ID 732349 Banca FCC Órgão TRF - 2ª REGIÃO Ano 2012 Provas FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Psicologia Disciplina Psicologia Assuntos Perícia Psicológica Psicologia Jurídica Diversos estudos evidenciam a possibilidade da interlocução entre a Psicanálise e o Direito. Dentre os limites possíveis para uma Psicanálise no Direito, é correto afirmar que Alternativas há uma reedição da cena judiciária na transferência com o perito psicanalista. o perito psicanalista deve permanecer na posição de decisão que lhe é atribuída institucionalmente, sem maiores questionamentos em face da hierarquia existente. a cena transferencial na perícia nunca diz respeito à situação judicial. não é dado ao perito psicanalista a reconstrução das singularidades de cada caso concreto. a criança, por vezes recusada, negada ou eclipsada, não deve ser objeto de investigação do perito psicanalista no discurso dos pais em litígio. Responder Comentários Ocorre que, muitas vezes, e movidos pelas melhores intenções, os psicólogos ou psicanalistas que trabalham na esfera judicial produzem o mesmo resultado, quando pretendem instaurar a cena clássica do consultório onde, de fato, ela não cabe. É neste sentido que mencionarei, a seguir, o risco de perpetrarmos em maior grau uma violência que é inerente à prática clínica, incluindo aqui a prática clínica no âmbito judicial. Procurar as possibilidades e limites da escuta analítica no encontro com a função normativa jurídica significa, portanto, re-desenhar a transferência e a construção sintomática com a qual vamos lidar. É no âmbito da cena judicial que o peritopsicanalista trabalha, ainda que a sua escuta seja operada, em parte, por referentes alheios à prática discursiva jurídica. No caso em questão, a cena judicial reeditada com a perita-psicanalista, cuja recepção é distinta daquela oferecida pelos operadores do direito, criou a possibilidade do encerramento do processo, ou seja, a possibilidade dos pais realizarem eles próprios o acordo judicial, http://www.fm.usp.br/iof/revista_2006/07-A_psicanalise_i POR QUE A LETRA B ESTÁ ERRADA? Dayana Amorrmeu,a letra B está incorreta porque o perito não tem a posição de decisão. A decisão cabe somente ao magistrado. Ao perito, seja ele psicanalista ou qual for, cabe fornecer os subsídios para a tomada de decisão do juiz. Apesar disso, o perito é subordinado apenas administrativamente, de modo que lhe é assegurada a sua autonomia no que diz respeito ao uso de técnicas, instrumentos privativos de sua profissão bem como questionamentos que achar pertinente.