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ID
70726
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No contexto socioeconômico brasileiro, no qual as influências do neoliberalismo estão em curso, a tendência frente à seguridade social é de

Alternativas
Comentários
  • Nos dizeres de Motano (2007), com um sistema político e econômico “globalizado”, com Estados nacionais e seus sistemas
    de governos democráticos cujas autonomias são minimizados, particularmente na sua esfera da proteção social, com
    relações econômicas que não precisam ser controladas por um organismo central e sem a
    necessidade de incentivos e complementos salariais para reverter a tendência ao
    subconsumo, a existência de um Estado de bem-estar social se torna não apenas supérflua e
    desnecessária, como também negativa aos olhos dos neoliberais. Cria-se, no dizer de Netto,
    um “Estado mínimo para o social e máximo para o capital”, aonde, conforme Wacquant
    (2002), a redução do “Estado Social” se acompanha da ampliação do “Estado Penal”.

    In: http://www.cpihts.com/PDF05/Carlos%20Montano.pdf
  • O neoliberalismo originalmente realmente queria a mínima intervenção do Estado, mas na prática, mesmo países extremamente neoliberais como EUA e Reino Unido estão cada vez mais preocupados em oferecer seguridade social gratúita de qualidade a toda população. E pelo visto o Obama vai ser re-eleito em parte justamente por ter ampliado a cobertura dos planos de saúde para atender a população mais carente.
  • Politica neoliberal é Estado minimo e privatização. Basta pensar isso.

  • Na verdade, a seguridade social em tempos de contra-reforma é marcada por uma condição geral. Tem-se uma proteção social fortemente tensionada pelas estratégias de extração de superlucros, a exemplo da flexibilização das relações de trabalho e diminuição dos encargos sociais; pela supercapitalização, diga-se, a privatização explícita ou induzida de setores de utilidade pública; pelo desprezo com o pacto social dos anos de crescimento que marcaram as experiências do welfare state e, com imensas diferenças, do desenvolvimentismo; e por um ambiente ideológico individualista, consumista e hedonista, com o ascenso do cidadão consumidor, como nos chama atenção Mota (1995). Assim, a perspectiva neste ambiente é de redução de direitos e limitação das possibilidades preventivas e redistributivas, com ênfase nos eixos da privatização, focalização/seletividade e descentralização (desconcentração).

    Seguridade Social no Brasil: Perspectivas e Interfaces Por Prof. Dra. Elaine Rossetti Behring Grupo de Estudos e Pesquisas do Orçamento Público e da Seguridade Social - GOPSS1 DPS/FSS/UERJ

  • GABARITO: A