A Organização Mundial da Saúde
define Assistência Domiciliar como a provisão de serviços de saúde por
prestadores formais e informais com o objetivo de promover, restaurar e manter
o conforto, a função e a saúde das pessoas num nível máximo, incluindo cuidados
para uma morte digna. Serviços de assistência domiciliar podem ser
classificados nas categorias de preventivos, terapêuticos, reabilitadores,
acompanhamento por longo tempo e cuidados paliativos.
Um dos eixos centrais da Atendimento
Domiciliar é a “desospitalização”. Proporciona celeridade no processo de alta
hospitalar com cuidado continuado no domicílio; minimiza intercorrências
clínicas, a partir da manutenção de cuidado sistemático das equipes de atenção
domiciliar; diminui os riscos de infecções hospitalares por longo tempo de
permanência de pacientes no ambiente hospitalar, em especial, os idosos;
oferece suporte emocional necessário para pacientes em estado grave ou terminal
e familiares; institui o papel do cuidador, que pode ser um parente, um
vizinho, ou qualquer pessoa com vínculo emocional com o paciente e que se
responsabilize pelo cuidado junto aos profissionais de saúde; e propõe
autonomia para o paciente no cuidado fora do hospital.
O Seviço de Atenção Domicliar pode
ser prestado pelo SUS (instituição pública) ou privada. Desde o final dos anos
1990 o desenvolvimento de serviços de “home care” pelo mercado de saúde
privado, derivados das estratégias do “managed care” americano, focando, na
época, a desospitalização de casos de internação prolongada como forma de
otimizar os resultados e custobenefícios em saúde.
Resposta ERRADO
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de
atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012.