. Administração Pública, direta ou indireta;
    2. criança ou adolescente;
    3. pessoa com deficiência mental; ou
    4. maior de 70 anos de idade ou incapaz.

    GABARITO CERTO

    Incondicionada se for cometida contra 70 MACIA:

    • Maiores de 70 anos (Idade igual ou maior de 60 Condicionada)
    • Pessoa com deficiência Mental
    • Administração Pública
    • Criança
    • Incapaz
    • Adolescente

  • Incondicionada se for cometida contra 70 MACIA:

    • Maiores de 70 anos (Idade igual ou maior de 60 = Condicionada)
    • Pessoa com deficiência Mental
    • Administração Pública
    • Criança
    • Incapaz
    • Adolescente
  • lembrando que criança tem menos de 12 e adolescente tem de 12 a 18

  • pessoal, vcs estão usando como parâmetro os incisos sobre estelionato, tenho um dúvida: nesse caso, poderia ser corroborado também pelos incisos do art.183 que em caso de violência contra maior de 60 anos a ação penal pública será incondicionada?

  • Regra geral: ação pública CONDICIONADA à representação.

    Exceções: Será de ação penal incondicionada quando a vítima for:

    a) a Administração Pública, direta ou indireta;

    b) criança ou adolescente;

    c) pessoa com deficiência mental; ou

    d) maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz


ID
5572582
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação às alterações promovidas pela Lei n.º 13.964/2019, que modificou, entre outros normativos, o Código Penal e o Código de Processo Penal, julgue o item subsequente.

No caso de um cidadão condenado a penas privativas de liberdade que somam mais de noventa anos de reclusão, as penas devem ser unificadas observando-se o limite máximo de quarenta anos. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 (quarenta) anos.  

     § 1º Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 40 (quarenta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.

  • A questão não especificou o prazo.

  • No Brasil, atualmente, uma pessoa só poderá cumprir pena pelo tempo máximo de 40 anos. No entanto, para efeitos de progressão de regime e o outros benefícios, conta-se a totalidade das penas. Exemplo: João foi condenado a 100 anos de prisão, ele só poderá ficar preso pelo máximo de 40 anos (exemplo hipotético sem contar com as progressões etc), porém, para efeito de progressão e outros benefícios, será calculado em cima dos 100 anos da pena cumulada e não do máximo de 40 anos.

  • Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 (quarenta) anos.

  • Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 (quarenta) anos.

  • Prisão por tempo máximo 40 anos.

    Para fins de progressão conta-se a pena aplicada. Exemplo: indivíduo condenado a 100 anos de prisão terá direito a progressão com 50% da pena cumprida; Logo, a progressão só em 50 anos, como se pode ficar no máximo 40 anos, não fará jus a progressão na prática.

  • Lembrando que ...

    é possível a FIXAÇÃO da pena > 40 anos

    O QUE SE VEDA é a EXECUÇÃO da pena > 40 anos ininterruptos

  • GABARITO - C

    Art.75, § 1º Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 40 (quarenta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.

  • A questão versa sobre as alterações promovidas no Código Penal e no Código de Processo Penal pela Lei nº 13.964/2019. Antes da publicação deste diploma legal, o artigo 75 do Código Penal estabelecia que o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não poderia ser superior a 30 (trinta) anos. Com a alteração promovida pela Lei nº 13.964/2019, o referido dispositivo do Código Penal passou a estabelecer que o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40 (quarenta) anos. Assim sendo, se um cidadão for condenado a mais de 90 (noventa) anos de reclusão, as penas devem efetivamente ser unificadas e totalizadas em 40 (quarenta) anos.

     

    Gabarito do Professor: CERTO


ID
5572585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação às alterações promovidas pela Lei n.º 13.964/2019, que modificou, entre outros normativos, o Código Penal e o Código de Processo Penal, julgue o item subsequente.

Cidadão que, mediante o uso de uma faca de cozinha, ameaçar uma vítima, subtraindo-lhe um aparelho celular, sem, no entanto, provocar qualquer dano corporal na vítima, responderá pelo crime de roubo simples, em razão da ausência de lesão à integridade corporal da vítima.

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

     § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:  

     VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;  

    Esquematizando

    1/3 até metade arma branca

    2/3 ➜ arma de fogo permitido

    DOBRO➜ arma de fogo de uso restrito ou proibido

  • GAB E

    A pena é aumentada em 2/3:

    - Há emprego de arma de fogo à Simulacro ou arma quebrada caracteriza roubo simples.

    - Há destruição ou rompimento de obstáculo com explosivo ou outro artefato que cause perigo comum.

    A pena é aumentada em dobro

    -se há emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.

    - Em regra, o crime de roubo com arma de fogo absorve o crime de porte ilegal de arma de fogo. 

    Qualificados:

    • Por lesão corporal grave - R de 7 a 18 anos.

    Por morte - R de 20 a 30 anos.

    - Não é submetido ao tribunal do júri.

    - O latrocínio se consuma com a morte da vítima.

    - Segundo o STF, não há continuidade delitiva entre roubo e latrocínio.  

  • Roubo majorado (circunstanciado) pelo uso de arma branca.

  • Gab. ERRADO

    O agente vai responder pelo crime de ROUBO MARJORADO pelo uso de ARMA BRANCA que incide no aumento de pena de 1/3 até a metade.

  • Roubo Majorado

    1) Se a violência é empregada com uso de arma branca. aumenta-se de 1/3 até a metade.

    2) Se a violência é empregada com uso de arma de fogo de uso permitido aumenta-se de 2/3.

    3) Se a violência é empregada com uso de arma de fogo de uso proibido aplica-se o dobro

  • 1/3 até metade: arma branca

    2/3: arma de fogo permitido

    DOBRO: arma de fogo de uso restrito ou proibido

  • ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA BRANCA, MAJORAÇÃO EM 1/3. HA TAMBEM SE ROUBA EXPLOSIVO, COM CONCURSO DE DUAS OU MAIS PESSOAS, VEICULO AUTOMOTOR, TRANSPORTE DE VALORES OU RESTRINGE A LIBERDADE DA VITIMA.

  • as espécies são SIMPLES OU QUALIFICADO...

    ?

  • Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. Trata-se o que a doutrina chama de roubo próprio, onde a violência ou grave ameaça é aplicada antes da subtração Violencia própria é a força bruta, consite em agressão física. Grave ameaça é a chamada violência moral, intimidaçã.. § 1 - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. Aqui, temos o chamado roubo impróprio ou por aproximação. IMPORTANTE: a diferença básica entre o roubo próprio e impróprio consite que neste a violência ou grave ameaça é empregada logo depois de subtraída a coisa enquanto naquele a violência ou grave ameaça é empregada antes ou durante a subtração da coisa. § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: ; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade; VI - se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego; VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca. § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum; § 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo; § 3º Se da violência resulta: I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. Obs.: trata-se de crime qualificado pelo resultado. 

  • Gabarito E!

    >> Um breve resumo do Roubo...

    >> Aumenta-se a pena de 1/3 a ½:

    × Concurso de duas ou mais pessoas

    • Se figurar Associação Criminosa → Agentes respondem pelo Roubo Majorado + Associação (concurso material)

    × Vítima em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância

    × Subtração de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou Exterior

    × Restrição da liberdade da vítima

    × Subtração de substâncias explosivas ou acessórios que possibilite a fabricação, montagem ou emprego

    × Com emprego de arma Branca

    >> Aumenta-se a pena em 2/3:

    ×Com emprego de arma de fogo

    • Deve haver o uso Efetivo da arma ou; O porte Ostensivo

    ×Com destruição ou rompimento de obstáculos com emprego de explosivos ou artefato análogo

    >> Aumenta-se em DOBRO:

    • Se a arma for de uso Restrito ou Proibido

    >> Qualificadoras:

    • Se resulta Lesão Grave
    • Se resulta Morte (Latrocínio)

    >> S STF 610 → Há Latrocínio quando o homicídio se consuma ainda que o agente NÃO realize a subtração dos bens da vítima

    >> STF → Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que NÃO tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância.

    >> NÃO importa se o objeto é lícito ou ilícito, restará caracterizado o crime da mesma forma.

  • Roubo:

    Arma branca -> causa de aumento de 1/3 até metade. Não é hediondo.

    Arma de fogo de uso permitido -> causa de aumento de 2/3. É hediondo.

    Arma de fogo de uso restrito ou proibido -> aplica-se o dobro da pena do caput. É hediondo.

  • ERRADO: Vai responder pelo crime de ROUBO MARJORADO pelo uso de ARMA BRANCA.

  • ROUBO MARJORADO pelo uso de ARMA BRANCA -> causa de aumento de 1/3 até metade. Não é hediondo.

  • ERRADO

    Situações jurídicas:

    *Roubo com emprego de Arma de Fogo - Hediondo

    Lei 8.072/90 , Art. 1º, b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); *

    Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito - Hediondo

    Roubo com emprego de arma de fogo de uso proibido - Hediondo

    Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Majora em dobro

    *Homicídio com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Hediondo *

    tráfico internacional de arma de fogo - Hediondo

    crime de comércio ilegal de armas de fogo - Hediondo

    posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido - Hediondo

     posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso Restrito = NÃO HEDIONDO

  • Roubo Majorado (circunstanciado) Trata-se do roubo com incidência da causa de aumento de pena.

    VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído pelo Pacote Anticrime);

    A partir de 23 de janeiro de 2020, com o início de vigência da Lei 13.964/2019, passa a ser majorado o crime cometido com emprego de arma branca. Anteriormente, o crime deve ser considerado simples, seja por ter sido cometido no intervalo entre o advento da Lei 13.654/2018 ao início de vigência da Lei 13.964/2019, seja por ter a Lei 13.654/2018 retroagido para beneficiar os crimes cometidos anteriormente. É porque neste interstício só havia previsão de majorante para o emprego de arma de fogo, mas não de arma branca. 

  • GABARITO: ERRADO

    § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)

    VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • A FGV considerou roubo simples em uma questão dela, vou tentar achar e postar aqui.

    Quem for fazer prova dela, tem que ficar esperto.

  • a pena é aumentada de 1/3 até a metade ,pelo uso de arma branca ,

  • Roubo majorado (circunstanciado) pelo uso de arma branca.

    § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:  

     VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;  

    1/3 até metade ➜ arma branca

    2/3 ➜ arma de fogo permitido

    DOBRO➜ arma de fogo de uso restrito ou proibido

  • Armas:

    • Branca = 1/3 até a metade
    • Fogo (Perimitido) = 2/3
    • Fogo (Restrito ou Proibido) = Dobro
  • NAOOO

    Esqueciiiii que arma branca agora e majorante.

  •  § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:  

     VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;  

    1/3 até metade  arma branca

    2/3 ➜ arma de fogo permitido

    DOBRO➜ arma de fogo de uso restrito ou proibido.

  • Roubo marjorado em 1/3 da pena do simples

  •  § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:  

     VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;  

    1/3 até metade  arma branca

    2/3 ➜ arma de fogo permitido

    DOBRO➜ arma de fogo de uso restrito ou proibido.

  • Gabarito: ERRADO.

    Deverá responder pelo roubo majorado.

    §2º- A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:

    VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;

  • Roubo Majorado pelo uso se "arma branca!" 1/3 até a metade.

  • Dica rápida, simples e objetiva sobre roubo x furto.

    https://youtu.be/Y87LdjyuU6U

    siga: @direitocombonfim

  • A questão versa sobre as alterações inseridas no artigo 157 do Código Penal pela Lei nº 13.964/2019. O inciso I do § 2º do aludido dispositivo legal previa causa de aumento de pena de 1/3 até a metade, quando o crime fosse praticado com o emprego de arma. Tal previsão, contudo, foi revogada pela Lei nº 13.654/2018, tendo esta mesma lei inserido no aludido artigo a causa de aumento de pena de 2/3 para a hipótese do crime de roubo praticado mediante o emprego de arma de fogo, consoante previsão contida no § 2º-A do artigo 157 do Código Penal. Com isso, o emprego de arma branca no crime de roubo passou a caracterizar o tipo básico, sem a incidência, portanto, de causas de aumento de pena. A Lei nº 13.964/2019, no entanto, veio a inserir no § 2º do mesmo dispositivo legal o inciso VII, determinando a aplicação do aumento de pena de 1/3 à metade para a hipótese de o crime ser praticado com o emprego de arma branca. Em sendo assim, o contexto fático narrado no enunciado não configuraria o roubo simples, mas sim o roubo circunstanciado, previsto no artigo 157, § 2º, inciso VII, do Código Penal.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • ROUBO C/ ARMA BRANCA

    antes da L13654/18: +1/3 até 1/2 "arma"

    depois da L13654/18: não majora (retroagiu)

    depois da L13964/19: +1/3 até 1/2 "arma branca"

    ROUBO C/ ARMA DE FOGO

    antes da L13654/18: +1/3 até 1/2 "arma"

    depois da L13654/18: +2/3

    depois da L13964/19: +2/3 "uso permitido" ou 2x "uso restrito ou proibido"

  • ROUBO MAJORADO: ATUALIZADO COM O PACOTE ANTI CRIME.

    Aumenta ⅓ até a metade:

    • Concurso de pessoas;
    • Transporte de valores;
    • Veículo que venha ser transportado para outro Estado;
    • Manter vítima em seu poder;
    • Subtrair explosivos;
    • Arma branca;

    Aumenta ⅔:

    • Arma de fogo;
    • Uso de explosivos ou artefatos análogos.

    Aumenta o dobro:

    • Arma de fogo de uso restrito ou proibido.

    instagram: @prfladislao


ID
5572588
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação às alterações promovidas pela Lei n.º 13.964/2019, que modificou, entre outros normativos, o Código Penal e o Código de Processo Penal, julgue o item subsequente.

Considere que um juiz de primeiro grau, no curso da ação penal, tenha determinado a prisão preventiva do acusado, sem prévia manifestação do Ministério Público, em razão da prática de crime hediondo com resultado morte. Nessa situação, foi equivocada a providência da autoridade judiciária, dadas as novas regras da prisão cautelar. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Art. 282, § 2º, do CPP

    § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. 

    O FATO DO CRIME SER HEDIONDO NÃO AUTORIZA A IMEDIATA PRISÃO DO INVESTIGADO, DEVENDO, NO PRESENTE CASO, ESTAR PREENCHIDO OS REQUISITOS LEGAIS PARA DECRETAÇÃO DAS PRISÕES CAUTELARES!

  • GABARITO: CERTO!

    A nova redação do art. 282, § 2º, do CPP, deixa claro que a prisão de ofício deixou de existir, pois o juiz passa a depender de iniciativa das partes ou de representação da autoridade policial.

    § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. 

  • Simples e no ponto:

    Não há nenhuma prisão prevista no ordenamento jurídico brasileiro que o juiz possa efetuar de ofício, exceduada, claramente, a prisão em flagrante (que pode ser feita por qualquer um do povo).

    Para maiores dicas, questões exclusivas e materiais, siga nossa página no instagram: t.me/dicasdaritmo

  • Mas se a Autoridade Policial tenha representado a prisão foi legal.

  • Complementando:

    Não é possível a decretação “ex officio” de prisão preventiva em qualquer situação (em juízo ou no curso de investigação penal), inclusive no contexto de audiência de custódia, sem que haja, mesmo na hipótese da conversão a que se refere o art. 310, II, do CPP, prévia, necessária e indispensável provocação do Ministério Público ou da autoridade policial.

    A Lei nº 13.964/2019, ao suprimir a expressão “de ofício” que constava do art. 282, § 2º, e do art. 311, ambos do CPP, vedou, de forma absoluta, a decretação da prisão preventiva sem o prévio requerimento das partes ou representação da autoridade policial. Logo, não é mais possível, com base no ordenamento jurídico vigente, a atuação ‘ex officio’ do Juízo processante em tema de privação cautelar da liberdade. A interpretação do art. 310, II, do CPP deve ser realizada à luz do art. 282, § 2º e do art. 311, significando que se tornou inviável, mesmo no contexto da audiência de custódia, a conversão, de ofício, da prisão em flagrante de qualquer pessoa em prisão preventiva, sendo necessária, por isso mesmo, para tal efeito, anterior e formal provocação do Ministério Público, da autoridade policial ou, quando for o caso, do querelante ou do assistente do MP. STJ. 5ª Turma. HC 590039/GO, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 20/10/2020. STF. HC 188888/MG, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 6/10/2020 (Info 994).

  • O posterior requerimento da autoridade policial pela segregação cautelar ou manifestação do Ministério Público favorável à prisão preventiva suprem o vício da inobservância da formalidade de prévio requerimento.

    STJ. 5ª Turma. AgRg RHC 136708/MS, Rel. Min. Felix Fisher, julgado em 11/03/2021 (Info 691).

  • Não existe prisão de ofício!!!!
  • lembrando as pegadinha;

    >>juiz pode revogar de officio,prisão.

    >>lei maria d penha pode decretar de officio

    Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do

    agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da

    autoridade policial.

  • SE LIGA*****

    o Juiz poderá, ainda, a qualquer tempo, revogar a medida, substituí-la

    (ou cumular com outra) ou voltar a decretá-la, desde que sobrevenham novos fatos que alterem

    as circunstâncias até então existentes. Perceba que, neste caso, o Juiz pode agir de ofício

  • ADENDO

    -STJ Info 691 - 2021: O posterior requerimento da A.P pela segregação cautelar ou manifestação do MP favorável à prisão preventiva suprem o vício da inobservância da formalidade de prévio requerimento.

    • Em matéria de nulidades vigoram os princípios do pas de nullité sans grief e da instrumentalidade.

    • Eventual concessão da ordem no sentido de revogar a prisão preventiva seria inócua, uma vez que bastaria novo requerimento.

  • O juiz é inerte. A prisão preventiva ocorre por meio da manifestação do Ministério Público ou representação da autoridade policial.

  • § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. 

    Complementando....

    • Lei 11.340 (M. da Penha) Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, DE OFICIO, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.

    As leis especiais sao antigas, algumas delas nao foram alteradas, entao nao vá para a prova achando que nao existe situaçao em que o Juiz nao pode mais decretar nenhuma prisao de oficio.

    Gabarito: C

    "Se voce quer um milagre, seja o milagre!"

  • Tô vendo gente falando que o juiz pode decretar a prisão preventiva de ofício. Isso está errado, não?

  • Informativo nº 691 do STJ: conversão do flagrante em prisão preventiva de ofício e posterior provocação

    Resumo: A posterior representação da autoridade policial ou a manifestação de concordância pelo Ministério Público convalida o vício da conversão da prisão em flagrante em cautelar de ofício.

  • Marquei certo e acertei pela lógica: desde quando o juiz pode decretar prisão de ofício? O MP não tem que requerer?

  • ERTO

    - Prisão Preventiva (I.P ou Ação Penal)

    O Juiz NÃO pode decretar a Prisão Preventiva de Ofício

    _________

    Para ser decretada a prisão o Juiz DEPENDE da iniciativa das partes ou de representação do delegado:

    1) Requerimento do M.P ou do Querelante

    ou

    2) Representação do Delegado

  • CERTO

    Fique atento para provas futuras:

    "CONVALIDAÇÃO DA PREVENTIVA "

    O posterior requerimento da autoridade policial pela segregação cautelar ou manifestação do Ministério Público favorável à prisão preventiva suprem o vício da inobservância da formalidade de prévio requerimento.

