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ID
5599351
Banca
Prefeitura de Bauru - SP
Órgão
Prefeitura de Bauru - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Os macrolídeos representam uma classe de antimicrobianos de amplo espectro usados no tratamento das infecções bacterianas e fúngicas mais comuns. Seu mecanismo de ação é por meio da inibição da síntese de proteínas bacterianas. A respeito desta classe, assinale a alternativa que apresenta um fármaco macrolídeo.

Alternativas
Comentários
  • A - antiviral

    B - gabarito

    C - cefalosporina de 1ª geração

    D - Aminoglicosídeo

  • São um grupo de antimicrobianos quimicamente constituídos por um anel macrocíclico de lactona, ao qual ligam-se um ou mais açúcares. Pertencem a este grupo azitromicina, claritromicina, eritromicina, espiramicina, miocamicina, roxitromicina, etc. O espectro de ação é semelhante, diferindo apenas na potência contra alguns microrganismos.

    Sua estrutura difere da eritromicina porque no anel de lactona contém um átomo de nitrogênio. Alguns autores podem classificá-la como um novo grupo de antimicrobiano, denominado de azalídeos. Este rearranjo aumentou o espectro de atividade da droga, garantiu um nível tecidual sustentado, superior ao nível sérico e proporcionou uma meia-vida tecidual prolongada que permite diminuição da dose durante o tratamento. A azitromicina difere da eritromicina e da claritromicina por ter maior atividade contra bactérias gram-negativas, em particular H. influenzae. Entretanto, a maioria das enterobactérias são intrinsecamente resistentes, porque não conseguem penetrar na membrana externa efetivamente.

  • A fluvoxamina, um ISRS cujos primeiros estudos referentes às depressões remontam ao início da década de 1980 (Feldman e Denber, 1982), tem se mostrado eficaz mesmo no tratamento das depressões severas. Assim, a fluvoxamina foi utilizada com sucesso no tratamento de depressões graves, com escores na HAM-D > 25 (Ottevanger, 1991). A fluvoxamina foi comparada à clomipramina, mostrando-se ambas igualmente eficazes no tratamento das depressões graves (Zohar et al., 2003). A fluvoxamina foi também utilizada no tratamento das depressões delirantes (Gatti et al., 1996; Zanardi et al., 1998); sua eficácia em monoterapia nas depressões psicóticas tem sido atribuída a sua alta afinidade pelos receptores sigma de tipo 1 (d1), de acordo com Stahl (2005).

    Tem-se amplamente utilizado a fluvoxamina também no tratamento dos transtornos de ansiedade, entre eles o transtorno obsessivo-compulsivo (Mundo et al., 2001), a ansiedade generalizada, a fobia social, o transtorno de estresse pós-traumático e os estados mistos de ansiedade e depressão (Laws et al., 1990), além da depressão maior com ansiedade comórbida (Sonawalla et al., 1999)