Entre as ferramentas de planejamento estratégico, a mais indicada para a avaliação e o gerenciamento de portfólio de produtos é a matriz BCG. É ideal para empresas ainda na fase de planejamento (startups), pois gera um conhecimento profundo dos produtos, bem como uma análise profunda do potencial de crescimento do mercado.
O erro da questão é a parte vermelha!
Pelo fato da Matriz BCG ser a principal e mais conhecida matriz de análise de portfólio, alguns autores (assim como o CESPE), consideram “matriz de portfólio” e “matriz BCG” como sinônimos.
Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento
sobre matriz BCG.
Diante disso, vamos a uma breve explicação.
No planejamento estratégico é válido a utilização de ferramentas como a
Matriz BCG, também chamada de Matriz Crescimento-Participação, pois é uma
ferramenta de análise que permite classificar os produtos da empresa conforme o
potencial de crescimento no mercado e a sua importância para a organização.
A Matriz BCG possibilita a análise dos produtos da empresa para fins do
entendimento sobre o retorno que oferecem. Com isso a organização consegue
eliminar projetos desnecessários que derivam de um produto que não obtém o
retorno esperado. Essa matriz está baseada em quatro tipos de produtos que
determinam o fluxo de caixa de um produto, são eles:
- Vacas leiteiras:
Refere-se aos produtos com alta participação de mercado e crescimento lento.
- Vira-latas: São os
produtos com baixa participação de mercado e baixo crescimento.
- Crianças-problema: São
aqueles de baixa participação de mercado e alto crescimento.
- Estrela: Produtos de
alta participação e alto crescimento.
Fonte: Chiavenato, 2003, pág. 545.
Ante o
exposto, a questão está ERRADA, uma vez que a
matriz BCG é utilizada para análise de empresas que já estão no mercado. Logo,
afirmar que é empregada nas startups (empresas emergentes) é considerado um
erro, pois ainda não há produtos no mercado para serem avaliados.
Outro erro é afirmar que a matriz
BCG gera um conhecimento aprofundado, quando na verdade o que ela faz é uma
análise do cenário geral, tendo em vista que é uma ferramenta de visão de
mercado e não gera conhecimento aprofundado.
Fonte:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma
visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.
Gabarito do Professor: ERRADO.