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ID
758935
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As complicações do diabetes podem ser agudas ou crônicas. Quando relacionadas ao aumento ou diminuição dos níveis glicêmicos é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A questão b está correta, complicação tardia ou crônica são sinônimos, portanto pode atingir os dois tipos de portadores.

     

     

  • A letra E não é verdadeira (como dito acima), pois somente nos estágios mais avançados da DM II, as células ficam "exauridas" ou lesadas. Portanto é crônico.
  •  A cetoacidose diabética está associada, mais frequentemente, ao diabetes tipo 1. Entretanto, pode estabelecer-se relacionada ao diabetes tipo 2 em casos de grande estresse, como trauma, infecção, distúrbios cardiovasculares e outras emergências.  Pode ser a forma como o paciente descobre a doença. 

  • De acordo com o Caderno de Atenção Básica n° 35, Diabetes Mellitus, a cetoacidose diabética é uma complicação AGUDA (pag.67) e ocorre, principalmente, em pacientes com diabetes tipo 1. O Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico também é uma complicação AGUDA e ocorre apenas no diabetes tipo 2. O Coma Hiperglicêmico é uma complicação AGUDA e ocorre nos 2 tipos de diabetes. Já a falência pancreática não é considerada uma complicação, nem aguda, nem crônica.

  • As complicações do DM podem ser classificadas em complicações agudas (hipoglicemia, cetoacidose e coma hiperosmolar) e crônicas, como a retinopatia, a nefropatia, e a neuropatia diabéticas.

    A cetoacidose é uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença.

    A pessoa com DM tipo 2, que mantém uma reserva pancreática de insulina, raramente desenvolve essa complicação. A nefropatia diabética é uma complicação microvascular do diabetes associada com morte prematura por uremia ou problemas cardiovasculares. É a principal causa de doença renal crônica em pacientes que ingressam em serviços de diálise. Logo, a nefropatia diabética é complicação tardia que pode atingir portadores de diabetes tipos 1 e 2.

    O coma é uma complicação relacionada principalmente com a cetoacidose diabética que é rara em pacientes com diabetes tipo 2. A síndrome hiperosmolar não cetótica é um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose. Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese.

    A apresentação do diabetes tipo 1 é em geral abrupta, acometendo principalmente crianças e adolescentes sem excesso de peso. O termo “tipo 1" indica o processo de destruição da célula beta que leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose. Ou seja, é uma falência pancreática relacionada ao diabetes tipo 1.

    Gabarito do Professor: Letra B


    Bibliografia


    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
  • COMPLICAÇÕES AGUDAS:

    CAD

    Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica

    Hipoglicemia

    COMPLICAÇÕES CRÔNICAS:

    microvasculares: retinopatia, nefropatia, neuropatia.

    macrovascular: doença coronariana, doença cerebrovascular, doença vascular periférica.