    STJ. 5ª Turma. AgRg RHC 136.708/MS, Rel. Min. Felix Fisher, julgado em 11/03/2021 (Info 691).

  • A Lei 13.964/19 (Pacote anticrime) alterou a redação do §2° do art. 282 do CPP, proibindo o juiz decretar qualquer medida cautelar sem provocação, seja na fase da investigação, seja na fase do processo. Rende-se, assim, obediência ao sistema acusatório. Com o PAC, o magistrado não pode ter iniciativa ex officio na decretação das medidas, estando submetido ao requerimento das partes.

  • As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. 

  • CERTO

    O Juiz NÃO pode decretar a Prisão Preventiva de Ofício (que foi o que ocorreu na questão)

    Para ser decretada a prisão, o Juiz DEPENDE da representação do delegado ou da iniciativa das partes

  • Juiz NÃO pode decretar Prisão Preventiva de Ofício (que foi o que ocorreu na questão)

    Para ser decretada a prisão, o Juiz DEPENDE da representação do delegado ou da iniciativa das partes

    O JUIZ PODE REVOGAR DE OFÍCIO

  • Considero que a questão esteja incorreta, pois a maneira como foi redigida, deixa em aberto a possibilidade da prisão ter sido decretada mediante representação da Autoridade Policial. Notem que a questão se limita a informar que não houve manifestação do MP, mas ela não afirma - em nenhum momento - que o juiz a decretou de ofício.

  • Minha contribuição.

    PRISÃO PREVENTIVA:

    -INQUÉRITO POLICIAL OU AÇÃO PENAL

    -NÃO HÁ TEMPO DETERMINADO, MAS DEVE SER AVALIADA A CADA 90 DIAS

    -JUIZ NÃO DECRETA DE OFÍCIO

    PRISÃO TEMPORÁRIA:

    -INQUÉRITO POLICIAL, APENAS

    -CRIMES COMUNS: 5 DIAS RENOVÁVEIS POR + 5

    -CRIMES HEDIONDOS/EQUIPARADOS: 30 RENOVÁVEIS POR + 30

    -JUIZ NÃO DECRETA DE OFÍCIO

    Fonte: QC

    Abraço!!!

  • Então... No meu entender o cerne da questão era acerca da prévia manifestação do MP... o que realmente não é necessário na preventiva.

  • O Juiz NÃO pode decretar a Prisão Preventiva de Ofício NO IP OU AÇÃO PENAL

    "CONVALIDAÇÃO DA PREVENTIVA "

    O posterior requerimento da autoridade policial pela segregação cautelar ou manifestação do Ministério Público favorável à prisão preventiva suprem o vício da inobservância da formalidade de prévio requerimento.

    STJ. 5ª Turma. AgRg RHC 136.708/MS, Rel. Min. Felix Fisher, julgado em 11/03/2021 (Info 691).

  • Certo, direto ao ponto:

    O juiz não pode converter de ofício a prisão em flagrante em preventiva, contudo a posterior manifestação do MP ou requerimento do delegado favorável à prisão preventiva suprem o vício da decretação de ofício.

    Aquele a mais:

    Segundo o entendimento da 5ª Turma, em relação à decretação de prisão preventiva oficiosamente no caso concreto, o posterior requerimento da autoridade policial pela segregação cautelar ou manifestação do Ministério Público favorável à medida cautelar extrema suprem o vício da inobservância da formalidade de prévio requerimento, corroborando a higidez do feito e ausência de nulidade processual. De acordo com o voto do Ministro Relator (Felix Fisher)

  • Juiz NÃO pode decretar a Prisão Preventiva de Ofício NO IP OU AÇÃO PENAL

  • A questão n disse que determinou de ofício. Determinar pode ser à requerimento tbm


ID
5572591
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue o item que se segue. 

A infiltração e a ação controlada são permitidas legalmente para a apuração dos delitos de lavagem de dinheiro, desde que se trate, comprovadamente, de prática delituosa levada a efeito por organização criminosa. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Lei 9.613/98 - Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores

    Art. 1 Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.                     

    § 6º Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. 

  • Atenção quanto a esses institutos nas leis de "Lavagem de dinheiro" Lei 9.613/98 e "Organização Criminosa" Lei 12.850/13. A infiltração na Lei n. 9.613/1998, obedece as disposições da Lei n. 12.850/2013, a qual detalha a infiltração, já que o Pacote Anticrime não apresentou os contornos da infiltração. Na Lei n. 12.850/2013, há previsão da ação controlada, mas não precisa de prévia autorização judicial, bastando uma prévia comunicação. O juiz, se for o caso, estabelece os limites da ação controlada. Na Lei n. 9.613/98, é preciso de autorização judicial prévia.
  • Lei 9.613/98 Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores

    Art. 1 Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.       

                  

    § 6º Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. 

    Ou seja, não é necessário de que se trate, comprovadamente, de prática delituosa.

    Para acrescentar:

    Na Lei n. 9.613/98 para a infiltração e ação controlada necessita de autorização judicial prévia.

    Já na lei 12.850/2013 que dispõe sobre ''Organização Criminosa'' basta apenas uma prévia comunicação, se for o caso, o juiz pode estabelecer os limites da ação controlada

  • Infiltração de agentessempre irá precisar de autorização judicial.

    Ação postergada(ação controlada):  não precisa de autorização, porém, precisa de prévia comunicação judicial;( O JUIZ PODE ESTABELECER OS LIMITES )

    Qualquer erro, avisem-me

  • O crime de lavagem de dinheiro pode ser cometido por organização criminosa ou não. A lei não traz esse requisito para a infiltração que, conforme já explicado pelos colegas, serve para a investigação do delito.

  • ADENDO

    ==> Ação controlada é gênero →  flagrante postergado é espécie !!! 

    Art. 4o-B.  A ordem de prisão de pessoas ou as medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores poderão ser suspensas pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata puder comprometer as investigações.              

    § 6º Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes.  

    • A lei de lavagem dispunha apenas acerca da ação controlada na espécie ordem de prisão e medidas assecuratórias. 

    • Inclusive, parcela da doutrina advogava a tese da impossibilidade do flagrante postergado no cerne da 9.613/98,  uma vez que não é possível se falar em ‘ordem de prisão’ em flagrante. → A lei 13.964/19 passou a admitir o gênero ação controlada, resolvendo a celeuma.

    • BRASILEIRO - “Por isso, preferimos concluir que, ao introduzir o §6° ao art. 1 ° da Lei n. 9.613/98, quis o legislador do Pacote Anticrime submeter os crimes de lavagem de capitais à mesma sistemática da ação controlada prevista na 12.850 (arts. 8° e 9°) → sem necessidade de prévia autorização judicial, bastando apenas a comunicação ao juiz competente pelas autoridades policiais ou administrativas, o qual poderá, então, estabelecer seus respectivos limites materiais e temporais.”

  • A infiltração e a ação controlada são permitidas legalmente para a apuração dos delitos de lavagem de dinheiro, desde que se trate, comprovadamente, de prática delituosa levada a efeito por organização criminosa. 

    ERRADO. Não há essa condicionante na lei

    Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    § 6º Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes

  • Na lei de lavagem, há a previsão desses métodos, sem necessidade de se tratar de crime perpetrado por organização criminosa.

    Bons estudos :))

  • ERRADO

    A infiltração e a ação controlada na lavagem de capitais não é condicionada à prática por organização criminosa.

  • ERRADO A infiltração e a ação controlada são permitidas legalmente para a apuração dos delitos de lavagem de dinheiro, desde que se trate, comprovadamente, de prática delituosa levada a efeito por organização criminosa. 

    O examinador talvez quisesse confundir o candidato quanto a causa de aumento de pena:

    § 4 A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.                       

  • A utilização da ação controlada não é condicionada à comprovada ação delituosa por organização criminosa. Basta que a autoridade policial vislumbre essa necessidade, não sendo necessária, portanto, autorização judicial, devendo a autoridade policial apenas informar sua utilização à autoridade judiciária

  • Art. 1º, §6º, Lei nº. 9.613/98 - para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. (acrescentado pela Lei nº. 13.964/2019).

  • LEMBRANDO:

    Para a apuração do crime de LAVAGEM DE DINHEIRO, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes.

    • Tanto a AÇÃO CONTROLADA quanto a INFILTRAÇÃO DE AGENTES configuram meio de obtenção de prova previstos na Lei de Organização Criminosa.
    • Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações. O retardamento da intervenção policial ou administrativa será previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público.
    • A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, SERÁ PRECEDIDA de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.
  • Lei 9.613/98 Dos Crimes de "Lavagem" ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores

    Art. 1 Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.       

                  

    § 6º Para a apuração do crime de que trata este artigo, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. 

    Ou seja, não é necessário de que se trate, comprovadamente, de prática delituosa.

    Para acrescentar:

    Na Lei n. 9.613/98 para a infiltração e ação controlada necessita de autorização judicial prévia.

    Já na lei 12.850/2013 que dispõe sobre ''Organização Criminosa'' basta apenas uma prévia comunicação, se for o caso, o juiz pode estabelecer os limites da ação controlada

    ERRADO

    A infiltração e a ação controlada na lavagem de capitais não é condicionada à prática por organização criminosa.

  • INFILTRAÇÃO de agentes na Lei de Drogas e Organização Criminosa: depende de Autorização Judicial.

    AÇÃO CONTROLADA

    Lei 11.343/06 – Drogas: Exige autorização judicial.

    Lei 9.613/98 – Lavagem de Dinheiro: Exige autorização judicial.

    Lei 12.850/13 – Lei Organização Criminosa: Não exige autorização judicial.

    Lei 13.260/16 – Terrorismo: Não exige autorização judicial.

    Comentário de colegas


ID
5572594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue o item que se segue. 

A extinção da punibilidade do agente responsável pela infração penal antecedente alcança, em geral, o autor do delito de lavagem de dinheiro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/98)

    Art. 2º, § 1o A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

  • Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    § 1  A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente

  • Peguei o raciocínio sobre lavagem de capitais numa aula do Juliano ( Delta PF )

    Características

    1. Permanente: é aquele cuja consumação se protrai no tempo, se estende durante um período
    2. Acessório/ parasitário: depende de um crime anterior ( terceira geraçao, qualquer crime );
    3. Autonomo: independe da puniçao do que deu origem.

    Gabarito: E

  • GABARITO: ERRADO

    Acrescentando...

    O fato anterior precisa ser típico, ilícito e culpável?

    O fato anterior precisa ser apenas TÍPICO e ILÍCITO, sendo irrelevantes discussões sobre autoria, culpabilidade ou punibilidade da infração antecedente (art. 2º, §1º). Assim, mesmo em casos de reconhecimento de inimputabilidade, erro de proibição inevitável, inexigibilidade de conduta diversa, falaremos em crime de lavagem de dinheiro.

  • Os crimes acessórios ou parasitários, como a lavagem de dinheiro e a receptação, embora dependam de uma infração penal (lavagem) ou crime (receptação) antecedente, não estão a eles vinculados quando ocorra a extinção da punibilidade do delito antecedente (prescrição, morte do agente).

    Lembrando que a lavagem de dinheiro é competência da Justiça comum Estadual, salvo se a infração penal antecedente for competência da Justiça Comum Federal (tráfico internacional de drogas, sistema financeiro) quando também a lavagem será processada e julgada na Justiça Federal.

  • ADENDO

    ==>  Recebimento da denúncia na Lei 9.618/98: o juiz não precisa aguardar o trânsito em julgado da infração penal antecedente; nem sequer demanda prova concreta ⇒ basta que haja indícios suficientes.

    •  É o que se conhece por “justa causa duplicada

    • Ainda que desconhecido ou isento de pena (culpabilidade) o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.   

    • O legislador adotou acessoriedade limitada -  infração antecedente típica e ilícita.      

    ⇒ O delito antecedente pode ter sido praticado no exterior (respeitado o princípio da dupla tipicidade).

    • É possível que a infração antecedente tenha sido a própria lavagem de dinheiro. ⇒ Lavagem da lavagem (lavagem derivada / em cadeia.)

    - STJ - Info 658 - 2019 : A aptidão da denúncia relativa ao crime de lavagem de dinheiro não exige uma descrição exaustiva e pormenorizada do suposto crime prévio (infração penal antecedente), bastando a presença de indícios suficientes de que o objeto material da lavagem (bens, direitos ou valores) seja proveniente, direta ou indiretamente, desta infração penal antecedente.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 2º, § 1o A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

  • APROFUNDAMENTO NECESSÁRIO

    • Anistia e a Abolitio Criminis impedem o processo e julgamento do crime de Lavagem de Dinheiro.

    Inicialmente, conforme já externado pelos colegas, a extinção da punibilidade não retira o caráter delituoso da infração penal antecedente, pelo que, em regra, não interfere na lavagem de capitais. Da mesma forma, a presença de escusas absolutórias, imunidades parlamentares, ou a concessão do perdão judicial em relação à infração antecedente, também não impedem a punição pelo crime de lavagem de capitais.

    Todavia, no caso de anistia e “abolitio criminis” a situação é diferente. Segundo Renato Brasileiro. “tanto na anistia quanto na abolitio criminis temos hipóteses de novatio legis que deixa de considerar o fato precedente como crime, com efeitos ex tunc, subsistindo tão somente os efeitos civis do delito. Logo, a anistia e a abolitio criminis alteram a qualidade dos bens ocultados por meio da lavagem, que deixam de ser considerados provenientes de infração penal, afastando, assim, o juízo de tipicidade do crime de lavagem de capitais.” (Lima, Renato Brasileiro de. Legislação criminal especial comentada: volume único I. 4. ed. rev., atual. e ampl.- Salvador: JusPODIVM, 2016).

    Fonte: https://www.emagis.com.br/area-gratuita/exercite/lei-de-lavagem-de-capitais-pontos-importantes/#:~:text=Logo%2C%20a%20anistia%20e%20a,(Lima%2C%20Renato%20Brasileiro%20de.

  • ERRADO

    O delito de Lavagem de Dinheiro (ou capitais), no Brasil, é de 3ª geração, ou seja, pode ter qualquer crime e até mesmo contravenção penal como infração penal antecedente. O autor do crime poderá ser punido ainda que não seja conhecido o autor da infração penal antecedente.

    • excludentes de TIPICIDADE OU ILICITUDE nos crimes antecedentes = NÃO RESPONDE por lavagem

    • excludentes de CULPABILIDADE OU EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE nos crimes antecedentes = RESPONDE por Lavagem

    Alguém confirma se essa informação está correta? Vi em algum site que não lembro e anotei...

  • - A pena será AUMENTADA DE UM A DOIS TERÇOS, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de FORMA REITERADA ou por intermédio de organização criminosa.

     

    - A lei não traz mais rol de crimes, pode ser qualquer um, inclusive contravenção, mas não é qualquer contravenção,      ex.     não cabe em vias de fatos ou perturbação do soossego.

     

    - é adotada nos tribunais superiores brasileiros a doutrina norte-americana que aponta a existência de três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a colocação, o encobrimento e a integração.

     

    -NÃO há previsão de lavagem de dinheiro na MODALIDADE CULPOSA

     

    - É admissível a FORMA TENTADA nos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores (Lei n. 9.613/1998), com a pena do crime consumado, reduzida de UM a a DOIS terços.

     

    - Para a apuração do crime de que trata o Art. 1º, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. 

     

    - CITADO POR EDITAL:   NÃO FICA SUSPENSO O PROCESSO e  NÃO INTERROMPE A PRESCRIÇÃO.

    REGRA :    SERÁ JULGADO NA JUSTIÇA ESTADUAL

     

    EXCEÇÃO:    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.    

     

    - A colaboração premiada de que trata a Lei de Lavagem de Dinheiro poderá operar a qualquer momento da persecução penal, ATÉ MESMO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA.

     

    -O crime de lavagem de dinheiro é processado de forma autônoma. Esta é aregra geral, esposada no art. 2º, II da Lei nº 9.613/1998.

     

    - A Teoria da Cegueira Deliberada ou Teoria do AVESTRUZ surge como mecanismo que permite concluir pelo DOLO INDIRETO eventual do agente. Ocorre quando o agente, de forma deliberada, evita a consciência quanto à origem ilícita dos bens por ele ocultados ou dissimulados.

     

    - A condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das INFRAÇÕES PENAIS ANTECEDENTES. (crime + contravenção de jogo de bicho)

     

    - É possível a INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO, com fundamento no art. 593, II, do CPP, contra decisão que tenha determinado MEDIDA ASSECURATÓRIA prevista no art. 4, caput, da Lei n. 9.613/9.

     

     -INDEPENDEM do processo e julgamento das infrações penais ANTECEDENTES.

     

    -  JUSTA CAUSA DUPLICADA: a denúncia DEVERÁ SER instruída COM INDÍCIOS SUFICIENTES  da existência de infração penal antecedente.

     

    - EFEITOS DA CONDENAÇÃO =  art. 7.º, I, da Lei 9.613/1998 ( AUTOMÁTICO - GENÉRICO) / INCISO II - (NÃO AUTOMÁTICO – ESPECÍFICO)

     

    - três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a colocação, o DISSIMULAÇÃO/encobrimento e a integração.

     

    - A pena poderá ser reduzida de UM A DOIS TERÇOS e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe COLABORAR ESPONTANEAMENTE com as autoridades.

     

    -  STF = Lavagem de dinheiro, na modalidade “ocultar”, é CRIME PERMANENTE.

     

  • Breve resumo

    LAVAGEM DE DINHEIRO:

    - Admite TENTATIVA

    - Crime PERMANENTE e COMUM

    - Crime ACESSÓRIO e DERIVADO > mas AUTONOMO em relação ao crime antecedente

    - Sujeito passivo > coletividade

    Não há forma CULPOSA

    - Basta o DOLO EVENTUAL

    - Objeto material > qualquer espécie de VALOR ECONÔMICO

    DELAÇÃO PREMIADA (unilateral, espontâneo) ≠ COLABORAÇÃO PREMIADA (vantagens processuais)

    - AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

    - REGRA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL

    - INTERESSE DIRETO/INDIRETO DA UNIÃO: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL

    - Não compareceu nem constituiu advogado > CITAÇÃO por EDITAL > SEM SUSPENSÃO do processo

    STFAutolavagem (self-laundering) – quando o autor da lavagem TAMBÉM é autor do crime antecedente > CONCURSO MATERIAL

    STJ: extinção da punibilidade dos delitos antecedentes > NÃO impede prosseguimento da apuração de LAVAGEM DE DINHEIRO

  • Sim, a lei dispõe de forma contrária. No entanto, cabe observar que, em que pese, para sua existência, a lavagem de dinheiro seja um crime acessório (é produto de outra conduta ilícita), o seu processamento ocorre de forma autônoma, sem considerar os elementos de isenção de pena ou extinção da punibilidade do crime que originou a lavagem.

    Nesse sentido:

    “O processo e julgamento dos crimes de lavagem de dinheiro independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, nos termos do art. 2º, inciso II, da Lei n. 9.613/1998. Dessa forma, a prescrição das contravenções de jogo do bicho não repercute na apuração do crime de branqueamento. Com efeito, ‘o reconhecimento da extinção da punibilidade pela superveniência da prescrição da pretensão punitiva do Estado, relativamente ao crime funcional antecedente, não implica atipia ao delito de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei n. 9.613/98), que, como delito autônomo, independe de persecução criminal ou condenação pelo crime antecedente’. (…). (REsp n. 1.170.545/RJ, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, Sexta Turma, julgado em 2/12/2014, DJe 16/3/2015)” (AgRg no HC 497.486/ES, j. 06/08/2019)"

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 2º, § 1o A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

  • Não excluem a lavagem:

    1- extinção de punibilidade da infração penal anterior

    2- isenção da culpabilidade do autor da infração anterior

    3- absolvição em geral.

    isso porque a lavagem de dinheiro é crime autônomo!!

