Resumo breve:
2011: durante a Primavera Árabe, manifestantes contrários ao regime de Assad são reprimidos e tem início a Guerra Civil na Síria.
2012: com o caos instalado no país, aumenta a presença de grupos islâmicos radicais como al-Qaeda e Estado Islâmico.
2013: com a intensificação da guerra, começam as notícias sobre ataques químicos contra a população civil, com o ocidente culpando o governo sírio, que por sua vez, culpa os rebeldes.
2014: o Estado Islâmico se fortalece e ocupa diversas cidades sírias. Em resposta, Estados Unidos e Rússia bombardeiam o país. Os russos, em apoio ao regime de Assad e os americanos, contra ele.
2015: apesar dos bombardeios, o Estado Islâmico promove decapitações e assassinatos em massa nas cidades ocupadas. Os refugiados de guerra aumentam e a crise se torna um problema mundial.
2016: com o apoio russo, o governo sírio consegue retomar e controlar várias cidades e pontos estratégicos do país.
2017: com o Estado Islâmico praticamente derrotado, Bashar al-Assad ganha força para se manter no poder, mas as negociações de paz não avançam e a Guerra da Síria se torna mais complexa, com a presença de forças turcas, iranianas e israelenses na região.
2018: Neste ano foi registrado o menor número de mortos desde o início da Guerra na Síria, sendo contabilizados cerca de 20 mil mortos. Este também foi o ano que, com a ajuda de seus aliados Irã e Rússia, o presidente Bashar Al-Assad reconquistou feudos jihaditas.
Sobre a Guerra na Síria julgamos os itens a seguir.
I - A localização estratégica do território sírio o torno propício para a localização de dutos de transporte de hidrocarbonetos entre regiões produtoras como o Irã e Iraque e zonas de grande consumo como o sul do Mar Mediterrâneo.
II - A Rússia já vinha se situando no cenário global desde o início da década passada como grande fornecedor de energia para o mercado global e dado o seu gigantesco poderio militar herdado da antiga União Soviética a participação no conflito ao lado de seus tradicionais aliados sírios não causou espanto na comunidade internacional.
III - Os curdos são considerados na Turquia como grupo independentista com tendências a ações violentas em território turco e dada sua longa linha de fronteira com a Síria e a grande população curda em ambos os lados da ligação entre os dois países a atuação turca ocorre por meios militares. Já o posicionamento dos curdos da Síria como pró Estados Unidos ocorre por desavenças históricas entre este grupo e o governo Sírio.
IV - O Estado Islâmico pretendia criar um novo território com partes de países como a Síria, Iraque e Irã o que é considerado como inaceitável por ambas as potências nucleares globais.
GABARITO DO PROFESSOR: E