Contradições, luzes e sombras, mas sobretudo potência, esperança e vida: é o amor, o sentimento que
dá forma e alma ao mundo, e que ao longo dos séculos inspirou os pensamentos e as obras dos homens,
desde a arte até os domínios da espiritualidade, da ciência e da poesia.
Nem mesmo a filosofia – disciplina rainha do pensamento – conseguiu escapar ao fascínio arcano
deste sentimento, quer ressaltando seu valor positivo e exclusivamente humano, quer lendo nele a expressão
inefável da transcendência, ou também vendo-o como realidade ilusória ou como meta inalcançável.
SCHOEPFLIN, Maurizio (ed.). O amor segundo os filósofos. Bauru: EDUSC, 2004. (Fragmento do
texto da orelha do livro).
O fragmento acima defende a tese de que, ao longo dos séculos, o amor inspirou pensamentos e obras
de vários campos. No trecho, a expressão negritada “Nem mesmo a filosofia” funciona como um recurso
persuasivo que introduz, em relação à força inspiradora do amor,