    Em contrapartida, excluem a lavagem de dinheiro:

    1- excludente de ilicitude e tipicidade

    2- ANISTIA E ABOLITIO CRIMINI da infração penal ANTERIOR (lembra que pra poder ter o crime de lavagem de dinheiro é necessário a justa causa duplicada, porque precisa da comprovação da infração penal anterior e da lavagem de dinheiro)

    3- absolvição por inexistência do fato ou atipicidade

  • Exceção: anistia e abolição do crime.
  • ✔️ PARA AJUDAR A FIXAR

    LAVAGEM DE DINHEIRO É AUTÔNOMO EM RELAÇÃO AO CRIME ANTECEDENTE

    ✍ GABARITO: ERRADO


ID
5572597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue o item que se segue. 

O processo e o julgamento de tais delitos são, em regra, da competência do juiz singular e obedecem ao rito comum relativo aos crimes punidos com reclusão.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Lei nº 9.613/1998, Art. 2º - O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    • I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular.
  • Gabarito: CERTO

    Acrescentando...

    REGRA: Justiça Estadual

    EXCEÇÃO: Justiça Federal.

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    III - são da competência da Justiça Federal:

    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.

  • Cuidado: procedimento comum dos crimes punidos com reclusão da competência do juiz singular não existe mais. Legislador mudou o CPP mas não a Lei 9613.

  • ADENDO - Lavagem de dinheiro

    Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

    • Conduta delituosa adicional, a qual se caracteriza mediante nova ação dolosa #  *daquela que é própria do exaurimento da infração antecedente. 

    *STF Info 955 - 2019 : Não configura o crime de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/98) a conduta do agente que recebe propina de corrupção passiva e tenta viajar com ele, em voo doméstico, escondendo as notas de dinheiro nos bolsos do paletó, na cintura e dentro das meias; 

    Gerações

    • Primeira: Apenas tráfico de drogas como crime antecedente. ⇒ 

    • Segunda:  redação original Lei 9.613/98 - Há um rol de delitos antecedentes.  ⇒

    • Terceira: Lei 12.683/12 - qualquer infração penal (crime + contravenção). - Ex: jogo do bicho.

  • Art. 2º - O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    1. – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular.

    Complementando...

    Tem uma aula do Juliano ( delta PF ) que ele explica muito bem esse crime, vou deixar aqui p/ voces as Caracteristicas que ele passou sobre esse crime.

    • Permanente
    • Acessório / Parasitorio: precisa de um crime anterior;
    • Autonomo: independe da puniçao do crime anterior.

    Fases

    • Colocaçao ( placement )
    • Mascaramento ( layering )
    • Integraçao ( integration )

    Link da aula: https://www.youtube.com/watch?v=TvpomZeuXko&t=5054s&ab_channel=DireitoSimpleseObjetivo

    Gabarito: C

    "Tudo só depende de voce" - Ninja

  • GABARITO: CERTO

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular;

  • BREVE RESUMO:

    Características:

    Permanente

    Acessório - estar sempre atrelado a outro crime.

    Autônomo - independe de processo e julgamento da infração penal antecedente.

    Fases:

    Introdução (ou colocação)

    Dissimulação

    Integração

    Gerações:

    1o - Para combater tráfico de drogas

    2o - Rol taxativas de crimes

    3o - Rol aberto de crimes *adotada pelo Brasil.

    Admite tentativa;

    Não é hediondo;

    Aumento de pena: 1/3 a 2/3

    Motivos = forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa;

    Colaboração premiada: a qualquer tempo

    Redução de pena de 1/3 a 2/3 - ser cumprida em regime aberto ou semiaberto

    Deixar de aplicar a pena

    Substituir a pena por restritiva de direitos

    Apuração do crime admite:

    Ação controlada

    Infiltração de agentes

    Competência para investigar e processar: *analisa-se sempre o crime antecedente ao de lavagem de

    capitais.

    Justiça Federal: quando o crime antecedente for de sua competência

    Justiça Estadual: quando o crime antecedente for de sua competência

    Artigo 17-D - inconstitucional, pois o mero indiciamento não é meio apto para pedir afastamento do

    servidor público de suas funções, devendo tal medita ser decretada pelo juiz.

  • CERTO

    REGRA:

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular;

  • - A pena será AUMENTADA DE UM A DOIS TERÇOS, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de FORMA REITERADA ou por intermédio de organização criminosa.

     

    - A lei não traz mais rol de crimes, pode ser qualquer um, inclusive contravenção, mas não é qualquer contravenção,      ex.     não cabe em vias de fatos ou perturbação do soossego.

     

    - é adotada nos tribunais superiores brasileiros a doutrina norte-americana que aponta a existência de três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a colocação, o encobrimento e a integração.

     

    -NÃO há previsão de lavagem de dinheiro na MODALIDADE CULPOSA

     

    - É admissível a FORMA TENTADA nos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores (Lei n. 9.613/1998), com a pena do crime consumado, reduzida de UM a a DOIS terços.

     

    - Para a apuração do crime de que trata o Art. 1º, admite-se a utilização da ação controlada e da infiltração de agentes. 

     

    - CITADO POR EDITAL:   NÃO FICA SUSPENSO O PROCESSO e  NÃO INTERROMPE A PRESCRIÇÃO.

    REGRA :    SERÁ JULGADO NA JUSTIÇA ESTADUAL

     

    EXCEÇÃO:    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.    

     

    - A colaboração premiada de que trata a Lei de Lavagem de Dinheiro poderá operar a qualquer momento da persecução penal, ATÉ MESMO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA.

     

    -O crime de lavagem de dinheiro é processado de forma autônoma. Esta é aregra geral, esposada no art. 2º, II da Lei nº 9.613/1998.

     

    - A Teoria da Cegueira Deliberada ou Teoria do AVESTRUZ surge como mecanismo que permite concluir pelo DOLO INDIRETO eventual do agente.

    - A condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das INFRAÇÕES PENAIS ANTECEDENTES. (crime + contravenção de jogo de bicho)

     

    - É possível a INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO, com fundamento no art. 593, II, do CPP, contra decisão que tenha determinado MEDIDA ASSECURATÓRIA prevista no art. 4, caput, da Lei n. 9.613/9.

     

     -INDEPENDEM do processo e julgamento das infrações penais ANTECEDENTES.

     

    -  JUSTA CAUSA DUPLICADA: a denúncia DEVERÁ SER instruída COM INDÍCIOS SUFICIENTES  da existência de infração penal antecedente.

     

    - EFEITOS DA CONDENAÇÃO =  art. 7.º, I, da Lei 9.613/1998 ( AUTOMÁTICO - GENÉRICO) / INCISO II - (NÃO AUTOMÁTICO – ESPECÍFICO)

     

    - três fases distintas do crime de “lavagem” de bens, direitos e valores: a colocação, o DISSIMULAÇÃO/encobrimento e a integração.

     

    - A pena poderá ser reduzida de UM A DOIS TERÇOS e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe COLABORAR ESPONTANEAMENTE com as autoridades.

     

    -  STF = Lavagem de dinheiro, na modalidade “ocultar”, é CRIME PERMANENTE.

     

  • Questão objetiva, art. 2º, inciso I. No entanto, importante ver que:

    1) não há mais, no CPP, procedimento comum dos crimes punidos com reclusão da competência do juiz singular e;

    2) há exceções a essa competência, por exemplo, se o crime foi cometido contra o Sistema Financeiro Nacional ou contra a Ordem Econômica, ocasião em que a competência será da Justiça Federal.

  • CERTO

    REGRA:

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular;

  • Exatamente!!

    em regra a competência é do juiz estadual, exceto quando a infração penal anterior for de competência da justiça federal ou se for predicamento em detrimento da união, suas autarquias e empresas públicas, ou contra o sistema financeiro ou a ordem econômica.


ID
5572600
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao acordo de leniência previsto na Lei n.º 12.846/2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, julgue o item a seguir. 

O acordo de leniência não impede que a pessoa jurídica deixe de ser processada judicialmente, tampouco impede a aplicação das sanções referentes ao perdimento de bens, à suspensão ou interdição parcial de suas atividades ou à sua dissolução compulsória. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo.

    Lei N° 12.846:

    Art. 16., 2º A celebração do acordo de leniência isentará a pessoa jurídica das sanções previstas no inciso II do art. 6º e no inciso IV do art. 19 e reduzirá em até 2/3 (dois terços) o valor da multa aplicável.

    Art. 6º Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções:

    (...)

    II - publicação extraordinária da decisão condenatória.

    Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 5º desta Lei, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por meio das respectivas Advocacias Públicas ou órgãos de representação judicial, ou equivalentes, e o Ministério Público, poderão ajuizar ação com vistas à aplicação das seguintes sanções às pessoas jurídicas infratoras:

    (...)

    IV - proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos.

    Ou seja, o acordo possibilita NÃO POSSIBILITA a isenção das sanções mencionadas no enunciado:

    • perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé (Art. 19, I);
    • suspensão ou interdição parcial de suas atividades (Art. 19, II);
    • dissolução compulsória da pessoa jurídica (Art. 19, III)

    E ainda:

    Art. 18. Na esfera administrativa, a responsabilidade da pessoa jurídica não afasta a possibilidade de sua responsabilização na esfera judicial.

    Se houver erros, peço aos colegas que me corrijam!

    Bons estudos!!

  • Gab: C

    Complementando _____

    A palavra “leniência” deriva do latim (lenitate) e significa brandura, suavidade, mansidão.

    Alguns requisitos para realização do acordo de leniência são:

    • Deve ser interrompida a prática da irregularidade investigada.
    • O agente investigado deve admitir sua participação na infração.
    • Deve haver cooperação efetiva nas investigações.
    • Devem ser fornecidas informações que comprovem a infração.

  • Os benefícios do acordo de leniência:

    • isenta a pessoa jurídica da publicação extraordinária condenatória
    • isenta a proibição de receber incentivos por 1 a 5 anos
    • reduz em 2/3 o valor da multa

  •     § 2º A celebração do acordo de leniência isentará a pessoa jurídica das sanções previstas no inciso II do art. 6º e no inciso IV do art. 19 e reduzirá em até 2/3 (dois terços) o valor da multa aplicável.

      Obs.: o inciso II do art. 6° diz: publicação extraordinária da decisão condenatória; e o 19 diz: proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas.

  • Acordo de Leniência é um mecanismo de combate à corrupção que tem surtido diversos resultados positivos para o país. E o Ministério Público Federal (MPF) é um dos protagonistas em sua implementação. Já foram negociados pelo Órgão 29 acordos de leniência, que contribuíram para o desmonte de diversas redes de corrupção.

  • A redação dessa questão deu tilti aqui na minha cabeça tô até agora só o meme da nazaré

    O acordo de leniência não impede que a pessoa jurídica deixe de ser processada judicialmente, tampouco impede a aplicação das sanções referentes ao perdimento de bens, à suspensão ou interdição parcial de suas atividades ou à sua dissolução compulsória. 

  • Vamos analisar por parte e prometo que vc vai entender

    ''O acordo de leniência não impede que a pessoa jurídica deixe de ser processada judicialmente'' (CERTO, até pq a reparação total do dano é obrigatório mesmo com o acordo de leniência)

    ''tampouco (nesse viés, nesse sentido, nessa linha) impede a aplicação das sanções referentes ao perdimento de bens, à suspensão ou interdição parcial de suas atividades ou à sua dissolução compulsória ''(CERTO, PORÉM INCOMPLETO) SO IRÁ IMPEDIR SE A EMPRESA CUMPRIR COM AS REGRAS DO ART 16.

    I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.

    PJ seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para a apuração do ato ilícito; II - cesse completamente seu envolvimento; III - admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações 

    Por isso a confusão da redação da questão. Ora, realmente o acordo de leniência é exatamente para impedir que a empresa sofra a pior das sanções, que é a dissolução. Todavia ela terá que seguir uma series de requisitos.

  • ACORDO DE LENIÊNCIA = DELAÇÃO

    - interrompe o prazo prescricional (banca adora trocar por suspende, não é a mesma coisa)

    - celebrado pela autoridade máx de cada órgão/entidade pública.

    - descumprimento impede novo acordo pelo prazo de 03 anos

    - realizado em esfera federal pela CGU (controladoria geral da união) banca troca por AGU

    - rejeitado não implica prática do ato

    REQUISITOS

    ser a 1ª a se manifestar

    cessar o envolvimento no ilícito (a partir da propositura)

    confirmar sua participação

    comparecer em todos os atos processuais

     

    BENEFÍCIOS

    isenta a pessoa jurídica da publicação extraordinária condenatória

    isenta da proibição de receber incentivos por 1 a 5 anos

    reduz em 2/3 o valor da multa


ID
5572603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com relação ao acordo de leniência previsto na Lei n.º 12.846/2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, julgue o item a seguir. 

O acordo de leniência guarda semelhança com o instituto da delação premiada, porquanto ambos exigem a assunção de culpa pela prática dos ilícitos investigados.

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Um dos requisitos do acordo de leniência:

    • o agente investigado deve admitir sua participação na infração...

    E um dos requisitos do da delação premiada:

    • o coator ou partícipe da infração penal confesse seu envolvimento no fato delituoso...

    porquanto = Indica o motivo ou causa de algo: porque, pois, visto que, dado que, uma vez que, por causa de...

  • GABARITO: CERTO

    Assim como a delação premiada, o acordo de leniência possui como requisito que o investigado admita sua culpa na prática do ato ilícito.

    O que é o acordo de leniência?

    • acordo entre a autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública e a pessoa jurídica infratora que colabora com a investigação, previsto na Lei nº 12.846/2013.

    Quais são os requisitos?

    • ser a 1ª a se manifestar
    • cessar o envolvimento no ilícito (a partir da propositura)
    • confirmar sua participação
    • comparecer em todos os atos processuais

    Quais são os benefícios?

    • isenta a pessoa jurídica da publicação extraordinária condenatória
    • isenta da proibição de receber incentivos por 1 a 5 anos
    • reduz em 2/3 o valor da multa
  • Se ajudar alguém: assunção de culpa = assumir/admitir a culpa

  • Gabarito: Certo

    Tanto a delação premiada como o acordo de leniência a pessoa jurídica deve admitir sua participação no ilícito e cooperar plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo.

    Foco, força e fé!

  • Eu errei porque eu fiz uma confusão.

    eu confundi com a parte de que;

    caso a PJ procure a entidade para o acordo de leniência, não poderá presumir que a PJ é culpada.

  • Trata-se de questão que explorou conhecimentos acerca do instituto do acordo de leniência, tal como disciplinado pela Lei 12.846/2013 (Lei Anticorrupção).

    No ponto, assim estabelece o art. 16, §1º, III, do citado diploma legal:

    "Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:

    (...)

    § 1º O acordo de que trata o caput somente poderá ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

    (...)

    III - a pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo, comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento."

    Como daí extrai, não podem remanescer dúvidas de que o acordo de leniência pressupõe, sim, a assunção de culpa por parte da pessoa jurídica que o celebra, uma vez que deve admitir sua participação no ilícito cometido.

    O mesmo opera-se, realmente, com o instituto da colaboração premiada, que tem sua disciplina na Lei 12.850/2013, como se vê de seu art. 3º-C, §3º:

    "Art. 3º-C (...)
    § 3º No acordo de colaboração premiada, o colaborador deve narrar todos os fatos ilícitos para os quais concorreu e que tenham relação direta com os fatos investigados."

    Assim sendo, inexistem equívocos a serem aqui apontados.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Lembrando que a proposta de acordo de leniência tem como um dos requisitos a admissão da participação no delito, porém, a proposta de acordo de leniência rejeitada não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito!

  • Lembrando que a proposta de acordo de leniência tem como um dos requisitos a admissão da participação no delito, porém, a proposta de acordo de leniência rejeitada não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito!

  • Assim como a delação premiada, o acordo de leniência possui como requisito que o investigado admita sua culpa na prática do ato ilícito.

    O que é o acordo de leniência?

    • acordo entre a autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública e a pessoa jurídica infratora que colabora com a investigação, previsto na Lei nº 12.846/2013.

    Quais são os requisitos?

    • ser a 1ª a se manifestar
    • cessar o envolvimento no ilícito (a partir da propositura)
    • confirmar sua participação
    • comparecer em todos os atos processuais

    Quais são os benefícios?

    • isenta a pessoa jurídica da publicação extraordinária condenatória
    • isenta da proibição de receber incentivos por 1 a 5 anos
    • reduz em 2/3 o valor da multa


ID
5572606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando as disposições legais do Estatuto do Desarmamento e da Lei de Drogas, julgue o item que se segue.

Considere que, em uma fiscalização ao acaso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tenha apreendido um veículo no qual era transportada grande quantidade de cocaína de um estado para outro. Considere também que o motorista tenha sido preso em flagrante por tráfico de drogas, e o veículo, apreendido. Nessa situação hipotética, não poderá a PRF, responsável pela prisão, fazer uso do bem apreendido, porque a autorização judicial nesse sentido somente alcança os órgãos de polícia incumbidos da investigação propriamente dita. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    Só lembrar do Camaro da PRF

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.  

     1º-B. Têm prioridade, para os fins do § 1º-A deste artigo, os órgãos de segurança pública que participaram das ações de investigação ou repressão ao crime que deu causa à medida.

  • Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens. 

  • Gabarito Errado. Nesta lógica, apenas polícia judiciária (Federal e Civil) teriam bens depositados sob sua responsabilidade, já que cabe a elas a investigação.

  • O Mustang da PRF tá pode?

  • ERRADO

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens. 

  • PRF usando a droga apreendida? OXEEE

  • ERRADO

    Pelo contrário, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal têm sido as mais beneficiadas em casos de apreensão de veículos, inclusive importados, apreendidos em poder de traficantes de drogas. Temos diversas fotos e vídeos nas redes de porsches, camaros e até lamborghinis caracterizadas com brasões das referidas polícias sendo conduzidas nas ruas por seus respectivos agentes.

  • ERRADO

    art. 62 da lei de drogas

  • Bens Apreendidos

    61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pelo delegado responsável pela investigação ao juízo competente

    • O juiz, no prazo de 30 dias contado da comunicação determinará a alienação dos bens apreendidos, excetuadas as armas, que serão recolhidas na forma da legislação específica

    • O juiz determinará a avaliação dos bens apreendidos, que será realizada por oficial de justiça, no prazo de 5 dias a contar da autuação, ou, caso sejam necessários conhecimentos especializados, por avaliador nomeado pelo juiz, em prazo não superior a 10 dias.

    • Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.

  • Minha contribuição.

    11.343/2006 - Lei de Drogas

    Art. 61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável pela investigação ao juízo competente.          (Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019)

    (...)

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.          (Redação dada pela Lei nº 13.840, de 2019)

    (...)

    Abraço!!!

  • lembrei das novas VTR(camaro) da PRF rsrsrs e a PF também com sua lamborghini rsrs

  • O fundamento legal já está plenamente explicado nas respostas anteriores, porém, é importante lembrar o fundamento constitucional do dispositivo informado é encontrado no parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal:

    Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei.

