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ID
5605375
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito dos critérios de seleção, avaliação e interpretação dos resultados de instrumentos de avaliação, conforme o Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (SATEPSI), assinale a opção correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber a referência dessa questão...

  • Livro Psicodiagnóstico (2016) - Hutz, Trentini, Bandeira e Krug

    Capítulo 7: Escolha dos instrumentos e das técnicas no psicodiagnóstico - Pág 68-69

    Em nossa experiência como clínicos e como supervisores, constatamos que existem variações em relação à maneira de construir as hipóteses de trabalho para um psicodiagnóstico que são influenciadas pelas diferentes perspectivas teóricas de cada profissional, pelo tempo disponível, pela experiência profissional, bem como pelas diferentes demandas que chegam até o psicólogo.

    Quando a demanda é bastante objetiva (p. ex., avaliar a capacidade de atenção concentrada ou de memória de longa duração) ou diretamente associada à descrição de um quadro clínico (p. ex., avaliar a existência ou não de um quadro de transtorno depressivo maior), a formulação da hipótese ocorre de maneira mais rápida, e se constituirá em um importante norteador da avaliação. Nessas situações, o psicólogo não deve se distanciar da hipótese formulada inicialmente, sendo a avaliação mais objetiva e, em geral, breve. Isso ocorre, portanto, quando o objetivo da avaliação é determinar um diagnóstico descritivo ou nosológico.

    (Copiado em sua literalidade)

    Bônus: logo abaixo ele fala do diagnóstico compreensivo

    Quando possível, nos casos em que o diagnóstico compreensivo é o alvo, não devemos apressar o processo avaliativo, agarrando-nos de forma acrítica à primeira impressão diagnóstica elaborada, sob pena de não irmos além de uma avaliação das aparências.

    Gabarito: Letra D

  • Hutz, Trentini, Bandeira e Krug (2016), ao tratar das escolhas dos instrumentos e das técnicas no psicodiagnóstico, existem variações em relação à maneira de construir as hipóteses de trabalho para um psicodiagnóstico que são influenciadas pelas diferentes perspectivas teóricas de cada profissional, pelo tempo disponível, pela experiência profissional, bem como pelas diferentes demandas que chegam até o psicólogo.

    Quando a demanda é bastante objetiva (P. ex., avaliar a capacidade de atenção concentrada ou de memória de longa duração) ou diretamente associada à descrição de um quadro clínico (P. ex., avaliar a existência ou não de um quadro de transtorno depressivo maior), a formulação da hipótese ocorre de maneira mais rápida, e se constituirá em um importante norteador da avaliação. Nessas situações, o psicólogo não deve se distanciar da hipótese formulada inicialmente, sendo a avaliação mais objetiva e, em geral, breve. Isso geralmente ocorre, portanto, quando O objetivo da avaliação e determinar um diagnóstico descritivo ou nosológico.

    Já em situações em que a demanda de avaliação é mais ambígua, genérica ou ampla (P. ex., avaliar os desencadeantes e mantenedores de um quadro depressivo, ou as razões de uma criança ter dificuldades de aprendizagem), os profissionais entendem que a formulação das hipóteses e a consequente escolha dos instrumentos serão mais bem realizadas se adotarem uma "capacidade negativa" no sentido de suportar não saber o que o paciente tem até os primeiros sinais se tornarem hipóteses em virtude de suas repetições nas consultas iniciais.

    Psicodiagnóstico [recurso ecletrônico] Organizadores, Claudio Simon Hutz [et al.]. Porto Alegre Artmed, 2016.

    GABARITO: D