GABARITO: LETRA C
11.9.1 Vírgula
A vírgula serve para marcar as separações breves de sentido entre termos vizinhos, as inversões e as intercalações, quer na oração, quer no período. A seguir, indicam-se alguns casos principais de emprego da vírgula:
a) Para separar palavras ou orações paralelas justapostas, isto é, não ligadas por conjunção:
Exemplos: Chegou a Brasília, visitou o Ministério das Relações Exteriores, levou seus documentos ao Palácio do Buriti, voltou ao Ministério e marcou a entrevista.
b) As intercalações, por cortarem o que está sintaticamente ligado, devem ser colocadas entre vírgulas:
Exemplos: O processo, creio eu, deverá ir logo a julgamento.
c) Expressões corretivas, explicativas, escusativas, tais como “isto é”, “ou melhor”, “quer dizer”, data venia, “ou seja”, “por exemplo” etc., devem ser colocadas entre vírgulas:
Exemplos: O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão.
d) Conjunções coordenativas intercaladas ou pospostas devem ser colocadas entre vírgulas:
Exemplos: Dedicava-se ao trabalho com afinco; não obtinha, contudo, resultados. O ano foi difícil; não me queixo, porém.
e) Vocativos, apostos, orações adjetivas não-restritivas (explicativas) devem ser separados por vírgula:
Exemplos: Brasileiros, é chegada a hora de buscar o entendimento.
f) A vírgula também é empregada para indicar a elipse (ocultação) de verbo ou outro termo anterior:
Exemplos: O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares. (A vírgula indica a elipse do verbo regulamenta.)
g) Nas datas, separam-se os topônimos:
Exemplos: São Paulo, 22 de março de 2018.
FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.