    Confisco é o ato pelo qual o Estado, valendo-se do seu poder de polícia, assume a propriedade de bens de alguém sem pagar a indenização correspondente. Confiscar é apropriar-se o Estado de bens do particular.

    Nesse sentido, o confisco permite a aplicabilidade do art. 62 da Lei de Drogas, como maneira de dar destinação útil aos bens apreendidos, evitando, assim, que se deteriorem até o final da ação penal.

  • Em operação contra o narcotráfico em Pelotas-RS, a PRF apreendeu um Chevrolet Camaro e o utiliza - atualmente - em outras operações, incorporando-o à sua frota.

    FONTE: https://oglobo.globo.com/epoca/brasil/camaro-apreendido-em-acao-contra-trafico-usado-pela-prf-em-operacoes-especiais-no-rs-24570778

    SÓ LEMBRAR DO CAMARO DA PRF!!!

  • GAB: ERRADO

    MINHA CONTRIBUIÇÃO, REDAÇÃO DADA PELA LEI 13.840/2019

    A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável pela investigação ao juízo competente.

    § 1º O juiz, no prazo de 30 (trinta) dias contado da comunicação de que trata o caput, determinará a alienação dos bens apreendidos, excetuadas as armas, que serão recolhidas na forma da legislação específica.

    § 2º A alienação será realizada em autos apartados, dos quais constará a exposição sucinta do nexo de instrumentalidade entre o delito e os bens apreendidos, a descrição e especificação dos objetos, as informações sobre quem os tiver sob custódia e o local em que se encontrem.

  • art. 62 comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art 61 os órgãos de policia a judiciaria, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de conservação, mediante autorização judicial, ouvido o mp e garantida prévia avaliação dos respectivos bens

  • Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.  

     1º-B. Têm prioridade, para os fins do § 1º-A deste artigo, os órgãos de segurança pública que participaram das ações de investigação ou repressão ao crime que deu causa à medida.

  • Quem nunca viu o camaro da PRF.

  • GAB: E

    Plantação -----> Destruição imediata (com ou sem flagrante) -----> Próprio delegado

    (não precisa de autorização judicial).

    Droga apreendida com flagrante -----> Destruição em 15 dias -----> Juiz determina ----->

    Delegado executa.

    Droga apreendida sem flagrante -----> Incineração em 30 dias -----> Juiz determina ----->

    Delegado executa.

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.  

     1º-B. Têm prioridade, para os fins do § 1º-A deste artigo, os órgãos de segurança pública que participaram das ações de investigação ou repressão ao crime que deu causa à medida.


ID
5572609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando as disposições legais do Estatuto do Desarmamento e da Lei de Drogas, julgue o item que se segue.

No caso de cidadão detentor do certificado de registro de arma de fogo expedido pela Polícia Federal, o cerificado garante o livre porte do armamento em todo o território nacional.

Alternativas
Comentários
  • CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) -> Autoriza a POSSE da arma e não o PORTE.

  • GAB ERRADO

    Segundo o Art. 5 da lei 10.826/2003

    "O certificado de registro de arma de fogo (CRAF), com validade em todo território nacional, autoriza seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou na dependência desse, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. "

  • O cidadão comum pode ter direito a posse de arma (tê-la dentro de sua residência ou comércio de sua propriedade), porém jamais terá o porte (transportar a arma consigo fora dos locais mencionados). O Estatuto do Desarmamento elenca as pessoas que podem ter porte de arma de fogo, vejamos:

    Art. 6 É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    I – os integrantes das Forças Armadas;

    II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art. 144 da Constituição Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP);                 

    III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; (o STF decidiu que todas as guardas municipais podem ter o porte de arma de fogo, não se restringindo ao número de habitantes previstos neste artigo)

    IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (o STF decidiu que todas as guardas municipais podem ter o porte de arma de fogo, não se restringindo ao número de habitantes previstos neste artigo)

    V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

    VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos noart. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal;

    VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;

    VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei;

    IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental.

    X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.                   

    XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. 

     § 1 As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI.

  • Gab: Errado

    Autoriza a POSSE e não o PORTE

    Lembre-se de que a autorização para PORTE é beeeeeem restrita. O Estatuto do Desarmamento elenca (Art.6) quem são essas pessoas.

  • O certificado de Registro de Arma de Fogo tem VALIDADE em todo território nacional, o que é diferente de garantir o livre porte. Além disso, como mencionado pelos colegas, posse é diferente de porte.

    Art. 5° - O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.

  • CERTIFICADO AUTORIZA A POSSE, BELÊ?

    GAB. E

  • CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) -> Autoriza a POSSE da arma e não o PORTE.

  • ADENDO

     Porte por obtenção de autorização

    1- Ministério da Justiça :  autorização porte para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil. (# ministro) 

    2-  Comando do Exército :   o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores (CAC) e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.

    3-  Polícia Federal : regra geral ⇒ válida em todo o território nacional e somente após autorização do Sinarm.

     A autorização para o porte pode ser concedida com eficácia temporária e territorial, caso requerente :

    • demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física;
    • as 3 exigências do art. 4o;
    • apresentar documentação de propriedade de arma de fogo + registro no órgão competente.
    • Perderá sua eficácia se o portador for com ela pego embriagado ou sob o efeito de alucinógenos

  • --> certificado de regiStro = poSse 

    --> registro de porte = porte 

  • LEI N° 10.826/03

    GABARITO: ERRADO

    Art. 5° O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.                   

  • Certificado de Registro de arma de fogo = Posse

  • Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal:

    Q932934 - O registro de arma de fogo na PF, mesmo após prévia autorização do SINARM, não assegura ao seu proprietário o direito de portá-la. (C)

    _______________________________________________________

    Certificado de Registro  Registro de Porte:

    • Certificado de RegiStro = poSse
    • Registro de Porte = porte

    _______________________________________________________

    Persevere.

  • Alô guerreiros

    Autorização apena para o Posse que e totalmente divergênnte do PORTE .

    ESTUDA GUERREIRO

    FE NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI

  • O certificado de Registro de Arma de Fogo, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda em seu local de trabalho, desde que seja ele o titular legal do estabelecimento ou empresa.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.  

  • ERRADO

    O CRAF Autoriza manter a arma de fogo em sua residência ou dependências.

    Não esquecer que sendo o proprietário ou diretor de estabelecimento comercial pode manter nesses locais.

    • Uma coisa é o registro (CRAF): que é um RG da arma
    • Outra coisa é posse e porte: autorização do usuário
  • ERRADO

    A Posse de arma de fogo é a autorização legal, através da concessão de registro da arma, para que o possuidor a mantenha no interior de sua residência ou no local de trabalho, desde que seja o responsável legal pelo estabelecimento.

    O Porte de arma de fogo é a autorização legal para que o portador tenha, além do registro da arma, o direito legal de transitar com a arma de fogo no território nacional.

    A posse é intramurus e o porte é extramurus.

    CAC (sigla para designar caçadores, atiradores e colecionadores) possuem porte de arma?

    Não! Embora, alguns estejam aproveitando-se da "abertura" concecida por decreto presidencial que autoriza o trânsito do CAC com sua arma de fogo municiada para ida e volta do local de treinamento e/ou competição, estes não possuem porte de arma de fogo. É comum, atualmente, vermos vídeos de abordagens policiais em CAC's, transitando na rua e em veículos portando arma de fogo, trajando bermuda, de chinelo, com familiares no interior do veículo, ou seja, em situações as quais caracterizam que o CAC não estava indo ou voltando de locais de treinamento ou competições esportivas, e sendo liberados. O correto é que o policial prenda-o em flagrante pela prática do crime de porte ilegal de arma de fogo nessa situação. A doutrina e os Tribunais têm seguido esse entendimento. Mas fica muito difícil explicar isso para quem não pega no livro.

  • REGISTRO >>> autoriza a POSSE

    1. dentro de casa; ou
    2. no trabalho (desde que seja o titular ou responsável legal.

    • Imóvel rural (por toda sua extensão)
  • Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.

  • DO CRAF

    ⇨ O registro só autoriza a POSSE (autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.)

    É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

    As armas de fogo de uso restrito = registradas no Comando do Exército

    Como conseguir o CRAF?

    Faz-se requerimento de posse -> Sinarm autoriza -> PF expede CRAF

    OBS: Aos residentes em área rural, considera-se residência ou domicílio toda a extensão do respectivo imóvel rural. 

  • REGISTRO = POSSE

    LICENÇA = PORTE

  • Todos aqui estão corretos, considerando o disposto no caput do art. 5º da Lei n. 10.826/03.

    No entanto, é bom saber que arma de fogo é produto controlado pelo Exército (PCE), sendo que o Decreto n. 10.030/19 assim dispõe:

    "Art. 82. A pessoa que transportar PCE deverá portar a guia de tráfego correspondente aos produtos, desde a origem até o seu destino, e ficará sujeita à fiscalização em todo o trajeto."

    Ou seja, o mero registro não autoriza o porte e transporte irrestrito. Devendo o proprietário da arma possuir a devida guia de transporte para portar a arma da origem ao destino indicados no documento, sujeito à devida fiscalização.

  • CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO (CRAF)

    É documento que possui validade em todo território nacional e que permite/autoriza seu detentor a manter (POSSE) a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou na dependência desse, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.

    Quem então pode ter o Porte de Arma de Fogo?

    Regra Geral: O porte é proibido em todo território nacional, excetuando:

    O Estatuto dispõe o rol através do ser Art. 6º.

  • Gabarito Errado

    POSSE = certificado de registro = um documento que comprova que a arma é sua mesmo, algo parecido como o CRLV​ (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo) que comprova que o carro é seu e se não estiver com ele tem multa.

    - Elemento espacial: Residência ou Local de trabalho

     

    PORTE = certificado de registro + o porte (outro documento, como se fosse uma carteirinha chamada de: Permissão de Porte de Arma de Fogo pra andar com a arma, que comprova que o cara pode transitar com a arma em qualquer lugar)

    - Elemento espacial: Outros lugares 

     

    LEMBRANDO:

    - Na posse só tem um documento:

    o da propriedade da arma (certificado de registro)

     

    - No porte tem que ter 2 documentos:

    o da propriedade da arma (certificado de registro) + o do porte ("carteirinha para andar com arma" a Permissão de Porte de Arma de Fogo).

    Fonte: algum colega do QC.

    Bons Estudos!

    ''Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.'' Eclesiastes. 3:1

  • Bizu

    CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) - POSSE

    PAF (Porte de Arma de Fogo) - PORTE

  • ERRADA.

    ARTIGO 5º, LEI Nº 10.826/03

    CERTIFICADO DE REGISTRO AUTORIZA SOMENTE A POSSE. DESSE MODO, A ARMA DE FOGO DEVE PERMANECER EXCLUSIVAMENTE DENTRO DA RESIDÊNCIA/DOMICÍLIO (OU DEPEDÊNCIAS) OU, AINDA, LOCAL DE TRABALHO, DESDE QUE SEJA TITULAR OU REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA.

    OBS 1: SE FOR RESIDÊNCIA ALHEIA + LOCAL DE TRABALHO ALHEIO = O CRIME SERÁ O DE PORTE DO ARTIGO 14. OU ART. 16.

    OBS 2: CAMINHÃO NÃO É CONSIDERADO RESIDÊNCIA OU LOCAL DE TRABALHO, MAS MERO INSTRUMENTO DE TRABALHO. (RHC 31.412/SP)

    ASSIM, SE O MOTORISTA DE CAMINHÃO FOR PEGO COM A AMA (ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO OU ACESSÓRIO) DENTRO DA CABINE SERÁ PORTE ILEGAL.

  • Segundo o Art. 5 da lei 10.826/2003

    "O certificado de registro de arma de fogo (CRAF), com validade em todo território nacional, autoriza seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou na dependência desse, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. "

    Autoriza a "POSSE" e não o PORTE

    O porte de arma de fogo é bem mais restrito! O estatuto do desarmamento elenca no Art. 6 quem são essas pessoas.

  • posse nao o porte

  • Certificado de registro de arma de fogo (CRAF) concede o direito à POSSE e não ao porte.

    Contribuição extra sobre o assunto...

    Será permitido nos seguintes locais:

    • em sua residência;
    • em local de trabalho, desde que titular ou responsável legal do estabelecimento;

    Art. 5  O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.  

      § 1 O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm.

  • Certificado de registro de arma de fogo CRAF concede o direito à POSSE e não ao porte.

    FIM.

  • CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) - POSSE (LEMBRA DE CASA) Art. 5

    PAF (Porte de Arma de Fogo) - PORTE (MAIS RESTRITO ) Art.6

  • Gab. ERRADO

    Art.10º A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da PF e somente será concedida após autorização do Sinarm.

    •   CRAF --> Autoriza a POSSE da arma e não o PORTE.

    EXISTEM 2 AUTORIZAÇÕES:

    • Autorização para o porte de uso permitido > PF
    •  A autorização para o porte só pode ser concedida com a autorização do SINARM

            >>> SINARM AUTORIZA, ENTÃO A PF CONCEDE O PORTE <<<

    @prf_filho

    #BORAVENCER


ID
5572612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando as disposições legais do Estatuto do Desarmamento e da Lei de Drogas, julgue o item que se segue.

O crime de porte de arma de fogo de uso proibido, embora seja inafiançável, é suscetível de liberdade provisória.  

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Tal vedação não mais se aplica ao delito de posse de arma de uso restrito ou proibido, sendo, portanto, cabível a liberdade provisória. (Vide Adin 3.112-1)

  • errei na prova e aqui kkkk

  • GAB CERTO

    Para resumir essa questão tenha em mente os seguintes conceitos:

    1º)Disposições constitucionais:

    Crimes Hediondos não aceitam graça, anistia e fiança. Aceitam indulto? Não.

    Não por conta da CF, mas pela disposição própria da lei de crimes hediondos e da própria jurisprudência do STF.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2º)Quais são os crimes hediondos (tentados/consumados) previstos nessa lei:( Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Logo, esses sim são INAFIANÇÁVEIS.)

    • Art 16: crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido
    • Art 17:o crime de comércio ilegal de armas de fogo;    
    • Art 18:o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição.

    IMPORTANTE : O DE USO RESTRITO NÃO É MAIS HEDIONDO!!!!

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3º)Liberdade provisória no estatuto:

    Apesar de previsto no Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória.

    Este dispositivo foi declarado """"inconstitucional""" pelo STF por meio da ADIN 3.112-1.

  • GAB. CERTO

    CF, ART. 5, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    8072/90, ART.1, Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:    legal de arma de fogo de uso proibido, previsto no ;       

    ADIN 3112-1

    Por maioria de votos, os ministros anularam dois dispositivos do Estatuto que proibiam a concessão de liberdade, mediante o pagamento de fiança, no caso de porte ilegal de arma (parágrafo único do artigo 14) e disparo de arma de fogo (parágrafo único do artigo 15). Nesses pontos, foi acolhido entendimento apresentado no parecer do Ministério Público Federal (MPF) sobre a lei, que apontou que o porte ilegal e o disparo de arma de fogo “constituem crimes de mera conduta que, embora reduzam o nível de segurança coletiva, não se equiparam aos crimes que acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade”.

    Também foi considerado inconstitucional o artigo 21 do Estatuto, que negava liberdade provisória aos acusados de posse ou porte ilegal de arma de uso restrito, comércio ilegal de arma e tráfico internacional de arma. A maioria dos ministros considerou que o dispositivo viola os princípios da presunção de inocência e do devido processo legal (ampla defesa e contraditório). “Não confio em uma disposição legal que restringe a liberdade provisória”, disse o ministro Cezar Peluso.

  • Gabarito: CERTO

    Primeiro, pq ele é inafiançável ? Pq ele é HEDIONDO. Mas lembre-se: só é hediondo o de uso PROIBIDO.

    Segundo, o artigo que negava a liberdade provisória foi considerado INCONSTITUCIONAL.

    Por fim, os crimes inafiançáveis podem ter liberdade provisória sim, mas sem fiança, é claro.

  • A dificuldade da questão decorre das modificações recentes que atribuíram ao crime de porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso proibido o caráter hediondo, tornando-o um delito inafiançável, embora permite a liberdade provisória; e retirou o caráter hediondo da porte ou posse de arma de fogo de uso restrito.

    A redação original da Lei de desarmamento vedada a liberdade provisória, porém o STF declarou inconstitucional este dispositivo.

  • Contribuindo:

    Assertiva: "O crime de porte de arma de fogo de uso restrito, embora seja inafiançável, é suscetível de liberdade provisória".  Gab: Errado, com base no art. 310, §2º do CPP: " Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.  ".

    É fato que futuramente esse dispositivo acrescentado pelo Pacote Anticrime será analisado e possivelmente declarado inconstitucional.

  • GAB C

    O STF declarou inconstitucional o art. 21, que vedava a liberdade provisória aos crimes de posse ou porte ilegal de arma de uso restrito, comércio ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de arma de fogo

    Complementando: Conforme o pacote anticrime: Não será concedida liberdade provisória ao: (art. 310, §2º cpp)

    • Reincidente;
    • Que integre organização criminosa armada;
    • Integre milícia;
    • Porta arma de fogo de uso restrito.

    é bem provável que o STF declare esse artigo inconstitucional também, mas como tá valendo é bom saber!!

  • É crime inafiançável por ser crime hediondo (lembre-se que os crimes hediondos são inafiançável e insuscetíveis de anistia, graça e indulto (artigo 2º, inciso I, da Lei nº 8.072/1990)

    E o crime de porte de arma é hediondo? Atente-se que somente o crime de porte de arma de uso PROIBIDO poderá ser considerado hediondo.

    Além disso, o STF declarou inconstitucional o art. 21, que vedava a liberdade provisória aos crimes de posse ou porte ilegal de arma de uso restrito, comércio ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de arma de fogo.

    ATENÇÃO: Vide art. 310, §2º, CPP (também declarado inconstitucional)

    O § do artigo 310 do Código de Processo Penal proíbe a concessão de liberdades provisórias em casos de prisões em flagrante envolvendo: 1) agente reincidente; 2) agente integrante de organização criminosa armada; e 3) agente flagrado portando arma de fogo de uso restrito.

    Para maiores dicas, materiais e questões, entre no nosso grupo do telegram: t.me/dicasdaritmo

  • ADENDO

    CPP art. 310 § 2º - § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.

    ==> Inconstitucionalidade? 

    • 1ª corrente - inconstitucional - prisão ex lege - vilipendia os princípios da presunção de inocência + individualização da pena.

    • 2ª corrente - constitucional - requisitos dotados de certa concretude, de forma que respeita tais postulados constitucionais. (mormente a parte da reincidência, por ser de natureza subjetiva / não é genericamente qualquer orcrim ou porte de arma) (presunção de constitucionalidade de todas as leis) 
  • LEI Nº 8.072:

    Art. 1º, Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;    

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;  

    IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

    Observações:

    1. A posse ou o porte de arma de fogo somente serão hediondos se de uso proibido. Portanto, a posse ou o porte de arma de fogo restrito ou permitido não são hediondos.
    2. Os art. 17 e 18 do Estatuto do Desarmamento abrangem as armas de fogo de uso permitido, proibido e restrito, sendo essas duas últimas causas de aumento.
    3. Observe que que o legislador não usou a expressão acessório ou munição no comércio ilegal de armas de fogo, como o fez no crime de tráfico internacional, portanto, é hediondo apenas o comércio ilegal de armas de fogo, não sendo hediondo o comércio ilegal de acessório ou munição, tendo em vista a vedação de interpretação maléfica ao réu.

