A tais linhas de pensamento corresponde-ram, originariamente, estratégias de avaliaçãoespecíficas, isto é, métodos e instrumentos tí-picos. Mas, já nas últimas décadas, foi toman-do corpo uma tendência para a integração, que já vinha se esboçando há algum tempo. Dessemodo, a estratégia da avaliação comportamen-tal foi abdicando da simples identificação decomportamentos-alvo, perfeitamente distin-guíveis e observáveis, mas numa abordagemmuito idiossincrásica, para começar a incorporar modalidades cognitivas e, mesmo, afetivas,apesar das fortes objeções iniciais. Por outrolado, até psicólogos da mais tradicional orien-tação dinâmica têm, muitas vezes, recorrido aestratégias de outra orientação conceitual,devido a razões práticas ou científicas, nestecaso, por vezes, pressionados por membros dacomunidade acadêmica para serem mais efi-cientes, com menos tempo e custo.
Psicodiagnóstico V
fonte: http://pt.scribd.com/doc/219466075/Psicodiagnostico-V-Jurema-Alcides-Cunha
Livro: Psicodiagnóstico-V
Jurema Alcides Cunha
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"Estratégias de avaliação psicológica, como expressão cada vez mais utilizada na literatura específica, aplicam-se a uma variedade d abordagens e recursos à disposição do psicológo no processo de avaliação. [...]. Na primeira metade do século XX, predominoaram 'conceituações comportamentais e psicanalíticas', enquanto a segunda metade foi assinalada pela chamada 'revolução cognitiva'. A tais linhas de pensamento corresponderam, originariamente, estratégias de avaliação específicas, isto é, métodos e instrumentos típicos. Mas, já nas últimas décadas, foi tomando corpo uma tendência para a integração que já vinha se esboçando há algum tempo. Desse modo, a estratégia da avaliação comportamental foi abdicando da simples identificação de comportamentos-alvo, perfeitamente distinguíveis e obsrváveis, mas numa abordagem muito idiossincrásica, para começar a incoporar modalidades cognitivas e, mesmo, afetivas." (Pág. 19)