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Não se pode, no entanto, dizer que o verbo “haver” nunca vai para o plural sempre indicará sujeito inexistente (verbo impessoal), pois isso não é verdade. Ele pode, por exemplo, ser um verbo auxiliar (sinônimo de “ter” nos tempos compostos), situação em que pode ir para o plural com sujeito expresso na frase. Assim:
Eles haviam chegado cedo.
Eles tinham chegado cedo.
Como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”:
Houveram do juiz a comutação da pena.
Como sinônimo de “considerar”, também tem sujeito:
Nós o havemos por honesto.
O mesmo comportamento se observa quando empregado na acepção de “comportar-se”:
Eles se houveram com elegância diante das críticas.
O plural também pode aparecer quando usado com o sentido de “lidar”. Assim:
Os alunos houveram-se muito bem nos exames.
Fique claro, portanto, que é no sentido de “existir” e de “ocorrer”, bem como na indicação de tempo decorrido (Há dois anos...), que o verbo “haver” permanece invariável (verbo impessoal)
Alternativa correta D
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Sujeito inexistente - há no sentido de existir.
Nesta questão é só subtituir: não existe possibilidade de êxito.
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D- Não há possibilidade de êxito.
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Por que a alternativa "C" está errada?? A própria gramática Cegalla diz na pág 609 que "o verbo haver transmite sua impessoalidade aos verbos que com ele formam locução"
Como o próprio exemplo dado pela gramática: "Há de haver seis meses que ele me mandou chamar a Viseu."
Dito isso, alguém poderia me explicar o pq de estar errada ou caberia recurso nessa questão?
Obs: A gramática Cegalla faz parte do edital de livros da EsPcex, por isso pergunto se caberia recursos
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Johnny Martins, na situação descrita por ti o verbo principal da locução verbal é haver, portanto 'Há' acompanha a impessoalidade do verbo, enquanto na alternativa correta o verbo principal da locução é existir, que é sempre pessoal. Se considerar útil, eu resolvi a questão substituindo o 'Há' por um sinônimo, ''Deve existir uma solução'', e coloquei na voz ativa: Uma solução(sujeito) deve existir.
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O verbo haver, dependendo da sua significação em um determinado contexto, pode ser pessoal ou impessoal.
Na alternativa A, o verbo haver foi empregado no sentido de comportar-se: Comportou-se muito bem o rapaz na prova. Quem comportou-se muito bem na prova? O rapaz. Portanto, a oração possui sujeito simples.
Na alternativa B, tem-se um tempo composto formado pelo verbo auxiliar haver + verbo falar no particípio. Quando o verbo haver forma um tempo composto, ele é pessoal. Na alternativa, o sujeito é elíptico (não está expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal).
Na alternativa C, na forma verbal há de existir, o verbo principal existir é pessoal, portanto, tem-se sujeito simples: uma solução.
Na alternativa D, o verbo haver foi empregado no sentido de existir, sendo, portanto, impessoal e por isso não admite sujeito. Logo, tem-se nessa oração sujeito inexistente.
Na alternativa E, o verbo haver foi empregado no sentido de considerar. Equivale a dizer: considerava-o por louco. Quando empregado no sentido de considerar, o verbo haver é pessoal. Nessa oração, o sujeito é elíptico.
Alternativa correta: C.
Prof.: Analine Rosa