    _________________________________

    Persevere.

  • Para responder a questão É necessário conhecer o art. 21 do estatuto:

    Art 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são *insuscetíveis de liberdade provisória*.         

    STF: DECLAROU QUE ESSES CRIMES MESMO SENDO HEDIONDOS, SÃO SUSCETÍVEIS DE LIBERDADE PROVISÓRIA.

    Os crimes previstos nos arts.

    16 (posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito),

    17 (comércio ilegal de arma de fogo) e

    18 (tráfico internacional de arma de fogo), como você verá por meio da leitura do art. 21 do

    Estatuto do Desarmamento, eram considerados insuscetíveis de liberdade provisória

  • CERTO

    O crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no §2º do art. 16 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) é considerado crime hediondo, previsto também na Lei 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos), logo inafiançável.

    Contudo, é perfeitamente cabível a liberdade provisória, sem fiança.

  • CERTO

    Uso PROIBIDO - Forma Hedionda

    Uso RESTRITO - Não é crime Hediondo.

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  • toda vez que alguma questão fala sobre regime inicial fechado ou se tal delito é suscetível de liberdade provisória é uma surpresa...

  • Gabarito: CERTO!

    Segundo a doutrina, a inafiançabilidade de um crime significa que a liberdade provisória não poderá ser alcançada mediante o pagamento de fiança. Entretanto, a liberdade provisória poderá ser deferida sem o pagamento de fiança acaso ausentes os requisitos da prisão preventiva (CPP, arts. 312 e 313).

    Registre-se, por oportuno, que o crime de porte de arma de fogo de uso proibido recebeu o rótulo de hediondez com o advento da Lei 13.964/19 (Pacote Anticrime). Logo, é crime inafiançável.

  • questão errónea em seu gabarito, uma vez que por mais que se trate de uma decisão do STF, essa em sua indagação traz o próprio estatuto como base.

  • < > GABARITO: CERTO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    A BANCA TENTOU CONFUNDIR O CANDIDATO COM A DECISÃO DO STF SOBRE AGORA CABER FIANÇA NO DELITO DO ART.14 E 15

    ART14 - PORTE ILEGAL DE ARMA DE USO PERMITIDO ERA INAFIANÇÁVEL (STF DECLAROU INCONSTITUCIONAL)

    ART15 - DISPARO DE ARMA DE FOGO ERA INAFIANÇÁVEL (STF DECLAROU INCONSTITUCIONAL)

    ARMA DE FOGO DE USO PROIBIDO É HEDIONDO, OU SEJA, CRIME INAFIANÇÁVEL. BASTAVA LEMBRAR DO 3TH INAFIANÇÁVEL

    OBS: ACESSÓRIO OU MUNIÇÃO TANTO PERMITIDO QUANTO RESTRITO E TAMBÉM PROIBIDO NÃO É HEDIONDO E POR QUE NÃO? PORQUE O TEXTO SÓ FALA EM ARMA DE FOGO E COMO VOCÊ SABE TEMOS O ROL TAXATIVO (NÃO PODE O DELGADO OLHAR O ACESSÓRIO ALI MEGA TRANSFORMADO DE OUTRO PLANETA E FALAR QUE É HEDIONDO)

  • Atenção ao enunciado, vi alguns comentário falando sobre o entendimento do STF.

    O enunciado fala SOBRE "As Disposições legais do Estatuto do Desarmamento e da Lei de Drogas", ou seja , você vai responder a questão conforme o que esta escrito na lei. Se a banca quisesse saber a respeito do entendimento do STF, ela falaria, "De acordo com o entendimento dos tribunais superiores".

    Vamos nos atentar no que se pede!!!!

  • Tentando resumir.

    Apesar de inafiançavel, a autoridade judicial pode:

    I - Relaxar a prisão ilegal;

    II - Converter prisão em flagrante em preventiva (somente em casos onde a pena é >4 anos)

    III - Conceder liberdade provisória com ou sem fiança.

    Então, apesar de ser inafiançável, pode se conceder liberdade provisória com ou sem fiança.

    Demorei muito para entender esse PARADOXO.

  • Uso restrito

  • CRIMES HEDIONDOS - ESTATUTO DO DESARMAMENTO

    O Estatuto dispõe em seu texto, a previsão de crimes hediondos, quais sejam:

    1. Art 16: crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido; (Arma de uso restrito não é hediondo! Exceto quando do cometimento de homicídio, em que seja de uso restrito ou proibido, será hediondo o crime)
    2. Art 17: o crime de comércio ilegal de armas de fogo
    3. Art 18: o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição;

    Conforme a previsão constitucional, os Crimes Hediondos não aceitam graça, anistia e fiança. Aceitam indulto? Não.

    No entanto, é cabível Liberdade Provisória quando do cometimento desses crimes?

    O Artigo 21 do Estatuto dispõe que: Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória.

    Este dispositivo foi declarado """"inconstitucional""" pelo STF por meio da ADIN 3.112-1.

    Logo, é suscetível de Liberdade Provisória.

    Cabe ainda, a previsão do Pacote Anticrime acerca da Liberdade Provisória, onde prevê que: Não será concedida liberdade provisória ao: (art. 310, §2º CPP)

    -> Reincidente / Integrante de organização criminosa armada / Integrante de milícia / Porta arma de fogo de uso restrito.

  • A QUESTÃO FAZ REFERÊNCIA À LEI 10.826/03, LOGO, POUCO IMPORTA: STF, STJ, LEI 8.072/90 OU "SANDRA ROSA MADALENA"!

    A LEI É PONTUAL.

    Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória.

    CASO FOSSE: DE ACORDO COM JURISPRUDENCIA .... COM A LEI 8.072/90...

  • É INAFIANÇÁVEL, POIS SE TRATA DE CRIME DE HEDIONDO, CONSOANTE ARTIGO 1º, PAR. ÚNICO, II, da LEI Nº 8.072/90 COM REDAÇÃO ATUAL DADA PELO PACOTE ANTICRIME (LEI N 13.964/2019).

    NO ENTANTO, ADMITE-SE LIBERDADE PROVISÓRIA, UMA VEZ QUE O STF JULGOU INCONSTITUCIONAL TAL VEDAÇÃO (ADIN 3.112-1). 

    OBS: OS CRIMES HEDIONDOS E OS ASSEMELHADOS A HEDIONDOS (3T'S) NÃO ADMITEM FIGA.

    FIANÇA

    INDULTO

    GRAÇA

    ANISTIA.

  • CERTO.

    Todo e qualquer crime é suscetível de liberdade provisória, pois no Brasil a regra é a Liberdade.  

  • Conforme a Lei 10826/03, o porte de uso restrito é sim insuscetível de liberdade provisória, porem de acordo com a jurisprudência, não. A questão cobra em relação à Lei, não à jurisprudência.

  • "O crime de porte de arma de fogo de uso proibido, embora seja inafiançável, é suscetível de liberdade provisória" ???

    RESP. CF - XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  

    LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;

    Por se tratar de um crime hediondo  a lei maior não diz nada em relação a liberdade provisória.   

      

  • TODOS

    TODOS

    TODOS

    TODOS os CRIMES admitem a LIBERDADE PROVISÓRIA!!!!

    SEM EXCEÇÃO!!!!

  • Acredito que o gabarito esteja errado, pois não é isso que diz na LEI.

  • POSSE ou PORTE ilegal de arma de fogo de uso proibidoHEDIONDO

    POSSE ou PORTE ilegal de arma de fogo de uso restritoNÃO É HEDIONDO

    O Homicídio com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido é hediondo, já a posse ou o porte só é hediondo se a arma for de uso proibido!!

    Lembre-se de que os crimes HEDIONDOS não aceitam: graça, anistia, indulto e são INAFIANÇÁVEIS!

    Apesar de estar previsto no estatuto que os crimes de: tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, comércio ilegal de arma de fogo e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido são insuscetíveis de liberdade provisória ------- O STF DECLAROU INCOSTITUCIONAL por meio da ADIN 3.112-1.

  • No artigo 21 da 10826, tem um ADIN, ou seja não questão de ler ou não jurisprudência,foi declarado na lei de armas inconstitucional.... Questão ERRADA

  • Ok, questão certa, mas o dispositivo da lei de crime hediondo remete para o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e não proibido.

    Lei 8072

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no artigo.16 da lei 10826  

    Lei 10826

    Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

    Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Complicado isso :(

  • - São crimes hediondos no Estatuto do Desarmamento:

    Art 16: crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido;

    Art 17: crime de comércio ilegal de armas de fogo;   

    Art 18: crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição.

    ATENÇÃO! De uso restrito não é hediondo!

    NÃO ACEITAM: graça, anistia, indulto e fiança.

    > Admitem a liberdade provisória SEM fiança :)

  • TODOS OS CRIMES ADMITEM LIBERDADE PROVISÓRIA, COM OU SEM FIANÇA.

  • SÃO Hediondos:

    Arma de fogo de uso proibido;

    Comércio ilegal de arma de fogo;

    Crime de tráfico internacional ;

    ART.21 É INCONSTITUCIONAL PELO STF

    ADMITE LIBERDADE PROVISÓRIA.

  • há erro também acerca do inafiançável.

ID
5572615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando as disposições legais do Estatuto do Desarmamento e da Lei de Drogas, julgue o item que se segue.

Considere que determinado estado da Federação tenha delegado a uma empresa privada o trabalho administrativo de seu sistema penitenciário, o que irá resultar na contratação de funcionários terceirizados que desempenharão algumas atividades próprias dos agentes penitenciários. Nessa situação, por extensão às regras do Estatuto do Desarmamento, os funcionários dessa empresa privada deterão autorização legal para o porte de arma de fogo em serviço.

Alternativas
Comentários
  • L. 10.826 : Estatuto do desarmamento

    Gabarito: E

    Os funcionários dessas empresas privadas são chamados, de forma atécnica, de “agentes penitenciários terceirizados” justamente porque desempenham algumas atividades que são próprias dos agentes penitenciários.

    Os funcionários dessas empresas privadas, mesmo que realizem o trabalho dos agentes penitenciários, não terão direito a porte de arma de fogo, que é exclusividade dos agentes públicos efetivos.

    Conforme art 6º § 1 - B do Estatuto:

    I-Submetidos a regime de dedicação exclusiva;

    II-Sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento;

    III- Subordinados a mecanismo de fiscalização (...)

    https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/327044005/os-agentes-e-guardas-prisionais-possuem-porte-de-arma-de-fogo-mesmo-fora-de-servico

  • A questão pergunta especificamente sobre "as disposições legais do Estatuto do Desarmamento". Logo, a resposta deve ser aquela que esteja em conformidade com a letra da lei.

    Neste sentido, segue a previsão expressa do Estatuto do Desarmamento:

    Art. 6 É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    [...]

    VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;

  • A EC 104/2019 os agentes de segurança prisional foram elencados à condição de policias penais e estão inseridos dentro do rol dos órgãos de segurança do Art. 144, incisoVI, da CF/88.

  • ART. 6°, § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:                      

    I - submetidos a regime de dedicação exclusiva;                     

    II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e                    

    III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno.                 

  • Obs;

    STF: 2021.

    TODOS os integrantes das guardas Municipais possuem o direito ao porte de arma de fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço, INDEPENDENTEMENTE DO NÚMERO DE HABITANTES DO MUNICÍPIO.

  • O Projeto de Lei 671/21 permite o porte de arma de fogo a todos os integrantes das guardas municipais de todos os municípios brasileiros, estejam em serviço ou em período de folga. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

    Atualmente, o só permite o porte para os integrantes das guardas municipais das capitais e dos municípios com mais de 500 mil habitantes ou ainda dos municípios com mais de 50 mil e menos de 500 mil habitantes, quando em serviço.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • Não. Os agentes penitenciários tercerizados, NÃO possuirão porte de arma, de acordo com o Estatuto do Desarmamento.

    Vide art. 6° - É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    [...]

    VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;

    Dessa forma, somente o quadro EFEITO (concurso público) que poderá ter acesso ao porte de arma.

    Para maiores dicas, materiais e questões, entre pro nosso grupo do telegram: t.me/dicasdaritmo

  • Considerando as disposições legais do Estatuto do Desarmamento e da Lei de Drogas, julgue o item que se segue.

    Considere que determinado estado da Federação tenha delegado a uma empresa privada o trabalho administrativo de seu sistema penitenciário, o que irá resultar na contratação de funcionários terceirizados que desempenharão algumas atividades próprias dos agentes penitenciários. Nessa situação, por extensão às regras do Estatuto do Desarmamento, os funcionários dessa empresa privada deterão autorização legal para o porte de arma de fogo em serviço.

    Tratando de interpretação da lei, no caso o Estatuto do Desarmamento, temos um grande detalhe a ser observado:

    § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

    Os integrantes do quadro efetivo, ou seja, aqueles oriundos de concurso público, já efetivado na função. Assim sendo, os terceiros não possuem esse direito, pois não são efetivados.

    Espero ter ajudado! Bons Estudos!

  • • A regra é CLARA, o porte de arma tem um rol taxativo, quer dizer que apenas os que estiverem na lei, terão direito ao porte.

    • Não há essa extensão de porte de arma para terceirização.

    § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

    I - submetidos a regime de dedicação exclusiva;

    II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e 

    III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 6º, § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

    I - submetidos a regime de dedicação exclusiva

    II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e 

    III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno

  • ERRADO

    Porém, na prática, é o que infelzmente acontece em diversos Estados da Federação nos quais há a chamada "Contratação Temporária", isso já ocorreu, inclusive, no âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás, no qual funcionários de empresa terceirizada de segurança privada realizavam atividades de natureza policial, como abordagens e outras, portando arma de fogo (parece piada, mas é verdade).

  • ERRADO

    Essa extensão, segundo a lei 10.826/03 , não será possível.

    Art. 6, VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;

  • ok ! Mais a questão trata sobre o contratado que poderá sim ter o porte em serviço, não entedi o porque o gabarito está errado !

  • Ademais disso, questiono se é pacífico o entendimento de que a atividade de agente penitenciário pode ser terceirizada, analisando sob a ótica do seguinte dispositivo da LEP:

    Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas as atividades que exijam o exercício do poder de polícia.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 6º, § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

    I - submetidos a regime de dedicação exclusiva

    II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e 

    III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno.

  • Inicialmente, cumpre destacar que a delegação do Estado foi para a contratação de funcionários terceirizados que desempenharão o  trabalho administrativo, bem como algumas atividades próprias dos agentes penitenciários de seu sistema penitenciário.

    Nesse sentido, o Estatuto do Desarmamento estabelece, como regra, ser proibido o porte de arma de fogo, contudo ressalva a possibilidade para os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, nos termos do artigo 6º, inciso VII, in verbis:

     

     

    Dessa maneira, tratando-se de agentes terceirizados, não terão direito ao porte de arma de fogo, uma vez se tratar de exclusividade dos agentes públicos efetivos. 

    Diante do expostoo presente item foi considerado ERRADO.

    Felipe Schmitberger

  • Complementando os colegas

    DO PORTE

    É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    Fora de serviço + território nacional:

     integrantes das Forças Armadas;

    ⇨ Integrante da: PF + PRF + PFF + PC + PM + CBM + PP

    (*) os agentes operacionais da ABIN e os "Seguranças do Gabinete da Presidência"

    (*) Policiais Legislativos

    Fora de serviço

    guardas municipais (STF: em serviço ou fora dele)

    Serviço

    Guardas prisionais (sem regime de dedicação exclusiva)

    Servidores da segurança do Poder Judiciário (no máximo 50% dos servidores da segurança terão porte de arma);

    Auditores (Fiscais e da Receita) e Analistas Tributários;

    Importante

    Os marcados com (*) estão condicionados à comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para obter o porte

    A autorização para guardas municipais está condicionada à formação funcional em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno (supervisão do Ministério da Justiça)

    Porte para integrantes do sistema penitenciário (polícia penal)

    integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

    submetidos a regime de dedicação exclusiva;

    sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento

    subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. 

    #Persistam

  • GABARITO ERRADO para aqueles que integram o sistema penitenciário só tem direito ao porte de arma de fogo o AGENTE EFETIVO não estendendo - se ao terceirizado ou temporário.

    Aqui no estado de Goiás temos atualmente nos presídios os Vigilantes Penitenciário Temporário VPT apesar de não terem direito ao porte INSTITUCIONAL estão conseguindo junto a PF direito ao porte de arma. Eu particularmente tenho vários amigos que lá trabalham de forma temporária e conseguiram o porte.

  • A Lei n.° 12.993/2014 ampliou a garantia e permitiu o porte de armas de fogos (de propriedade particular ou fornecidas pela instituição), a serviço ou fora dele á agentes prisionais.

    Para que tenham direito ao porte precisam atender aos seguintes requisitos:

    1º) Deverão integrar o quadro efetivo do Estado (DF) ou União.

    Os funcionários de empresas privadas, mesmo que realizem o trabalho dos agentes penitenciários, não terão direito a porte de arma de fogo, que é exclusividade dos agentes públicos efetivos.

    2º) Deverão estar submetidos a regime de dedicação exclusiva.

    Os agentes penitenciários não poderão exercer outra profissão.

    3º) Deverão estar sujeitos a cursos de formação funcional.

    4º) Deverão estar subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno.

  • Se nao podem, pq os vigilantes , que sao privados , PORTAM em serviço , armas. Só ir a um banco e comprovar isso.

  • O porte de arma, de acordo com a Lei n. 10.826/03, somente pode ser concedido aos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, excluindo-se, portanto, os terceirizados.

    Tal situação é reforçada no art. 6º, § 1º-B do diploma legal, que assim dispõe:

    "§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam: 

    I - submetidos a regime de dedicação exclusiva"

    Ora, se o porte é condicionado ao fato de o agente compor o quadro efetivo do estabelecimento, e, se o "agente terceirizado" não se submete ao regime de dedicação exclusiva (empresa não possui a prerrogativa de acionar o funcionário fora de sua jornada de trabalho), a conclusão única é a de que essa figura (agente prisional terceirizado) não é beneficiada com o porte de arma.

  • L. 10.826 : Estatuto do desarmamento.

    Os funcionários dessas empresas privadas são chamados, de forma atécnica, de “agentes penitenciários terceirizados” justamente porque desempenham algumas atividades que são próprias dos agentes penitenciários.

    Os funcionários dessas empresas privadas, mesmo que realizem o trabalho dos agentes penitenciários, não terão direito a porte de arma de fogo, que é exclusividade dos agentes públicos efetivos.

    Conforme art 6º § 1 - B do Estatuto:

    I-Submetidos a regime de dedicação exclusiva;

    II-Sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento;

    III- Subordinados a mecanismo de fiscalização (...)

  • É uma empresa privada. A regra é a mesma para empresas de transporte de valores. Ou seja, o porte não é dos funcionários, mas sim da empresa.
  • Quando disser EMPRESA, a arma vai ser da EMPRESA e não do funcionário.

  • Considere que determinado estado da Federação tenha delegado a uma empresa privada o trabalho administrativo de seu sistema penitenciário, o que irá resultar na contratação de funcionários TERCEIRIZADOS que desempenharão algumas atividades próprias dos agentes penitenciários. Nessa situação, por extensão às regras do Estatuto do Desarmamento, os funcionários dessa empresa privada NÃO deterão autorização legal para o porte de arma de fogo em serviço.

