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Designa-se por Morte Cerebral ou Morte Encefálica a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais relacionadas com a existência consciente.
Cérebro com
AVC, uma das causas de Morte cerebral
Se uma pessoa sofre apreensão cardíaca que resulta na falta de oxigênio e nutrientes ao cérebro, ou sofre uma ferida de tiro à cabeça que resulta em morte cerebral, é a mesma diagnose.
O cérebro controla todas nossas funções, mas há três coisas que ele não pode fazer:
Não pode sentir dor. O cérebro pode sentir dor por toda parte do corpo, mas não dentro de si mesmo.
- O cérebro não pode armazenar oxigênio. Uma pessoa pode sentir uma falta de oxigênio depois de alguns segundos. Quando alguém se levanta muito depressa e fica atordoado, este é um exemplo da perda de fluxo de sangue ao cérebro que pode ser sentido.
- O cérebro não pode armazenar glicose (açúcar de sangue). Diabéticos que tomam muita insulina podem derrubar o nível de açúcar no sangue e podem desfalecer, e sem infusão de glicose imediata o cérebro pode morrer.
- O cérebro pode sobreviver por até aproximadamente seis minutos depois de uma parada cardíaca. A razão para aprender os primeiros-socorros é que se começado dentro de seis minutos depois da parada cardíaca, o cérebro pode sobreviver à falta de oxigênio. Depois de aproximadamente seis minutos sem atendimento, porém, o cérebro começa a morrer. A ministração de medicamento e a ventilação permitem a oxigenação do tecido, mas lesão cerebral severa ou um período prolongado sem oxigênio ou glicose causa a morte do cérebro.
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Complementando a explanação da colega, vale a referência ao texto de lei:
Lei 9.434/97
Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.
Abraço!
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A morte encefálica, pela sua irreversibilidade, autoriza a doação de órgão consentida pela familia.
A morte encefálica é caracterizada por: coma aperceptivo, de causa conhecida ausência de reflexos que dependam do tronco encefálico (ex. pupilas fixas, ausência do reflexo de tosse...) apneia (ausência de respiração espontânea)
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Resposta: Alternativa "E"
Por morte entende-se a parada total e irreversível das atividades encefálicas (morte do tronco encefálico). É nesse sentido que, o diagnóstico de morte, para fins de transplantes de órgãos e tecidos humanos, conforme a lei de transplantes, é a morte encefálica (que é aquela que consiste na morte do tronco encefálico, diferentemente da morte cerebral).
Veja-se que o tronco encefálico é formado pela ponte e pelo bulbo. No bulbo, de onde partem os nervos vagos, estão os centros cardiorrespiratórios, que comandam os movimentos pulmonares e cardíacos. Esses centros são estimulados pelo excesso de CO2.
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Gab. E
Atenção:
a) morte cerebral
b) morte encefálica: diagnóstico de certeza da morte
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Lei 9.434/97 LEI DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.
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Morte Encefálica = É o principal meio de atestar uma morte.
Morte cerebral = Não é o suficiente para atestar morte, pois neste, alguns mecanismos do corpo ainda pode se manter em funcionamento.
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GAB: LETRA E
A retirada de órgãos para transplante é normatizada pela Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 e pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001.
A retirada de órgãos ou de partes do corpo de que fala a lei só será realizada a pós a confirmação de morte encefálica de acordo com os critérios definidos pelo Conselho Federal de Medicina na resolução CFM nº 1.480/97 a saber:
Art. 1º. A morte encefálica será caracterizada através da realização de exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias.
Art. 3º. A morte encefálica deverá ser consequência de processo irreversível e de causa conhecida.
Art. 4º. Os parâmetros clínicos a serem observados para constatação de morte encefálica são: coma aperceptivo com ausência de atividade motora supraespinhal e apneia.
(...)
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Lei n. 10.211, de 23 de março de 2001, em seu art. 4.º determina que:
“A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte.
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Gabarito: letra E.
Deve se dar o indivíduo por morte quando se constata, induvidosamente, a verdadeira ocorrência da morte encefálica geral e não apenas da morte da cortiça cerebral.
O encéfalo é formado por 4 órgãos:
· Cérebro;
· Cerebelo;
· Ponte ou protuberância;
· Bulbo.
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gabarito letra E
A morte atualmente é definida por critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução n. 1.480/1997), que a considera como sendo a parada total e irreversível das atividades encefálicas.
ATENÇÃO - Morte cerebral não é sinônimo de encefálica. O encéfalo abrange o cérebro, cerebelo e tronco encefálico.
RESOLUÇÃO CFM n 1.480/1997
Art. 1º A morte encefálica será caracterizada através da realização de exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias.
FONTE: Prof. Carlos Palhares
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Morte encefálica é a condição final, irreversível das atividades do tronco encefálico (tronco é composto por mesencéfalo, ponte e bulbo).
Para declarar a morte (óbito) de um pessoa é necessário ter ocorrido a morte encefálica, não bastando a morte aparente, que ocorre quando há perda dos batimentos e/ou cessação da respiração.
Portanto, para que haja o transplante de órgãos é necessário o diagnóstico da morte encefálica, nos termos da resolução CFM 2.173/17 (exame neurológico completo, realizado por dois médicos diferentes e ainda são feitos dois testes com intervalo de tempo a depender da idade da vítima - Art. 3)
ART. 9° >> hora da morte na declaração de óbito: momento da conclusão do último procedimento para determinação da morte encefálica.
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Morte cerebral: cessação da atividade elétrica do cérebro, na cortiça e nas estruturas mais profundas; sua IRREVERSIBILIDADE autoriza a doação de órgãos consentida pela família. É caracterizada por coma profundo de causa conhecida e irreversível (suspensão irreversível da atividade encefálica); ausência de reflexos que dependam do tronco encefálico; apneia.
Morte circulatória: parada cardíaca irreversível às manobras de ressuscitação.
OBS: lei 9.434/97: art. 3º “a retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser PRECEDIDA de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por 2 médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.” O diagnóstico exige a AUSÊNCIA de:
1) Hipotermia;
2) Hipotensão;
3) Distúrbio metabólico grave;
Exclusão de intoxicação exógena OU efeito de medicamentos psicotrópicos