A questão é de interpretação de texto e quer que identifiquemos a alternativa correta. Vejamos:
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I. A derivação parassintética é o processo de formação de palavras pela adjunção simultânea de prefixo e sufixo a um radical, de tal modo que a supressão de um ou de outro resulta necessariamente em um verbo regular existente na língua portuguesa.
Falso. O erro está em afirmar que a supressão do prefixo ou do sufixo resulta necessariamente em um verbo regular existente na língua portuguesa. Lembrando que, na derivação parassintética, não é possível retirar os afixos, já que, se tirarmos o prefixo ou o sufixo, o que sobra não existe na Língua Portuguesa. Ex.: Anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo).
A derivação consiste em formar uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente (primitiva).
Derivação parassintética (ou parassíntese): anexa-se, ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo a um radical:
alistar (a + lista + ar), envergonhar (en + vergonha + ar), emudecer (e + mudo + ecer), esfarelar (es + farelo + ar), desalmado (des + alma + ado), enfileirar (en + fileira + ar), empapelar (em + papel + ar), empalidecer (em + pálido + ecer), enegrecer (e + negro + ecer)
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II. Os verbos permitem indicar uma ação, um estado ou mesmo um fenômeno da natureza. Na língua portuguesa, os verbos formam uma classe rica em possibilidades flexionais, pois as oposições entre tempos e modos referem-se a muitos tempos verbais.
Verdadeiro.
Verbo: palavra variável que exprime ação, estado, fato ou fenômeno. O verbo é palavra indispensável na organização do período. Dentre as classes de palavras, o verbo é a mais rica em flexões. Com efeito, o verbo reveste diferentes formas para indicar a pessoa do discurso, o número, o tempo, o modo e a voz. Ao conjunto ordenado de flexões ou formas de um verbo dá-se o nome de conjugação. São três os tempos verbais: presente, pretérito (= passado) e futuro. Os modos do verbo são três: indicativo, subjuntivo e imperativo. São formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio.
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Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
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Gabarito: Letra C
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GAB: C
I. A derivação parassintética é o processo de formação de palavras pela adjunção simultânea de prefixo e sufixo a um radical, de tal modo que a supressão de um ou de outro resulta necessariamente em um verbo regular existente na língua portuguesa.
PARASSINTÉTICA: junção de afixos. Há perda do sentido ao retirar o prefixo ou sufixo
Ex.: entardecer, desalmado. ( não existe a palavra "tardecer ou entarde").
PREFIXAL E SUFIXAL: Não há perda ao retirar seus afixos.
Ex.: in feliz mente.