    DE ACORDO COM:

    ART. 6º - § 1º-B. Os integrantes do quadro EFETIVO de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

    TERCEIRIZADO NÃO É EFETIVO !!

  • entendi que seria igual ao segurança de carro forte ou do banco, eles portam a arma, sei que a arma é da empresa e que fora do serviço eles não podem portar, mais fiquei confuso com isso.

  • Os funcionários dessas empresas privadas são chamados, de forma atécnica, de “agentes penitenciários terceirizados” justamente porque desempenham algumas atividades que são próprias dos agentes penitenciários.

    Os funcionários dessas empresas privadas, mesmo que realizem o trabalho dos agentes penitenciários, não terão direito a porte de arma de fogo, que é exclusividade dos agentes públicos efetivos.

  • PPMG, 14 DIAS ME DÊ ESSA GRAÇA SENHOR JESUS

  • Eles não são efetivos, tercerizados trabalhando na segurança pública não tem porte nem posse. E nesse caso, agente Penal nem pode trabalhar armado, daí já dá pra acertar...

  • Os agentes penitenciários terceirizados, NÃO possuirão porte de arma. Os efetivos terão.

  • eles não tem direito ao porte por estarem ligados diretamente ao trabalho administrativo, mas os terceirizados que fazem atividade típica do policial penal, tem direito sim.

    fonte : eu já fui

  • Art. 7 As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa.

  • F..... fui pela prático, vejo um monte trabalhando com armas...

  • Quando li a questão entendi que funcionários contratados por empresas privadas não possuem porte, visto que o porte é proibido salvo disposto no art.6º da lei. é um rol taxativo. quem pode ter porte está descrito lá neste art.

    isso eu entendi! sabia que o porte não era do terceirizado, parecido com os seguranças de carro forte, escolta armada, etc. durante o trabalho estes utilizam-se do porte da empresa, mais quem está portando é o agente.

    ficou, para mim, um pouco confusa essa questão.

  • A regra é a proibição do porte se arma de fogo.

    ART. 6 É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, SALVO para os casos previstos em legislação própria e para: (...)

    O rou é exemplificativo!!

    O art. 6º caput do Estatuto do Desarmamento é claro quando estabelece que “É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria.

    Os juízes e promotores não estão contidos no rol do art. 6º, todavia em legislação própria é permitido o porte de arma de fogo a juízes e promotores.

  • PEGADINHA > Não são os agentes tercerizados, mas sim a empresa que detém o porte

    Capítulo III (Do PORTE) Art. 6º, VIII, Lei 10.826/03 > as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei;

  • Senhores (as), vcs comentam a questão sem ler todo o enunciado:

    "... os funcionários dessa empresa privada NÃO deterão autorização legal para o porte de arma de fogo EM SERVIÇO

    Entendi que no âmbito ADMINISTRATIVO não tem previsão legal e de SERVIÇO como SEGURANÇA PRISIONAL?!

  • NA TEORIA? NÃO

    NA PRÁTICA? SIM


ID
5572618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando as disposições legais do Estatuto do Desarmamento e da Lei de Drogas, julgue o item que se segue.

Considere que um indivíduo, sem autorização legal, tenha vendido grande quantidade de insumo destinado à preparação de drogas a um agente policial que estava disfarçado em atuação investigativa. Nessa situação, se estiverem presentes elementos probatórios de conduta criminal preexistente, será possível a prisão em flagrante do indivíduo, não se caracterizando a figura do crime impossível.  

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Art. 33. IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. 

    No entanto, a inovação legislativa não tem o condão de tornar lícita toda e qualquer prisão em flagrante, sendo necessária a obediência aos requisitos legais.

  • Art. 33. § 1º Nas mesmas penas incorre quem:

    IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.  

  • IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. 

    O que esse inciso quer dizer é que não basta que o agente se disfarce e simule um usuário para prender o traficante, é necessário provas que o crime já preexistia, que o traficante vem fazendo reiteradas condutas. Exemplo prático que alguns doutrinadores citam é no caso de o agente policial simula uma compra de drogas, e o traficante o leva para a sua casa, onde está armazenando a droga, assim que o traficante entrega a droga, o policial o prende, mas não pela venda, pelo armazenamento, que é um crime permanente.

  • Neste caso o flagrante está perfeito, já que demonstrado que havia uma conduta preexistente à venda da droga, como por exemplo a guarda, armazenamento ou transporte, o que torna o crime permanente.

    Do contrário, se o agente foi induzido pelo policial a vender apenas naquele momento, o flagrante é ilegal, nos termos da Súmula 145 STF que diz que não há crime quando a preparação do flagrante torna impossível a sua consumação. O flagrante preparado é uma das espécies de flagrante previstos na doutrina.

  • Assertiva C art.33

     Nessa situação, se estiverem presentes elementos probatórios de conduta criminal preexistente, será possível a prisão em flagrante do indivíduo, não se caracterizando a figura do crime impossível.  

  • GAB:C A questão traz a seguinte situação : a um agente policial que estava disfarçado em atuação investigativa. No contexto já temos um flagrante esperado portanto não há hipótese de crime impossível pois a conduta do indivíduo já era " esperada " segundo a Súmula 145-STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. o flagrante preparado é que traz essa hipótese de crime impossível que é quando a polícia ou agente induz ao indivíduo a prática do ilícito e em seguida da voz de prisão.
  • A importância maior do instituto é a de permitir que a prisão em flagrante seja incontestavelmente realizada e válida. A essa modalidade chamamos de flagrante parasitário ou acessório, porquanto se vincula necessariamente à existência de elementos probatórios de outra conduta criminosa anterior.

  • CERTO

    Não Confunda :

    Flagrante preparado X Agente policial disfarçado

    No Flagrante preparado há a figura do agente provocador , assim inexiste crime em face de ser impossível a consumação.

    Na figura do agente policial disfarçado

    ELEMENTOS PROBATÓRIOS DE CONDUTA CRIMINAL PREEXISTENTE.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 1º Nas mesmas penas incorre quem:

    IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.

  • Art. 33.Importar, exportar, remeter, preparar, produzir...

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 1º Nas mesmas penas incorre quem:

    IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, A AGENTE POLÍCIAL DISFAÇADO quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.

  • GAB: C

    Lembrando que essa é uma alteração trazida pelo pacote anticrime Lei 13.964/2019. Essa alteração foi necessária pois antigamente tinha-se a ideia de que vender insumos para policiais configuraria crime impossível, pois não haveria concretização do crime.

  • CERTO

    Importante alteração promovida pela Lei nº 13.964/2019 (Lei ou Pacote Anticrime) que acaba desconfigurando o chamado "flagrante preparado", desde que haja elementos probatórios de conduta criminal preexistente.

    Num passado não tão distante, era comum que a prisão e a apreensão de drogas fossem consideradas ilegais devido à prática do "flagrante preparado" (crime impossível), no qual o agente policial, disfarçado, sabendo que determinado indivíduo traficava drogas o induzia a vender-lhe a droga, por exemplo.

    A lei anticrime, certamente, agravou a situação para aqueles que integram organização criminosa e persistem em se dedicar a atividades criminosas.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise da situação hipotética descrita, de modo a se verificar se a proposição contida no enunciado está ou não correta. 
    A conduta descrita no enunciado encontra-se expressamente tipificada no artigo 33, § 1º, inciso IV, da Lei nº 11.343/2006, com as inovações trazidas pela Lei nº 13.964/2019. Confira-se: 
    "Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
    § 1º Nas mesmas penas incorre quem:
    (...)
    "IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.
    (...)". 
    A figura do crime impossível pode surgir nas hipóteses de flagrante preparado, nos termos da súmula nº 145 do STF, senão vejamos: 
    A existência de policial disfarçado, por si só não caracteriza preparação do flagrante a configurar crime impossível, pois, em tese, não age como agente provocador, elemento imprescindível para tornar o delito impossível.
    Assim sendo, a proposição constante da questão está correta.
    Gabarito do professor: Certo.

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  • O AGENTE POLICIAL DISFARÇADO É UMA TÉCNICA POLICIAL DE INVESTIGAÇÃO QUE SE SITUA ENTRE A CAMPANA E AS TÉCNICAS DE INFILTRAÇÃO/AÇÃO CONTROLADA.

    SENDO UMA TÉCNICA DE INVESTIGAÇÃO, A PRIORI, NÃO EXIGE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, COMO NA INFILTRAÇÃO DE AGENTES, POR EXEMPLO.

    BEM COMO DEPENDE DE INVESTIGAÇÃO ANTERIOR AO USO DA TÉCNCIA DE DISFARÇE, NUMA SITUAÇÃO MUITO PRÓXIMA DO FLAGRANTE ESPERADO, QUANDO NÃO EXISTE POR PARTE DO POLICIAL QUALQUER PROVOCAÇÂO PARA A PRATICA DO CRIME E EXISTEM ELEMENTOS PROBATÓRIOS RAZOÁVEIS DE CONDUTA CRIMINAL PREEXISTENTE. ASSIM NÃO EXISTE POR PARTE DO POLICIAL UM FLAGRANTE PREPARADO, SENDO UMA INOVAÇÃO LEGISLATIVA APTA A TERMOS MAIOR EFICIÊNCIA NO COMBATE AO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS E ARMAS. NÃO EXISTE NA SITUAÇÃO ACIMA DESCRITA UM FLAGRANTE ILEGAL.

    NO DIREITO COMPARADO TEMOS QUE O AGENTE DISFARÇADO, COM AS ADAPTAÇÕES À TRADIÇÃO JURÍDICA DO BRASIL, CORRESPONDE À AÇAO ENCOBERTA DA DOUTRINA PORTUGUESA E ESPANHOLA.

  • PREEXISTENTE.........

  • ► Flagrante forjado: o fato é simulado pela autoridade para incriminar falsamente alguém, há uma conduta positiva. Ex: policial coloca droga no bolso da vítima. ILÍCITO.

    ► Flagrante preparado (DELITO PUTATIVO POR OBRA DO AGENTE PROVOCADOR/CRIME DE ENSAIO): A autoridade instiga o infrator a cometer o crime, criando a situação para que ele cometa o delito e seja preso em flagrante, crime impossível (Súmula 145 do STF).

    ► Flagrante esperado: A autoridade policial toma conhecimento de que será praticada uma infração penal e se desloca para o local onde o crime acontecerá, Ex. é a campana policial. É válido.

  • Gabarito: Certo

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. 

  • Art. 33, §1º IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019).

    A lei deixa claro que a venda e entrega de droga a agente policial disfarçado não configuram o flagrante preparado, desde que presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.

    Observação¹. Presente o elemento da conduta criminal preexistente, a venda ou a entrega ao agente policial disfarçado ensejará o flagrante nos termos do art. 33, §1º, IV da Lei 11.343/06.

    Observação². Ausente o elemento de conduta criminal preexistente, mas o criminoso prontamente entrega a droga pedida pelo policial disfarçado, só será viável o flagrante nas modalidades de “ter em depósito, transportar, trazer consigo ou guardar e a tipificação ficará no art. 33 caput, da Lei 11.343/06.

    Observação³. Ausente o elemento da conduta criminal preexistente, e o agente policial disfarçado solicita a droga ao traficante e este vai buscá-la em outra localidade, a prisão em flagrante será considerada ilegal, nos termos da Súmula 145 do STF. Tendo em vista que não trazia consigo, não guardava, etc. o policial provoca ele a ir a outro lugar.

    Súmula 145 STF. Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação

    Importante:

    a) Agente disfarçado: não precisa de autorização judicial.

    Art. 33 §1º, IV. Situação em que o policial se passa por comprador ou mero adquirente. (Presente na lei de drogas e no estatuto do desarmamento).

    b) Agente provocador: aquele que instiga alguém a pratica de delito sem que a pessoa tenha esse propósito. Caracteriza a figura do Crime impossível. (Teoria da armadilha).

    c) Agente infiltrado: previsto na Lei 12.850/13 (organização criminosa) necessita de autorização judicial

  • GABARITO: CERTO

    Art. 33, da Lei 11.343/2006

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    § 1º Nas mesmas penas incorre quem:

    IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.       

  • 1º Ponto: a entrega ou venda de insumos também se sujeita às penas previstas na Lei n. 11.343/06?

    SIM!

    "Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    (...)

    § 1º Nas mesmas penas incorre quem:

    I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;"

    2º Ponto: Cabe o flagrante?

    SIM! Exatamente nos termos apontados na questão, ou seja, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.

    "Repare-se que a lei traz um elemento normativo condicionador, o qual funciona como um requisito para a configuração típica. O flagrante só será válido quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. Se, diversamente, não houver prova de conduta criminal preexistente e o policial disfarçado receber a droga do traficante, a prisão em flagrante se dará com base no art. 33, caput, da Lei 11.343/06, e somente nos verbos configuradores de crime permanente (ter em depósito, transportar, trazer consigo ou guardar) se presentes no cenário fático."

    Item correto, portanto.

  • Art. 33. IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. 

    No entanto, a inovação legislativa não tem o condão de tornar lícita toda e qualquer prisão em flagrante, sendo necessária a obediência aos requisitos legais.

  • CORRETO!

    Vender drogas para POLICIAL DISFARÇADO, quando PRESENTES ELEMENTOS PROBATÓRIOS RAZOÁVEIS de CONDUTA CRIMINAL PREEXISTENTE.

  • Resumo

    1) Lei de drogas permite agente disfarçado ?

    sim.

    2) onde isso está escrito ?

    Art. 33, da Lei 11.343/2006

    § 1º Nas mesmas penas incorre quem:

    IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente.

    3) O agente infiltrado NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL

    Qualquer erro, avisem-me.

  • Complementando:

    JDPP 7 Não fica caracterizado o crime do inciso IV do § 1º do artigo 33 da Lei 11.343/2006, incluído pela Lei Anticrime, quando o policial disfarçado provoca, induz, estimula ou incita alguém a vender ou a entregar drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à sua preparação (flagrante preparado), sob pena de violação do art. 17 do Código Penal e da Súmula 145 do Supremo Tribunal Federal.

  • @Malocra ---- Não confundir:

    > agente policial disfarçado (lei de drogas) - indícios de crime preexistente; dispensa autorização judicial

    > agente policial infiltrado (lei de organização criminosa) - intuito de obter provas; precisa de autorização judicial

  • COMPLEMENTANDO:

    Não confundir Flagrante Preparado com Flagrante Esperado:

    Na hipótese de flagrante "preparado" aplica-se a regra do crime impossível.

    Porém, no caso de flagrante "esperado" (que nada mais é do que aquele que a autoridade policial não induz o agente a cometer o delito, mas apenas espera sabendo que será cometido), NÃO.

    No flagrante preparado a iniciativa do delito é do agente provocador. A vontade do provocado é viciada, o que contamina de nulidade toda a conduta e sequer existe tentativa, neste caso aplica-se o crime impossível.

    No flagrante esperado a deflagração do processo executório do crime é responsabilidade do agente, razão pela qual é lícito. É valido quando a policia informada sobre a possibilidade de ocorrer um delito, dirige-se ao local, aguardando a sua execução, neste caso não aplica-se o crime impossível.

    O flagrante preparado é ilegal, conforme diz a súmula do STF, assim tornando-se crime impossível.

    Já o flagrande esperado é aceito no CPP, é uma forma de retardar o flagrande, esperando aprender um maior número de pessoa.

    Hipoteses de crime impossível ou tentativa inidônea:

    - Flagrante preparado(ou provocado)

    - Absoluta impropriedade do objeto

    - Ineficácia absoluta do meio

  • CERTO

    Não Confunda :

    Flagrante preparado X Agente policial disfarçado

    No Flagrante preparado há a figura do agente provocador , assim inexiste crime em face de ser impossível a consumação.

    Na figura do agente policial disfarçado

    HÁ ELEMENTOS PROBATÓRIOS DE CONDUTA CRIMINAL PREEXISTENTE.

  • Não confundir:

    > agente policial disfarçado (lei de drogas) - indícios de crime preexistente; dispensa autorização judicial

    > agente policial infiltrado (lei de organização criminosa) - intuito de obter provas; precisa de autorização judicial

  • ter a droga em depósito(crime permanente) não caracteriza crime impossível no caso de entrega a policial disfarçado.


ID
5572621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando as disposições legais do Estatuto do Desarmamento e da Lei de Drogas, julgue o item que se segue.

Considere que um visitante tenha tentado entrar no estabelecimento prisional portando, de forma dissimulada, pequena quantidade de cocaína a ser entregue para um detento, de forma gratuita. Nessa situação, a conduta do visitante corresponde ao tipo penal do tráfico de drogas, com pena aumentada de um sexto a dois terços, em razão das circunstâncias do delito.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    659 do STJ – Direito Penal

    Resumo: Não é necessário que a droga passe por dentro do presídio para que incida a majorante prevista no art. 40, III, da Lei n. 11.343/2006.

    O art. 40, III, da Lei n. 11.343/2006 dispõe que as penas previstas nos arts. 33 a 37 da Lei são aumentadas de um sexto a dois terços se a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais .

  • Configurando o tráfico:

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Incidindo na majorante:

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

  • Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I – a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II – o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III – a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV – o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V – caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI – sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII – o agente financiar ou custear a prática do crime.

  • CERTO

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.  

    Perceba que o núcleo do tipo penal de tráfico ilícito de drogas contém 18 verbos diferentes. Podemos dizer, portanto, que estamos diante de um tipo penal misto alternativo, hipótese em que a prática de mais de uma das condutas previstas não implica concurso de crimes. A criminalização de qualquer das dezoito condutas independe de lucro.

    Pratica o crime de tráfico ilícito entorpecentes, portanto, aquele que fornece ou oferece drogas, mesmo que gratuitamente. O STJ já entendeu também que a simples conduta de negociar a aquisição de droga, mesmo que por telefone, já é suficiente para a configuração do crime em sua forma consumada, e não apenas tentada.  

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Assertiva C

     Nessa situação, a conduta do visitante corresponde ao tipo penal do tráfico de drogas, com pena aumentada de um sexto a dois terços, em razão das circunstâncias do delito.

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 são aumentadas de um sexto a dois terços,: (...)

    Não há na lei qualquer condicionante no sentido de que o acionamento dessa causa de aumento de pena (terceira fase da dosimetria) dependeria da comprovação de que o autor do crime estivesse visando os frequentadores do local (na espécie, do estabelecimento prisional em cujas imediações o delito de tráfico de drogas havia sido cometido).

  • Levar, adquirir, remeter de forma gratuita ou não configura o tráfico de drogas.

    Agravante: Ele cometeu o trafico em certas dependências ( Dependência prisional )

    Aumento da pena em 1/6 ou 2/3

  • Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - se cometido próximo a estabelecimentos educacionais ou prisionais;

  • CERTO

    A Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    __________

    INFO 659, STJ

    Não é necessário que a droga passe por dentro do presídio para que incida a majorante prevista no art. 40, III, da Lei n. 11.343/2006.

    ________

    Aprofundando sobre as causas de aumento de pena:

    Informativo: 671 do STJ – Direito Penal

    Resumo: Não incide a causa de aumento de pena prevista no inciso III do art. 40 da Lei n. 11.343/2006 em caso de tráfico de drogas cometido nas dependências ou nas imediações de igreja.

