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ID
769393
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2012
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Com relação ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária e aos programas de prevenção, controle e erradicação
de doenças que possam causar danos à produtividade animal, à
economia e à sanidade agropecuária, julgue os itens a seguir.

A amostra de encéfalo de ruminante a ser coletada e enviada para exames laboratoriais de raiva deve, necessariamente, estar congelada e ser acondicionada em frasco com tampa ou saco plástico duplo, hermeticamente fechado e identificado.

Alternativas
Comentários
  •  Amostras de encéfalo bovino destinada a exames laboratoriais. (A) Amostras de cerebelo (1), bulbo/medula oblonga (2) e telencéfalo (3), que DEVEM SER PREFERENCIALMENTE RESFRIADAS e encaminhadas para exames virológicos e/ou bacteriológicos. (B) Demais amostras dos três segmentos cerebrais (tronco encefálico, acima, à esquerda; dois segmentos cerebelares, abaixo, ao centro; e ¾ dos hemisférios cerebrais). Essas devem ser fixadas em grande volume de formol a 10% e encaminhadas para exame histopatológico. NUNCA RESFRIAR OU CONGELAR.

  • As amostras devem ser bem embaladas, identificadas e, preferencialmente, resfriadas se a previsão de chegada no laboratório for de até 24h, se caso a previsão ultrapassar esse tempo pode congelar.

  • A amostra coletada deve ser acondicionada em frasco com tampa ou saco plástico duplo, hermeticamente fechado, identificada e colocada dentro de uma caixa isotérmica, que deverá conter gelo reciclável para manter a temperatura entre 2oC a 4oC.

  • ALTERNATIVA ERRADA

    PORTARIA Nº 168, DE 27 DE SETEMBRO DE 2005

    14. COLHEITA DE MATERIAL E EXAMES DE LABORATÓRIO

    O diagnóstico laboratorial é essencial para a definição de foco, pois somente será considerada a ocorrência de um foco de raiva quando houver um ou mais casos da doença confirmados mediante testes laboratoriais.

    A colheita das amostras de animais suspeitos de estar acometidos de raiva deverá ser efetuada por médico veterinário ou por profissional habilitado por ele, que tenha recebido treinamento adequado e que esteja devidamente imunizado. Porém a responsabilidade pela colheita e pelo envio do material suspeito de raiva deve sempre ser exclusiva do médico veterinário (oficial ou autônomo).

    Do herbívoro suspeito de raiva deverão ser coletadas amostras do Sistema Nervoso Central (SNC). No caso de ruminantes, o encéfalo (córtex, cerebelo e tronco cerebral) de acordo com o Manual de Procedimentos para o Diagnóstico das Doenças do Sistema Nervoso Central de Bovinos. Já no caso dos equídeos, deve ser coletado o encéfalo e a medula. Deverão ser coletadas e enviadas ao laboratório, para diagnóstico, amostras de todos os animais mortos com sintomas compatíveis com encefalites.

    Morcegos capturados e destinados à pesquisa da presença de vírus da raiva deverão, quando possível, ter pelo menos 1ml de sangue coletado, para posterior encaminhamento de 0,2ml a 0,5ml de soro sanguíneo ao laboratório, juntamente com o espécime a ser pesquisado. Na impossibilidade do envio das amostras de soro, os morcegos deverão ser anestesiados com o auxílio de éter anestésico e sacrificados seguindo os procedimentos bioéticos recomendados. O exemplar inteiro deverá ser encaminhado, congelado ou resfriado, para o exame laboratorial.

    A amostra coletada deve ser acondicionada em frasco com tampa ou saco plástico duplo, hermeticamente fechado, identificada e colocada dentro de uma caixa isotérmica, que deverá conter gelo reciclável para manter a temperatura entre 2ºC a 4ºC. A amostra destinada a exames histopatológicos diferenciais para outras encefalites deverá ser acondicionada em frasco com tampa ou saco plástico específico e fixada em formol a 10%. Caso o período entre a colheita da amostra e o envio ao laboratório seja prolongado, recomenda-se o congelamento da amostra destinada ao diagnóstico de raiva, depois de separadas as partes destinadas ao diagnóstico diferencial.

    NUNCA CONGELAR AS AMOSTRAS DESTINADAS AO DIAGNÓSTICO DA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA (EEB).

    O LABORATÓRIO DEVERÁ SER PREVIAMENTE INFORMADO DO ENVIO E HORÁRIO DE CHEGADA DA AMOSTRA, EVITANDO-SE ENVIAR PRÓXIMO OU DURANTE O FINAL DE SEMANA SEM PRÉVIA COMUNICAÇÃO.