A China, país emergente, em clara expansão económica - que faz esquecer ao Ocidente 
	repetidos atentados contra os Direitos Humanos - é um país cheio de contradições. Ao contrário do que 
	se passou com a Federação Russa, o comunismo na China não implodiu. Transformou-se. O marxismoleninismo, na versão maoista, evaporou-se. É certo. Mas o aparelho partidário do Partido Comunista 
	chinês, ultra-centralizado, conservou-se, ao mesmo tempo que se converteu às delícias, para a 
	nomenklatura, do pior capitalismo selvagem. Como foi isso possível? Que contradições insanáveis 
	acarretou? É difícil, por enquanto, avaliar. Porque as novas que nos chegam da China são poucas e nem 
	sempre confiáveis. 
	No Ocidente conhecemos pouco das transformações reais que ocorrem na China. Dos conflitos 
	internos e das revoltas no mundo rural. Sabemos que são consideráveis. Tem vindo a criar-se, nas 
	grandes e médias cidades, uma nova classe média que começa a viver com algum conforto, em relação 
	a um passado recente. Mas o campesinato continua a viver em extrema pobreza, a par da 
	nomenklatura dos multimilionários, estreitamente ligada ao poder político, do qual depende.  
	É evidente que a China tem vindo a abrir-se ao mundo exterior, importando produtos 
	sofisticados e tecnologias de ponta e exportando, muito baratos, têxteis e bugigangas que invadem as 
	zonas pobres, mesmo dos países mais desenvolvidos. Tem investido em títulos da dívida pública 
	americana, o que pareceu um negócio de grande futuro - com implicações geo-políticas consideráveis - 
	mas que hoje se transformou, com a queda do dólar como moeda de referência e o colossal déficit 
	externo americano, num enorme quebra-cabeças.
                            
                        
                            
                                	A China, o país de maior população do mundo com Censo de 2010, que mostrou uma população de 1,339 bilhão e cada vez mais velha e urbana.               A população chinesa aumentou em 73,9 milhões de habitantes na última década, equivalente à população da Turquia e superior às de França ou Reino Unido.  Os resultados destacam a aceleração do envelhecimento da população: 13,26% dos chineses têm agora mais de 60 anos, contra 10,33% em 2000. O envelhecimento é preocupante: ainda há poucas pessoas com aposentadorias razoáveis, os asilos e centros médicos sãos insuficientes e os filhos cuidam cada vez menos de pais cada vez mais idosos.  O Censo destaca ainda que os cidadãos urbanos chineses representam 665 milhões de pessoas, 13,46% a mais que há dez anos, enquanto a população "flutuante" de migrantes, que vive principalmente nas cidades, representa mais de 221 milhões de habitantes.   O grande fluxo de população nas cidades implica uma série de enormes desafios de infraestruturas, transporte, fornecimento de energia e tratamento de resíduos, principalmente.
	A distribuição populacional de acordo com cada continente:
	Ásia: 4,1 bilhões de habitantes, que representam 60% da população mundial.
	América: 934,3 milhões de habitantes, que respondem por 13,5% do total da população.
	África: 1,031 bilhão de habitantes, que correspondem a 14,9% da população mundial.
	Europa: 749,6 milhões de habitantes, que representam 10,9% do total da população do planeta.
	Oceania: 37,1 milhões de habitantes, que respondem por 0,5% do contingente populacional mundial.
	
	
	
	
	http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/a-distribuicao-populacao-mundial.htm
	http://www1.folha.uol.com.br/mundo/908368-populacao-da-china-soma-1339-bilhao-e-envelhece-em-2010.shtml