    O art. 40 da Lei 11.343/06 elenca diversas circunstâncias majorantes aplicáveis aos delitos tipificados nos arts. 33 a 37. Uma das situações que podem elevar a pena é relativa ao tráfico cometido em determinados locais. Com efeito, o inciso III do mencionado dispositivo aumenta a pena de 1/6 a 2/3 se a infração tiver sido cometida nas dependências (interior, compartimentos, cômodos) ou imediações (redondeza) de:

    • estabelecimentos prisionais (cadeias, penitenciárias e Fundação CASA);
    • estabelecimentos de ensino (escolas, faculdades, universidades, cursos técnicos) ou hospitalares (postos de saúde, hospitais, manicômios);
    • sedes de entidades estudantis (agremiações de estudantes, como sede da UNE), sociais, culturais (museus, exposições), recreativas (clubes, parques), esportivas (hipódromo, estádios, ginásios), ou beneficentes (orfanatos, asilos, casas de caridade);
    • locais de trabalho coletivo (empresas em geral, fazendas)
    • recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza (cinema, teatro, shows, mesmo que ao ar livre);
    • serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social (ambulatórios ou casas de recuperação);
    • unidades militares (batalhão) ou policiais (delegacias);
    • transportes públicos (ônibus, rodoviárias, pontos de táxi).

    Fonte: meu site jurídico

  • Para facilitar a memorização:

    > causa de DIMINUIÇÃO da pena na Lei de Drogas: (pode ficar abaixo do mínimo e não é atenuante)

    • tráfico privilegiado art. 33, §4º - 1/6 a 2/3
    • colaboração art. 41 - 1/3 a 2/3
    • semi-imputabilidade art. 46 - 1/3 a 2/3

    > causa de AUMENTO da pena - (único art.) (pode ficar acima do máximo e não é agravante)

    • tráfico majorado art. 40 - 1/6 a 2/3

  • Vi uma questao em que o traficante ameaçava a ex-esposa dizendo que mataria o seu filho caso nao tentasse entrar com a droga. Ela foi pega tentando entrar com determinada quantia da substancia ilicita, mas nesse caso ela foi isenta de pena, pois houve coaçao MORAL irresistível excluindo-se a pena. No caso o traficante respondeu pelo tráfico.

    Gabarito: C

  • GABARITO: CERTO

    João, de dentro da unidade prisional onde cumpre pena, liderava uma organização criminosa. Com o uso de telefone celular, ele organizava a dinâmica do grupo e comandava o tráfico de drogas, dando ordens para seus comparsas que, de fora do presídio, executavam a comercialização do entorpecente. João foi condenado por tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº 11.343/2006). Neste caso, ele deverá ter a sua pena aumentada com base no art. 40, III? SIM. Se o agente comanda o tráfico de drogas de dentro do presídio, deverá incidir a causa de aumento de pena do art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006, mesmo que os efeitos destes atos tenham se manifestado a quilômetros de distância. Não é necessário que a droga passe por dentro do presídio para que incida a majorante prevista no art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006. Esse dispositivo não faz a exigência de que as drogas efetivamente passem por dentro dos locais que se busca dar maior proteção, mas apenas que o cometimento dos crimes tenha ocorrido em seu interior. STJ. 5ª Turma. HC 440.888-MS, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 15/10/2019 (Info 659).

  • GAB: C

    Pra ficar mais facil de decorar: vender drogas em lugares com grande fluxo de pessoas gera aumento de pena do art. 40 da lei.

  • LD:

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

    +

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

  • GABARITO CORRETO

    LEI 11.343/06:

    Art. 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

    Art. 40 - As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - A infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos.

    Observação: HC 440.888/MS STJ - Para a aplicação da majorante, não é necessário que a droga passe por dentro dos locais que se busca dar maior proteção, mas apenas que o cometimento dos crimes tenha ocorrido em seu interior. Ex: Tráfico de dentro da prisão

    FONTE: Meus resumos.

    "O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia". -Robert Collier

  • Art. 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

    Art. 40As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - A infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos.

  • Minha contribuição.

    11.343/2006 - Lei de Drogas

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    659 do STJ: Não é necessário que a droga passe por dentro do presídio para que incida a majorante prevista no art. 40, III, da Lei n. 11.343/2006.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    É imprescindível a confecção do laudo toxicológico para comprovar a materialidade da infração disciplinar e a natureza da substância encontrada com o apenado no interior de estabelecimento prisional. Esse tema é tratado na Jurisprudência em teses N.144 do STJ.  FONTE: ALFACON.

    Abraço!!!

  • Art. 33, §4º e 40, III da Lei n. 11.343/06 (Lei de Drogas)

  • Gabarito: Certo

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

  • Configurando o tráfico:

    Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

    Incidindo na majorante:

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

  • Causas de aumento de pena art. 40 lei de drogas (aumentam os crimes do 33 ao 37 apenas)

    1- Evidenciar a transnacionalidade

    2- Prevalecer da função pública

    3- Interestadual

    4- Em locais como presídios, escolas, culturais, unidades militares ou policiais, transporte público

    5- Com violência, grave ameaça ou uso de arma

    6- Envolver ou visar criança ou adolescente ou quem tenha diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento

    7- Financiar ou custear

  • Nas imediações de igrejas e dependências destas não incide causa de aumento de pena, segundo entendimento dos tribunais superiores.

  • Complementando:

    Se o agente comanda o tráfico de drogas de dentro do presídio, deverá incidir a causa de aumento de pena do art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006, mesmo que os efeitos destes atos tenham se manifestado a quilômetros de distância. Não é necessário que a droga passe por dentro do presídio para que incida a majorante prevista no art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006. Esse dispositivo não faz a exigência de que as drogas efetivamente passem por dentro dos locais que se busca dar maior proteção, mas apenas que o cometimento dos crimes tenha ocorrido em seu interior. STJ. 5ª Turma. HC 440888-MS, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 15/10/2019 (Info 659).

  • questão tranquila ... a qual recai no art 40 da lei de drogas como um aumento de pena de 1/6 a 2/3 em razão da infração ser cometida nas dependencias ou imediações de estabelecimentos prisionais .

  • COMPLEMENTANDO:

    A circunstância de o crime ter sido cometido nas dependências de estabelecimento prisional não pode ser utilizada como fator negativo para fundamentar uma pequena redução da pena na aplicação da minorante prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 e, ao mesmo tempo, ser empregada para aumentar a pena como majorante do inciso III do art. 40. Utilizar duas vezes essa circunstância configura indevido bis in idem.

    Desse modo, neste caso, esta circunstância deverá ser utilizada apenas como causa de aumento do art. 40, III, não sendo valorada negativamente na análise do § 4º do art. 33.

    STJ. 5ª Turma. HC 313677-RS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 21/6/2016 (Info 586).

  • Artigo 40 da Lei de drogas

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;


ID
5572624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Entre 1776 e 1945, os Estados Unidos da América (EUA) passaram da condição de constelação de colônias com territórios relativamente pequenos à de Estado-nação de dimensões continentais e potência vencedora da Segunda Guerra Mundial. A respeito da história desse país no citado período, julgue o item a seguir. 

A industrialização dos EUA, ao longo do século XIX, iniciou-se na Costa Oeste, em estados que, antes de serem conquistados, formavam parte do território mexicano.  

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Entendo que se iniciou no lado Leste , principalmente , em Estados como NY .

    Corrijam-me.

  • Os Estados Unidos fizeram sua industrialização na Segunda Revolução Industrial (1840 – 1945). O país começou a se industrializar na parte do Norte, de 1840 para a frente.

    Fonte: https://estudar.com.vc/conceitos/primeira-guerra-mundial/16642-eua-antes-1a-guerra#:~:text=Os%20Estados%20Unidos%20fizeram%20sua,de%201840%20para%20a%20frente.

  • Aprendi muito sobre a história dos Estados Unidos jogando Read Dead Redemption 2.

    Quem diria que um jogo da Rock Star iria me ensinar tanto.

  • A questão acima tem como tema o contexto histórico da industrialização dos EUA, com foco nas áreas onde o processo industrial começou no país.

    Na afirmação é ressaltado que a industrialização nos EUA, se iniciou no século XIX, na Costa Oeste, que antes eram territórios mexicanos.

    Para julgar corretamente a asserção, o candidato precisa compreender a formação territorial dos EUA e entender qual a relação da mesma com a industrialização do país.

    Embora tenha sido uma colônia inglesa de povoamento, os Estados Unidos foram um dos primeiros países a se industrializarem. A colonização da chamada "Nova Inglaterra", fez surgir um potencial mercado consumidor na região Nordeste dos EUA, o que promoveu a implementação de indústrias, ainda no final do século XVIII.

    Com isso, no século seguinte, surgia um importante polo industrial no país: o Manufacturing Belt, no Nordeste dos EUA e na região dos Grandes Lagos - que fica no norte do país próxima a fronteira do Canadá -, que concentra os ramos siderúrgico, mecânico, metalúrgico, automobilístico, petroquímico, alimentício e têxtil.  Após sua consolidação, a região industrial deu destaque a megalópole BOSWASH (constituindo as áreas metropolitanas do eixo Boston-Washington).

    Essa área industrial já foi a mais importante do país, em que em 1900, mais de 75% da produção industrial dos Estados Unidos estava concentrada na região. Entretanto, a intensificação do processo de globalização e o aumento da concorrência de outros países, tem levado a várias indústrias desses ramos a procurarem países com mão-de-obra mais barata, impostos mais baixos e leis ambientais mais brandas, o que justifica a fuga de capital e a saída de indústrias, sobretudo para o México.

    Com essa decadência, novos centros e polos industriais se expandiram para o Sul e a costa Oeste do país. Na costa Oeste dos EUA, destaca-se o Vale do Silício na Califórnia, que se consolidou na década de 1970, que é uma área que abriga várias indústrias de tecnologia associadas a microinformática, microeletrônica, robótica, química fina e biotecnologia, que foram típicas da Terceira Revolução Industrial, e que alavancou o PIB dessa região nos EUA.

    Desse modo, conclui-se que a industrialização inicia-se na região Nordeste dos EUA. A costa Oeste, só foi consolidar seu processo de industrialização na década de 1970, e, portanto, não foi o berço da industrialização dos EUA.

    Portanto, a assertiva está ERRADA.


ID
5572627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre 1776 e 1945, os Estados Unidos da América (EUA) passaram da condição de constelação de colônias com territórios relativamente pequenos à de Estado-nação de dimensões continentais e potência vencedora da Segunda Guerra Mundial. A respeito da história desse país no citado período, julgue o item a seguir. 

A Guerra de Secessão, um dos maiores conflitos de que os EUA participaram, opôs o Sul ao Norte no que dizia respeito à abolição da escravidão.  

Alternativas
Comentários
  • Esse conflito foi iniciado quando os estados do Sul separaram-se da União e formaram os Estados Confederados da América. A Guerra de Secessão foi motivada pela divergência que havia entre os dois grupos a respeito da abolição da escravatura e da extensão dos novos territórios que estavam sendo ocupados no oeste.

  • complementando:

     o Norte defendia a abolição da escravatura e o Sul era contrário a medida .

  • GABARITO: CERTO

    O conflito iniciou-se quando os estados do Sul criaram um movimento separatista e declararam sua independência do país, o que foi motivado pela divergência existente a respeito da abolição da escravidão.

    Essa guerra foi a pior da história americana, com saldo de cerca de 600 mil mortos.


ID
5572630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Entre 1776 e 1945, os Estados Unidos da América (EUA) passaram da condição de constelação de colônias com territórios relativamente pequenos à de Estado-nação de dimensões continentais e potência vencedora da Segunda Guerra Mundial. A respeito da história desse país no citado período, julgue o item a seguir. 

Ao contrário da Inglaterra, onde os sindicatos foram importantes para a criação do Partido Trabalhista, nos EUA a ausência de um partido trabalhista se deveu à inexistência de sindicatos no século XIX.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Sindicatos , industrialização e trabalhadores também foi importante nos EUA.

    Movimentos sindicais .

  • A questão acima tem como tema a industrialização dos EUA e a história do sindicalismo na nação estadunidense.

    Nela, o candidato precisa julgar a afirmativa que reforça que durante o século XIX tivemos a inexistência de sindicatos no país nesse período.

    É importante ressaltar que nesse período, a industrialização nos EUA já estava bastante avançada e consolidava o país como uma das maiores economias do Planeta. Com a expansão industrial, houve a intensificação da urbanização no país e a maior concentração de operários nas grandes cidades estadunidenses. 

    Em 1869, um grupo de alfaiates, liderados pelo ex-líder abolicionista Uriah Stephens, fundou a Nobre Ordem dos Cavaleiros do Trabalho, que era uma associação sindical secreta que visava propor e apoiar leis que oferecessem uma melhor condição de trabalho para os proletários das fábricas, sem prejudicar os grandes capitalistas. Em pouco tempo, o sindicato deixou de ser secreto e contou com mais de 500 mil filiados, fato significativo na história do sindicalismo no país. 

    Com o passar do tempo presenciando o crescimento de sindicatos trabalhadores ao longo do século XIX, a burguesia estadunidense preocupada com o avanço do sindicalismo no país, iniciou a formação de milícias particulares para combater a ação dos sindicatos, dando maior destaque político a essas associações ocasionada pela repercussão dos conflitos e das lutas dos sindicalistas contra a repressão burguesa. Com isso os sindicatos passaram a ter poder político, e na década de 1910, começou a influenciar, por meio de apoio político, em sufrágios e votações que contrapunham democratas e republicanos nos EUA.

    Como o sindicalismo se iniciou nos EUA no século XIX, a assertiva está ERRADA.

ID
5572633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Entre 1776 e 1945, os Estados Unidos da América (EUA) passaram da condição de constelação de colônias com territórios relativamente pequenos à de Estado-nação de dimensões continentais e potência vencedora da Segunda Guerra Mundial. A respeito da história desse país no citado período, julgue o item a seguir. 

A aliança forjada entre os EUA e a União Soviética, ao longo da Segunda Guerra Mundial, teve como fundamento, entre outros motivos, o fato de que a Alemanha havia declarado guerra a ambos os países.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Mesmo sabendo da guerra fria e de todo o clímax que existiu entre as duas potencias, esse ´´forjado `` eu nunca tinha visto ...

  • Os grupos que se enfrentaram na guerra foram os Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos) e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão).

  • forjado?

  • Marquei como ERRADO porque os EUA entraram no conflito ao declarar guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941, em consequência do ataque a Pearl Harbor. Logo em seguida a Alemanha declara guerra aos EUA. Portanto, ao meu ver, a aliança com a URSS já estava sacramentada no momento em que os EUA declararam guerra ao Japão.

    Um enunciado mais correto diria que a aliança se deu em virtude de ambos lutarem contra um inimigo comum. A utilização da declaração de guerra como motivo/marco dessa aliança acabou especificando demais a questão e abrindo margem para contestação.

  • A questão acima tem como tema a Segunda Guerra Mundial e a derrota humilhante que os alemães sofreram nesse sangrento conflito. 

    Nela, o candidato precisa julgar uma afirmação que aponta que houve uma aliança forjada entre os EUA e a União Soviética, contra a Alemanha e seu expansionismo pelo mundo.

    No início da guerra, é importante destacar que as tropas alemãs em parceria com tropas italianas e japoneses (formando a aliança chamada "Eixo") tiveram bastante êxito nos primeiros anos da guerra. As tropas alemãs, por exemplo, tomaram praticamente toda a Europa, chegando a ocupar a capital francesa - Paris - junto com os italianos, e o Japão a cada batalha ganhava mais espaço e poder na Ásia, sobretudo com o seu expansionismo no Sul asiático, tomando colônias britânicas e holandeses, além de tomar a Indochina Francesa.

    Entretanto, com o cessar do Pacto de Não-Agressão com os soviéticos, Hitler e suas tropas decidiram atacar a URSS, mas sem sucesso, em razão da grande resistência dos soldados soviéticos, do frio escaldante e das condições insalubres que as tropas alemãs encontravam nas localidades invadidas. Com sucessivas derrotas, a URSS, com sua frente pelo Leste Europeu, e os países aliados (França, Inglaterra e EUA) se uniram para acabar de vez com o nazismo e as tropas alemãs que estavam na Europa Ocidental e no norte da África.

    Portanto, considera-se que a Alemanha era um inimigo em comum dos dois países. Pelo lado da URSS, o ódio pelos comunistas era explícito entre os nazistas que sonhavam em controlar o gigante soviético. Pelo lado dos EUA, a invasão da Alemanha em países aliados como a Inglaterra e a França, representava uma ameaça à influência estadunidense no Velho Continente. 

    Sendo assim, é necessário se atentar ao termo "aliança forjada", porque na época as duas grandes potências ainda não tinham uma grande rivalidade e sua união ocorreu para derrotar um país em ascensão política e militar. Talvez esse termo foi utilizado pela banca para lembrar o fato que logo após a Segunda Guerra Mundial, essas duas grandes potências travaram uma intensa batalha ideológica e econômica.

    A afirmação está CERTA.

ID
5572636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito dos aspectos históricos relacionados à extinção do sistema colonial nas Américas entre 1776 e 1824, julgue o item seguinte.

De modo geral, os processos de independência nos países que posteriormente formaram a América Latina foram pacíficos, assim como a construção dos Estados nacionais na região foi livre de conflitos bélicos. 

Alternativas
Comentários
  • Basta lembrar do Brasil. Não teve nada de pacífico para conseguir nossa independência.

  • Errado!

    Lembrem-se que historicamente QUASE NADA era pacífico. Para piorar a situação: Livre de conflitos bélicos?

  • Olá, colegas concurseiros!

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  • É só lembrar da frase do GRANDE GENERAL SUN TZU: "O principal motivo da guerra é a paz". Item: ERRADO❌
  • Nada foi pacifico historicamente


ID
5572639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito dos aspectos históricos relacionados à extinção do sistema colonial nas Américas entre 1776 e 1824, julgue o item seguinte.

A Independência dos EUA, também conhecida como Revolução Americana, foi vista pelos próprios revolucionários como um projeto para a recuperação das liberdades usurpadas pelo parlamento e pelo rei. 

Alternativas
Comentários
  • Quais foram os motivos que levaram a independência dos Estados Unidos?

    Resumindo, podemos dizer que as principais causas da Independência foram: O desejo por maior liberdade econômica e política das treze colônias; A recusa da metrópole em negociar, seguindo uma política de controle rígido.

  • Item correto

    Em 4 de julho de 1776, uma comissão reunidada na Filadélfia, liderada pelo político Thomas Jefferson, promulgou a Declaração da Independência, proclamando a liberdade do país. Inspirada nos ideais do Iluminismo, ela defendia a liberdade individual e o respeito aos direitos fundamentais do ser humano.

  • Em 4 de julho de 1776, uma comissão reunida na Filadélfia, liderada pelo político Thomas Jefferson, promulgou a Declaração da Independência, proclamando a liberdade do país. Inspirada nos ideais do Iluminismo, ela defendia a liberdade individual e o respeito aos direitos fundamentais do ser humano.

    fonte: Colegas QC

  • "recuperação das liberdades"? Entãotinham muito mais liberdades antes, né? Fica muito subjetivo.

