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ID
729805
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A fim de direcionar as intervenções e avaliar o prognóstico das lesões em pessoas com Diabetes Mellitus, foi estabelecida uma classificação de risco pelo Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Nesse sistema de classificação, destaca-se a avaliação vascular periférica, que pode ser realizada, dentre outros, por meio da

Alternativas
Comentários
  • A Doença Vascular Periférica é responsável pela insuficiência arterial é o fator mais importante relacionado à evolução de uma úlcera no pé. Em pacientes diabéticos, a ateroesclerose e a esclerose da média são as causas mais comuns da doença arterial. A ateroesclerose causa isquemia pelo estreitamento e oclusão dos vasos. Presença de sinais clínicos, tais como a ausência de pulsação nos pés, histórico de claudicação intermitente, dor em repouso e/ou anormalidades na avaliação vascular não invasiva, indicando circulação alterada ou danificada. Os sintomas da neuropatia periférica incluem dores em queimação, pontadas, parestesia, sensações de frio e calor nos pés, hiperestesia; todos esses sintomas tendem a uma exacerbação noturna. Os sinais incluem a redução da sensibilidade à dor, à vibração e à temperatura, hipotrofia dos pequenos músculos interósseos, ausência de sudorese e distensão das veias dorsais dos pés. Estes dois últimos sintomas são evidências de disfunção autonômica envolvendo fibras dos nervos simpáticos; como resultado, há aumento dos shunts artério-venosos, tornando o pé quente. Assim sendo, um pé quente, porém insensível, representa, de fato, o pé em alto risco. No exame clínico, avalia-se a cor e temperatura da pele, a palpação dos pulsos dos pés (pediosos e tibiais), a medida da pressão do tornozelo, pode diagnosticá-la. A probabilidade de cicatrização de uma úlcera em um pé diabético pode ser estimada utilizando-se testes vasculares não invasivos. A pressão do tornozelo e a do hálux podem estar falsamente elevadas devido à esclerose da camada média. Dor em repouso resultante da isquemia pode estar ausente em pacientes diabéticos devido à neuropatia periférica. Enfim, a presença da DVP é detectada através da ausência ou diminuição dos pulsos pedioso e tibial posterior, presença de rubor de declive e outros sinais e sintomas. Resposta C Bibliografia Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Consenso Internacional sobre Pé Diabético/ publicado sob a direção de Hermelinda Cordeiro Pedrosa; tradução de Ana Claudia de Andrade, Hermelinda Cordeiro Pedrosa Brasília: Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, 2001.
  • Gabarito: Letra B.

     

    De acordo com o CAB nº 36 Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica DIABETES MELLITUS.Brasília – DF.2013

     

    5.2 Fisiopatologia

     

    O pé isquêmico caracteriza-se por história de claudicação intermitente, isto é, dor em repouso que piora com exercício ou elevação do membro superior. À inspeção, observa-se rubor postural do pé e palidez à elevação do membro inferior. Ao exame físico, o pé apresenta-se frio, com ausência dos pulsos tibial posterior e pedioso dorsal

     

    Avaliação vascular


    A palpação dos pulsos pedioso e tibial posterior deve ser registrada como presente ou ausente. Além do pulso é importante observar a temperatura, os pelos, o estado da pele e dos músculos. Ao verificar-se a ausência ou diminuição importante de pulso periférico, atrofia da pele e músculos, rarefação dos pelos, deve-se avaliar a necessidade de encaminhar a pessoa ao cirurgião vascular.

  • Corrigindo o pequeno typo do amigo:

     

    Gabarito: letra C