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A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente. O conceito foi proposto por John Maynard Keynes, de forma a classificar diversos projetos de investimento: os projetos cujo fluxo de caixa tivesse uma taxa interna de retorno maior do que a taxa mínima de atratividade deveriam ser escolhidos. (ITEM II = CORRETO)
A TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto.
A taxa interna de rentabilidade (TIR) é a taxa de atualização do projecto que dá o VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) nulo. A TIR é a taxa que o investidor obtém em média em cada ano sobre os capitais que se mantêm investidos no projecto, enquanto o investimento inicial é recuperado progressivamente. A TIR é um critério que atende ao valor de dinheiro no tempo, valorizando os cash-flows atuais mais do que os futuros, constitui com a VPL e o PAYBACK atualizado os três grandes critérios de avaliação de projectos. A TIR não é adequada à selecção de projetos de investimento, a não ser quando é determinada a partir do cash-flow relativo. (ITEM IV = INCORRETO)
A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:
- Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo.
- Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.
- Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno. (ITEM III = INCORRETO)
Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno. Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de investimento. (ITEM I = CORRETO)
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Se você notar, a I e a II dizem a mesma coisa
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Galera qual o erro da alternativa IV?
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I. A TIR é a taxa de juros que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas com o das saídas previstas de caixa. > correta
II. A TIR é a taxa de desconto que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente dos recebimentos com o dos pagamentos previstos de caixa. > Correta
III. A TIR é usada como método de análise de investimentos, onde o investimento será economicamente atraente se a taxa mínima de atratividade for maior do que a TIR. > errado. Para ser atraente a TIR deve ser maior do que a taxa de atratividade
IV. A TIR é utilizada na comparação entre dois ou mais projetos de investimentos, quando estes não são mutuamente excludentes. > errado. Se os projetos não são mutuamente excludentes não tem sentido comparar, basta a TIR ser maior do que a taxa de atratividade. Para projetos mutuamente excludentes deve-se avaliar a TIR e o VPL, caso o do projeto 1 tenha a TIR maior e o projeto 2 uma VPL maior, deve-se, nesse caso de conflito, privilegiar aquele com a VPL maior, pois é consistente com o objetivo de maximização da riqueza dos acionistas
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Segundo o livro de
Matemática Financeira e Suas Aplicações, a taxa interna de retorno – TIR é a
taxa de juros (desconto) que iguala, em determinado momento do tempo, o valor
presente das entradas (recebimentos) com o das saídas (pagamentos) previstas de
caixa. Geralmente, adota-se a data de início da operação – momento zero – como a
data focal de comparação dos fluxos de caixa. Assim, o item I e II são
verdadeiros.
Se TIR de um investimento for maior
do que a taxa mínima de atratividade, o
investimento é atrativo, se for igual à taxa mínima de atratividade, o
investimento é indiferente, se for menor do que a taxa mínima de atratividade o
investimento não é atrativo. Assim, o item III está errado.
A TIR é utilizada na
comparação entre dois ou mais projetos de investimentos, quando estes são
mutuamente excludentes, pois o intuito é escolher o melhor, e não implementar
dois ou mais projetos. Assim, o item IV
está errado.
Gabarito: Letra “A".
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Acredito que caberia recurso quanto a ultima alternativa, a TIR não é de fato indicada para avaliação de projetos mutuamente excludentes afinal há o problema do dimensionamento, um investimento pequeno pode ter maior TIR mas poderá ter pequeno impacto na estrutura financeira devido ao volume do fluxo de caixa, poderá se preferir um investimento com menor TIR mas com maiores impactos financeiros, nesse caso sempre se deve avaliar o fluxo de caixa incremental e calcular o VPL incremental.
Dito isso como o enunciado afirma que eles são não mutuamente excludentes, ou seja podemos realizar os dois ao mesmo tempo, a simples ocorrência de TIR superior a TMA, já nos indica a viabilidade do investimento, gabarito mal formulado uma pena não terem entrado com recurso na época.
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Galera qual o erro da alternativa IV?
R: Quando ele fala que não são mutuamente excludentes, caso não sejam excludentes basta a TIR ter melhor taxa de atratividade que ambos poderiam ser viáveis, entretanto a questão quer saber entre um e outro, qual é o melhor para investir.