  • Ao usar a expressão "liberdades usurpadas", a assertiva está se referindo à mudança de postura inglesa no tocante a autonomia das 13 Colônias. Com a estabilização política inglesa decorrente da Revolução Gloriosa e o fim das guerras europeias do final do séc. XVII e início do séc. XVIII, a Inglaterra passou a focar na expansão e consolidação do seu Império Colonial. Na época, a Revolução Industrial estava ganhando força e a indústria inglesa precisava de novos mercados consumidores e de matéria-prima para alimentar sua industrialização. As atenções voltaram-se para as 13 Colônias, situação que trouxe profundos desconfortos aos colonos que, até então, gozavam de certa autonomia em relação à metrópole. Com o fim da postura de negligência salutar inglesa, cada vez mais o Parlamento passou a interferir nos assuntos internos das colônias, instituindo leis mercantilistas (leis de ruptura) que restringiam diretamente a autonomia colonial além de tornar as colônias mais baratas para o tesouro inglês. Essas interferências foram essenciais para despertar nos colonos um sentimento antibritânico e que, por conseguinte, resultou na Independência das Treze Colônias.


ID
5572642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito dos aspectos históricos relacionados à extinção do sistema colonial nas Américas entre 1776 e 1824, julgue o item seguinte.

Inspirados na independência e na criação dos EUA, os Estados hispano-americanos criaram leis semelhantes às dos norte-americanos, com respeito às tradições políticas tanto das sociedades hispano-americanas do período colonial quanto das colônias inglesas da América do Norte. 

Alternativas

ID
5572645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

No âmbito econômico, o comércio foi o responsável pelo contato de regiões relativamente autossuficientes. O intercâmbio mercantil caminhou ao lado da ampliação das possibilidades de circulação no globo terrestre e, de certa forma, fomentou o processo hoje conhecido como globalização. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.

Com a globalização, o mecanismo de mercado tornou-se capaz de identificar custos e benefícios da produção industrial e encontrar respostas aos desafios ligados à degradação ecológica.  

Alternativas
Comentários
  • Errado!

    Traduzindo para o bom português: A globalização tá nem aí para o meio ambiente. Ela NÃO promove uma visão sustentável e meio que renega pautas que defendam o meio ambiente.

    (CESPE - 2021 - IBGE) A globalização como um fenômeno mundial, mas de rebatimentos locais e regionais, tem como consequências

    B)a competitividade e o consumo, com a geração de maiores danos ao meio ambiente. (CERTO)

  • A globalização capitalista busca exclusivamente o lucro acima de qualquer medida sustentável.

  • ERRADO

    TUDO VALE DINHEIRO, DESTROI TUDO PARA VENDER E CONSUMIR.

    GLOBALIZAÇÃO SE NÃO SE IMPORTA COM NADA. SE DA LUCRO ELA PEGA.!!

    Do que adianta eu ser durão e o coração ser vulnerável?

    CONTINUE ESTUDANDO!!

  • E os avanços nas energias renováveis? Isso não poderia ser considerado "encontrar respostas aos desafios ligados à degradação ecológica. " ?

  • A questão acima tem como tema o processo de Globalização e os impactos ambientais que vêm ocorrendo no Planeta.

    Nela, o candidato precisa julgar uma afirmação que o mecanismo de mercado acentuado pela Globalização foi capaz de identificar custos e benefícios da produção industrial e encontrar respostas aos desafios ligados à degradação ecológica.

    É importante que o candidato se atente e saiba dois elementos contidos na afirmação: o que é a Globalização e como ela se manifesta atualmente, e como tá a situação dos impactos ambientais no Planeta.

    O processo de Globalização constitui-se na integração econômica, política e cultural entre os países do mundo. Isso foi intensificado graças ao avanço significativo dos sistemas de transporte e comunicação - que ocorreu na Terceira Revolução Industrial - e levou a uma grande massificação do consumo em todo o Planeta.

    Com esse mundo mais fluído e integrado, as grandes multinacionais expandiram suas filiais para outros países, aumentaram seu mercado consumidor e tiveram um grande acúmulo de riquezas graças a essa intensa integração dos países. Empresas como Coca-Cola, Pepsico, Unilever, Johnson & Johnson são as mais sucedidas graças a esse processo, uma vez que seus produtos estão cada vez mais disponíveis nas prateleiras de supermercado de vários países do mundo.

    Com o avanço tecnológico dos celulares, computadores, smartphones, da robótica, as grandes empresas estão investindo cada vez mais em inovações tecnológicas para aumentar o consumo da população. Isso gera várias consequências, pois a busca incessante pelo lucro faz com essas indústrias e grandes empresas explorem cada vez mais o meio ambiente e cause impactos no Planeta Terra.

    Sendo assim, nos últimos anos temos tido um aumento na concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que ocorreu graças ao aumento da emissão de combustíveis fósseis e do aumento da poluição industrial. Isso pode gerar efeitos irreversíveis, como o aumento do efeito estufa que pode levar ao aquecimento global, causando então mudanças climáticas catastróficas.

    Embora tenha conferências ambientais para discutir medidas de desenvolvimento sustentável, ainda nota-se que os esforços para conter esses problemas são bem tímidos e não capazes de evitar problemas ambientais que possam comprometer a vida de toda biosfera do Planeta. Sendo assim, considera-se que o processo de Globalização - que vem fortalecendo o capitalismo enquanto sistema econômico - ainda não encontrou respostas concretas para controlar a degradação ecológica do Planeta.

    Portanto, a afirmação está ERRADA.

  • Esse Osires Augusto é uma figura, kkkk, é cada frase sem nexo com nada, kkkk.

ID
5572648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

No âmbito econômico, o comércio foi o responsável pelo contato de regiões relativamente autossuficientes. O intercâmbio mercantil caminhou ao lado da ampliação das possibilidades de circulação no globo terrestre e, de certa forma, fomentou o processo hoje conhecido como globalização. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.

A fragmentação internacional da produção industrial, em escala global, é uma forma atual e radical de divisão internacional do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    No âmbito do pós-fordismo, a fragmentação da produção industrial é a tendência dominante dos processos produtivos, vez que há crescente espraiamento de etapas das cadeias produtivas para regiões com menores custos de produção. Avanços nas comunicações e nos transportes, bem como a liberalização economico-comercial, associada aos processos de integração regional e à Organização Mundial do Comércio, permitiram a perpetuação de tal modelo econômico, o qual caracteriza a atual divisão internacional do trabalho.

  • DICA: COMO SE LIVRAR DE COMENTÁRIOS IDIOTAS E INÚTEIS COMO O DO osires augusto?

    BLOQUEIA ELE, que não aparece mais os comentários dele. Não precisa ficar denunciando um por um.

  • O Mike tem que ficar atento que onde melhor sou recebido, então é lá que irei morar.

    (GLOBALIZAÇÃO)

    fragmentação da produção em escala global nada mais é, em suma, que uma forma atual – e radical – de divisão internacional do trabalho, que envolve várias empresas em diversos países, cada uma responsável por uma ou mais etapas de um processo produtivo.

    CFO PM BA

    SERTÃO!!!!

  • A questão tem como tema a fragmentação da produção industrial nos dias atuais no contexto do processo de Globalização que vem se expandindo no mundo.

    Nela, o candidato precisa julgar uma afirmação que ressalta que a fragmentação da produção industrial, em escala global, é uma forma que acentua de forma radical a divisão internacional do trabalho.

    Para responder corretamente a questão, o candidato precisa saber o que é fragmentação da produção industrial e como esse processo funciona e como isso impacta na divisão internacional do trabalho nos dias atuais.

    A DIT (Divisão Internacional do Trabalho) refere-se à posição dos países em relação à distribuição da produção econômica-industrial internacional. Esse termo ocorre pois não é possível que um único país seja produtor de todas as mercadorias consumidas no mundo, e sendo assim o conceito divide e define a função produtiva de cada país no mundo.

    Atualmente a DIT funciona na seguinte maneira: os países desenvolvidos são produtores de tecnologias e detém vários investimentos financeiros; os países emergentes apresentam uma industrialização tardia e primária; e os países subdesenvolvidos e mais pobres são meros fornecedores de matérias-primas.

    Atualmente, presenciamos uma fragmentação da produção industrial no mundo. Um exemplo disso é a produção de automóveis, em que a produção dos componentes do carro é divida em várias indústrias espalhadas em várias partes do mundo. As multinacionais com sedes nos países mais ricos instalam suas filiais em países subdesenvolvidos, fragmentando a produção, porque nesses países a mão-de-obra é mais barata, não há tanta pressão do sindicalismo e existe uma grande isenção de impostos por parte do governo. Isso faz com que a produção seja mais barata, flexível e mais rentável para as grandes empresas multinacionais que pertencem aos países mais desenvolvidos.

    Com uma produção mais barata, as grandes multinacionais, através do grande fluxo de mercadorias, expandem facilmente seu raio de comercialização para outros países, intensificando a acumulação de capitais da mesma. Isso faz com que haja uma divisão internacional do trabalho (DIT), em que os países mais pobres abrigam essas indústrias e fornecem matérias-primas para as multinacionais de países mais ricos, que controlam a produção e lucram sobre a função produtiva exercida sobre os países periféricos.

    Portanto, a afirmação está CERTA.

ID
5572651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Atualmente, muitas regiões do planeta estão cercadas por problemas ambientais, tais como a deterioração da qualidade do ar e seus impactos negativos. A esse respeito, julgue o item seguinte. 

A inversão térmica é um processo meteorológico, no qual o ar quente fica aprisionado próximo à superfície, pressionado por uma camada de ar frio, mais denso.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    É justamente o contrário.

    A inversão térmica ocorre quando uma camada de ar frio é aprisionado repentinamente por uma camada de ar quente.

  • Esse fenômeno acontece quando a temperatura do ar próximo ao solo diminui e o ar frio fica retido em baixas altitudes e as camadas mais elevadas da atmosfera com ar relativamente mais quente não conseguem descer.

  • ERRADO

    A inversão térmica é um processo meteorológico....

    Esse fenômeno acontece quando a temperatura do ar próximo ao solo diminui e o ar frio fica retido em baixas altitudes e as camadas mais elevadas da atmosfera com ar relativamente mais quente não conseguem descer.

    Inversão térmica é um fenômeno atmosférico de milhares de metros de espessura que ocorre no topo da camada limite planetária, a uma altitude da ordem de 1 km sobre áreas continentais, e onde o gradiente térmico decresce com a altura, numa razão inferior a 10 graus por km. 

    Do que adianta eu ser durão e o coração ser vulnerável?

    CONTINUE FAZENDO RESUMOS.!!

  • O Mike tem que se ligar que a regra é o AR quente Descer.

    Inversão térmica é um fenômeno atmosférico caracterizado pela retenção do ar frio próximo da superfície, sobreposto por uma camada de ar quente. Ela ocorre nos grandes centros urbanos e é mais comum durante as primeiras horas do dia e no inverno, quando os dias são mais frios.

    CFO PM BA

    Sertão!!!!

  • Sobre impactos ambientais urbanos e o fenômeno meteorológico da inversão térmica julgamos o item a seguir. 

    Análise do item:

    A inversão térmica ocorre de maneira exatamente oposta a descrita já que neste fenômeno a camada de ar frio formada durante a madrugada é a que fica aprisionada próxima a superfície pela camada mais quente em maior altitude, impedindo a dispersão de poluentes atmosféricos produzidos no espaço urbano e comprometendo a qualidade do ar para a população.  
    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO



ID
5572654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Atualmente, muitas regiões do planeta estão cercadas por problemas ambientais, tais como a deterioração da qualidade do ar e seus impactos negativos. A esse respeito, julgue o item seguinte. 

No Brasil, devido ao processo de industrialização tardio e à desconcentração industrial, o processo de acidificação da chuva é inexistente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O processo de acidificação da chuva vem se intensificando em várias áreas geográficas no mundo e no Brasil, como decorrência do aumento da queima dos combustíveis fósseis e de alguns outros processos industriais.

    Fonte: SciELO Brasil

  • A questão acima tem como tema a industrialização brasileira e seus impactos ambientais para o espaço geográfico.

    Nela, o candidato precisa julgar uma afirmação que aponta que o processo de industrialização e desconcentração industrial que ocorreu no Brasil não levou ao processo de acidificação da chuva.

    Para responder corretamente a questão é importante que o candidato entenda a relação que a atividade industrial tem com o meio ambiente, e entender o que é o processo acidificação da chuva, que foi mencionado no enunciado.

    A atividade industrial, que atualmente tem bastante peso e destaque econômico nos dias atuais, pode causar várias consequências para o meio ambiente. Uma delas é o esgotamento de recursos naturais, uma vez que as indústrias demandam uma grande quantidade de matérias-primas para transformação em produtos agregados.

    Outro impacto é a contaminação do ar nas cidades. Com a emissão de fumaça, uma série de gases poluentes para lançados para a atmosfera, o que afeta no aquecimento global e até mesmo em doenças respiratórias para as pessoas que moram em cidades industriais. 

    Outro impacto de grave impacto ambiental é a chuva ácida nessas zonas industriais. Isso ocorre através da emissão de gases poluentes que entram em contato com o vapor de água da atmosfera, gerando uma acidificação da mesma. Sendo assim, a precipitação carregada de componentes ácidos (dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio) caem sobre a superfície, podendo causar a morte da vegetação, a poluição do solo, a contaminação de cursos de água e afetar até mesmo a nossa saúde com males ao nosso sistema respiratório.

    Como o Brasil passou por um processo de industrialização tardia - a partir da década de 1950 - e pelo processo de desconcentração industrial - presença das indústrias em cidades pequenas e médias -, pode-se dizer sim que esse fenômeno acontece.

    Portanto, a alternativa está CERTA.
  • ERRADO

    chuva ácida é um fenômeno atmosférico já registrado em partes do Brasil. O exemplo mais marcante foi o caso ocorrido na região da Serra do Mar, em Cubatão, São Paulo, em 1977. Nessa região, gases emitidos pelas indústrias, como monóxido de carbono, dióxido de enxofre e benzeno, ultrapassavam mil toneladas por dia.


ID
5572657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca da apropriação capitalista da terra no Brasil, julgue o item subsequente. 

A Lei de Terras, no final do século XIX, trouxe para o Brasil uma noção tipicamente moderna de propriedade. 

Alternativas
Comentários
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ID
5572660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Acerca da apropriação capitalista da terra no Brasil, julgue o item subsequente. 

O estabelecimento das sesmarias criou um padrão de estrutura fundiária altamente concentrador. 

Alternativas
Comentários
  • Capitanias Hereditárias

  • Correto, pois as sesmarias eram dadas para pessoas que já tinham muitas terras, logo elas ficavam concentradas nas mãos de quem já possuía terras em grandes quantidades.

  • CERTO

    RESUMINDO: MUITA TERRA EM GRANDE EXTENSÃO, PARA POUCOS PROPRIETÁRIOS.

    SOU GRANDE PRODUTOR DE CAFÉ, SOJA , CANA, SE EU PUDER COMPRAREI MAIS TERRA PARA PRODUZIR MAIS AINDA.

    NÃO USE DROGAS, SALTE DE PARAQUEDAS!!!

  • GAB CERTO,

    Sesmaria era um lote de terras distribuído a um beneficiário, em nome do rei de Portugal, com o objetivo de cultivar terras virgens. Originada como medida administrativa nos períodos finais da Idade Média em Portugal, a concessão de sesmarias foi largamente utilizada no período colonial brasileiro. Iniciada com a constituição das capitanias hereditárias em 1534, a concessão de sesmarias foi abolida apenas quando houve o processo de independência, em 1822.

    origem das sesmarias esteve relacionada com as terras comunais existentes no reino português e com a forma de distribuição delas entre os habitantes das comunidades rurais.

    O objetivo de entrega das sesmarias era lavrar terrenos incultos. No caso da colonização portuguesa da América, as sesmarias, além de pretender criar as condições para o cultivo das novas terras conquistadas, buscavam ainda povoar o novo território.

    A prática administrativa de doação de sesmarias iniciou-se com a constituição das capitanias hereditárias, em 1534. O primeiro capitão donatário que distribuiu sesmarias foi Martin Afonso de Souza. Com essa prática, as capitanias hereditárias eram também divididas em partes menores, que eram as sesmarias.

    A distribuição de sesmarias incluía ainda deveres de cultivo durante certo período, estipulado através das cartas de Sesmarias — os documentos emitidos pelas autoridades que permitiam a doação das terras. No caso dos colonos portugueses na América, estes tinham o prazo de cinco anos para cultivá-las e pagar os tributos devidos à Coroa Portuguesa. Porém, essa obrigação era raramente cumprida.

    A sesmaria, assim como as capitanias hereditárias, não garantiam ao donatário a propriedade das terras, mas apenas o direito de usufruir da terra para seu cultivo. Os capitães donatários que recebiam capitanias hereditárias detinham apenas 20% de suas capitanias, tendo que distribuir os demais 80% através das sesmarias.

    Nem sempre eram os sesmeiros a cultivar as terras. Apesar do impedimento de alugar, arrendar ou vender as terras, muitos sesmeiros assim o faziam aos chamados posseiros. A existência dos posseiros dificultava o controle da Coroa sobre a distribuição das terras. Tal situação levava ainda a Coroa a tentar restringir os direitos dos sesmeiros sobre as terras doadas. Uma regularização efetiva da situação fundiária somente ocorreria durante o Império, através da Lei de Terras de 1850.

    As sesmarias estiveram na origem dos grandes latifúndios no Brasil. A distribuição de grandes extensões de terras a um único sesmeiro e a utilização de terras que não estavam dentro dos limites estipulados pelas cartas de Sesmarias contribuíram para a desigual distribuição de terras no Brasil, uma das causas da desigualdade social ainda vigente no país.


ID
5572663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERIS - AL
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O território do estado de Alagoas está subdividido em duas áreas de climas distintos, identificadas, segundo a classificação de Köppen, como tropical chuvoso (AMs’) e tropical (As’). O litoral sul do estado do Alagoas está inserido na região de clima As’, apresentando a estação seca entre a primavera e o verão. A estação chuvosa ocorre do outono ao inverno, com precipitação anual superior a 1500 mm. No que se refere aos sistemas atmosféricos que produzem a chuva no litoral sul de Alagoas, julgue o item a seguir.

Um dos sistemas atmosféricos responsáveis por essa elevada precipitação pluviométrica é a Zona de Convergência do Atlântico Sul, extensa e persistente faixa de nuvens que atua durante vários dias consecutivos.

Alternativas
Comentários
  • Zona de Convergência do Atlântico Sul, ZCAS na forma usualmente abreviada, é o principal sistema meteorológico do verão no Brasil responsável por um período prolongado de chuva frequente e volumosa sobre parte das Regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.

    Não abrange o Nordeste.

  • seria a zcit,zona de convergencia inter tropical atua no norte do nordeste brasileiro.

  • achei válido essas informações, na vdd o certo seria ZCIT, pois atua no nordeste.

    A Zona de Convergência Intertropical é um sistema meteorológico que usualmente traz chuva volumosa. Elas atingem as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, no período de verão.

    Se ocorre o El Niño, os ventos alísios de nordeste ficam fracos, com menor fluxo de umidade vinda dos oceanos. Assim, a Zona de Convergência Intertropical sofre um deslocamento para uma posição mais ao norte do que sua posição normal.

    Por essa razão, os períodos de El Niño são secos quando a estação deveria ser chuvosa. Isso quer dizer entres os meses de janeiro a março, nas regiões Norte e Nordeste.

    https://conhecimentocientifico.com/zona-de-convergencia-intertropical-o-que-e-e-como-influencia-as-chuvas/#:~:text=A%20Zona%20de%20Converg%C3%AAncia%20Intertropical%20%C3%A9%20um%20sistema%20meteorol%C3%B3gico%20que,de%20umidade%20vinda%20dos%20oceanos.

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